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COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA

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Prévia do material em texto

http://unepi.com.br/site/index.php?pg=curso&nivel=1&curso=6
 
APRESENTAÇÃO 
Este referencial foi desenvolvido com o objetivo de servir como 
material didático para os estudantes do curso técnico em Transações 
Imobiliárias que irão atuar de forma ativa no mercado de trabalho e é 
fruto de um amplo e aprofundado estudo das necessidades a serem 
atendidas pelos profissionais formados, seguindo como material, mas, 
sobretudo, como pesquisa após a conclusão de apenas uma das fases 
essenciais, a fase acadêmica. 
Dele participaram professores especialistas que contribuíram com 
conhecimentos provenientes tanto da vasta e longa experiência 
prática de alguns, como da reflexão acadêmica, científica ou 
administrativa de outros. 
O Referencial é composto por três disciplinas, Comunicação e 
Expressão em Língua Portuguesa, Direito e Legislação e Relações 
Humanas e Ética Profissional, e explanará sobre a linguagem como 
elemento transformador e de poder no ato da transação, bem como as 
várias tipologias textuais que podem ser necessárias durante este 
processo, abordando concomitantemente as leis, o código do 
consumidor e os tipos de bens, analisando e informando sobre seus 
direitos e deveres – como profissional ético e/ou consumidor -, 
durante a transação imobiliária, com o objetivo de contribuir para o 
planejamento, o desenvolvimento e a avaliação de práticas 
acadêmicas, mas sobretudo da construção de propostas profissionais 
que respondam às demandas do mercado nas diferentes regiões do 
país. 
Portanto, dedique-se: “Para ser bom em qualquer profissão, é necessário 
aprender todas as etapas do seu novo ofício e isto exige esforço, luta e muita 
vontade de ser aquilo que um dia você sonhou para o seu futuro profissional. 
Para isto “não basta conquistar a sabedoria, é preciso saber usá-la. O 
corretor é um profissional que inspira fé na realização de sonhos, de um ‘viver 
bem’ mas também percebe que Gratidão, contentamento, paciência e fé 
tornam o que temos mais doce e o que não temos meta possível.” 
Bons estudos! 
 
 
 
http://unepi.com.br/site/index.php?pg=curso&nivel=1&curso=6
 
CONTEÚDO 
 
1. AS VÁRIAS LINGUAGENS ................................................................ 11 
1.1 Linguagem verbal e não verbal ................................................... 11 
1.2 Língua falada ............................................................................... 11 
1.3 Língua escrita .............................................................................. 11 
 
2. TEXTO ............................................................................................ 13 
2.1 Diversidade textual ..................................................................... 13 
2.1.1 Textos literários .............................................................. 13 
2.1.2 Textos não literários ....................................................... 14 
2.2 Gêneros textuais ......................................................................... 14 
2.3 Coerência e coesão textuais ........................................................ 17 
2.4 Hierarquia de ideias e organização ............................................. 19 
2.5 Elementos da Narrativa ............................................................... 19 
2.6 Estrutura da narração ................................................................. 20 
2.7 Argumentação e intencionalidade .............................................. 20 
2.8 Semântica .................................................................................... 21 
 
3. TEXTO TÉCNICO ............................................................................. 23 
3.1 Elementos de um texto técnico .................................................. 23 
3.2 Introdução ................................................................................... 23 
3.3 Desenvolvimento ou Corpo ......................................................... 23 
3.4 Metodologia ................................................................................ 23 
3.5 Resultados ................................................................................... 24 
3.6 Discussão ..................................................................................... 24 
3.7 Conclusão .................................................................................... 24 
3.8 Organização ................................................................................. 24 
3.9 Como elaborar um texto técnico cientifico ................................. 24 
3.10 Paragrafação ............................................................................... 25 
 
4. ELEMENTOS GRAMATICAIS............................................................. 28 
4.1 Frase, oração e período ............................................................... 28 
4.2 Ortografia .................................................................................... 32 
4.2.1 Ç ...................................................................................... 32 
4.2.2 S ...................................................................................... 33 
4.2.3 Ç ou S? ............................................................................ 35 
4.2.4 S ou Z? ............................................................................ 35 
4.2.5 SS .................................................................................... 37 
 
4.2.6 ÇS ou SS .......................................................................... 38 
4.2.7 J ....................................................................................... 38 
4.2.8 G ..................................................................................... 39 
4.2.9 X ...................................................................................... 40 
4.2.10 UIR e OER ........................................................................ 41 
4.2.11 UAR e OAR ...................................................................... 41 
4.3 Acentuação .................................................................................. 41 
4.4 Tabela traz regras já de acordo com a nova ortografia .............. 42 
 
5. MATERIAL COMPLEMENTAR........................................................... 47 
5.1 Correspondência oficial ............................................................... 47 
5.1.1 A ATA .............................................................................. 47 
5.1.2 CARTA OFICIAL................................................................ 51 
5.1.3 O MEMORANDO ............................................................. 55 
5.1.4 O OFÍCIO ......................................................................... 59 
5.1.5 OFÍCIO-CIRCULAR ........................................................... 63 
5.1.6 O REQUERIMENTO ......................................................... 67 
 
6. TEXTOS PARA SEREM TRABALHADOS ............................................. 69 
 
7. REFERÊNCIAS ................................................................................. 78 
 
 
 
 
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA 
 
11 
1. AS VÁRIAS LINGUAGENS 
1.1 Linguagem verbal e não verbal 
Damos o nome de linguagem a todo sistema de sinais convencionais 
que nos permite realizar atos de comunicação; que nos permite dizer algo. 
Tais mensagens podem ser transmitidas por meio da linguagem verbal – 
aquela que utiliza a língua (oral ou escrita) – e linguagem não verbal – aquela 
que utiliza qualquer código que não seja a palavra, como a pintura (que 
explora as formas e as cores, por exemplo), a mímica, a dança, a música etc. 
 
Os registros linguísticos 
Há uma língua-padrão? O modelo de língua-padrão é uma 
decorrência dos parâmetros utilizados pelo grupo social mais culto. 
A oralidade e a escrita são manifestações da língua com 
características próprias, entretanto, a comunicação não é regida por normas 
fixas e imutáveis, daí partem as variações. Dentro desse critério,podemos 
reconhecer, num primeiro momento, dois tipos de língua: a falada e a escrita. 
 
1.2 Língua falada 
 Maior uso de onomatopeias, exclamações e gírias; 
 Repetição de palavras; 
 Frases inacabadas; 
 Liberdade de colocação pronominal; 
 Omissão de preposição; 
 Alguns tempos verbais são poucos ou quase nunca utilizados, por 
exemplo, o mais-que-perfeito. 
 
1.3 Língua escrita 
 Vocabulário mais preciso, termos técnicos; 
 Frases bem construídas; 
 Uso correto das preposições; 
 Emprego correto dos pronomes; 
 Emprego de todos os tempos verbais; 
 Emprego da coordenação e da subordinação. 
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA 
 
12 
A comunicação oral, diferentemente da escrita, pressupõe o contato 
direto com o falante, por isso existem ainda pausas que dão ritmo à fala e 
auxiliam na decodificação da mensagem. 
A comunicação escrita não dispõe das pausas, que devem ser 
recriadas através da pontuação. A língua escrita é muito menos econômica, 
mas é mais precisa do que a falada. 
A língua falada e escrita pode ser classificada como: 
 
Culta 
É utilizada pelas classes intelectuais da sociedade. É a variante de 
maior prestígio. Sua sintaxe é mais complexa e seu vocabulário mais amplo; 
há nela, uma absoluta obediência à gramática. 
 
Coloquial 
A linguagem cotidiana ou coloquial é informal, mas não 
necessariamente inculta. As quebras de certas normas gramaticais que nela 
ocasionalmente ocorrem devem-se à liberdade de expressão e à 
sensibilidade estilística do falante. Usada em situações informais ou 
familiares, expressa afetividade, intimidade entre falantes. A linguagem 
coloquial engloba a gíria e a linguagem vulgar. É a linguagem utilizada pelos 
meios de comunicação de massa, em geral, nas suas formas oral e escrita. 
Ex: Agente vai pra casa logo; já tá chovendo. 
 
Linguagem Vulgar 
Usada por falantes de pouca ou nenhuma instrução. Apresenta erros 
graves de regência, concordância, ortografia. Ex: Eu vim cá chamá o sinhô pra 
mode i morá mais eu. 
 
Linguagem regional 
A linguagem regional emprega palavras, expressões e construções 
gramaticais características da região à qual pertence o falante. A fala regional 
do nordestino, do gaúcho, do carioca etc. Ex: Num se avexe, menino, que eu 
tô chegano! 
 
