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A coleção consta de oito volumes: /.Mecânica: Cinemática «^Mecânica: Dinâmica /^M ecânica: Estática, Hidrostática e Gravitação <--/ Óptica Geométrica 6 r ~ O Termologia Oscilações, Ondas e Acústica 7 / Eletricidade: Eletrodinámica S Eletricidade: Eletrostática e Eletromagnetismo Cada capítulo apresenta as seguintes partes: Cã. Introdução Teórica l Questões Resolvidas C Questões Propostas d. Respostas CflfïïULO 1 Irincípioô da Dinâmica Dinâmica A Cinemática estuda os movimentos dos corpos, descrevendo suas características, em cada instante, através das grandezas espaço, velocidade e aceleração. A Cinemática não se preocupa com as causas do movimento. Muitas vezes, entretanto, nos interessa estudar os movimentos, de terminando suas causas e relacionando-as com os correspondentes efeitos. Este é o objetivo da Dinâmica. Assim, podemos dizer que: Cinemática: estuda os movimentos, descrevendo-os independentemente de suas causas. Dinâmica: estuda os movimentos, determinando suas causas e relacionando-as com seus efeitos. Força Observe os exemplos abaixo: _____í * _________________ ÈÈA_____ _____ Â m : È S è l O hom em empurra a caixa: a caixa se movimenta. O horr.em puxa a mola: a mola se deform a. A raquete atinge a bola: a bola so fre a lte ração em sua ve locidade. Esses exemplos mostram que os corpos estão trocando ações, isto é, estão se influenciando mutuamente. Dizemos, então, que eles estão interagindo. Verifique que quando os corpos interagem podem ocorrer os se guintes efeitos: alteração de velocidade e deformação. Assim, nos exemplos 1 e 3 temos alteração de velocidade, en quanto que no exemplo 2 há uma deformação. O agente físico de natureza vetorial responsável por estes efeitos é denominado força. Portanto: , „_w f alteração de velocidade (efeito) Força (causa)H »{ , _ . , . . , ^ deformação (efeito) Como os corpos estão se influenciando mutuamente, concluímos que as forças surgem sempre aos pares: uma em cada corpo. Por serem de natureza vetorial, as forças necessitam de uma intensidade, uma direção e um sentido para ficarem perfeitamente caracterizadas. Assim: Força grandeza vetorial Resumo: 2___________________________________________________ É costume representar uma força do acordo com uma das seguintes convenções: segm ento o rien tado (represen tação g rá fica ) F s im oo lo da fo rça (represen tação s im bó lica ) segm ento o rien tado seguido do s ím bo lo da fo rça segm ento o rien tado seguido do s ím bo lo da intensidade da fo rça U sarem os qua lquer uma destas convenções con fo rm e a ex igência d idá tica do m om ento. Importante: A representação g rá fica de uma fo rça só tem s gn ifica d o fís ic o quando associada ao co rpo no qual e la está aplicada. • Medida da força — As forças podem ser medidas pelo dinamô- metro. Esse aparelho é constituído, fundamentalmente, por uma mola associada a uma escala que registra as intensidades das foiças que deformam a mola. ' • Unidades de força — Em homenagem ao físico inglês Isaac Newton, a unidade de força, no Sistema Internacional de Unidades (SI), é o newton (N). No Sistema Técnico, a força é medida em qui- lograma-força (kgf); no Sistema CGS, a força é medida em dina (dyn). Verifica-se que: 1 kgf = 9,8 N 1 N = 1CR dyn • Resultante de um sistema de forças — Ouando um conjunto de forças está agindo num ponto material, podemos analisar mais facil mente o efeito final sobre ele determinando a resultante do sistema de forças, ou, simplesmente, resultante. Resultante é a força fictícia que. se fosse aplicada ao ponto ma terial, causaria o mesmo efeito que as demais em conjunto. Obtemos a resultante somando vetorialmente as forças que agem no ponto material num dado instante. Sejam as forças Fi. Fa, Fm. Fi agentes num ponto materai P. ilus tradas abaixo. Determinemos a resultante deste sistema de forças através do processo gráfico. Princípios da Dinâmica A observação atenta dos fenômenos físicos, naturais ou artificiais, nos leva a obter relações entre as grandezas envolvidas nesses fenô menos. Estas relações são denominadas leis físicas. Princípios são leis físicas de caráter geral, confirmadas pela expe riência, embora não sejam demonstráveis matematicamente. • Princípio da Inércia (Primeira Lei de Newton) — A maioria dos antigos sábios gregos — dentre eles o famoso Aristóteles — susten tava que o estado natural dos corpos era o repouso. Para que eles saíssem deste estado era necessária a ação de uma força e, quando esta força deixava de agir. o movimento terminava c os corpos vol tavam, imediatamente, a seu estado natural, o repouso. 12 A influência deste raciocínio foi tão grande que até hoje muitas pessoas pensam desse modo. Coube ao sábio italiano Galileo Galilei apresentar os fatos como realmente sáo. mostrando que Aristóteles e muitos outros sábios gregos não estavam certos. Galileo sustentava que para iniciar o movimento era necessária, sem dúvida, a açáo de uma força. Entretanto, se esta deixasse de agir sobre o corpo, este continuaria a se mover com a velocidade que tinha naquele momento até que ima nova força o detivesse. Em outras palavras, Galileo acreditava que, além do repouso, a tendência natural dos corpos é a de se manter em movimento reti líneo uniforme. w f& va p & L __________________________________________________ Punto material mecanicamente isolado Quanco sobro um ponto material não agem forças externas, ou quando estas forças externas existem mas sua resultante é nula, dizemos quo o ponto material está mecanicamente isolado. Assim: Ponto material mecanicamente isolado R — O Princípio da Inércia ou Primeira Lei de Newton A tendência natural de um ponto material mecanicamente isolado é manter sua velocidade vetorial constante: se estiver em repouso, sua tendência é a de sc manter em repouso e. se estiver em movimento, sua tendência é a de se manter em movimento retilíneo e uniforme. Um ponto material em repouso tem a tendência natural de se manter em repouso e ficará neste estado se estiver mecanicamente isolado. Um ponto material em movimento tem a tendência natural de se manter em movimento retilíneo uniforme e ficará em movimento retilíneo uniforme se estiver mecanicamente isolado. Em s ím b o lo s : —> cte. - O (repouso) R = ü é constante <C cte. / 0 (MRU) 0 estado de repouso é denominado equilíbrio estático. O estado de MRU é denominado equilíbrio dinâmico. Sc um carro cm movimento em relação à Tcr-a freia bruscamente, seu motorista tende a continuar com a mesma velocidade que tinha em relação à Terra. Uma espaçonave bastante afastada de qualquer corpo celeste tende a se manter em movimento retilíneo uniforme, embora tenha todos seus motores desligados. O acompanhante do motociclista tende a manter seu estado inicial de repouso em relação à Terra quando a moto 'arranca”. Um corpo em movimento curvilíneo tende a manter sua velocidade seguindo numa direção tangente à curva em cada ponto. As máquinas de lavar secam a roupa pelo Princípio da Inércia. O tambor contendo a roupa, passa a girar com grande velocidade e a água. ao encontrar os furos, continua na direção da tangente ao tambor, saindo da roupa c da máquina — Inércia A tendência que os corpos têm de manter sua velo cidade vetorial constante denomina-se inércia. A experiência mostra que a inércia está diretamente relacionada com a quantidade de ma téria do corpo. Exemplo: Por causa de sua grande inércia, é difícil pôr um ca minhão em movimento. O caminhão tem grande inércia: dai a dificuldade de alterar sua velocidade. • Princípio Fundamental (Segunda Lei de Newton) — O Princípio da Inércia nos diz o que sucede a um ponto material quando a resul tante das forças externas é nula: sua velocidade vetorial permanece constante. 15 Quando a resultante de um sistema de forças que agem num ponto material é não-nula a velocidadedo móvel se altera. Em outras palavras, isso quer dizer que o efeito de uma resultante não-nula é produzir no ponto material uma aceleração Newton. em seu Princípio Fundamental, enunciou a relação exis tente entre a resultante não-nula que age num ponto material e a correspondente aceleração adquirida pelo ponto. Principio Fundamental ou Segunda Lei de Newton Quando, num certo instante, diversas forças agem —> num ponto material, ele adquire uma aceleração y que é —> proporcional à sua resultante R Em símbolos: R ~ my Equação fundamental da Dinâmica Nesta equação, m é uma constante positiva, característica do ponto material. Exemplo: Seja um ponto material P sujeito à ação das forças —> —> —* —> Fi , Fa, Fj, de resultante não-nula. Observe que R e y têm sempre a mesma direção e o mesmo sen tido, qualquer que seja o tipo de movimento. Analisemos, agora, o significado físico da constante m. Para uma dada resultante, a aceleração é tanto mais intensa quanto menor for m. Isto quer dizer que m reflete a maior ou menor resistência que o ponto material oferece à mudança de sua velocidade. A constante m á denominada medida da inércia ou massa inercial ou. simplesmente, massa do ponto material. A experiência mostra que a constante m está associada à quan tidade de matéria que o corpo possui. — Unidades de massa — No Sistema Internacional de Unidades (SI), a unidade de medida de massa é o quilograma-padrão, que é um cilindro do platina iridiada que se encontra no Instituto Interna cional de Pesos e Medidas, em Paris. 3.9 cm Quilograma-padrão No Sistema CGS. a unidade de massa é o grama (g) e. no Sistema Técnico (MK*S). a massa é medida em unidade técnica de massa (utm). Relacionando estas un dades, temos: 1 kg = 10* g 1 utm — 9.8 kg V w a va & te - So na equação fundamental da Dinâmica m = 1 kg e y = 1 m /s2. teremos, em intensidade. R = mv.I Logo: 1 N = 1 kg . 