Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
• A partir da presença de uma lesão cariosa o esmalte é afetado, depois a dentina e enfim a polpa, causando uma pulpite e até mesmo necrose, caso a carie continue avançando pode atingir o ápice do dente causando uma lesão/ inflamação no periápice dentário e atingir o osso. • Quando a carie se inicia no esmalte, ela cresce de forma mais lenta (pois o esmalte possui mais parte inorgânica que organiza), já na dentina ela se desenvolve mais rapidamente, pois possui muito mais matriz orgânica e os túbulos dentinários facilitam a proliferação rápida do processo carioso. • Como ocorre a proliferação da carie em dentina: 1. Bactérias espalhadas ao longo da JAD. 2. Acido amolece a matriz dentinária. 3. Bactérias nos túbulos dentinários. 4. Destruição da parede dos túbulos. 5. Decomposição tecidual. PULPITE • Quando existe um dano/ injuria ao tecido, o organismo vai tentar se defender, que é a resposta inflamatória, essa resposta pode influenciar a formação de edema e extravasamento. Quando isso acontece na polpa do dente, essa formação de edema é contida por uma camada rígida, que é a dentina, impedindo que ela cresça. • O paciente então vai ter a formação de um edema e ele não tem para onde crescer. Logo ele vai evoluir para o periápice ou deve ser feito uma drenagem, dando a sensação de “dor pulsátil”, pois o edema pressiona as estruturas nervosas. • Essa pulpite pode ser de dois tipos: ➢ REVERSÍVEL: aquela que se retirar o estimulo da dor a polpa se recupera e volta à normalidade. ➢ IRREVERSÍVEL: quando essa inflamação já afetou tão gravemente a polpa de forma que o único tratamento possível é a endodontia. JÚLIA LEANDRO V.S. • Diferenças entre as pulpites: - Quando a dor é causada apenas com o estimulo, pode ser considerada reversível, porem quando a dor é intermitente e ocorre sem nenhum ou qualquer mínimo estimulo, pode ser considerada irreversível. • A pulpite também pode ser sem diferenciada em: ➢ AGUDA: - Quando ocorre a formação de um abcesso podendo evoluir para osteomielite ou celulite. ➢ CRÔNICA: - Aquela que forma uma lesão apical crônica que pode evoluir para um granuloma apical ou cisto periapical. • A pulpite pode evoluir para: - Abcesso Periapical. - Granuloma Periapical. - Cisto periapical. ABCESSO PERIODONTAL • É praticamente um acumulo exacerbado de pus: - Presença praticamente inteira de neutrófilos polimorfonucleados. • É um acumulo de células inflamatórias agudas no ápice de um dente não vital. • É um diagnostico clinico, ou seja, não precisar ser mandado para a patologia para determinar o que ele é. • Deve ser drenado antes que migre para os espaços faciais. • As vezes o paciente pode ter sintomas sistêmicos por conta de abcesso: ➢ Febre. ➢ Mal estar. ➢ Do de cabeça. ➢ Calafrios. ➢ Linfonodos aumentados. • Se não souber qual dente origina a inflamação e o abcesso deve ser feito um rastreamento com um cone de borracha. • Como se diagnostica um abcesso periapical: ➢ Condição de saúde bucal. ➢ Sinais e sintomas. ➢ Testes pulpares (geralmente ao frio, pois em uma polpa danifica o paciente sente dor, já em uma necrosada o paciente não sente nada). ➢ Exame radiográfico (por ser radiolúcida vai ser uma imagem mal definida). • Quando existe uma lesão no periápice significa que toda a polpa daquele dente já está destruída. • COMO SE TRATAR UM ABCESSO: ➢ Drenar o abcesso. ➢ Tirar o fator que está estimulando o dano periapical, como canal endodôntico. ➢ Uso de AINES, analgésicos e antibiótico terapia empírica. GRANULOMA PERIAPICAL • Caso o abcesso não seja tratado essa lesão pode cronificar ainda mais e as células inflamatórias da inflamação crônica são convocadas. • No granuloma pode haver uma reabsorção óssea, uma reabsorção da lâmina dura periapical. • Geralmente quando um dente está ligado ao granuloma sua polpa já esta completamente necrosada, ou seja, sua resposta ao teste de vitalidade deve ser negativa, pois sua polpa não responde mais a estimulo nenhum. • Em radiografias ele pode aparecer bem definido ou mal definido: • HISTOPATOLOGICAMENTE: ➢ Tecido de granulação. ➢ Capsula de tecido conjuntivo fibroso. ➢ Infiltrado de linfócitos: neutrófilos, plasmócitos, histocitos, mastócitos, eosinófilos. ➢ ➢ Presença de cristais de colesterol, células gigantes multinucleadas. • O tratamento para abcesso, granuloma e cisto periapical é o mesmo: ➢ Drenar o abcesso. ➢ Tirar o fator que está estimulando o dano periapical, como tratamento endodôntico e limpar os canais, raspando as paredes. ➢ Uso de AINES, analgésicos e antibiótico terapia empírica. CISTO PERIAPICAL: • Toda cavidade que possui em seu interior conteúdo fluido, semifluido ou gasoso e que não foi criado pelo acumulo de pus. • Uma cavidade patológica revestida por epitélio contendo material liquido ou semi-sólido. • Existem vários tipos de cistos; e podem ser definidos em cistos: ➢ INFLAMATÓRIOS: que é o cisto periapical. - Os fatores de crescimento liberados em um processo inflamatório estimulam que células epiteliais perto do ápice, como os restos epiteliais de Malassez a proliferar, elas vão crescer tanto que vão começar a sentir dificuldade de se nutrir e as que ficam no meio vão morrer e romper sua membrana liberando no meio todas suas substancias como proteínas e liquido é influenciado a entrar para conter essas substancias e então o cisto começa a inchar. ➢ NÃO INFLAMATÓRIOS: são os cistos de desenvolvimento, que não possuem tecido conjuntivo em volta deles. • Os cistos periapicais são os cistos mais comuns de serem encontrados • Ele possui um crescimento lento e assintomático. • ORIGEM: Principalmente dos restos epiteliais de Malassez. • Para que forme um cisto deve ter existido um granuloma que evoluiu para o cisto. • ETIOPATIOGENESE do Cisto periapical: ➢ Inflamação crônica (granuloma apical). ➢ Liberação de citocinas anti- inflamatórias. ➢ Capacidade de estimular o crescimento e reparo do tecido do epitélio. ➢ Reativação dos restos epiteliais de Malassez. ➢ Desenvolvimento do Cisto Radicular. • RADIOGRAFICAMENTE: ➢ Se apresenta igual ao granuloma, só podendo ser diferenciado através de um teste histopatológico. ➢ A diferença é que muitas vezes vai existir uma linha radiopaca circundando a lesão, algo que não existe no granuloma. ➢ Pode ser associada com deslocamentos dentários. ➢ Perda de continuidade da lâmina dura. • TRATAMENTO: ➢ Redução e controle dos organismos. ➢ Tratamento endodôntico. ➢ Dentes que não podem ser restauradores = Exodontia + Curetagem. ➢ Em lesões maiores: - Marsupialização: janela cirúrgica comunicando com a cavidade bucal (faz uma cavidade) e sutura junto à mucosa adjacente, diminuição do tamanho. - Descompressão: é necessária a instalação de um artifício (dispositivo) para manutenção da abertura cirúrgica, faz a janela e coloca um dispositivo (sugador) para deixar aberto.
Compartilhar