Língua popular 
A língua popular é aquela usada espontânea e fluentemente pelo 
povo. Mostra-se quase sempre rebelde à norma gramatical e é carregada de 
vícios de linguagem, expressões vulgares e gírias. 
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA 
 
13 
Gíria 
“A gíria não é língua popular, como pensam alguns, mas apenas um 
estilo que se integra ao popular”. Tanto que nem todas as pessoas que se 
exprimem por meio da linguagem popular usam gíria. Embora a gíria possa 
aparecer como marca de espontaneidade no estilo literário, seu uso pode ser 
efêmero demais. Mas não se pode descartar a possibilidade de incorporação 
definitiva de uma gíria na língua, como aconteceu não raras vezes. A gíria é 
caracterizada como um vocabulário especial. Ela surge como um signo de 
grupo, a principio secreto, domínio exclusivo de uma comunidade social 
restrita (seja a gíria dos marginais ou da polícia, dos estudantes, ou de outros 
grupos e profissões). 
 
2. TEXTO 
A noção de texto é ampla e ainda aberta a uma definição mais 
precisa. A grosso modo, pode ser entendido como manifestação linguística 
das ideias de um autor, que serão interpretadas pelo leitor de acordo com 
seus conhecimentos linguísticos e culturais. Seu tamanho é variável. 
Sempre que nos manifestamos linguisticamente, o fazemos por meio 
de textos. 
Cada texto realiza sempre um gênero textual. Cada vez que nos 
expressamos linguisticamente estamos fazendo algo social, estamos agindo, 
estamos trabalhando. Cada produção textual, oral ou escrita, realiza um 
gênero porque é um trabalho social e discursivo. As práticas sociais é que 
determinam o gênero adequado. 
Mas o que então pode ser classificado como gênero textual? Pode –
se dizer que os gêneros textuais estão intimamente ligados à nossa situação 
cotidiana. 
2.1 Diversidade textual 
Os textos se dividem em: 
2.1.1 Textos literários 
Os textos literários são aqueles que, em geral, têm o objetivo de 
emocionar o leitor, e, para isso, exploram a linguagem conotativa ou poética. 
Em geral, ocorre o predomínio da função emotiva e poética. 
Exemplos de textos literários: poemas, romances literários, contos, 
telenovelas. 
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA 
 
14 
2.1.2 Textos não literários 
Os textos não literários pretendem informar o leitor de forma direta 
e objetiva, a partir de uma linguagem denotativa. A função referencial 
predomina nos textos não-literários. 
Exemplos de textos não-literários: notícias e reportagens 
jornalísticas, textos de livros didáticos de História, Geografia, Ciências, textos 
científicos em geral, receitas culinárias, bulas de remédio. 
2.2 Gêneros textuais 
São tipos especificos de textos de qualquer natureza, literários ou 
não-literários. 
Modalidades discursivas constituem as estruturas e as funções sociais 
(narrativas, discursivas, argumentativas) utilizadas como formas de organizar 
a linguagem. 
Dessa forma, podem ser considerados exemplos de gêneros textuais: 
anúncios, convites, atlas, avisos, programas de auditórios, bulas, cartas, 
cartazes, comédias, contos de fadas, crônicas, editoriais, ensaios, entrevistas, 
contratos, decretos, discursos políticos, histórias, instruções de uso, letras de 
música, leis, mensagens, notícias. 
São textos que circulam no mundo, que têm uma função específica, 
para um público específico e com características próprias. 
 Aliás, essas características peculiares de um gênero discursivo nos 
permitem abordar aspectos da textualidade, tais como coerência e coesão 
textuais, impessoalidade, técnicas de argumentação e outros aspectos 
pertinentes ao gênero em questão. 
Quanto à forma ou estrutura das sequências linguísticas encontradas 
em cada texto, podemos classificá-los dentro dos tipos textuais a partir de 
suas estruturas e estilos composicionais, como demonstraemos no quadro a 
seguir: 
 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Leitor
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA 
 
15 
DOMÍNIOS 
SOCIAIS DE 
COMUNICAÇÃO 
ASPECTOS 
TIPOLÓGICOS 
CAPACIDADE DE 
LINGUAGEM 
DOMINANTE 
EXEMPLO DE 
GÊNEROS ORAIS E 
ESCRITOS 
Cultura Literária 
Ficcional 
Narrar; 
Mimeses de ação 
através da criação 
da intriga no 
domínio do 
verossímil 
[Conto Maravilhoso], 
Conto de Fadas, 
fábula, 
lenda,narrativa de 
aventura, narrativa 
de ficção cientifica, 
narrativa de enigma, 
narrativa mítica, 
sketch ou história 
engraçada, biografia 
romanceada, 
romance, romance 
histórico, novela 
fantástica, conto, 
crônica literária, 
adivinha, piada 
Documentação e 
memorização 
das ações 
humanas 
Relatar 
Representação 
pelo discurso de 
experiências 
vividas, situadas 
no tempo 
Relato de experiência 
vivida, relato de 
viagem, diário 
íntimo, testemunho, 
anedota ou caso, 
autobiografia, 
curriculum vitae, 
noticia, reportagem, 
crônica social, 
crônica esportiva, 
histórico, relato 
histórico, ensaio ou 
perfil biográfico, 
biografia 
Discussão de 
problemas 
Argumentar 
Sustentação, 
refutação e 
Textos de opinião, 
diálogo 
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA 
 
16 
sociais 
controversos 
negociação de 
tomadas de 
posição 
argumentativo, carta 
de leitor, carta de 
solicitação, 
deliberação informal, 
debate regrado, 
assembleia, discurso 
de defesa 
(advocacia), discurso 
de acusação 
(advocacia), resenha 
crítica, artigos de 
opinião ou assinados, 
editorial, ensaio 
Transmissão e 
construção de 
saberes 
Expor 
Apresentação 
textual de 
diferentes formas 
dos saberes 
Texto expositivo, 
exposição oral, 
seminário, 
conferência, 
comunicação oral, 
palestra, entrevista 
de especialista, 
verbete, artigo 
enciclopédico, texto 
explicativo, tomada 
de notas, resumo de 
textos expositivose 
explicativos, resenha, 
relatório científico, 
relatório oral de 
experiência 
Instruções e 
prescrições 
Descrever 
ações 
Regulação mútua 
de 
comportamentos 
Instruções de 
montagem, receita, 
regulamento, regras 
de jogo, instruções 
de uso, comandos 
diversos, textos 
prescritivos 
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA 
 
17 
Sempre que nos manifestamos linguisticamente, o fazemos por meio 
de textos. E cada texto realiza sempre um gênero textual. 
 Cada vez que nos expressamos linguisticamente estamos fazendo 
algo social, estamos agindo, estamos trabalhando. Cada produção textual, 
oral ou escrita, realiza um gênero porque é um trabalho social e discursivo. 
 As práticas sociais é que determinam o gênero adequado.Mas o que 
então pode ser classificado como gênero textual? Pode –se dizer que os 
gêneros textuais estão intimamente ligados à nossa situação cotidiana. Eles 
existem como mecanismo organização das atividades sociocomunicativas do 
dia-a-dia. 
Assim caracterizam-se como eventos textuais maleáveis e dinâmicos. 
Vejamos: Nas sociedades modernas, trabalho e obtenção de dinheiro estão 
intrinsecamente ligados. Por isso, muitas vezes não percebemos que algumas 
de nossas atividades cotidianas não remuneradas também são trabalho. 
O trabalho representa, na sociedade em que vivemos, para cada 
indivíduo, uma forma de se situar na sociedade, sendo ele remunerado ou 
não. Por isso trabalho é parte integrante da vida de cada um de nós.Nessa 
perspectiva, a linguagem é um dos nossos mais relevantes trabalhos. 
2.3 Coerência e coesão textuais 
São dois conceitos importantes para uma melhor compreensão do 
texto e para a melhor escrita de trabalhos de redação de qualquer área. 
A coesão trata basicamente das articulações gramaticais existentes 
entre as palavras, as orações e frases para garantir uma boa sequenciação de 
eventos. 
A coerência, por sua vez, aborda a relação lógica entre ideias, 
situações ou acontecimentos, apoiando-se, por vezes, em mecanismos 
formais, de natureza gramatical ou lexical, e no conhecimento compartilhado 
entre os usuários da língua. 
Pode-se dizer que o conceito de coerência está ligado ao conteúdo, 
ou seja, está no sentido constituído pelo leitor. 
 