1 m /s2 Temos, então, a definição da unidade de fo^ça no SI: newton (N) é a intensidade da força que agindo sobre um porto material com massa do 1 kg. provoca nesse ponto uma aceleração de 1 m /s- na sua direção e no seu sentido. — Relações entre R, V e y - Basicamente há duas situações a se rem analisadas: movimentos retilíneos e movimentos curvilíneos. Nos movimentos retilíneos, a aceleração tem a direção da velo cidade e, tendo em vista o Princípio Fundamental, o mesmo acontece com a resultante. v á //u m , 17 1) Movimento retilíneo acelerado — A resultante R tem a mesma direção e o mesmo sentido do movimento. 2) Movimento retilíneo retardado — A resultante R tem a mesma direção do movimento, porém sentido contrário. Como já vimos em Cinemática Vetorial, nos movimentos reti líneos a direção da velocidade não sofre alteração e. portanto, a ace leração centrípeta é nula. Logo. nos movimentos retilíneos a acele ração y coincide com seu vetor-componente-tangencial. Temos, por tanto: R = my = m(a : . f a< ) Como a<: = O. então R = mar. Ô fó& vap& L_________________________________________________ Da Cinemática sabemos que a.r = 'a| (1). Como no movimento retilíneo y - a-,, e. portanto. y| = aT|, substituindo cm ( 1) la-rl por |y| teremos |y| = |a|. Assim, no movimento retilíneo, o módulo tia aceleração vetorial 6 igual ao valor absoluto da aceleração escalar. Portanto, a equação fundamental poderá ser escrita da seguinte forma: |R; = m'a] Em intensidade. R = ma.__________________________________________________ 18 3) Movimento curvilíneo acelerado A resultante R e a velo- —̂ cidade V formam um ângulo açudo em cada instante do movimento. Sendo R = my — m(aT - f a<J — mar 4- mar, vem: —» —> Rt — mar —» —> Rc = ma<; Logo: R — Rt Rc onde < V Rt : componente tangencial da resultante ou resultante tangencial, responsável pela mudança do módulo da velocidade. Rt: componente centrípeta da resultante ou resultante centrípeta, responsável pela mudança da direção da velocidade. 2£L Nesse último caso, a velocidade não sofre mudança no seu mó dulo e, portanto, a aceleração tangencial é nula: logo, nos movimentos curvilíneos uniformes só ocorrem mudanças na d reção da velocidade. —> e a aceleração y coincide com o seu vetor-componente-ccntrípeta. Temos, então: R = my = m(a<- - f aT) —► —> —> —> Sendo ar = O, vem R — mac. Em intensidade. R = mac. V2 V2 Como ac. — ------, então R = m ------ . r r • Princípio da Ação e Reação (Terceira Lei de Newton) — Quando empurramos um objeto, percebemos que, devido à s ja inércia, ele apresenta dificuldades para se mover. Fm outras palavras, ele resiste à mudança de velocidade. Nós percebemos essa resistência porque nos sentimos empurrados em sentido contrário Esta sensação nos permite inclusive perceber o objeto. Todo corpo reage desta maneira à aplicação de uma força de contato. Newton. através do Principio da Ação e Reação, analisa o que acontece na interação entre dois corpos: Principio da Ação e Reação ou Terceira Lei de Newton Se um corpo A aplica uma força num corpo B. então o corpo B aplica no corpo A uma outra força de mesma intensidade, mesma direção e sentido contrário. O homem empurra o carro (força F); o carro reage, exercendo sobre o homem uma força de mesma intensidade, mesma direção e sentido oposto (força — F). IJrn boxeador golpeia o rosto de seu adversário: o rosto do adversário ‘ golpeia" a mão do boxeador. O boxeador utiliza luvas para proteger sua mão da reação. As forças de ação e reação ocorrem simultaneamente. Logo. não há interesse em identificar uma separada da outra. Uma delas é a ação e a outra será a reação. A idéia básica contida no princípio é a de que uma força não pode ocorrer sozinha: as forças surgem sempre aos pares, ou seja. não há ação sem reação. Por outro lado. se as forças surgem sempre aos pares, poderíamos pensar que as forças de ação e reação se cancelam mutuamente, não sendo possível ocorrer movimento ou mudança de movimento. En tretanto. as forças de ação e reação atuam em corpos distintos. Por isso. não tem sentido físico dizer que elas se neutralizam O atleta ompurra o chão para trás: o chão reage, permitindo seu movimento para frente. Aplicações Apresentamos, através das ilustrações que seguem, alguns exem plos que evidenciam a aplicação do Princípio da Ação e Reação. 22 O foguete emour-ro gases reacem • Para trás os gasos produzidos no seu interior; os 6 empurram' 0 foguete para frente. 0 rerno empurra a água (força F): a ácua reage, exercendo no remo uma força de mesma intensidade, mesma direção e sentido oposto (força — F). A Terra e a nave se atraem à distância. O ímã e a barra se atraem à distância. • Referencial inercial — As leis de Newton — os princípios da Dinâmica — envolvem os conceitos de repouso, movimento retilíneo uniforme e aceleração. Como sabemos, esses conceitos são relativos e dependem do referencial adotado. E nem todos os referenciais são igualmente úteis para a aplicação das leis de Newton. As leis de Newton, como foram apresentadas, são válidas apenas em relação a um tipo particular de referencial denominado referencial inercial. Podemos considerar como referencial inercial todo referen cial que não possui aceleração vetorial (MRU ou repouso) em relação às "estrelas fixas" do Universo. As 'estrelas fixas" são aquelas que não têm sofrido, em relação ao Sistema Solar, mudanças perceptíveis em sua posição ao longo dos séculos. Um sistema de referência com origem no Sol e com eixos apontando para estas estrelas fixas pode ser considerado um referencial inercial. Um sistema de referência preso à Terra não é efetivamente um referencial inercial, pois des creve um movimento em relação ao Sol e em relação ao seu pró prio eixo. Esse movimento pos sui aceleração. Logo, o sistema de referência preso à Terra não é um referencial inercial. Entre tanto. para movimentos de curta duração, podemos considerar os referenciais presos à Terra como inerciais, poissua aceleração prati camente não interfere na análise dos fenômenos. 24 1. UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO — Na figura abaixo, o corpo — > — > A é submetido à ação das duas forças F( e Fa que formam um ângulo reto entre si. As forças têm intensidades iguais a 3 N e 4 N, respectivamente. A resultante que atua sobre o corpo A terá intensidade de: a) 5 N. d) 25 N. b) 7 N. e) 12 N. c) 1 N. Resolução: Observando a figura abaixo, podemos escrever que: —> —> —> R = Fi 4 - Fs (vetorialmente) vâm taz 25 Aplicando o teorema de Pitágoras, podemos calcular a intensidade da resultante. Assim, temos R 2 = Ff -f- Ff. Logo, R2 = 32 + 42 = 9 - f 16 = 25 = > Resposfa: alternativa a. 2. PUC (SÃO PAULO) — Um garoto arma um estilingue com uma pedra. Supondo que a força em cada ramo do estilingue seja igual a 40N e que o ângulo a entre eles seja tal que cosa =0.805, o valor da resultante que atua sobre a pedra será de: a) 40 N. b) 60 N. c) 76 N. Resolução: Observando um dos triângulos que formam o polígono das forças, podemos escrever, pela lei dos cossenos: R* - F2 - f F- - 2FFcos ( 180 — a) = > R- - 2F- - 2F2( - cos a) = > R* = 2F- 4- 2F2 cos x = > R 2 — 2F*( 1 + cos a) = > R = F V 2(1 - co sa ) = 40 \ 2(1 -f 0,805) = = 40 V T 6T = 40 . 1,9 = > Resposta: alternativa c. 26 3. UNIVERSIDADE DE UBERLÂNDIA — Sobre o sólido esquematizado abaixo atuam quatro forças concorrentes dc intensidades: F, = 1.0 N F:< = 7,0 N F, = 4 .0 \3 N F4 = 7.0 V"2 N Nessas condições, poderemos afirmar que a resultante tem: a) intensidade zero. pois o sólido está em equilíbrio. b) intensidade 1.0 VÜ N; direção Norte-Sul: sentido do Norte para o Sul. c) intensidade 1.0 \'~3 N: direção Norte-Sul; sentido do Sul para o Norte. d) intensidade 2.0 V 3 N; direção Norte-Sul; sentido do Sul para o Norte. e) irtensicadc 2.0 Y~3N; direção Norte-Sul; sentido do Norte para o Sul. Resolução: Um dos métodos de obtenção da resultante R é determiná-la — > — > através dc seus vctores-componentcs R, e Ry. As forças Fi, Fa, F3 e F4 agentes no corpo podem scr decompostas segundo as direções x e y. Fa = F sx 4" F3j f4y Observando a figura abaixo, podemos escrever: I ) Rx = K + + Fu => Rx = F, + F ,x - F,x Rv = F, Fo cos 30° — Fj cos 45° = > Rv = 1 + 4 . V T . — - ------ 7 . V T . — "2- = 1 : 6 - 7 K = 0 I 2) Ry = Fs + For + F4/ = > Ry = F» -f F2j. - F 4 Rr = F8 -f- F,> son 30° — Fj sen 45° = > R ,= 7 + 4 . V T . — - 7 . V T . — = 2 2 = 7 + 2 -\r 3 - 7 = > | r , . ^ 2 \ 'T N —> —> —> —> Como R = Rx Ry, para Rx = O vem R = Rv. Assim: r —> R •< intensidade: R — 2 \ 3 N , direção: vertical sentido: orientado de baixo para cima (Sul-Norte) Resposta: alternativa d. R = R, 28 4. ENGENHARIA DE SANTOS Três forças coplanares de mesma intensidade estão aplicadas num ponto material e se equilibram. Fodemos dizer que os ângulos formados peles vetores represen tativos das forças: a) sao iguais entre si e valem 60°. b) são iguais entre si e valem 150’ . c) são iguais entre si e valem 120“. d) têm valores iguais a 60°, 120° e 150°, respectivamente. e) têm valores diferentes entre si. Resolução: Para que o ponto material esteja em equilíbrio, é necessário que R = O. Como as forças componentes do polígono vetorial são de mesma inten sidade, o triângulo obtido é eqüilátero. Logo, os ângulos internos são iguais a 60° (fig. I). Todavia, o ângulo formado entre dois vetores é aquele correspondente à situação em que ambos têm origem cotnurn (fig. II). 5. UNIVERSIDADE DO ESPÍRITO SANTO — Um carro é freario brus camente e o passageiro bate com a cabeça no vidro pára-brisa. Três pessoas dão as seguintes explicações sobre o fato: 1. *) O carro foi freado. mas o passageiro continuou em movimento. 2. ‘ ) O banco do carro impulsionou a pessoa para a frente no ins tante da freada. 3. ") O passageiro só continuou em movimento qorque a velocidade era alta e o carro foi freado bruscamente. Ystâmtaz 29 Podemos concordar: a) com a 1.