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Claretiano – Centro Universitário Aluno: Joana da Silva Velten RA: 8066115 Curso de Graduação em: Pedagogia – Licenciatura Polo: Vitória Disciplina: Pesquisas em educação Tutor: Maria Auxiliadora Bernabe de Freitas Descrição da atividade Com base nas leituras propostas, responda à questão a seguir: 1) Faça uma análise a respeito do papel social das pesquisas e porque o professor deve posicionar-se como um pesquisador na sala de aula. Fundamente teoricamente sua análise utilizando e citando os autores estudados até o momento. “O pensamento faz a grandeza do Homem. O conhecimento, a racionalidade nos torna humanos e superiores em relação aos outros seres” – Pascal (Citado por Cordi et al., 1995, p. 32). As pesquisas estão evoluindo cada vez mais ao longo dos anos, com o auxílio de grandes pensadores, entre estes, Aristóteles, Francis Bacon, René Descartes, John Locke e muitos outros. Cientistas, professores, alunos e ate mesmo pessoas comuns realizam pesquisas diariamente, como por exemplo, alunos na realização de um trabalho escolar, cientistas descobrindo algo novo, professores direcionando algum conteúdo aos seus colegas e pessoas comuns, realizando uma pesquisa não cientifica, como por exemplo, quando estão procurando por uma farmácia que venda um medicamento mais barato. Mas porque o professor necessita de se posicionar como um pesquisador em sala de aula? Quando um professor consegue se desenvolver como pesquisador, ele consegue unir com maior facilidade teoria e prática. Para Pedro Demo, a pesquisa educacional deve ser compreendida como princípio educacional e princípio cientifico. A pesquisa científica é uma atividade humana que tem o proposito de responder questões elaboradas utilizando o método de escolher um objeto para pesquisa, o observar, se auto questionar e interrogar e após tais questionamentos sistematizar o conhecimento adquirido. Para se solucionar a problemática que se está sendo pesquisada cientificamente podemos recorrer a utilização da obra de outros autores, de acordo com Moroz e Gianfaldoni (2006, p. 6), “identificação de lacunas no conhecimento existente, quando se colocam duvidas quantos aos procedimentos empregados na solução de um determinado problema, quando a previsão advinha de pesquisas anteriores não se verifica.” Existem diversos tipos de pesquisa que um professor pode realizar, e os mesmos dependem do enfoque da temática, o nível, recursos e objetivos. Alguns desses tipos de pesquisa são: A Monografia, que recebeu grandes contribuições de Le Play, sendo um estudo sistematizado que ocorre sobre um único assunto e é caracterizado por ser delimitado, específico e pela limitação da sua temática. A Pesquisa Qualitativa, que segundo Deniz e Linconl (2006, p.21) “A pesquisa qualitativa enquanto conjunto de práticas, envolve, dentro de sua própria multiplicidade de histórias disciplinares, tensões e contradições constantes em torno do projeto propriamente dito, incluindo seus métodos e suas formas que suas descobertas e suas interpretações assumem”. Sendo assim, podemos dizer que a pesquisa qualitativa se baseia mais na observação e relação humana em envolvimento com o objeto estudado. A Pesquisa Quantitativa, segundo Flick (2009, p. 21) “isolam claramente causa e efeito, operacionalizar adequadamente relações teóricas, medir e quantificar fenômenos, desenvolver planos de pesquisa que permitam a generalização das descobertas e formular leis gerais”. Ou seja, esse tipo de pesquisa ocorre por meio de estatísticas, dados comprovados por números e sua margem de erro é baixa. O Positivismo, na qual um dos pioneiros nessa linha de pensamento foi Auguste Comte (1798 – 1857), este método propõe levar a teoria do que se é estudado só será válido após ser rigorosamente analisado e comprovado. O Pós-positivismo ou Neopositivismo, o ensinamento neopositivista nas falas de Bússola (2005, p. 57) “é verdadeiro somente aquilo que poder verificado pela experiência, pelos sentidos, pela pesquisa. Tudo o mais é um enunciado filosófico”. Portanto, podemos notar que o neopostivismo é uma forma de aperfeiçoamento do positivismo. A Fenomenologia, idealizada por Edmund Husserl (1859 – 1938) e Max Scheler (1875 – 1928), procurava unir a dialética, a sociologia, o naturalismo e a economia, manifestados e nas experiencias humanas. A Dialética, para Demo (2003, p. 14) “a dialética considera a realidade intrinsecamente contraditória porque sua dinâmica e tipicamente contrária. Não existe a linearidade cuja dinâmica vai de ponto a ponto em linha reta, nem tão pouco a circular que se move em torno de um ponto central de modo uniforme. Todavia, a circular em espiral que parte de uma realidade e circula com regularidade e irregularidades, em movimento, mediante determinação naturais, culturais, sociais e educacionais e retorna para intervir, está é dialeticamente construída”. Sabemos então que a dialética pode ocorrer por meio de debates entre os ideais, buscando pela real verdade. Podemos concluir então que a aprendizagem se verifica por meio da pesquisa e a pesquisa se determina a qualidade da aprendizagem.
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