Definição Especifica: 
Coesão - É a conexão, ligação, harmonia entre os elementos de um 
texto. Percebemos tal definição quando lemos um texto e verificamos que as 
palavras, as frases e os parágrafos estão entrelaçados, um dando 
continuidade ao outro. 
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA 
 
18 
Coerência - A coerência textual é a relação lógica entre as ideias, pois 
essas devem se complementar. É o resultado da não contradição entre as 
partes do texto. 
Pronomes - todos os tipos de pronomes podem funcionar como 
recurso de referência a termos ou expressões anteriormente empregados. 
Para o emprego adequado, convém rever os princípios que regem o uso dos 
pronomes. 
Ex.: Vitaminas fazem bem à saúde, mas não devemos tomá-las sem a 
devida orientação. / A instituição é uma das mais famosas da localidade. Seus 
funcionários trabalham lá há anos e conhecem bem sua estrutura de 
funcionamento. / A mãe amava o filho e a filha, queria muito tanto a um 
quanto à outra. Seria a receita de bolo. 
 
Para garantir a coerência de um texto é preciso identificar o objeto 
do discurso. 
"A Coesão é a manifestação linguística da coerência, que advém da 
maneira como os conceitos e relações subjacentes são expressos na 
superfície textual. Responsável pela unidade formal do texto, a coesão 
constrói-se através de mecanismos gramaticais (pronomes anafóricos, 
artigos, elipse, concordância, correlação entre os tempos verbais e 
conjunções) e lexicais." (COSTA VAL) 
Pode-se dizer portanto, que o conceito de coesão está ligado aos 
elementos constituintes do texto. 
A coerência de um texto é facilmente deduzida por um falante de 
uma língua, quando não se encontra nenhum sentido lógico entre as 
proposições de um enunciado oral ou escrito. É a competência linguística, 
tomada em sentido lato, que permite a esse falante reconhecer de imediato 
a coerência de um discurso. 
A competência linguística combina-se com a competência textual 
para possibilitar certas operações simples ou complexas da escrita literária 
ou não literária: um resumo, uma paráfrase, uma dissertação a partir de um 
tema dado, um comentário a um texto literário, etc. 
Coerência e coesão são fenômenos distintos porque podem ocorrer 
numa sequência coesiva de fatos isolados que, combinados entre si, não têm 
condições para formar um texto. A coesão não é uma condição necessária e 
suficiente para constituir um texto. No exemplo: 
A Joana a não estuda nesta Escola. 
Priscila quer ser jornalista, e, não, cantora. 
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA 
 
19 
Ela não sabe qual é a Escola mais antiga da cidade. 
Esta Escola tem um jardim. 
A Escola não tem laboratório de línguas. 
O termo lexical "Escola" é comum a quase todas as frases e o nome 
"Joana" está pronominalizado, contudo, tal não é suficiente para formar um 
texto, uma vez que não possuímos as relações de sentido que unificam a 
sequência, apesar da coesão individual das frases encadeadas (mas 
divorciadas semanticamente). 
2.4 Hierarquia de ideias e organização 
Dá-se através da textualidade; é um conjunto de características que 
fazem com que um texto seja considerado como tal, e não como um 
amontoado de palavras e frases. 
Uma definição alternativa apontaria a hierarquia de ideias e a 
organização dentro do texto, como uma premissa adotada pelo interlocutor 
(nessa instância o termo não é ligado ao texto, mas aos agentes do processo 
comunicativo), baseada em seus prévios conhecimentos estruturais e 
funcionais de texto, que permite através da consideração de vários fatores 
realizar a textualização de uma mensagem em determinada situação 
comunicativa, facilitando assim a compreensão entre o tranamissor e o 
receptor. 
Dois blocos de sete fatores, segundo Beaugrande e Dressler, são os 
responsáveis pela textualidade de qualquer discurso: 
 Fatores semântico/formal (coerência e coesão); 
 Fatores pragmáticos (intencionalidade, aceitabilidade, 
situcionabilidade, informatividade e intertextualidade). 
2.5 Elementos da Narrativa 
A narrativa literária costuma se apresentar em forma de prosa, mas 
pode ser também em versos (epopeia, romanceiros). 
Se tivermos de definir o texto narrativo de forma sucinta, citando 
Carlos Reis diremos que o texto narrativo é um processo de exteriorização, 
uma atitude objetiva e baseada na sucessividade. 
 
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA 
 
20 
2.6 Estrutura da narração 
A ação da narrativa é constituída por três ações: Intriga, Ação 
principal e Ação secundária. 
Intriga: Ação considerada como um conjunto de acontecimentos que 
se sucedem, segundo um princípio de casualidade, com vista a um desenlace. 
A intriga é uma ação fechada. 
Ação principal: Integra o conjunto de sequências narrativas que 
detêm maior importância ou Texto a negrito relevo. 
Ação secundária: A sua importância define-se em relação à principal, 
de que depende, por vezes; relata acontecimentos de menor relevo. 
 
A narração consiste em arranjar uma sequência de fatos na qual os 
personagens se movimentam num determinado espaço à medida que o 
tempo passa. 
O texto narrativo é baseado na ação que envolve personagens, 
tempo, espaço e conflito. Seus elementos são: narrador, enredo, 
personagens, espaço e tempo. 
2.7 Argumentação e intencionalidade 
Antes de abordar de uma forma mais abrangente o referido tema, é 
sempre bom lembrar que um texto bem construído e, naturalmente, bem 
interpretado, vai apresentar aquilo que Beaugrande e Dressier chamam de 
textualidade, conjunto de características que fazem, de um texto, e não uma 
sequência de frases. 
Esses autores apontam sete aspectos que são responsáveis pela 
textualidade de um texto bem constituído: 
FATORES LINGUÍSTICOS -Coesão, Coerência e Intertextualidade. 
FATORES EXTRALINGUÍSTICOS – Intencionalidade, Aceitabilidade, 
Informatividade e Situacionalidade. 
 
Antes já abordamos os fatores linguisticos, que fazem parte do 
argumento textual, vamos então abordar os quatro fatoes extraliguisticos, 
que justamente representam a intenção do texto de se fazer entendido: 
 
Intencionalidade - Refere-se ao esforço do produtor do texto em 
construir uma comunicação eficiente capaz de satisfazer os objetivos de 
ambos os interlocutores. 
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA 
 
21 
Quer dizer, o texto produzido deverá ser compatível com as 
intenções comunicativas de quem o produz. 
 
Aceitabilidade - O texto produzido também deverá ser compatível 
com a expectativa do receptor em colocar-se diante de um texto coerente, 
coeso, útil e relevante. 
O contrato de cooperação estabelecido pelo produtor e pelo 
receptor permite que a comunicação apresente falhas de quantidade e de 
qualidade, sem que haja vazios comunicativos. Isso se dá porque o receptor 
esforça-se em compreender os textos produzidos. 
 
Informatividade - É a medida na qual as ocorrências de um texto são 
esperadas ou não, conhecidas ou não, pelo receptor. Um discurso menos 
previsível tem mais informatividade. 
Sua recepção é mais trabalhosa, porém mais interessante, 
envolvente. O excesso de informatividade pode ser rejeitado pelo receptor, 
que não poderá processá-lo. O ideal é que o texto se mantenha num nível 
mediano de informatividade, que fale de informações que tragam novidades, 
mas que venham ligadas a dados conhecidos. 
 
Situacionalidade - É a adequação do texto a uma situação 
comunicativa, ao contexto. Note-se que a situação orienta o sentido do 
discurso, tanto na sua produção como na sua interpretação. Por isso, muitas 
vezes, menos coeso e, aparentemente, menos claro pode funcionar melhor 
em determinadas situações do que outro de configuração mais completa. 
É importante notar que a situação comunicativa interfere na 
produção do texto, assim como este tem reflexos sobre toda a situação, já 
que o texto não é um simples reflexo do mundo real. O homem serve de 
mediador, com suas crenças e ide 
ias, recriando a situação. O mesmo objeto é descrito por duas 
pessoas distintamente, pois elas o encaram de modo diverso. 
2.8 Semântica 
Semântica é o estudo do sentido das palavras de uma língua. 
Consideração sobre o significado das palavras 
Na língua portuguesa, o significado das palavras leva em 
consideração: 
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA 
 
22 
Sinonímia: É a relação que se estabelece entre duas palavras ou mais 
que apresentam significados iguais ou semelhantes, ou seja, os sinônimos: 
Exemplos: Cômico - engraçado / Débil - fraco, frágil / Distante - afastado, 
remoto. 
Antonímia: É a relação que se estabelece entre duas palavras ou mais 
que apresentam significados diferentes, contrários, isto é, os antônimos: 
Exemplos: Economizar - gastar / Bem - mal / Bom - ruim. 
Homonímia: É a relação entre duas ou mais palavras que, apesar de 
possuírem significados diferentes, possuem a mesma estrutura fonológica, 
ou seja, os homônimos: 
 