- e a 2 / pessoas. b) apenas com a 1.a pessoa. c) com a 1,' e a 3.' pessoas. d) apenas com a 2.* pessoa. e) com as três pessoas. R e s o lu ç ã o : Quando o carro é freado, a tendência natural do passageiro é manter sua velocidade constante em relação ao solo. Observe que. ao contrário do que erradamente costuma-se ouvir, o homem não foi arremessado para a frente; ele simplesmente continuou seu movimento em relação ao solo. Resposta: alternativa b. 6. FAC. NUNO LISBOA — Um caminhão, que tem sobre sua carro- ceria um caixote, arranca com uma determinada aceleração cons tante. O atrito entre o caixote e o caminhão é desprezível. Nessas condições, podemos afirmar que, durante a partida: a) cm relação ao motorista, o caixote fica parado. b) em relação ã estrada, o caixote fica parado. c) em relação ao motorista, o caixote escorrega para a frente. d) em relação à estrada, o caixote movimenta-se para trás. e) Nenhuma das respostas anteriores. Resolução: Como o caixote encontra-se, inicialmente, em repouso cm relação à estrada (referencial inercial), sua tendência é manter-se nesse estado enquanto o caminhão arranca. Hm relação ao motorista, o cai xote movimenta-se para trás. Resposta: alternativa b. 7. MEDICINA DE TAUBATé — Uma pedra gira em torno de um apoio fixo. presa por uma corda. Em dado momento, corta-se a corda, ou seja. cessam de agir forças sobre a pedra. Pela Lei da Inércia, conclui-se que: a) a pedra se mantém em movimento circular. b) a pedra sai em linha reta, segundo a direção perpendicular à corda no instante do corte. c) a pedra sai em linha reta. segundo a direção da corda no ins tante do corte. d) a pedra pára. e) a pedra não tem massa. Resolução: Pelo Princípio da Inércia, a tendência da pedra é manter- -sc cm movimento retilíneo e uniforme. Só não o faz por causa da corda, que a obriga, a descrever um movimento circular. I.ogo que a corda se rompe, a pedra continua movimentando-se na direção da tangente, pois esta é a. direção do seu movimento nesse instante. Ob serve que a direção tangente é perpendicular à direção radial. 3d ________ — i Resposta: alternativa b. 8. FESP — Conforme o Principio da Inércia: a) um corpo em movimento está obrigatoriamente sujeito à ação de uma força. b) se nenhuma força atua sobre um corpo, este obrigatoriamente está em repouso. c) um corpo tem movimento retilíneo e uniforme: logo. a resul tante das forças que agem sobre o mesmo é nula. d) um corpo em repouso não pode estar sujeito a nenhuma força. Resolução: • Um corpo em movimento retilíneo uniforme pode estar sujeito a for ças cuja resultante é nula, assim cörno pode também não estar sujeito a força alguma: seu movimento processa-se por inércia. • Sc nenhuma força atua sobre o corpo, ele pode estar cm repouso ou pode estar em movimento retilíneo uniforme. • Sc c movimento do corpo c retilíneo uniforme, necessariamente a resultante das forças atuantes é nula (equilíbrio dinâmico). • Um corpo em repouso pode estar sujeito à ação de forças, desde que a resultante seja nula (equilíbrio estático). Kcsposta: alternativa c. 9. MEDICINA DE POUSO ALEGRE — A figura representa a resultante R das forças que atuam em uma partícula, num dade instante. Dos segmentos apresentados, o que poderia representar a aceleração da partícula, no mesmo instante, seria o segmento número: a) 1. d) 4. b) 2. e) 5. c) 3. Resolução: Sendo m a massa da partícula e lembrando que R — my, —> —> temos que R c diretamente proporcional a y. —> -> Sendo ni positivo, R e y terão a mesma direção c o mesmo sentido. —► Portanto, y lerá a direção c o sentido do segmento 2. Resposta: alternativa b. 10. MEDICINA DE POUSO ALEGRE — Um foguete de massa 10 kg possui reator que lhe comunica uma força de intensidade cons tante igual a 10 N. O foguete está inicialmente err repouso e é obrigado a mover-se sobre uma circunferência horizontal de raio 32 igual a '0 m. Depois de 5 s, a intensidade daresultante centrípeta agente no foguete será igual a: a) 10 N. d) 4 N. b) 25 N. e) 100 N. c) 50 N. Resolução:- A força aplicada pelo reator do foguete ó a própria resul tante tangencial. Assim, Rt — maT H = maT. Logo: 10 = 10aT aT = 1 m /s2. Lembrando que |aT| = |a|, então a — 1 m/s2. a * . , Rr K: N. Como o foguete parte do repouso c sua aceleração escalar é constante, podemos escrever: V = Vo -f at V = 0 4- 1 . 5 V = 5 m/s Va Como R c = mac R c = n i ------- r Rc = 10 (5)2 10 Re - 25 N Resposta: alternativa b. 11. PUC (RIO DE JANEIRO) — Se o velocímetro indica que um carro inicia uma curva a 80 km/h e este valor vai caindo até atingir 60 km/h no fim da curva, qual das figuras melhor representa a força resultante que atua sobre o automóvel? Resolução: Como a velocidade diminui sua intensidade, o corpo possui aceleração tangencial de sentido oposto à velocidade (movimento re tardado, causada pela resultante tangencial R T). Como a trajetória é curvilínea, o corpo também possui aceleração cen trípeta, causada pela resultante centrípeta R c. Logo, representando sobre o corpo os vetores-componentes tangencial —> —> —» —> —» Rr e centrípeta R t:, temos R = R r -f Rc. Resposta: alternativa c. 12. FUVEST — Um veiculo de 5,0 kg descreve uma trajetória retilínea que obedece à seguinte equação horária: S — 3t2 | 2t 4- 1. onde S é medido em metros e t em segundos. A intensidade da força resultante sobre o veículo vale: a) 30 N. d) 15 N. b) 5 N. e) 20 N. c) 10 N. Resolução: Da função horária S = 1 [ 2t • 3t2 podemos concluir: Sn = 1 m V0 = 2 m /s 1 — a = 3 = > a = 6 m /s2 2 At Como |aT = lai, vem aT = 6 m/s" — > — > Se o movimento é retilíneo, a<3 = O. Logo, r = aT -f ac = > Y = aT = > r = aT. Assim: y — 6 m /s- Pelo Princípio Fundamental, R = my = > R = 5 . 6 Resposta: alternativa a. R = 30 N 13. MAPOFEI ~ Um aluno que tinha tido sua primeira aula sobre o Princípio da Ação e Reação ficou sem gasolina no carro. Ra- —y ciocinou: “Se eu tentar empurrar o carro com uma força F, ele —> vai reagir com uma força F: ambas vão se anular e eu não conseguirei mover o carro". Mas seu colega desceu do carro e o empurrou, conseguindo movê-lo. Qual o erro cometido pelo aluno em seu raciocínio? Resolução: O erro cometido pelo aluno foi o de pensar que as forças —► —y —> —> F c F se equilibram. As forças F e —F trocadas entre o aluno c o carro formam um par ação c reação. As forças de ação e reação estão aplicadas em corpos distintos e, portanto, nunca se neutralizam. Seria interessante observar que a força responsável pela colocação do carro em movimento c a resultante de todas as forças nele aplicadas pelos corpos com os quais ele interage, e não apenas a força F. •j*' —> Na figura acima, sendo A a soma das forças de atrito agentes nos pneus do veículo, para que o carro adquira aceleração devemos ter F > A. Pelo Princípio Fundamental, o móvel é acelerado pela resultante, dada 1 > • m por R = my. Em intensidade temos R = F — A => my = F — A => 14. FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS — Um corpo apoiado sobre uma superfície é puxado com uma força resultante constante F a partir do repouso. Se não há atrito entre o corpo e a superfície, qual dos seguintes gráficos melhor representa a velocidade escalar (V] do corpo em função do tempo (t)? Resolução: O movimento causado por uma resultante agente em um móvel que parte do repouso será necessariamente retilíneo. Como a resultante é constante, a aceleração também o será. Logo, o movi mento do móvel será retilíneo uniformemente acelerado. Consequentemente, a relação entre V e t será do tipo V = V„ -F at. onde Vo = 0. A representação gráfica da relação V X t será uma reta passando pela origem. Resposta: alternativa e 1. ENGENHARIA DE 1AUBATÉ — A Dinâmica é a parle da Mecânica que estuda: a) os movimentos. b) o equilíbrio de corpos. c) os movimentos relacionados com as suas causas. d) a equação horária dos movimentos. 2. FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS — Qual é a intensidade da resultante de duas forças aplicadas a um mesmo corpo, que têm sentidos contrários c mesma direção, com intensidades de 10 N c 20 N? a) 5,0 N c) 15 N e) 25 N b) 10 N d) 20 N 3. FUNDAÇÀO CARLOS CHAGAS — Uma força de intensidade 10 N e outra de intensidade 12 N são aplicadas simultaneamente a um corpo. Qual das opções abaixo apresenta uma possível intensidade resultante dessas forças? a) 0N c) 15 N e) 120 N b) 1 N d) 24 N 4. PUC (SÃO PAULO) — O esquema representa 5 forças f,, f2, f „ f4, f5 concorrentes em A, cujas extremidades se dirigem aos vértices dc um hexá gono regular. Sabendo que suas intensidades são proporcionais aos com primentos dos segmentos respectivos, a direção da resultante deve coincidir com a direção da força: A e) f5. b) f2. d) f,. 5. FUNDAÇÃO CARI.OS CHAGAS Duas forças (P c Q) têm o mesmo ponto de aplicação. Suas intensidades são. respectivamente, P = 20 N e Q — 10 N. Qual dos seguintes gráficos representa melhor a intensidade (R) da resultante destas duas forças cm função do ângulo (A) entre elas, medido em graus? esferas que estão sobre mesas horizontais sujeitas a forças horizontais. O atrito entre as mesas c as esferas c desprezível. F é a intensidade de uma força unitária. Qual das esferas tem velocidade escalar constante? a) A d) I) b) B c) E c) C 7. CESESP — Um dinamômctro é empregado para medidas de: a) comprimento. d) temperatura. b) tempo. e) pressão. c) força. 8. ENGENHARIA DE SÀO CARI.OS — Coloca-se um cartão sobre um copo e uma moeda sobre o cartão. Puxando bruscamente o cartão, a moeda cai r.o copo. O fato descrito ilustra o fenômeno: a) da inércia. d) da ação e reação. b) da’aceleração. e) Nenhuma das anteriores. c) do atrito. 