Buscar

7baba2d0-ee8f-442b-a4ba-785e82b7eedd

Prévia do material em texto

W
B
A
0
2
1
6
_
V
1
.0
TGD, Altas habilidades, 
Superdotação e AEE
Tema 08 – Tecnologias Assistivas
como Ferramentas do Processo de
Ensino-Aprendizagem. Modalidades
e Programas Educacionais para
Alunos com Altas Habilidades
Bloco 1
Profa. Ma. Maressa Crepso
O objetivo dos programas para atender aos
alunos superdotados não deve centrar-se
apenas no que o aluno poderá fazer em prol
da sociedade. O interesse deve estar centrado
em garantir o direito que esses alunos
possuem em desenvolver, da melhor forma
possível, suas capacidades, cabendo à
sociedade estimular e valorizar seus avanços.
Habilidade cognitiva avançada
Sente-se entediado com as tarefas
acadêmicas curriculares.
Aprende a ler mais cedo e demonstra melhor
compreensão da linguagem.
Curiosidade intelectual
Pode ser considerado exibido.
Procura constantemente os “como” e os
“porquês”.
Grande capacidade para demonstrar
emoções
É vulnerável a críticas feitas pelos outros e por
ele mesmo. Pode vivenciar sentimentos de
rejeição e isolamento.
Reage intensamente a questões morais e sociais.
Tem empatia.
Habilidade para processar informações
rapidamente
Sente-se entediado com as tarefas acadêmicas
curriculares. Não gosta de tarefas que envolvem
reprodução do conhecimento.
Adquire habilidades básicas de aprendizagem
mais rapidamente e com menos prática.
Preocupações éticas e estéticas em tenra idade
Apresenta dificuldade de relacionamento com pares
de mesma idade que não tem os mesmos interesses.
É cético, crítico e avaliador, sendo rápido em detectar
inconsistência e injustiça.
Pensamento independente
Ressente-se da rotina. Parece ser rebelde.
Tem grande prazer na atividade intelectual. Gosta de
realizar tarefas de modos diferentes.
Habilidade de autoavaliação
Busca a perfeição. Pode ser visto como compulsivo.
Tem habilidade para integrar impulsos opostos, tal
como comportamento construtivo e destrutivo.
Sensibilidade e criatividade
Apresenta não conformismo. Criatividade
percebida como comportamento disruptivo.
Tem habilidade para produzir muitas ideias e
visualizar consequências.
Intensa motivação
Envolve-se em muitas atividades. Ressente-se
de ser interrompido.
Exibe motivação intrínseca para aprender,
explorar e é persistente.
As tecnologias trazem benefícios para o
desenvolvimento e autonomia de todas as
crianças. Nas crianças com AH melhoram o
comportamento dessas crianças e auxiliam
muito na atuação do professor.
Elas não necessariamente são vistas como
tecnologias assistivas, são tecnologias
normais usuais que são incorporadas no
ambiente escolar.
TGD, Altas habilidades, 
Superdotação e AEE
Tema 08 – Tecnologias Assistivas
como Ferramentas do Processo de
Ensino-Aprendizagem. Modalidades
e Programas Educacionais para
Alunos com Altas Habilidades
Bloco 2
Profa. Ma. Maressa Crepso
As modalidades de ensino para essas crianças
devem ser pensadas com muita flexibilidade.
Isso porque entendemos que essas crianças
em alguns casos podem se beneficiar de
modalidades extra ensino regular, funcionando
paralelamente.
São casos de: ensino técnico
profissionalizante, robótica, ensino de línguas,
cursos de teatros, cursos de música, cursos
de culinária etc.
Nenhuma modalidade do ensino pode
substituir a educação básica regular
obrigatória.
Esse é o principio primordial da educação
para todos.
Pensando assim, fica fácil pensar nas
possibilidades de inclusão de todos os alunos
com NEE.
As alterações no planejamento curricular
devem ser propostas sempre que houver
necessidade. Sempre que o professor
perceber que seu aluno apresenta dificuldade
em acompanhar, seja por não ter o cognitivo
preparado ou por ter o cognitivo avançado e
perder o interesse em acompanhar a turma.
O foco do trabalho pedagógico deve ser o
aluno. A escola precisa centralizar suas ações
em benefício do aluno.
Não precisaríamos falar em diferenças se
pensássemos na escola para todos.
Vejamos o exemplo de modalidades de ensino
diferenciadas aos alunos AH, facilmente
entendemos que seria maravilhoso termos a
oportunidade para todos participarem dessas
modalidades.
Os recursos educacionais utilizados com esses
alunos podem ser determinantes no
desenvolvimento dessas crianças.
Eles se beneficiam do professor que enxerga
nelas potencial e investe em suas
capacidades, sem julgamentos ou
enfrentamentos. Essas crianças também têm
direto de errar e falhar em suas respostas e o
professor tem a obrigação de mediar com
paciência, respeito e afetividade as respostas
desses alunos.
Elas também precisam de orientação. Não
nasceram sabendo, apresentam uma
facilidade na compreensão e assimilação de
conteúdos, mas não são gênios, muito menos
autoeducáveis.
Fica evidente a necessidade de reformulação
na formação básica dos professores para
termos profissionais que sabiam atuar e
enfrentar os desafios do dia a dia da escola
inclusiva.
Realidade complexa e rica em diversidade.
Possibilidades de aprendizado inovadores.
Professor, conheça bem seu aluno, aproxime-
se dele e crie vínculos, sempre teremos bons
resultados de professores que enfrentam a
realidade da educação com amor e
profissionalismo.

Continue navegando