As homônimas podem ser: 
Homógrafas: palavras iguais na escrita e diferentes na pronúncia. 
Exemplos: gosto (substantivo) - gosto / (1ª pessoa singular presente 
indicativo do verbo gostar) / conserto (substantivo) - conserto (1ª pessoa 
singular presente indicativo do verbo consertar); 
Homófonas: palavras iguais na pronúncia e diferentes na escrita. 
Exemplos: cela (substantivo) - sela (verbo) / cessão (substantivo) - sessão 
(substantivo) / cerrar (verbo) - serrar ( verbo); 
Perfeitas: palavras iguais na pronúncia e na escrita. Exemplos: cura 
(verbo) - cura (substantivo) / verão (verbo) - verão (substantivo) / cedo 
(verbo) - cedo (advérbio); 
Paronímia: É a relação que se estabelece entre duas ou mais palavras 
que possuem significados diferentes, mas são muito parecidas na pronúncia 
e na escrita, isto é, os parônimos: Exemplos: cavaleiro - cavalheiro / absolver 
- absorver / comprimento - cumprimento/ aura (atmosfera) - áurea 
(dourada)/ conjectura (suposição) - conjuntura (situação decorrente dos 
acontecimentos)/ descriminar (desculpabilizar - discriminar (diferenciar)/ 
desfolhar (tirar ou perder as folhas) - folhear (passar as folhas de uma 
publicação)/ despercebido (não notado) - desapercebido (desacautelado)/ 
geminada (duplicada) - germinada (que germinou)/ mugir (soltar mugidos) - 
mungir (ordenhar)/ percursor (que percorre) - precursor (que antecipa os 
outros)/ sobrescrever (endereçar) - subscrever (aprovar, assinar)/ veicular 
(transmitir) - vincular (ligar) / descrição - discrição / onicolor - unicolor. 
Polissemia: É a propriedade que uma mesma palavra tem de 
apresentar vários significados. Exemplos: Ele ocupa um alto posto na 
empresa. / Abasteci meu carro no posto da esquina. / Os convites eram de 
graça. / Os fiéis agradecem a graça recebida. 
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA 
 
23 
Homonímia: Identidade fonética entre formas de significados e 
origem completamente distintos. Exemplos: São(Presente do verbo ser) - São 
(santo) 
 
3. TEXTO TÉCNICO 
O que é texto técnico? 
Uma das principais características de um texto técnico é a utilização 
de linguagem de especialidade, isto é, a linguagem utilizada numa dada área 
que engloba tanto a terminologia como as formas de expressão específicas 
da área em questão. 
A linguagem de especialidade não se limita apenas à terminologia; 
ela inclui termos funcionais (que descrevem operações ou processos) e 
propriedades sintáticas e gramaticais; adere a convenções próprias, tais 
como evitar a voz passiva (na maior parte dos textos técnicos) e o uso de 
terminologia consistente. 
3.1 Elementos de um texto técnico 
São os elementos que compõem o texto do artigo técnico. Dividem-
se em introdução, desenvolvimento e conclusão. 
3.2 Introdução 
A introdução expõe o tema do artigo, relaciona-o com a literatura 
consultada, apresenta os objetivos e a finalidade do trabalho. Trata-se do 
elemento explicativo do autor para o leitor. 
3.3 Desenvolvimento ou Corpo 
O desenvolvimento ou corpo, como parte principal e mais extensa do 
artigo, visa a expor as principais ideias. É, em essência, a fundamentação 
lógica do trabalho. 
Dependendo do assunto tratado, existe a necessidade de se 
subdividir o desenvolvimento nas etapas que seguem. 
3.4 Metodologia 
Metodologia é a descrição precisa dos métodos, materiais, técnicas e 
equipamentos utilizados. Deve permitir a repetição do experimento ou 
estudo com a mesma exatidão por outros pesquisadores. 
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA 
 
24 
3.5 Resultados 
Resultados são a apresentação dos dados encontrados na parte 
experimental. Podem ser ilustrados com quadros, tabelas, fotografias, entre 
outros recursos. 
3.6 Discussão 
Restringe-se aos resultados do trabalho e ao confronto com dados 
encontrados na literatura. 
3.7 Conclusão 
A conclusão destaca os resultados obtidos na pesquisa ou estudo. 
Deve ser breve, podendo incluir recomendações ou sugestões para outras 
pesquisas na área. 
3.8 Organização 
A elaboração de um texto técnico-científico, além da processualística 
do produzir cientificamente, tem como elementos indispensáveis: clareza na 
linguagem, precisão nas informações e objetividade na explanação da 
temática. 
Então, escrever é fácil? Sabe-se que não. Antes de se chegar à receita 
da simplicidade, há requisitos a preencher. De acordo com observações da 
Editora Abril (1990), em primeiro lugar, exige-se uma certa dose de talento, 
familiaridade com o tema tratado, vontade de pensar, capacidade de ordenar 
as ideias e, sobre elas, refletir, fazer inferências, argumentar. É o momento 
da expressão escrita o que também exige o conhecimento do idioma e de 
suas regras gramaticais, tudo isso, aliado à disposição. 
3.9 Como elaborar um texto técnico cientifico 
Segundo Alves e Arruda(2003) e ainda; Santos (2004), a estrutura de 
um artigo técnico-científico deve conter: elementos pré-textuais, textuais e 
pós-textuais. 
Os elementos pré-textuais são constituídos de: 
a) título, e subtítulo (se houver); 
b) nome (s) do (s) autor (es); resumo na língua do texto; palavras-
chave na língua do texto. 
 
 
 
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA 
 
25 
Os elementos textuais constituem-se de: 
a) introdução; 
b) desenvolvimento; c) conclusão. 
 
Os elementos pós-textuais são constituídos de: 
a) título, e subtítulo (se houver) em língua estrangeira; 
b) resumo em língua estrangeira; 
c) palavras-chave em língua estrangeira; 
d) nota (s) explicativa (s), se houver; 
e) referências; 
f) glossário; 
g) apêndice (s); (h) anexo (s); agradecimentos e a data de entrega dos 
originais para a publicação. 
3.10 Paragrafação 
Esta coincidirá com 2,5 cm ou 10 toques da margem ou tabulação 
esquerda. 
 
APLICAÇÃO DOS CONHECIMENTOS: 
Você é o tecladista convidado pela direção do CEFET para participar 
da Semana do Livro. 
Redija uma carta oficial à direção do Centro, agradecendo-lhe o 
convite e informando-o da impossibilidade de sua participação no evento, 
por causa de um compromisso assumido, nas datas indicadas. 
 
NOTAS 
*O órgão que utiliza frequentemente cartas oficiais pode colocar um 
título semelhante ao do ofício: na margem esquerda, a 2,5 cm timbre, 
composto das palavras Carta, da numeração sequencial, da sigla do órgão 
expedidor, ou seja, Carta nº 19/GD. Caso contrário, órgão omite essa parte 
da composição existente em vários documentos oficiais. 
* O local poderá ser omitido, se ele já vier impresso no timbre. Nesse 
caso, o remetente é uma personalidade pública e o destinatário é uma 
personalidade particular. O local não pode ser omitido, se o papel não 
possuir nenhum timbre. Assim sendo, o remetente é uma personalidade 
particular e o destinatário é uma personalidade pública. 
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA 
 
26 
* O vocativo poderá ser dispensado, já que o endereço do 
destinatário se encontra expresso acima, na margem direita. 
* As novas normas substituíram os longos e tradicionais fechos de 
cortesia e estabeleceram o emprego de somente dois fechos para todas as 
modalidades de comunicação oficial. Assim emprega-se: 1. Respeitosamente 
para autoridades superiores, inclusive o Presidente da República; 2. 
Atenciosamente para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia 
inferior. 
* Respeitosamente ou Atenciosamente deve aparecer: 1. seguida de 
ponto fina de oração (.) uma vez que tem como estrutura subjacente uma 
das orações: a) Subscrevo-me respeitosamente ou atenciosamente.; ou b) 
Subscrevemo-nos atenciosamente ou respeitosamente. Pela aplicação do 
princípio da economia linguística ou da concisão, apenas o adjunto adverbial 
permanece superficializado; 2. afinal, o texto propriamente dito termina, em 
sua composição, com uma dessas palavras; 3. com letra inicial maiúscula, 
uma vez que, mesmo sozinha, passa a formar o último parágrafo do texto. 
* A apresentação gráfica de qualquer documento oficial será sempre 
expressa em centímetro (cm) se o redator utilizar o computador. Mas ela 
será expressa em espaço (esp) caso o documento seja datilografado. 
 