9. ITA — Um carro roda por uma estrada com várias malas no porta-bagagem sobro o seu teto. Numa curva fechada para a esquerda, uma das malas que estava mal segura é atirada para a direita do motorista. Um físico parado à beira da estrada explicaria o fato: a) pela força centrífuga. b) pela lei da gravidade. c) pela conservação da energia. d) pelo Princípio da Inércia. e) pelo Princípio da Ação c Reação. 10. UNIVERSIDADE DE SANTA CATARINA — Uma partícula se desloca com velocidade de 1,0 m/s. Sobre ela não atua qualquer força. Após I0s, sua velocidade, em metros por segundo, será de: a) 0,01. d) 0,0. b) 10,0. e) 0.1. O 1,0. 11. FUVEST — Um corpo de massa igual a 3,0 kg está sob a ação de uma força horizontal constante. Ele se desloca num plano horizontal sem atrito e a sua velocidade sofre um aumento de 2.0 m/s em 4 s. A intensidade da força vale: a) —— N. 8 b) 1,5 N. d) 6,0 N. c) 3.0 N. e) 24 N. 12. UNIVERSIDADE DO CEARA — Um corpo de massa iguala 10 kg sujeito a urna força de 30 N. partindo do repouso, tem. após 6 m de percurso, uma velocidade igual a: a) 10 m/s. d) 2 m/s. b) 6 m/s. e) Nenhuma das respostas anteriores. c) 3 m/s. 13. UNIVERSIDADE DE PONTA GROSSA — Um corpo dc massa 2 kg tem a velocidade inicial dc 4 m/s e, após certo deslocamento, atinge a veloci dade de 10 m/s. Sabendo que o deslocamento do móvel foi dc 7 m. pode-se afirmar que a intensidade da força média aplicada é de: a) 84 N. d) 12 N. b) 24 N. e) Nenhuma das respostas anteriores. c) 16 N. 40 14. FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS — No gráfico abaixo está representada a velocidade escalar V de um corpo cm função do tempo I. A trajetória do corpo é uma reta. Qual dos seguintes gráficos melhor representa a inten sidade F da força resultante que atua sobre este corpo? 15. MEDICINA DE POUSO ALEGRE Uma partícula é acelerada por uma força de intensidade F. O gráfico da aceleração que a partícula adquire sob a ação da força é mostrado abaixo. A massa da partícula vale: a) 50 kg b) 18 kg d) 2 kg. e) 0,02 kg. 41 16. UNIVERSIDADE DE MINAS GERAIS — Uma força de inten sidade 20 N é aplicada cm um bloco de massa 10 kg, como mos tra a figura. O bloco desloca-sc, então, com velocidade constante, para a direita. A aceleraçãodo bloco é de: a) 0 m /sJ. b) 0,5 m /s2. c) 2,0 m /s2. d) 200 m /s2. e) ê impossível calcular a aceleração do 17. MEDICINA DA SANTA CASA A força resultante que atua em uma partícula em movimento circular uniforme é: a) nula. porque não há aceleração. b) nula, porque a força centrípeta é anulada pela força centrífuga. c) centrípeta c de intensidade constante. d) centrífuga c de intensidade variável. e) constante cm direção e intensidade. 18. PUC (SÀO PAULO) —- Um ponto material está dotado de movimento cir cular uniforme. A resultante das forças que atuam sobre ele: a) é radial centrípeta. b) c nula. c) c tangente à trajetória. d) é radial centrífuga. c) tem direção que depende da intensidade dc sua velocidade. 19. UNIVERSIDADE DO RIO DE JANEIRO — Um pêndulo oscila no labo ratório. Qual das opções propostas representa corretamente a força resul tante K sobre a massa do pendulo, no instante cm que passa pela vertical, vindo da esquerda? 42 20. UNIVERSIDADE DO ESPIRITO SANTO — Um carro sc desloca na es trada piana representada na figura abaixo. No instante considerado, o carro tem velocidade V e está freando. O segmento que pode representar a força resultante que atua no carro é: a) a. b) b. c) c. d) cf c) e. 21. UNIVERSIDADE DO CEARÁ As forças de ação e reação (Terceira Lei de Newton) não sc anulam mutuamente porque tem intensidades dife rentes. a) A afirmação é certa e o argumento é errado. b) A afirmação é errada c o argumento é certo. c) A afirmação e o argumento são corretos, rnas não relacionados. d) A afirmação c o argumento são corretos e relacionados. 22. CESCEA — A Terceira Lei de Newton diz que: "A uma ação corresponde uma reação de intensidade igual à intensidade da ação, porém de sentido contrário”. No caso de um corpo cm queda livre, dizemos que ele está sujeito apenas: a) à força de atração da Terra. b) à força de atração da Terra e à força de reação, dc modo que a resultante fornece a aceleração g. c) à força dc atração da Terra, porque a força dc reação é desprezível. d) à força dc reação proveniente da ação da força da Terra. e) às forças de ação e reação que âgindo sobre o corpo se anulam. 23. UNIVERSIDADE DE SANTA CATARINA — O Princípio da Ação e Reação rcfcre-sc a forças: a) dc mesma direção, mesmo sentido, mesma intensidade e que se aplicam no mesmo corpo. b) dc mesma direção, sentidos opostos, mesma intensidade e que sc aplicam no mesmo corpo. c) dc mesma direção, sentidos opostos, mesma intensidade c que se apli cam em corpos diferentes. d) de mesma direção, mesmo sentido, mesma intensidade e que se aplicam cm corpos diferentes. c) de mesma direção, sentidos opostos, intensidades diferentes c que se apli cam cm corpos diferentes. 24. MEDICINA DE ITAJUBÂ Um trator dc massa igual a 5.J3 . I03 kg puxa uma carreta de 7,0 . 10:1 kg de massa. A força dc tração F é trans mitida à carreta através de uma corda que se mantém esticada, paralela ao plano horizontal e que tem intensidade de 9,0 . 10» N. Qual é a intensidade da força que a carreta exerce sobre o trator? a) 2,0 . IO4 N b) 7,0 . 104 N c) 5,0 . 104 N d) 9.0 . 103 N e) 0N 25. MEDICINA DE VASSOURAS O número de forças de interação que num dado instante podem estar agindo sobre partículas do nosso Universo: a) é obrigatoriamente par. b) é obrigatoriamente ímpar. c) tanto pode ser par como ímpar. d) não é par nem ímpar. e) Nenhuma das respostas acima. 26. MEDICINA DE ITAJUBÁ — Um corpo com massa igual a 100 kg é atraído pela Terra, que provoca no mesmo uma aceleração. Este corpo, por sua vez, também exerce uma força sobre a Terra comunicando-lhe uma acele ração. Sabendo que a massa da Terra tem cerca dc !0 -‘ kg, qual a acelera ção que a Terra adquire como conseqüéncia da interação com o referido corpo? a) 10-2 - m /s2 b) IO-21 m /s2 c) 10_ 1 m /s2 d) 10 m /s2 e) 1025 m /s2 27. MEDICINA DE SANTOS — A Terra não c um bom sistema de referencia para a Mecânica ncwtoniana porque a Terra é um sistema não-incrcial. a) Asserção certa, razão ecrta c a razão c uma justificativa da asserção. b) Asserção certa, razão certa, mas a razão não c uma justificativa da as serção. c) Asserção certa, razão errada. , d) Asserção errada, razão certa. c) Asserção errada, razão errada. 28. UNIVERSIDADE DE BRASÍUA — Levando em conta as »rês leis de Newton, com relação a qualquer sistema dc referência, podemos dizer que: a) as três leis são válidas em qualquer sistema dc referencia. b) a primeira e a segunda leis são válidas tanto num referencial inercial como num sistema não-incrcial. c) a segunda c a terceira leis são válidas em qualquer sistema. d) Nenhuma das respostas anteriores é correta. 44 29. FUVEST — Um corpo de massa igual a 20 kg está cm repouso sobre um plano horizontal sem atrito. Uma força F. constante, agindo por um espaço <1 faz com que o corpo adquira urna velocidade de 8 ,0m/s. Determine a velocidade adquirida por um corpo dc massa igual a 10 kg. submetido à ação de uma força igual a F, nesse mesmo espaço d. 30. INATEL — Ura elétron, de massa igual a 9 . 10— s g. sai do cátodo dc uma válvula de rádio com velocidade inicial nula c se dirige em linha reta para o ânodo, distante I cm dc cátodo. Supondo a força aceleradora constante, e sabendo que o elétron atinge o ânodo com a velocidade de 6 . 10“ cm/s, calcule: a) a força, em dinas, que acelera o elétron. b) c tempo necessário para atingir o ânodo. 31. MAPOFEI — Uma partícula de massa m, inicialmente cm repouso, é submetida à ação de duas forças perpendiculares e de mesma intensidade F. Qual a direção do movimento c qual a aceleração? 1. c 2. b 3. c 4. c 5. o 6. e 7. c 8. a 9. d 10. c 11. b (Lem brar que. numa tra je tó r ia re tilín e a . |y ! - a . A ss im , podem os ob ter a através das equações do m ovim ento u n ifo rm e m e n te variado e depois aplicá-la na ecuação fundam ental da D inâm ica (R — m y ).) 12. b 13. d 14. a 15. a 16. a (Se a ve locidade do b loco é constante , a aceleração deverá ser nula: logo, a resu lta n te deverá tam bém ser nula. C onsequentem ente . F não é a única fo rça agente no corpo.) 17. c 18. a 19. a 20. c 21. a 22. a 23. c 24. d 25. c 26. b 27. a 28. d 29. V = 8 V~Z m /s 30. a) F = 1.62 . 10— l0 dyn: b) t = 3,33 . 10 -» s. 31. (Sc .evássem os em conta a te o ria dos a lgarism os s ig n if ca tivos, te ríam os as segu intes respostas: F — 2 . 1 0 - 10 dyn e t — 3 10-» s.) O m ovim ento a d q u irid o pela p a rtícu la é re tilín e o . uni*'orm em ente acelerado, com F V~T aceleração de in tens idade y ------------------ na m direção da diagonal do quadrado form ado pelas fo rças , co n fo rm e indica a figu ra . CffííULO Tipos de forças A interação entre dois corpos pode ser feita de duas formas: • contato direto; • ação à distância. Analisemos inicialmente a troca de forças resultante de um con tato direto entre os corpos envolvidos. Observe as ilustrações a seguir: Através de contato direto, a racuete aplica uma força F ã bola. Numa cclisão. as lorças trocadas entre os veículos são resultado do contato direto. J. ‘ Ar r / i f c » í •. »• >>■ < r Através do contato direto, o pc do jogador aplica uma lorça à bola. O atleta arremessa o corpo através da força de contato F. A força F splicada pela máquina à carga é uma força de contato. 