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Remédio: O que se usa para combater sintoma ou doença Fármaco: Substância sintetizada para combater sintoma ou doença Modificam a função celular/tecidual Não é capaz de criar nova função Moléculas de resposta Ativados por mediadores solúveis Alvos farmacológicos Os receptores constituem um componente-chave do sistema de comunicação química que todos os organismos multicelulares utilizam para coordenar as atividades de suas células e órgãos Algumas propriedades fundamentais dos receptores são ilustradas pela ação da epinefrina (adrenalina) sobre o coração Ex: A epinefrina liga-se inicialmente a uma proteína receptora (o receptor β- adrenérgico) , que atua como um local de reconhecimento para a epinefrina e outras catecolaminas, quando a epinefrina se liga ao receptor, tem início uma série de reações que provocam aumento da força e da frequência dos batimentos cardíacos Na ausência da epinefrina, o receptor permanece funcionalmente silencioso Existe uma diferença importante entre agonistas, que “ativam” os receptores, e antagonistas, que se combinam com o mesmo ponto sem causar ativação e bloqueiam o efeito dos agonistas sobre aquele receptor Para que um fármaco seja útil como instrumento terapêutico ou científico, precisa agir de modo seletivo sobre células e tecidos específicos Ou seja, precisa exibir alto grau de especificidade pelo ponto de ligação Nenhum fármaco age com especificidade total Exemplo: A angiotensina atua vigorosamente sobre o músculo liso vascular e o túbulo renal, mas tem muito pouco efeito sobre outros tipos de músculo liso ou sobre o epitélio intestinal. O Em geral, quanto menor a potência de um fármaco, e maior a dose necessária, maior a probabilidade de que outros pontos de ação, diferentes do local primário, ganhem importância, assim ocorrerá aparecimento de efeitos colaterais indesejados, dos quais nenhum fármaco está livre Maios especificidade -> Menos efeitos colaterais Menos especificidade -> Mais efeitos colaterais A ocupação de um receptor por uma molécula de um fármaco pode ou não resultar na ativação desse receptor Quando se fala em ativação, isso quer dizer que o receptor é afetado pela molécula ligada a ele, de tal modo que altera seu comportamento na célula e desencadeia uma resposta tecidual O fármaco que se liga a um receptor sem causar sua ativação e, em consequência, impede que um agonista se ligue a esse mesmo receptor recebe a denominação antagonista do receptor A tendência de um fármaco se ligar aos receptores é governada por sua afinidade, ao passo que a tendência de um fármaco de, uma vez ligado, ativar o receptor é indicada por sua eficácia Agonistas: droga capaz de se ligar ao receptor e ativa-lo Antagonista: droga capaz de se ligar ao receptor sem ativa-lo (impede a ligação do agonista) Agonista e antagonista competem pelo receptor Na presença de um antagonista competitivo, a ocupação do agonista (proporção de receptores aos quais o agonista está ligado) em dada concentração desse agonista é reduzida, pois o receptor só é capaz de receber uma molécula de cada vez, no entanto, como os dois competem entre si, o aumento da concentração do agonista é capaz de restabelecer sua ocupação (e, portanto, a resposta do tecido). Nesse caso, diz-se que o antagonismo é reversível (superável), em contraste com outros tipos de antagonismo, em que o aumento da concentração do agonista não é capaz de superar o efeito bloqueador. Resumindo o antagonismo competitivo é o mecanismo mais direto por meio do qual um fármaco pode reduzir o efeito de outro (ou de um mediador endógeno) Antagonismo químico Antagonismo farmacocinético Antagonismo por bloqueio receptor-efetor Antagonismo fisiológico O antagonismo químico é quando duas substâncias se combinam em solução; como consequência, o efeito do fármaco ativo é perdido Exemplos disso incluem o uso de agentes quelantes (p. ex., dimercaprol) que se ligam a metais pesados e, dessa forma, reduzem sua toxicidade, e o uso do anticorpo neutralizante infliximabe, que tem uma ação anti-inflamatória devido à sua habilidade de sequestrar o fator de necrose tumoral (TNF)
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