 
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA 
 
27 
O MEMORANDO 
I – EXEMPLO 
 
JUSTIÇA DO TRABALHO 
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 19ª REGIÃO – PB 
 
Memorando nº 326/SP – CTAP 
 
João Pessoa, 8 de Julho de 1997. 
 
Ao Senhor Diretor da Secretaria Administrativa 
ASSUNTO: Realização da Reciclagem 
 
O Centro de Treinamento e Aperfeiçoamento de Pessoal (CTAP) 
deseja operacionalizar metas da atual presidência quanto à qualificação de 
seus servidores. 
 
2. Por isso, em anexo, encaminho a V. As. o material para divulgação 
– Reciclar é Preciso /97, Língua Portuguesa – destinado aos servidores deste 
TRT. 
 
3. Estou certa de que V. As. dará o apoio necessário à realização 
dessa atividade, liberando os servidores que desejarem participar dela. 
 
Atenciosamente 
 
Maria da Glória Bento Araújo 
Maria da Glória Bento Araújo 
Assistente - Chefe 
 
 
 
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA 
 
28 
4. ELEMENTOS GRAMATICAIS 
4.1 Frase, oração e período 
FRASE: 
Frase é todo enunciado de sentido completo, podendo ser formada 
por uma só palavra ou por várias, podendo ter verbos ou não. 
A frase exprime, através da fala ou da escrita: 
ideias emoções ordens apelos 
 A frase se define pelo seu propósito comunicativo, ou seja, pela sua 
capacidade de, num intercâmbio linguístico, transmitir um conteúdo 
satisfatório para a situação em que é utilizada. 
 
Exemplos: 
O Brasil possui um grande potencial turístico. 
Espantoso! 
Não vá embora. 
Silêncio! 
O telefone está tocando. 
Observação: a frase que não possui verbo denomina-se Frase 
Nominal. 
Na língua falada, a frase é caracterizada pela entoação, que indica 
nitidamente seu início e seu fim. A entoação pode vir acompanhada por 
gestos, expressões do rosto, do olhar, além de ser complementada pela 
situação em que o falante se encontra. 
 Esses fatos contribuem para que frequentemente surjam frases 
muito simples, formadas por apenas uma palavra. Observe: 
Rua! 
Ai! 
 
Essas palavras, dotadas de entoação própria e acompanhadas de 
gestos peculiares, são suficientes para satisfazer suas necessidades 
expressivas. 
Na língua escrita, a entoação é representada pelos sinais de 
pontuação, os quais procuram sugerir a melodia frasal. Desaparecendo a 
situação viva, o contexto é fornecido pelo próprio texto, o que acaba 
tornando necessário que as frases escritas sejam linguisticamente mais 
completas. 
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA 
 
29 
 Essa maior complexidade linguística leva a frase a obedecer às regras 
gerais da língua. Portanto, a organização e a ordenação dos elementos 
formadores da frase devem seguir os padrões da língua. Por isso é que: 
As meninas estavam alegres. 
 
Constitui uma frase, enquanto: 
Alegres meninas estavam as. 
 
Não é considerada uma frase da língua portuguesa. 
Tipos de FRASE: 
Existem alguns tipos de frases cuja entoação é mais ou menos 
previsível, de acordo com o sentido que transmitem. São elas: 
 
a) Frases Interrogativas: ocorrem quando uma pergunta é feita pelo 
emissor da mensagem. São empregadas quando se deseja obter alguma 
informação. A interrogação pode ser direta ou indireta. 
Você aceita um copo de suco? (Interrogação direta) 
Desejo saber se você aceita um copo de suco. (Interrogação indireta) 
 
b) Frases Imperativas: ocorrem quando o emissor da mensagem dá 
uma ordem, um conselho ou faz um pedido, utilizando o verbo no 
modo imperativo. Podem ser afirmativas ou negativas. 
Faça-o entrar no carro! (Afirmativa) 
Não faça isso. (Negativa) 
Dê-me uma ajudinha com isso! (Afirmativa) 
 
c) Frases Exclamativas: nesse tipo de frase o emissor exterioriza um 
estado afetivo. Apresentam entoação ligeiramente prolongada. 
Por Exemplo: 
Que prova difícil! 
É uma delícia esse bolo! 
 
d) Frases Declarativas: ocorrem quando o emissor constata um fato. 
Esse tipo de frase informa ou declara alguma coisa. Podem ser afirmativas ou 
negativas. 
Obrigaram o rapaz a sair. (Afirmativa) 
Ela não está em casa. (Negativa) 
 
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA 
 
30 
e) Frases Optativas: são usadas para exprimir um desejo. 
Por Exemplo: 
Deus te acompanhe! 
Bons ventos o levem! 
 
De acordo com a construção, as frases classificam-se em: 
Frase Nominal: é a frase construída sem verbos. 
Exemplos: 
Fogo! 
Cuidado! 
Belo serviço o seu! 
Trabalho digno desse feirante. 
Frase Verbal: é a frase construída com verbo. 
 
Por Exemplo: 
O sol ilumina a cidade e aquece os dias. 
Os casais saíram para jantar. 
A bola rolou escada abaixo. 
 
Estrutura da Frase 
As frases que possuem verbo são geralmente estruturadas a partir de 
dois elementos essenciais: sujeito e predicado. Isso não significa, noentanto, 
que tais frases devam ser formadas, no mínimo, por dois vocábulos. Na frase 
"Saímos", por exemplo, há um sujeito implícito na terminação do verbo: nós. 
O sujeito é o termo da frase que concorda com o verbo 
em número e pessoa. É normalmente o "ser de quem se declara algo", "o 
tema do que se vai comunicar". 
O predicado é a parte da frase que contém "a informação nova para 
o ouvinte". Normalmente, ele se refere ao sujeito, constituindo a declaração 
do que se atribui ao sujeito. É sempre muito importante analisar qual é o 
núcleo significativo da declaração: se o núcleo da declaração estiver no 
verbo, teremos um predicado verbal (ocorre nas frases verbais); se o núcleo 
da declaração estiver em algum nome, teremos um predicado 
nominal (ocorre nas frases nominais que possuem verbo de ligação). 
 
 
 
 
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA 
 
31 
Observe: 
O amor é eterno. 
O tema, o ser de quem se declara algo, o sujeito, é "O amor". A 
declaração referente a "o amor", ou seja, o predicado, é "é eterno". É um 
predicado nominal, pois seu núcleo significativo é o nome "eterno". Já na 
frase: 
 
Os rapazes jogam futebol. 
O sujeito é "Os rapazes", que identificamos por ser o termo que 
concorda em número e pessoa com o verbo "jogam". O predicado é "jogam 
futebol", cujo núcleo significativo é o verbo "jogam". Temos, assim, um 
predicado verbal. 
 
ORAÇÃO: 
Uma frase verbal pode ser também uma oração. Para isso é 
necessário: 
 que o enunciado tenha sentido completo; 
 que o enunciado tenha verbo (ou locução verbal). 
 
Por Exemplo: 
Camila terminou a leitura do livro. 
Obs.: Na oração as palavras estão relacionadas entre si, como 
partes de um conjunto harmônico: elas são os termos ou as unidades 
sintáticas da oração. Assim, cada termo da oração desempenha uma função 
sintática. 
 
Atenção: 
Nem toda frase é oração. 
Por Exemplo: 
Que dia lindo! 
 
Esse enunciado é frase, pois tem sentido. 
Esse enunciado não é oração, pois não possui verbo. 
Assim, não possuem estrutura sintática, portanto não são orações, frases 
como: 
Socorro! - Com Licença! - Que rapaz ignorante! 
 
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA 
 
32 
A frase pode conter uma ou mais orações. Veja: 
Brinquei no parque. (uma oração) 
Entrei na casa e sentei-me. (duas orações) 
Cheguei, vi, venci. (três orações) 
 
PERÍODO 
Período é a frase constituída de uma ou mais orações, formando um 
todo, com sentido completo. O período pode ser simples ou composto. 
Período Simples: é aquele constituído por apenas uma oração, que 
recebe o nome de oração absoluta. 
Exemplos: 
O amor é eterno. 
As plantas necessitam de cuidados especiais. 
Quero aquelas rosas. 
O tempo é o melhor remédio. 
 
Período Composto: é aquele constituído por duas ou mais orações. 
Exemplos: 
Quando você partiu minha vida ficou sem alegrias. 
Quero aquelas flores para presentear minha mãe. 
Vou gritar para todos ouvirem que estou sabendo o 
que acontece aoanoitecer. 
Cheguei, jantei e fui dormir. 
 
Saiba que: 
Como toda oração está centrada num verbo ou numa locução 
verbal, a maneira prática de saber quantas orações existem num período é 
contar os verbos ou locuções verbais. 
4.2 Ortografia 
Ao escrever uma palavra com som de s, dez, de x ou de j, deve-se 
procurar a origem dela, pois, na Língua Portuguesa, a palavra primitiva, em 
muitos casos, indica como deveremos escrever a palavra derivada. 
 