48 • Forças de contato — Ana lisemos com maiores detalhes a força de contato entre um corpo e uma superfície (apoio). Caso as superfícies em contato sejam perfeitamente lisas, as forças trocadas serão normais às superfícies na região de con tato. Neste caso. chamaremos as forças de contato trocadas entre as superfícies de forças-normal. —> —> representando-as por N e —N. Observemos as ilustrações apresentadas. Nessas ilustrações, as superfícies em contato são perfeitamente lisas. Quando as duas superfícies em contato forem ásperas, as forças de contato trocadas entre elas terão direção qualquer em relação à região de contato. Considere o péde uma pes soa trocando forças de contato com o so o durante uma cami- —y nhada. Chamemos de C a força exercida pelo solo sobre o pé e —> de —-C a força exercida pelo pé sobre o solo. Vamos decompor vetorial mente esta força de contato e analisá-la com mais detalhes. N (no b ioco) - N , VSSS' \ - N (no apoio) 49 Obteremos, então: N: componente normal da força de contato ou simples mente normal. Este vetor-com ponente caracteriza-se por ser perpendicular às superfícies em contato que se comprimem. A: componente tangencial de contato ou simplesmente força de atrito. Caracteriza-se por ser tangente às superfícies em contato que se comprimem. —> —> —> Verifique que C = N - f A, sendo CJ = N2 - f A*. Mais adiante, faremos uma análise mais profunda da força de atrito. Observe, agora, as ilustrações abaixo: Nos dois casos, os homens exercem forças na corda e na vara por contato direto. 50 Analisemos esses tipos de forças de contato denominadas, res pectivamente. força de tração e força de compressão. Tomemos uma barra cilíndrica, rígida, de eixo retilíneo. Se aplicarmos duas forças nesta barra, uma em cada extremidade, na direção de seu eixo, de modo a procurar diminuir o compr mento da barra, tais forças serão denominadas forças de compressão longitu dinal. Se, por outro lado, aplicarmos ã mesma barra duas forças, uma em cada extremidade, na direção de seu eixo, dc modo e procurar aumentar seu comprimento, tais forças serão denominadas forças de tração longitudinal. e\*° - No nosso dia-a-dia e nos estudos das forças usamos cordas, barbantes e cabos bastante flexíveis, praticamente inextensíveis c de massa desprezível relativamente às massas dos demais corpos envol vidos. Tais elementos recebem o nome genérico de fios ideais. Verifica-se. experimentalmente, que as forças trocadas entre os corpos e o fio a que se encontram ligados por suas extremidades são sempre forças de tração longitudinal. É claro que tais forças só se manifestam quanco os fios estão esticados. 52 A polia ideal tem inércia desprezível e está livre de qualquer tipo de atrito. Sua função é a de modificar a direção do fio sem alterar a intensidade da força de tração transmitida. A intensidade da força de tração é registrada através de um dina- mômetro inserido no fio. Analisemos, finalmente, a troca de forças resultante de uma ação à distância entre os corpos envolvidos (forças de campo). • Forças de campo Observe as ilustrações a seguir: Imã ' Ferro - v -v VÄ-* r / ~ > : r \ £ ' I ? f ; j J ^ O ím ã a tra i o pedaço de fe rro a través de uma ação à d is tância . Elétron A Terra a tra i a Lua à d is tânc ia O pró ton e o o lé tro n atraem -se e é tam bém atra ída por ela. m utuam ente ã d is tânc ia . Estudemos, agora, a força gravitacional trocada, á distância, entre dois corpos. — Força gravitacional — Em 1687. Newton constata que matéria atrai matéria", independente do meio onde as porções de matéria se encontrem. E enunciou, então, a Lei da Gravitação Universal. Lei da Gravitação Universal Dois corpos quaisquer de massas M e m. cuja distância entre seus centros é d trocam entre si forças de atração que agem ao longo da linha que une seus centros. A intensidade F dessas ;orças é diretamente proporcional ao produto das massas envolvidas e inversamente proporcional ao quadrado da distância que as separa. Em símbolos: G é uma constante universal, isto é, tem o mesmo valor quais quer que sejam os corpos que sc atraiam c o lugar onde se encon trem. Seu valor é: G = 6.67 . IO-11 N . n r / kg2 Como podemos perceber, a constante G é muito pequena em relação aos valores com os quais estamos acostumados a lidar. E as forças gravitacionais, por este motivo, são de intensidade despre zível na maioria dos casos. Quando pelo meros um dos corpos tiver massa muito grande e estiver relativamente próximo do outro, a intensidade das forças de atração não será desprezível É o caso, por exemplo, do planeta Terra e dos corpos situados em suas proximidades. A expressão F — G ----- pode ser escrita assim: d2 GM F = m ----- d* Pa-a corpos situados na superfício da Terra o admitindo que nosso . G.V. planeta soja perfeitamente esférico, a expressão ----- é constante. d2 Essa constante é denom nada intensidade do campo gravitacional do planeta em sua superfície c vamos indicá-la por g*. Podemos escrever, então: | F — mg*~| — Força-peso — Ao abandonarmos um corpo bem próximo à super fície da Terra, verificamos que ele é atraído pela Terra e se projeta em direção a ela. Uma experiência simples realizada no tubo de Newton (tubo cilíndrico onde se faz o vácuo) permite concluir que, na ausência de resistência do ar, a aceleração adquirida é a mesma para qualquer corpo, independentemente de sua massa. Se abandonarmos, por exem plo. uma esfera de aço e uma pena no interior do tubo onde se fez o vácuo, constatamos que ambos caem com a mesma ace leração. chamada de aceleração da gravidade, de direção vertical e orientada para baixo. A força responsável pela aceleração da gravidade é a força-peso. indicada por P. Tendo em vista o Princípio Fundamental da Dinâmica (Se gunda Lei de Newton) aplicado ao corpo, temos: ps corpos caen corr a mesma aceleração. —> I R = P = força-peso R = mr onde < _> _► | v = g — aceleração da gravidade -> -» Logo, P — mg. Em intensidade: (% 0 v a p !ta .- A aceleração da gravidade g sofre a influência da rotação da Terra o este fato pode ser constatado experimentalmente. Para isso. basta medir o valor de g em função da latitude do luçar. A latitude de um lugar é dada pola ângulo X ilustrado na figura abaixo: I 56 Podemos, então, construir uma tabela onde se representam os valores de g em função das correspondentes latitudes: Latitude»“) Valor de g (m/s2) 0 9,780 10 9,782 20 9,786 30 9.793 40 9,802 50 9,812 60 9,813 70 9,825 80 9.831 90 9,837 Em situações nas quais não se reque' precisão muito acentuada, os efeitos do movimento de rotação da Terra podem ser desprezados. Nesse caso, a aceleração da gravidade terá sua intensidade (g) confundida com a intensidade do campo gravitacionai (g*) na superfície do planeta, e o peso coincidirá com a força gravitacionai. Na solução de problemas, representaremos o peso verticalmente orientado para baixo, como ilustramos a seguir: Estudo da força de atrito de escorregamento (a seco) • Análise qualitativa — 0 vetor-componente-tangencial da força de contato, isto é, a força de atrito, só se manifesta quando as condições seguintes são observadas simultaneamente: a) os corpos estão em contato: b) os corpos estão se comprimindo mutuamente (o que implica na existência do vetor-componente-normal); c) os corpos apresentam rugosidades superficiais: d) os corpos estão em movimento relativo (escorregamento) ou pelo menos apresentam tendência inicial ao movimento relativo. A força de atrito tem sempre direção tangencial às superfícies em contato e sentido contrário ao movimento de escorregamento ou à sua tendência inicial. i 3 A troca de forças tangenciais — forças de atrito — é explicada pelas rugosidades das superfícies em contato e pelas aderências e microssoldas provocadas pela compressão. Vejamos alguns exemplos ilustrativos: 1. Bloco abandonado sobre apoio horizontal N (reaçào do apoio bloco soo — ■ e o bloco) ^ _,_ apoio N (ação do bloco sobre o apoio) Neste caso. a força de contato entre os corpos coincide com a força normal, pois não trocam entre si forças tangenciais, uma vez que não há tendência de escorregamento entre eles. 2 Bloco abandonado sobre apoio inclinado 53 (reação apoio sobre o N (reação norm al do apoio scb re o bloco) (açào normal do bloco sobre o apoio) N escorregamento (ação tangencial do bloco sobre o apoio) apoio 3. Bloco deslizando sobre apoio horizontal (reaçáo normal do apoio n sobre o blocol (reação tangencial cio apoio sobre o bloco) A movimento (ação tangencialdo bloco sobre o apoio) N (ação normal do bloco sobre o apoio) 4. Caixa interagindo com outra caixa caixa A caixa B) As forças de contato trocadas pelos corpos A e B se resumem às forças normais. As forças de atrito existentes entre as caixas não se manifes tam, pois não há tendência de uma escorregar em relação à outra. 5. Homem apoiado no piso de um elevador normais, pois há apenas compressão mútua entre os pés do homem e o piso dc elevador, sem tendência para o escorregamento. 6. Bloco puxado sobre piso horizontal (reação tangencia l do p s o sobre o b loco) N (reação norm al do p iso sobro o bloco) bloco tendência de escorregamento A (ação tangent ial b loco sobre c N (ação norm al do bloco sobre o p iso) • Análise quantitativa Quando, com o auxílio de uma corda, você puxa um bloco sobre um plano horizontal, ele é mantido em repouso pela ação da força ■—> de atrito estático (AJ exercida peio apoio. Logo, enquanto não houver escorregamento. A,. = F. —̂ A força de atdto estático Ae tem intensidade variável. À medida que você aumenta a intensidade da força com a qual você puxa o bloco, a intensidade da força de atrito estático também aumenta, mantendo o bloco em repouso, é o que as experiências deixam evi dente. V = 0 (repouso) Quando o bloco estiver na iminência de escorregar sobre o apoio, constata-se que a intensidade da força de atrito estático atinge o seu limite máximo. Nesse caso a força de atrito é denominada —> força de atrito de destaque (Aj,„). Assim, quando a força que você aplica ao bloco tiver intensidade superior a este limite máximo de resistência ao escorregamento, o bloco começará a escorregar sobre o apoio. Logo, para iniciar o escorregamento. F > A*«,,». v = o i Durante o escorregamento, a força de atrito é denominada força de atrito cinético (Ac). F = A : m ovim ento un ifo rm e F > A f : m ovim ento acelerado V ¥= 0 F < A c : m ovim ento retardado Vejamos, agora, algumas aplicações práticas em que é funda mental a presença da força de atrito. 