4.2.1 Ç 
1. Escreveremos com -ção as palavras derivadas de vocábulos 
terminados em -to, -tor, -tivo e os substantivos formados pela posposição 
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA 
 
33 
do -ção ao tema de um verbo (Tema é o que sobra, quando se retira a 
desinência de infinitivo - r - do verbo). 
Portanto, deve-se procurar a origem da palavra terminada em -ção. 
Por exemplo: Donde provém a palavra conjunção? Resposta: provém 
de conjunto. Por isso, escrevemo-la com ç. 
Exemplos: 
 erudito = erudição 
 exceto = exceção 
 setor = seção 
 intuitivo = intuição 
 redator = redação 
 ereto = ereção 
 educar - r + ção = educação 
 exportar - r + ção = exportação 
 repartir - r + ção = repartição 
 
2. Escreveremos com -tenção os substantivos correspondentes aos 
verbos derivados do verbo ter. 
Exemplos: 
 manter = manutenção 
 reter = retenção 
 deter = detenção 
 conter = contenção 
3. Escreveremos com -çar os verbos derivados de substantivos 
terminados em -ce. 
Exemplos: 
 alcance = alcançar 
 lance = lançar 
 
4.2.2 S 
1. Escreveremos com -s- as palavras derivadas de verbos terminados 
em -nder e -ndir 
Exemplos: 
 pretender = pretensão 
 defender = defesa, defensivo 
 despender = despesa 
 compreender = compreensão 
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA 
 
34 
 fundir = fusão 
 expandir = expansão 
 
2. Escreveremos com -s- as palavras derivadas de verbos terminados 
em -erter, -ertir e -ergir. 
Exemplos: 
 perverter = perversão 
 converter = conversão 
 reverter = reversão 
 divertir = diversão 
 aspergir = aspersão 
 imergir = imersão 
 
3. Escreveremos -puls- nas palavras derivadas de verbos terminados 
em -pelir e -curs-, nas palavras derivadas de verbos terminados em -correr. 
Exemplos: 
 expelir = expulsão 
 impelir = impulso 
 compelir = compulsório 
 concorrer = concurso 
 discorrer = discurso 
 percorrer = percurso 
 
4. Escreveremos com -s- todas as palavras terminadas em -oso e -
osa, com exceção de gozo. 
Exemplos: 
 gostosa 
 glamorosa 
 saboroso 
 horroroso 
 
5. Escreveremos com -s- todas as palavras terminadas em -ase, -ese, -
ise e -ose, com exceção de gaze e deslize. 
Exemplos: 
 fase 
 crase 
 tese 
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA 
 
35 
 osmose 
 
6. Escreveremos com -s- as palavras femininas terminadas em -isa. 
Exemplos: 
 poetisa 
 profetisa 
 Heloísa 
 Marisa 
 
7. Escreveremos com -s- toda a conjugação dos 
verbos pôr, querer e usar. 
Exemplos: 
 Eu pus 
 Ele quis 
 Nós usamos 
 Eles quiseram 
 Quando nós quisermos 
 Se eles usassem 
 
4.2.3 Ç ou S? 
Após ditongo, escreveremos com -ç-, quando houver som de s, e 
escreveremos com -s-, quando houver som de z. 
Exemplos: 
 eleição 
 traição 
 Neusa 
 coisa 
 
4.2.4 S ou Z? 
1.-a) Escreveremos com -s- as palavras terminadas em -ês e -esa que 
indicaremnacionalidades, títulos ou nomes próprios. 
Exemplos: 
 português 
 norueguesa 
 marquês 
 duquesa 
 Inês 
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA 
 
36 
 Teresa 
1.-b) Escreveremos com -z- as palavras terminadas em -ez e -
eza, substantivos abstratos que provêm de adjetivos, ou seja, palavras que 
indicam a existência de uma qualidade. 
Exemplos: 
 embriaguez 
 limpeza 
 lucidez 
 nobreza 
 acidez 
 pobreza 
 
2.-a) Escreveremos com -s- os verbos terminados em -isar, quando a 
palavra primitiva já possuir o -s-. 
Exemplos: 
 análise = analisar 
 pesquisa = pesquisar 
 paralisia = paralisar 
 
2.-b) Escreveremos com -z- os verbos terminados em -izar, quando a 
palavra primitiva não possuir -s-. 
Exemplos: 
 economia = economizar 
 terror = aterrorizar 
 frágil = fragilizar 
 
Cuidado: 
 catequese = catequizar 
 síntese = sintetizar 
 hipnose = hipnotizar 
 batismo = batizar 
 
3.-a) Escreveremos com -s- os diminutivos terminados em -sinho e -
sito, quando a palavra primitiva já possuir o -s- no final do radical. 
Exemplos: 
 casinha 
 asinha 
 portuguesinho 
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA 
 
37 
 camponesinha 
 Teresinha 
 Inesita 
 
3.-b) Escreveremos com -z- os diminutivos terminados em -zinho e -
zito, quando a palavra primitiva não possuir -s- no final do radical. 
Exemplos: 
 mulherzinha 
 arvorezinha 
 alemãozinho 
 aviãozinho 
 pincelzinho 
 corzinha 
 
4.2.5 SS 
1. Escreveremos com -cess- as palavras derivadas de verbos 
terminados em -ceder. 
Exemplos: 
 anteceder = antecessor 
 exceder = excesso 
 conceder = concessão 
 
2. Escreveremos com -press- as palavras derivadasde verbos 
terminados em -primir. 
Exemplos: 
 imprimir = impressão 
 comprimir = compressa 
 deprimir = depressivo 
 
3. Escreveremos com -gress- as palavras derivadas de verbos 
terminados em -gredir. 
Exemplos: 
 agredir = agressão 
 progredir = progresso 
 transgredir = transgressor 
 
 
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA 
 
38 
4. Escreveremos com -miss- ou -mess- as palavras derivadas de 
verbos terminados em -meter. 
Exemplos: 
 comprometer = compromisso 
 intrometer = intromissão 
 prometer = promessa 
 remeter = remessa 
 
4.2.6 ÇS ou SS 
Em relação ao verbos terminados em -tir, teremos: 
1. Escreveremos com -ção, se apenas retirarmos a desinência de 
infinitivo -r, dos verbos terminados em -tir. 
Exemplo: 
 curtir - r + ção = curtição 
 
2. Escreveremos com -são, quando, ao retirarmos toda a 
terminação -tir, a última letra for consoante. 
Exemplo: 
 divertir - tir + são = diversão 
 
3. Escreveremos com -ssão, quando, ao retirarmos toda a 
terminação -tir, a última letra for vogal. 
Exemplo: 
 discutir - tir + ssão = discussão 
 
4.2.7 J 
1. Escreveremos com -j- as palavras derivadas dos verbos terminados 
em -jar. 
Exemplos: 
 trajar = traje, eu trajei. 
 encorajar = que eles encorajem 
 viajar = que eles viajem 
 
 
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA 
 
39 
3. Escreveremos com -j- as palavras derivadas de vocábulos 
terminados em -ja. 
Exemplos: 
 loja = lojista 
 gorja = gorjeta 
 canja = canjica 
 
4. Escreveremos com -j- as palavras de 
origem tupi, africana ou popular. 
Exemplos: 
 jeca 
 jibóia 
 jiló 
 pajé 
 
4.2.8 G 
1. Escreveremos com -g- todas as palavras terminadas em -ágio, -
égio, -ígio, -ógio, -úgio. 
Exemplos: 
 pedágio 
 colégio 
 sacrilégio 
 prestígio 
 relógio 
 refúgio 
 
2. Escreveremos com -g- todas as palavras terminadas em -gem, com 
exceção de pajem,lambujem e a conjugação dos verbos terminados em -jar. 
Exemplos: 
 a viagem 
 a coragem 
 a personagem 
 a vernissagem 
 a ferrugem 
 a penugem 
 
 
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA 
 
40 
4.2.9 X 
1. Escreveremos com -x- as palavras iniciadas por mex-, com exceção 
de mecha. 
Exemplos: 
 mexilhão 
 mexer 
 mexerica 
 México 
 mexerico 
 mexido 
 
2. Escreveremos com -x- as palavras iniciadas por enx-, com exceção 
das derivadas de vocábulos iniciados por ch- e da palavra enchova. 
Exemplos: 
 enxada 
 enxerto 
 enxerido 
 enxurrada 
 
mas: 
 cheio = encher, enchente 
 charco = encharcar 
 chiqueiro = enchiqueirar 
 
3. Escreveremos -x- após ditongo, com exceção 
de recauchutar e guache. 
Exemplos: 
 ameixa 
 deixar 
 queixa 
 feixe 
 peixe 
 gueixa 
 
 
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA 
 
41 
4.2.10 UIR e OER 
Os verbos terminados em -uir e -oer terão as 2ª e 3ª pessoas do 
singular do Presente do Indicativo escritas com -i-. 
Exemplos: 
 tu possuis 
 ele possui 
 tu constróis 
 ele constrói 
 tu móis 
 ele mói 
 tu róis 
 ele rói 
 
4.2.11 UAR e OAR 
Os verbos terminados em -uar e -oar terão todas as pessoas do 
Presente do Subjuntivo escritas com -e-. 
Exemplos: 
 Que eu efetue 
 Que tu efetues 
 Que ele atenue 
 Que nós atenuemos 
 Que vós entoeis 
 Que eles entoem 
4.3 Acentuação 
Abordaremos o tema já dentro das novas regras da reforma 
ortográfica. 
 
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA 
 
42 
4.4 Tabela traz regras já de acordo com a nova ortografia 
TIPO DE 
PALAVRA OU 
SÍLABA 
QUANDO 
ACENTUAR 
EXEMPLOS 
(COMO 
ERAM) 
OBSERVAÇÕES 
(COMO FICARAM) 
Proparoxítonas sempre simpática, 
lúcido, 
sólido, 
cômodo 
Continua tudo igual ao 
que era antes da nova 
ortografia. 
Observe: 
Pode-se usar acento 
agudo ou circunflexo de 
acordo com a pronúncia 
da região: acadêmico, 
fenômeno (Brasil) 
académico, fenómeno 
(Portugal). 
Paroxítonas Se terminadas 
em: R, X, N, L, 
I, IS, UM, UNS, 
US, PS, Ã, ÃS, 
ÃO, ÃOS; 
ditongo oral, 
seguido ou 
não de S 
fácil, táxi, 
tênis, hífen, 
próton, 
álbum(ns), 
vírus, 
caráter, 
látex, bíceps, 
ímã, órfãs, 
bênção, 
órfãos, cárie, 
árduos, 
pólen, éden. 
Continua tudo igual. 
Observe: 
1) Terminadas 
emENS não levam 
acento: hifens, polens. 
2) Usa-se 
indiferentemente agudo 
ou circunflexo se houver 
variação de pronúncia: 
sêmen, fêmur (Brasil) ou 
sêmen, fémur (Portugal). 
3) Não ponha acento nos 
prefixo paroxítonos que 
terminam em R nem nos 
que terminam em I: inter-
helênico, super-homem, 
anti-herói, semi-
internato. 
 
 
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA 
 
43 
TIPO DE 
PALAVRA OU 
SÍLABA 
QUANDO 
ACENTUAR 
EXEMPLOS 
(COMO 
ERAM) 
OBSERVAÇÕES 
(COMO FICARAM) 
Oxítonas Se terminadas 
em: A, AS, E, 
ES, O, OS, EM, 
ENS 
vatapá, 
igarapé, avô, 
avós, refém, 
parabéns 
Continua tudo igual. 
Observe: 
1. terminadas 
em I,IS, U, US não levam 
acento: tatu, Morumbi, 
abacaxi. 
2. Usa-se 
indiferentemente agudo 
ou circunflexo se houver 
variação de pronúncia: 
bebê, purê(Brasil); bebé, 
puré(Portugal). 
Monossílabos 
tônicos (são 
oxítonas 
também) 
terminados 
em A, AS, E, 
ES, O,OS 
vá, pás, pé, 
mês, pó, pôs 
Continua tudo igual. 
Atente para os acentos 
nos verbos com formas 
oxítonas: adorá-lo, 
debatê-lo, etc. 
Í e Ú em 
palavras 
oxítonas e 
paroxítonas 
Í e Ú levam 
acento se 
estiverem 
sozinhos na 
sílaba (hiato) 
saída, saúde, 
miúdo, aí, 
Araújo, Esaú, 
Luís, Itaú, 
baús, Piauí 
1. Se o i e u forem 
seguidos de s, a regra se 
mantém: balaústre, 
egoísmo, baús, jacuís. 
2. Não se acentuam i 
e u se depois vier 'nh': 
rainha, tainha, moinho. 
3. Esta regra é nova: nas 
paroxítonas, o i e u não 
serão mais acentuados se 
vierem depois de um 
ditongo: baiuca, 
bocaiuva, feiura, maoista, 
saiinha (saia pequena), 
cheiinho (cheio). 
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA 
 
44 
TIPO DE 
PALAVRA OU 
SÍLABA 
QUANDO 
ACENTUAR 
EXEMPLOS 
(COMO 
ERAM) 
OBSERVAÇÕES 
(COMO FICARAM) 
4. Mas, se, nas oxítonas, 
mesmo com ditongo, 
o i e u estiverem no final, 
haverá acento: tuiuiú, 
Piauí, teiú. 
Ditongos 
abertos em 
palavras 
paroxítonas 
EI, OI, idéia, 
colméia, bóia 
Esta regra desapareceu 
(para palavras 
paroxítonas).Escreve-se 
agora: ideia, colmeia, 
celuloide, boia. 
Observe: há casos em 
que a palavra se 
enquadrará em outra 
regra de acentuação. Por 
exemplo: contêiner, 
Méier, destróier serão 
acentuados porque 
terminam em R. 
Ditongos 
abertos em 
palavras 
oxítonas 
ÉIS, ÉU(S), 
ÓI(S) 
papéis, herói, 
heróis, 
troféu, céu, 
mói (moer) 
Continua tudo igual(mas, 
cuidado: somente para 
palavras oxítonas com 
uma ou mais sílabas). 
Verbos arguir e 
redarguir 
(agora sem 
trema) 
arguir e 
redarguir 
usavam acento 
agudo em 
algumas 
pessoas do 
indicativo, do 
subjuntivo e 
do imperativo 
afirmativo. 
 Esta regra desapareceu. 
Os verbos arguir e 
redarguir perderam o 
acento agudo em várias 
formas (rizotônicas): 
eu arguo (fale: ar-gú-o, 
mas não acentue); ele 
argui (fale: ar-gúi), mas 
não acentue. 
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA 
 
45 
TIPO DE 
PALAVRA OU 
SÍLABA 
QUANDO 
ACENTUAR 
EXEMPLOS 
(COMO 
ERAM) 
OBSERVAÇÕES 
(COMO FICARAM) 
Verbos 
terminados em 
guar, quar e 
quir 
aguar 
enxaguar, 
averiguar, 
apaziguar, 
delinquir, 
obliquar 
usavam acento 
agudo em 
algumas 
pessoas do 
indicativo, do 
subjuntivo e 
do imperativo 
afirmativo. 
 Esta regra sofreu 
alteração. Observe:. 
Quando o verbo admitir 
duas pronúncias 
diferentes, usando a ou i 
tônicos, aí acentuamos 
estas vogais: eu águo, 
eles águam e enxáguam a 
roupa (a tônico); eu 
delínquo, eles delínquem 
(í tônico). 
tu apazíguas as brigas; 
apazíguem os grevistas. 
Se a tônica, na pronúncia, 
cair sobre o u, ele não 
será acentuado: Eu 
averiguo (diga averi-gú-o, 
mas não acentue) o caso; 
eu aguo a planta (diga a-
gú-o, mas não acentue). 
ôo, ee vôo, zôo, 
enjôo, vêem 
 Esta regra desapareceu. 
Agora se escreve: zoo, 
perdoo veem, magoo, 
voo. 
Verbos ter e vir na terceira 
pessoa do 
plural do 
presente do 
indicativoeles têm, 
eles vêm 
Continua tudo igual. 
Ele vem aqui; eles vêm 
aqui. 
Eles têm sede; ela tem 
sede. 
Derivados de 
ter e vir (obter, 
na terceira 
pessoa do 
ele obtém, 
detém, 
Continua tudo igual. 
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA 
 
46 
TIPO DE 
PALAVRA OU 
SÍLABA 
QUANDO 
ACENTUAR 
EXEMPLOS 
(COMO 
ERAM) 
OBSERVAÇÕES 
(COMO FICARAM) 
manter, 
intervir) 
singular leva 
acento agudo; 
na terceira 
pessoa do 
plural do 
presente 
levam 
circunflexo 
mantém; 
eles obtêm, 
detêm, 
mantêm 
Acento 
diferencial 
 Esta regra desapareceu, 
exceto para os verbos: 
PODER (diferença entre 
passado e presente. 
Ele não pôde ir ontem, 
mas pode ir hoje. 
PÔR (diferença com a 
preposição por): 
Vamos por um caminho 
novo, então vamos pôr 
casacos; 
TER e VIR e seus 
compostos (ver acima). 
Observe: 
1) Perdem o acento as 
palavras compostas com 
o verbo PARAR: 
Para-raios, para-choque. 
2) FÔRMA (de bolo): O 
acento será opcional; se 
possível, deve-se evitá-lo: 
Eis aqui a forma para 
pudim, cuja forma de 
pagamento é parcelada. 
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA 
 