1. Pneumáticos trocando forças de contato com o solo rugoso rodas liv res rodas m otrizes N (reação norm a do sobre o pneu:ào norm al do apoio sobre o pneu) (reação tangenc iaT a apoio sobre o pneu tào tangencia l lio sobre o pn<(ação ' tangencia l do pneu (ação tangenc al do pneu sobre o apoio) n (ação norm al do pneu sobre o apoio) N (ação norm al do pneu sobre o apoio) Quando o automóvel é acelerado, as rodas motrizes e as rodas livres comportam-se diferentemente no que diz respeito à troca dc forças de contato com o soío. A roda motriz irdicada na figura está apoiada no solo em A. A tendência inicial de escorregamento do pneu. em relação ao solo, é para a esquerda. A força de atrito estático, no pneu. é orientada para a direita (sentido contrário ao escorregamento). Esta força de atrito estático é que empurra o automóvel no sentido de seu movi mento de translação. Observe que a força de atrito tem caráter estático, pois não há escorregamento entre o pneu e o solo, embora haja tendência para que isto aconteça. Resumindo, podemos dizer que, na roda motriz, a força de atrito estático favorece o movimento de translação do automóvel. A roda livre, indicada na figura, está apoiada no solo em B. A tendência inicial de escorregamento do pneu em relação ao solo, é para a direita, pois a roda livre funciona como um elemento da carroceria e é "arrastada’' pelo automóvel. A força de atrito estático. 62 no pneu, é orientada para a esquerda (sentido contrário ao da tendência de escorregamento). Esta força de atrito estático procura , impedir o movimento de translação do automóvel, "resistirdo" sem pre. Observe que a força de atrito tem caráter estático, pois não há escorregamento entre o pneu e o solo. embora haja tendência para ( que isto aconteça. Resumindo, podemos dizer que, na roda livre, a força de atrito estático resiste ao movimento de translação do automóvel. Quando o carro é freado, travando-se as rodas, os pneus passam, então, a escorregar em relação ao solo, e a força de atrito adquire caráter cinético, com sentido sempre contrário ao do escorregamento. 2. Motocicleta trocando forças de contato com o solo, numa curva horizontal 63 (ação norm al radial do A e pneu sobro o so lo l % A 'e (reação tangenc al transversa l do (reação norm al radial do so lo sobre o pneu) ^ II Ü I I O V O I O d l u u fação norm al do N ♦ % s ° l ° s o b 'e o pneu) pneu sobre o so lo ) ~ - ® \ ____ O pneu da moto analisado na figura acima está em contato com o solo no ponto O. As forças de contato trocadas entre o pneu e o solo estão fora do plano da página e admitem três componentes: normal, força dc atrito estático radial fe força de atrito estático trans versal. A força de atrito estático transversal atua na direção do movi mento. contribuindo para alterar a intensidade da velocidade da moto. A força de atrito estático radial atua na direção perpendicular à curva, apontando para o seu centro e contribuindo para alterar a direção da velocidade da moto. Observe que as forças de atrito mencionadas têm caráter está tico, pois não há escorregamento entre o pneu e o solo durante a curva, embora haja tendência para que isto aconteça. O que acabamos de expor sobre o movimento da moto aolica-se também a um carro que descreve uma curva num plano horizontal. Se as condições forem desfavoráveis, em lugar do atrito estático que aparece na ilustração teremos atrito cinético, e o carro iniciará uma derrapagem, obedecendo ao Princípio da Inércia. 64 • Leis do atrito de escorregamento (a seco) Primeira lei Experimentalmente, verifica-se que a intensidade máxima da força dc atrito estático (Aa<»i) é diretamente proporcional a intensidade da força normal de compressão entre as superfícies em contato. Em símbolos: Aof»*, • jipN é um número adimensional, denominado coeficiente de atrito estático. Vamos examinar um exemplo elucidativo. Na situação A. para fazer o tijo o escorregar, precisamos vencer a resistência da força de atrito estático de destaque, cuja intensidade é igual a dois newtons — 2 newtons). Para fazer o conjunto formado por três tijolos idênticos escor regar (situação B), precisamos vencer a resistência da força de atrito estático de destaque, cuja intensidade é de seis newtons (A’de*t — 6 newtons). Observe que a intensidade máxima da força de atrito triplicou à medida que a intensidade da normal dc compressão também tri plicou. a t̂ u ca 65 Segunda lei Experimentalmente, verifica-se que a intensidade da força de atrito cinético é diretamente proporcional à intensidade da força normal de compressão entre as superfícies em contato. Em símbolos: A<- - jvN !lc é um número adimensional. denominado coeficiente de atrito cinético. Terceira lei Os coeficientes de atrito estático (u«J e cinético dependem, como mostra a experiência, da natureza déss superfícies em contato e do estado do polimento dessas superfícies. Os coeficientes de atrito estático (!*e) e cinético (:-c) sáo, dc modo geral, independentes das áreas dc contato entre as ^uperfícies. Na figura, os corpos que se encontram sobre a mesa são do mes mo material e têm o mesmo peso. Assim, embora as áreas de con tato sejam diferentes, as forças de atrito terão a mesma intensidade. 6ô Quarta lei 0 coeficiente de atrito cinético (i\.) não depende, dentro de certos limites, da velocidade relativa das superfícies em contato. Para um mesmo par de superfícies em contato, a experiência revela que |tc < n«.. _________________________________________________ 1. A s le is que regem o com portam en to da fo rça de a tr ito são to ta lm en te em p íricas. Elas funcionam de m odo aproxim ado e são. m esm o assim , m uito ú te is na vida p rá tica , po is o fenôm eno do a tr ito é m u ito com plexo. 2. A segu ir, apresentam os uma tabe la do va.o res tip ic o s m ódios do co e fic entes do a tr ito de escorregam ento , para d ive rso s pares de superfíc ies . Materiais Valores tipicos médios I1. l4c ccu ro em m adeira 0.5 0.4 couro c m m etal 0,4 0.3 m eta l em m etal 0.2 0.1 m etal em m adeira 0.5 0.4 m adeira em madeira 0.5 0.3 aço em gelo 0.03 0.01 borracha em cc n c re to seco C.9 0.7 b o rracha om co n cre to m olhado 0,7 0,5 3. De acordo com as le is e m p íricas do a tr ito , duran te o escorregam ento das su p e rfíc ie s em con ta to , a in tensidade da fo rça de a tr ito c in é tic o perm anece constan te c In fo rio r à in tensidade m áxim a da fo rça de a tr ito o s tá tico . Em s ím bo los: A,. < A d*,t . 4. A análise q u a n tita tiva do a tr ito de escorregam ento pede se r resum ida no segu in te g rá fico : 0 67 De modo ge ra l, podem os escreve r: Repouso re la tivo das su p e rfíc ie s Escorregam ento das su p e rfíc ie s 5. A grandes ve loc idades re la tiva s o co e fic ie n te de a tr ito c in é tico d im inu i com o aum ento de ve locidade Ê o que m ostra a experiência , de m odo çera l. 6. A le i da independência das áreas é m ais aproxim ada para su p e rfíc ie s ríg id a s , perdendo precisèo para su p e rfíc ie s e lásticas. Podemos co n c lu ir, após a análise do te x to , que o a tr ito ó um lenô m e n o que se. p o r um lado, p re jud ica aparentem ente o deslocam ento dos co rp o s , é o rcsponsávo l tam bém p o r uma sério de ocorrênc ias favoráve is. Com o advento dos ve ícu los m otorizados, a in d ú s tria dos ó leos lu b rific a n te s — que tê m a fina lidade de reduzir o a tr ito en tre as partes do m oto r que so frem desgaste — adquiriu notável im portância. Para com p le ta r es te assunto, podem os c ita r com o exem plo o a trito e x is te n te en tre os ossos do nosso corpo. Esse a tr ito podoria p rovoca r um perigoso desgaste nas ju n tas , sc nào fosse a presença de um lu b rific a n to denom inado líq u id o s inov ia l. Com a chegada da ve lh ice, esta “ lu b r if ic a ç ã o ' torn8-se m ais d if íc il. Esta é uma das c o is a s da a rtr ite . j»'Complementos • Força de resistência dos fluidos — Quando um corpo se encontra mergulhado em uma massa de fluido e se movimenta em relação a ela. passa a sofrer forças de resistência ao movimento relativo. Essas forças são denominadas resistências do fluido. As leis que regem esses fenômenos são empíricas e permitem estudá-los com uma certa aproximação. Os fluidos, pelos quais nos interessaremos neste tópico, são o ar e a água. — Resistência viscosa — Quando um corpo sc desloca no seio de um fluido em baixa velocidade relativa (da ordem de 2 m /s no ar e de 0,05 m/s na água), uma película desse fluido adere ao corpo, movimentando-se juntamente com ele em relação ao restante do fluido. As forças tangenciais trocadas entre o conjunto assim for mado e as partes adjacentes do fluido restante (forças de atrito in terno ao fluido) são denominadas forças viscosas. Verifica-se, experimentalmente, que as forças viscosas têm inten sidade F diretamente proporcional à velocidade relativa V: F CV 1 Nessa expressão, C é o coeficiente de resistência viscosa. O valor desse coeficiente depende da natureza do fluido, do formato do móvel e de sua posição relativamente ao fluido. 68 — Resistência dinâmica — Quando a velocidade do corpo em relação ao fluido adjacente atinge valores maiores (entre 10 m /s e 200 m/s no ar e entre 0.05 m /s e 2 m/s na água), os choques entre o corpo e as partículas do fluido orovocam o surgimento de forças de resis tência ao movimento relativo. Experimentalmente, verifica-se que a intensidade F de tais forças de resistência varia de acordo com a seguinte expressão: ~F = kSV‘ 1 Nessa expressão V é a velocidade do corpo relativamente ao fluido. S é a maior área de secção do corpo, to- I mada perpendicularmentc à direção do ] movimento. k é o coeficiente de resistência, o qual depende do formato do ccrpo e da na** v reza do fluido. Como podemos perceber, a intensidade da resistência do fluido depende do quadrado da velocidade relativa. Este é um fato de muita importância, por exemplo, na queda de um corpo próximo à Terra. À medida que a velocidade aumenta, a inten sidade da resistência do ar tam bém aumenta e a aceleração de queda vertical diminui. Haverá um instante (desde que haja tempò suficiente) em que a força de resistência do ar equilibra a ação da força-peso. A partir daí. a velocidade de queda não mais aumenta. Esta velocidade ó denominada velocidade-limite de queda. Por causa disso, as dimen sões dos pára-quedas devem ser projetadas de modo que a velo cidade-limite de queda seja sufi cientemente pequena para uma aterrissagem segura. v à s m m 69 Assim, para o esquema anterior, podemos escrever: F = P = > V = V ,tm Logo: KSVrlra = mg V jiir. — / V mg KS É importante notar que os fluidos trocam outro tipo de força com os corpos que se encontram em seu interior. Esse tipo de força é denominado empuxo e será estudado na parte dedicada à Hidrostática, nesta obra. Quando a densidade do corpo for elevada em relação à densidade do fluido, podemos desprezar o empuxo. Para vencer a resistência do ar, os veículos devem apresentar desenhos aerodinâmicos. * 1 Um oxem plo do redução da re s is tê n c ia da água. podem os encontrá-lo no hovercraft, ve ícu lo que se m ove sobre um co lchão de ar. E im portan te , todavia , no tar que em de term inados fenóm enos a res is tênc ia do ar é de grande im portânc ia . U m exem plo d isso são as gotas de chuva, cuja ve loc idade próxim a ã Terra ó bastante reduzida, p roporc iona lm ente è a ltu ra de queda. • Dinamômetro É um instrumento que serve para medir forças, é constituído de um corpo elástico (geral- mente uma mola helicoidal) que sofre uma deformação. Quanto maior for a intensidade dos for ças que solicitam esse corpo, maior será sua deformação. A mão que solicita a mola aplica-lhe uma força de intensi dade F. Pelo Princípio da Ação e Reação, a mola aplica na mão uma outra força de mesma inten sidade F e de sentido contrário. te to ) mola) mola) mão) 71 Entretanto, para que a mola se deforme, é necessário que ela esteja submetida à ação de duas forças, uma em cada ex tremo: a força de intensidade F. aplicada pela mão. e a força de intensidade F'. aplicada pelo teto. De acórdo com o Princípio da Ação e Reação, a mola aplica, no teto, uma força de mesma intensidade F' e de sentido con trário. Evidentemente, se a mola for ideal (massa desprezível), teremos: F = F' O dinamômetro tem a mola alojada cm um compartimento onde há uma escala graduada em unidades de força (newtons no SI) para que se possam fazer lei turas diretas. Convém notar novamente que para um dinamômetro ideal marcar em sua escala 20 N. por exemplo, são necessárias duas forças de 20 N. uma em cada extremidade do dinamômetro. Veja. pelas figuras anteriores, que o dinamômetro ideal assinala a força e a transmite para o corpo seguinte. Nas ilustrações apresen tadas, esse corpo é o teto. T (ind icação do ins tru m e n to ) O d inam ôm etro tra n sm ite a fo rça para o corpo seguinte . 72 Em certos dinamòmetros a deformação da mola é feita por com pressão. Seu funcionamento é análogo ao já descrito. Tal dinamô- metro é impropriamente chamado "balança de molas” . Conclusão: Independentemente de sua natureza, as forças de contato e de campo podem agir simultaneamente num sistema. N urra pipa agem as fo rças de tração e res is tô n c ia do ar (con ta to ) e o poso (cam po). Numa lancha, tem os a fo rça de propu lsão e a de res is tê n c ia da água (con ta to ) e o peso (cam po). A lém cessas fo rças , tem os tam bém a ação do empuxo, que será estudado posterio -rnen to . Como vimos anteriormente, a resultante de tedas as forças que agem num corpo pode ser nula(Princípio da Inércia) ou igual ao produto da massa pela aceleração vetorial do corpo (Princípio Fun damental). Nas questões resolvidas, discutiremos como as forças e os prin cípios que acabamos de aprender podem ser aplicados na resolução de problemas. 1. UNIVERSIDADE DO PARÁ — A figura ao lado mostra um bloco A, em repouso, apoia do sobre uma superfície S. suposta horizontal. Sendo P o peso do bloco e F a reação da superfície, podemos afirmar que: a) as forças P e F só constituem um par ação-reação se não houver tendência de movimento do bloco. b) as forças P e F constituem um par ação-reação. c) a lei da interação de Newton não se aplica a esta situação. d) as forças P e F só constituem um par ação-reação se a super fície S for idealmente lisa. e) as forças P e F não constituem um par ação-reação. Resolução: Convém lembrar inicialmente que o par ação- -reação jamais poderá estar aplicado no mesmo corpo. As forças que agem no bloco A são: normal — exercida pelo apoio; peso — exercida peia Terra. Não havendo tendência de escorregamento do corpo em relação à superfície, a força de contato F coincide com a normal N. Como o bloco está em equilíbrio, poderemos escrever N = P. Resposta: alternativa e. 2. ITA — Na figura, temos um bloco de massa igual a 10 kg sobre uma mesa que apresenta coeficiente de atrito estático 0,3 e cinético 0,25. Aplica-se ao bloco uma força F de 20 N. p 74 Utilize a lei fundamental da Dinâmica (Segunda Lei de Newton) para assinalar abaixo o valor ca força de atrito A no sistema indicado (g = 9.8 m /s2). a) 20 N b) 24.5 N c) 29.4 N d) 6.0 N e) Nenhuma das respostas anteriores. N Resolução: Calculemos inicial- *r ■ mente o valor da intensidade a____l —j----- £ da força de atrito de destaque, ~t0T / * iát**** —rrr— quando o corpo estiver na imi nência de sc mover. p Sendo A ** = |i*N e obser vando que, na direção vertical, o bloco deve estar em equi- A[N) líbrio, ou seja, N = P, pode- 24.5 20 yLTcinético mos escrever: A*« = |trP = p*rag Logo: A j„ t _ 0 ,3 . 1 0 .9 ,8 => 0/T 111. 1 => Adwr = 29,4 N 1 Enquanto a intensidade da for- / \ 45o 1 £—J----------- 1 - F(N) ça solicitadora F não ultra- 0 20 29.4 passar 29,4 N o bloco permanecerá em repouso e a resultante será nula. Logo, para F _ 20 N o móvel permanecerá cm repouso e sujeito a urna força dc atrito estático de intensidade A = 20 N, conforme po demos observar no diagrama anterior. Nesse diagrama aparece tam bém a intensidade da força dc atrito cinético. Resposta: alternativa a. 3. MEDICINA DE SANTOS — Um automóvel percorre uma estrada horizontal da direita para a esquerda, conforme as figuras abaixo. Nas figuras, as setas indicam o sentido das forças de atrito exer cidas sobre as rodas. Em qual das figuras a tração c traseira e o carro está sendo acelerado? Resolução: Na roda motriz, a força de atrito é orientada no sentido do movimento do veículo, enquanto que na roda livre a força de atrito c orientada cm sentido contrário ao do movimento do veículo. Assim, podemos escrever: movim ento m ovim ento Roda Roda dianteira: livre traseira: motriz m ovim ento Roda Roda Roda Roda Roda Roda dianteira: motriz traseira: livre dianteira: motriz traseira: motriz dianteira: livre traseira: livre (Carro em ponto morto.) Resposta: alternativa a (considerando que um automóvel possui nor mal mente ou tração traseira ou dianteira). 4. MEDICINA DE SANTOS — Consideremos que uma caixa com di mensões L X 2 L X L está sendo puxada, através de um fio. sobre uma superfície rugosa (fig. A). Colocando-se a caixa conforme indica a figura B e continuando a puxá-la. podemos afirmar que: 2L Fig. B 76 a) o atrito foi reduzido pela metade. b) o atrito dobrou. c) o atrito permaneceu o mesmo. d) o atrito diminui na razão L \~2 . e) faltam dados para calcular o atrito. Resolução: Para corpos rígidos, a força de atrito independe da área de contato. Assim, desde que a caixa apresente todas as suas super fícies em condições físicas idênticas (mesmo material e mesmo grau de polimento), a força de atrito que age nela durante seu movimento será sempre a mesma, independentemente da face que estiver em con tato com o solo. Resposta: alternativa c. 5. FUNDAÇÃO CARLOS CHA GAS — Deixa-se cair três corpos de uma mesma altura h = 2 . 10n m. no ar. A ve locidade desses corpos va ria, em função do tempo, de acordo com o diagrama ao lado. Com base nestes gráficos, podemos afirmar que: a) o corpo que cai segundo (1) tem maior peso. b) o corpo que cai segundo (2) tem maior área de secção trans versal (perpendicular ao deslocamento). c) sc os três corpos forem esferas de mesmo raio. o corpo que cai segundo (1) tem menor peso. d) as acelerações gravitacionais variam proporcionalmente aos pesos. c) os corpos têm sempre acelerações diferentes. Resolução: Polo diagrama da do, observamos que após um determinado intervalo dc tem po todos os corpos atingiram uma veloeidade-limite. Em consequência disso, os movi mentos tornam-se retilíneos e uniformes. Nestas condições, podemos escrever: P = Far => P = = KSVfL 77 Se os corpos forem esferas e tiverem o mesmo raio, terão também mesma secção reta S. Como o coeficiente de resistência K depende do formato do corpo (tedos eles são esféricos) e do fluido envolvente (ar), podemos escrever que o produto KS é constante. Assim, da expressão P — KSVjm podemos concluir que a velocidadc- -limite das esferas é proporcional ao peso correspondente. Logo, se Vjimg > Vllm2> Viim,* então P* > Pa > Pi* Resposta: alternativa c. 6. FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS — Se a experiência descrita se fizesse no vácuo, qual dos gráficos abaixo descreveria melhor a queda de três esferas quaisquer? Resolução: Livres da resistência do ar (vácuo), as esferas com qual quer raio, partindo do repouso, teriam, cm cada instante, velocidades iguais, já que estariam submetidas à mesma aceleração (g). Seus movi mentos seriam retilíneos e uniformemente variados. Logo, os corres pondentes diagramas V X t coincidiriam, segundo uma mesma reta de equação V = V0 -f at, onde V0 = 0 e a ~ g, ou seja, V = gt, que corresponde a uma reta que passa pela origem do sistema cartesiano. Resposta: alternativa a. 78 7. ITA — Dois dinamômetros A e B estão ligados, como mostra a figura. Sejam Fi e Fa as leituras nos dinamômetros A e B, res pectivamente. quando se aplica uma força F na extremidade do dinamômetro B. Considerando esses dados, podemos afirmar que é válida a seguinte relação: a) F = Fi + Fa = 2Ft. b) F = Fi + Fa = 3Fjí. c) F = Fa = 2Ft . d) F = F, = Fa. e) F = Fi = 2Fa. ( Resolução: O dinamômetro ideal assinala a força que o solicita e a transmite integralmente ao corpo seguinte. Logo, o dinamômetro B assinala F2 = F e o dinamômetro A assinala F, = F. Observe que a força F c transmitida à parede independentemente da presença dos dinamômetros. Por exem plo, se h - 5 N, os d inam ôm etros reg is tra rão tam bém 5 N. Resposta: alternativa d. 8. FEI — Dois corpos A e B possuem o mesmo peso P = = 100N e estão presos a um dinamômctro. conforme mostra a figura. A indicação prevista no dinamômetro é: a) ON. b) 100 N. c) 200 N. d) 400 N. e) indeterminada, pois não se conhece a velocidade dos corpos. Resolução: Como os pesos de A e B são iguais, o sistema permanecerá em equilíbrio. Assim, teremos: corpo A — P == 100 N; corpo Li = > T 2 = P = = 100 N. Portanto, o fio estará submetido a uma tração de intensidade 100N, a qual será registrada no dinamômetro. âtt ____ Convém ressaltar mais uma ve/ que a presença de um dinamômetro ideal não interfere na força de tração transmitida pelo fio. Resposta: alternativa b. Técnica de resolução de problemas As questões seguintes serão resolvidas à luz dos Princípios do Dinâmica, através de uma técnica específica. 1. Colocar todas as forças agentes no(s) corpo(s) analisado(s). A fim de to m a r m ais p rá tica a resolução dos problem as, vamos represen ta r g ra ficam ente as fo rças , se g t.d a s do s ím bo lo ce sua in tensidace. 2. Estudar a resultante das forças que agem na direção do movimento (direção tangente). I) Rr — 0 m ovim en to un iform e -► ■ ► —* —♦ II) RT çfe 0 = > ,RT • max —̂> Rr -- max = o Rr = ma 3. Estudar a resultante das forças que agem na direção perpendicular ao movimento (direção normal. ► ■> I) Rc = o => movimento retilíneo > V - II) Rc O => Rc = mac = > R(. = mac = p Rc = rr.--- r 4. No caso geral, R — Rt + R,— > R ' — Fx — R̂ ’ Y - aT + ac => Y2 = 4 4 Observação: Se uma fo rça não e s tiv e r d isposto segundo as d ireções tangente ou norm al, devem os decom pô-la nestas d reções para, depois, a p lica r as regras acim a expostas. 9. FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS — Um corpo de massa m de 5,0 kg é puxado horizontaimente sobre uma mesa por uma força F de intensidade 15,0 N, conforme mostra a figura abaixo. Observa- -se que o corpo adquire uma aceleração de 2.0 m /s2. Oual a in tensidade da força de atrito presente? a) Nula b) 1.0 N c) 3,0 N d) 5,0 N e) 10.0 N v â /w tò z si Resolução: () esquema de for ças que agem no corpo está indicado ao lado. Aplicando o Princípio Funda mental da Dinâmica às forças que agem no corpo, temos: — > — > R = my Direção perpendicular ao mo vimento — Como o movimento é retilíneo, a resultante centrípeta é nula. Isto significa que, na direção perpendicular ao movimento, as forças peso e normal se equilibram, tendo, portanto, a mesma intensidade. Lego, | N — P | N a-,- Jt»' F P Direção do movimento — Como o movimento é retilíneo acelerado, a resultante é tangencial e sua intensidade pode ser escrita da seguinte forma: RT — maT = > F — A« = maT = > 15,0 — Ac = 5 ,0 .2 ,0 = > Rcsposla: alternativa d. 10. UNIVERSIDADE DE PERNAM BUCO — Na figura ao lado, a força F empurra o corpo dc massa m sobre um plano horizontal sem atrito. A di reção da força forma um ângulo <1> em relação à hori zontal. Podemos concluir que a aceleração adquirida pelo corpo será dada por: Ftg <I> a) . m meos 4> F c) . msen 4) Fcos 4» d) ---------- m Fsen e) ----------- m Resolução: O esquema de forças que agem no corpo está indicado na figura seguinte. Nesse esquema já fizemos a decomposição da força externa em seus vetores-componentes tangencial e normal. 32. Aplicando o Princípio Funda mental da Dinâmica às forças agentes no corpo, temos: R = my Direção perpendicular ao mo vimento — Como o movimento é retilíneo e horizontal, a resul tante centrípeta é nula. Isto significa que, na direção per pendicular ao movimento, as forças tem resultante nula. Assim, quanto às intensidades das forças verticais, podemos escrever: N = P + Fn= > N = P -f- Fsen <I> Direção do movimento — O movimento será retilíneo e acelerado hori- zontalmente. A intensidade da resultante tangencial pode scr escrita da seguinte forma: RT,= maT= > Ft = maT => Fcos <I> — maT aT = Fcos m Resposta: alternativa d. 11. UNIVERSIDADE DO ESPÍRITO SANTO — Uma força F de intensidade igual a 3 N atua sobre os blocos 1 e 2 que se movem sobre um plano sem atrito. Sendo mi = 1 kg e ma — 2 kg, qual o valor da força que o bloco 1 faz sobre o bloco 2? a) 3N b) 2 N c) 1 N d) A N e) ON Resolução: O esquema de forças que agem nos blocos 1 e 2 está indi cado abaixo: 83 Vamos aplicar o Princípio Fundamental da Dinâmica a cada bloco separadamente: R = my Direção perpendicular ao movimento — Como o movimento dos blocos é retilíneo, a resultante centrípeta é nula cm cada um deles. Isto signi fica que na direção perpendicular ao movimento as forças peso e normal se equilibram em cada bloco, tendo, portanto, a mesma inten sidade. Logo: bloco 1 = > N t = P j; bloco 2 = $ N V = P̂ *. Direção do movimento — O movimento será retilíneo e acelerado. Logo, a intensidade da resultante tangencial cm cada bloco pode ser escrita como segue: bloco I : Rj = m:aT = > F — f = mito (I) bloco 2: R_. = m sto=> f ~ m2aT (II) Resolvendo o sistema formado pelas equações I e II, temos: (1) F nijto'1 (11) / = maaT í J F = (nu 4- m_.)aT = > 3 — (1 4 2)aT ==> a-r = 1 m /s2 Substituindo, por exemplo, na equação II ar por 1 m /s2, temos: f = m2ar —> f = 2 . 1 = > Resposta: alternativa b. 12. CESCEA — Dois corpos A e B (mA = 2 kg: mB — 1 kg) estão presos por uma corda inextensível e sem massa. Puxa-se o sistema com uma força F = 6N, conforme mostra a figura. Qual a aceleração a do sistema? (Suponha o atrito desprezível.) a) a = 2 m /s2 d) a — 5 m /s2 b) a = 3 m /s2 e) a = 6 m /s2 c) a = 4 m /s2 84 Resolução. O esquema de forças que agem nos corpos A e B está indi cado na figura apresentada a seguir: ►NA a _ _ A _ _ _ — r T B F L J Pa P« Vamos aplicar o Princípio Fundamental da Dinâmica a cada corpo separadamente: —> —► R = my Direção perpendicular ao movimento — Como o movimento dos corpos ó retilíneo, a resultante centrípeta é nula em cada um deles. Isto sig nifica que na direção perpendicular ao movimento as forças peso c nor mal se equilibram cm cada corpo, tendo, portanto, a mesma intensidade. Logo: corpo A NA = PA; corpo B — Pn- Direção do movimento — O movimento será retilíneo e acelerado. Logo, a intensidade da resultante tangencial, cm cada corpo, pode ser escrita da seguinte forma: corpo A: RA = mAa = > T = mAa (I) corpo B: R B — mi{a F — T = m»a (II) Resolvendo o sistema formado pelas equações 1 e II temos: (I) ? = nua 1 (II) F — df— mBa J u ’ F = (mA -f- mB)a ==>__________ 6 = (2 -t- l)a = > | a — 2 m /s - | Observação: Sc considerarm os o s is tem a fo rm ado pe los do is b locos, podem os escreve r: F 5 F — (mA + m3 )a ■=> a — ----------------- = ----------- = > a = 2 m /s- mA + mn 2 + 1 Resposta: alternativa a 13. MEDICINA DE ITAJUBÁ — A figura apresentada ao lado mostra um corpo com massa igual a 70 kg. sobre uma mesa horizontal, ligado por uma corda a um segundo corpo com massa igual a 50 kg. Sabendo que a massa da corda é desprezível, bem como todas as forças de atrito, indique o valor da aceleração do corpo de massa igual a a) 9,8 m /s2 c) 4.1 m /s2 b) 10.0 m/s- d) 0,0 m /s2 50 kg. Adote g — 10 m /s2. e) 6.9 m /s2 Resolução: O esquema de for ças agentes em cada corpo está indicado ao lado. Vamos aplicar o Princípio Fundamental da Dinâmica a cada corpo do sistema: —> —> R = my Direção perpendicular ao mo vimento — O movimento do corpo A c retilíneo e horizon tal, e o movimento do corpo B é retilíneo e vertical. Assim sendo, a resultante centrípeta c nula em cada corpo. Isto signi fica que na direção perpendicular ao movimento do corpo A as forças peso e normal se equilibram, tendo, portanto, mesma intensidade. Logo: corpo A = > NA = PA. Direção do mosinicnto — Os movimentos dos corpos serão c acelerados. Logo, a intensidade da resultante tangencial, corpo, pode ser escrita da seguinte forma: corpo A: RA _ m AaT = > T = mAaT (I) corpo B: R B — mBaT = > P B — T = m„aT (II) Resolvendo o sistema formado pelas equações I c II temos: (I) Í = mAaT (II) P„ — ' / = m8aT (+ ) retilíneos cm cada P„ = (mA - f mn)aT = > mBg = (mA -f mB)aT 50 . 10 = (70 + 50)aT = > a-i % 4,17 m/s2 ê interessante notar que as intensidades de aceleração dos dois corpos são iguais, pois admitimos que a corda que os interliga é inextensível. Resposta: alternativa c. 14. MEDICINA DE BRAGANÇA — Um homem de 70 kg está no interior de um elevador que possui aceleração ascensional de 3 m /s2. A força exercida pelo homem no piso do elevador é de aproximada mente: a) 210 kgf. b) 91 kgf. c) 21 kgf. d) 140 kgf. e) Nenhuma das respostas anteriores. Resolução: Examinemos o esquema de forças agentes no homem: íi bom que fique claro que a força exercida pelo homem no piso do elevador é a força normal, dc intensidade N, e não o peso, que é sempre uma força trocada com a Terra. Aplicando o Princípio Fundamental
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