47 
TIPO DE 
PALAVRA OU 
SÍLABA 
QUANDO 
ACENTUAR 
EXEMPLOS 
(COMO 
ERAM) 
OBSERVAÇÕES 
(COMO FICARAM) 
Trema (O trema não é acento gráfico.) 
Desapareceu o trema sobre o U em todas as palavras do português: Linguiça, 
averiguei, delinquente, tranquilo, linguístico. 
Exceto as de língua estrangeira: Günter, Gisele Bündchen, müleriano 
 
Elaborada pelo professor Everaldo Rocha Seixas, tendo como 
fonte de pesquisa os sites abaixo relacionados: 
http://educacao.uol.com.br/portugues/ult1693u7.jhtm 
http://www.algosobre.com.br/gramatica/ortografia.html 
 
5. MATERIAL COMPLEMENTAR 
5.1 Correspondência oficial 
5.1.1 A ATA 
I –EXEMPLO 
Ata da 15ª Reunião do Departamento de Letras e Artes da 
Universidade Federal da Paraíba. 
Aos trinta dias do mês de março do ano de mil novecentos e noventa 
e oito, às catorze horas, na sala 1, presentes as professoras Georgette Castro 
de Almeida, Terezinha Maria de Melo Barros, Maria Zélia Galvão de Almeida 
e o professor José Amâncio da Silva, sob a presidência do professor Fernando 
Jório Rodrigues, realiza-se a terceira reunião ordinária do ano. O expediente 
do dia constou da leitura da ata da reunião anterior, sendo aprovada sem 
restrições. Na ordem do dia, foi apresentado o Protocolo n. 193/98, de José 
Petrônio de Oliveira, requerendo dispensa da disciplina Português Básico, ao 
qual, depois de algumas considerações, foi dado o seguinte parecer: O 
senhor presidente fez a leitura das retificações do calendário escolar, Regime 
Seriado e Regime de Crédito, área III, 1998, seguindo-se ainda, algumas 
observações: pontualidade na entrega dos resultados da Verificação de 
Aprendizagem do primeiro período letivo; computo, como aula, das horas 
previstas para as verificações. Nada mais havendo a tratar, às catorze e 
cinquenta, foi encerrada a reunião da qual, para constar, lavrei a presente 
http://educacao.uol.com.br/portugues/ult1693u7.jhtm
http://www.algosobre.com.br/gramatica/ortografia.html
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA 
 
48 
ata que subscrevo e vai assinada pelo presidente. João Pessoa, trinta de 
março de mil novecentos e noventa e oito. 
 
Edvaldo Cruz 
Secretário 
 
Fernando Jório Rodrigues 
Presidente 
 
 
ll - ORIENTAÇÃO 
A. DEFINIÇÃO: 
A ata é o resumo escrito de ocorrências, resoluções e decisões de 
uma reunião ou assembleia. 
 
B. COMPOSIÇÃO: 
1. Título: 
a) Identificação da reunião: número de ordem da reunião e nome da 
entidade; 
b) No exemplo: Ata ..... Paraíba 
 
2. Texto: 
1) Introdução: 
a) Data por extenso, no início, hora, local e fins da reunião, os nomes 
dos presentes, o nome do presidente; 
b) No exemplo: Aos ....... do ano. 
 
2) Expediente do dia: 
a) Leitura, discussão e aprovação da Ata da sessão anterior, leitura de 
correspondências recebidas e expedidas; 
b) No exemplo: O expediente .......... restrições. 
 
3) Ordem do dia: 
a) Discussões, votações e deliberações; 
b) No exemplo: Na ordem ........ verificações. 
 
4) Fecho: 
a) Quase inalterável; 
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA 
 
49 
b) No exemplo: Nada mais ........... presidente. 
 
5) Local e data (dia, mês e ano): 
a) Por extenso, imediatamente depois do fecho; 
b) No exemplo: João Pessoa, ...... mil novecentos e noventa e oito. 
 
3. Assinaturas: 
a) Pelo secretário, pelo presidente e/ou pelos presentes; o cargo em 
linha diferente; 
b) No exemplo: Edvaldo Cruz / Fernando Tório Rodrigues 
 Secretário Presidente 
C. APRESENTAÇÃO GRÁFICA: 
1. Lavratura em livro próprio: 
1) Margeação: 
 
2) Espaçamento: 
a) Do título ao texto – 5 linhas; 
b) Da última linha do texto à assinatura – 3 linhas; 
c) Da assinatura ao cargo – linha seguinte; 
 
3) Paragrafação: 
a) Três centímetros da margem esquerda; 
b) Não se fazem parágrafos, a não ser no título, para impossibilitar 
acréscimos ou modificações nos espaços em branco. 
 
lll - APLICAÇÃO DOS CONHECIMENTOS: 
Instruções: 
Terminada a gestão da diretoria do Diretório Estudantil da entidade a 
que você pertence, houve as eleições para o mandato da nova diretoria; 
apresentação das chapas, votação e outras ocorrências; apuração: votos 
válidos e votos nulos, proclamação dos resultados finais. 
Redija a ata. 
Notas 
*A lavratura de uma ata deve ser feita em livro próprio, autenticado, 
cujas páginas são numeradas e rubricadas pela autoridade que redige os 
termos de abertura e de encerramento. 
 
 
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA 
 
50 
Exemplo de um termo de abertura: 
*Este livro contém cinquenta folhas numeradas de um a cinquenta e 
rubricadas por mim, Chefe do Departamento de Letras e Artes (DLA) desta 
Universidade. Ele se destina ao registro das Atas das Reuniões do DLA. Minha 
rubrica é FIR. 
João Pessoa, 29 de fevereiro de 1997. 
Fernando Jório Rodrigues 
 
Exemplo de um termo de encerramento: 
*Este livro, contendo cinquenta folhas numeradas de um a cinquenta 
e rubricadas por mim, Chefe do DLA, foi destinado ao registro das Atas das 
Reuniões do Departamento conforme o termo de abertura. 
Maceió, 5 de abril de 1998. 
Fernando Jório Rodrigues 
 
*Se o redator cometer erros ou enganos na lavratura da ata, ele deve 
recorrer à expressão “digo”, registrando, em seguida, a palavra ou a 
expressão correta. Por causa desse recurso, não se admitem rasuras. Se o 
redator somente verificou depois da lavratura da ata, ele deve recorrer à 
expressão “em tempo”, para registrar a retificação ou acrescentar algo 
registrado. Exemplo: Em tempo, onde se lê cocheira, leia-se cachoeira. 
*Em Seções Eleitorais ou em Estabelecimento de Ensino, já existem 
formulários impressos para o registro da ata. Assim sendo, somente 
necessário o preenchimento das lacunas. 
*Omitiram-se os centímetros da margeação visto que ela já vem 
impressa no próprio livro. 
 
 
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA 
 
51 
5.1.2 CARTA OFICIAL 
I-EXEMPLO 
 
 
João Pessoa, 11 de maio de 1999. 
Ao Senhor 
Edwaldo Cruz 
Rua Prof. José Paulino, nº55 – Centro 
CEP 58021-550 Nesta Capital 
 
 
Senhor Tecladista, 
 
A direção deste Centro Federal de Educação Tecnológica/AL 
(CEFET/AL), por meio da Gerência Educacional I, realizará as comemorações 
alusivas à Semana do Livro na Biblioteca Benevides Monte, nos dias 26,27 e 
29 de outubro, às 10 h. 
Por isso, na função de diretor-geral deste CEFET/AL, convida V.Sa. 
para honrar as comemorações como tecladista, nos dias 27 e 29. Desde já, 
agradeço-lhe sua presença participativa. 
 
 
Atenciosamente 
 
Mário César Jucá 
MÁRIO CÉSAR JUCÁ 
Diretor - Geral 
 
 
II - ORIENTAÇÃO 
 
A. Definição: 
A carta oficial é uma forma de expediente entre uma personalidade 
pública e particular, utilizada para fazer convites, externar agradecimentos, 
transmitir informações, fazer solicitações. 
 
 
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA 
 
52 
B. Composição:1. Local e data: 
a) Com alinhamento na margem direita, por extenso; 
b) No exemplo: João Pessoa, 11 de outro de1999. 
 
2. Endereço do destinatário: 
a) Na margem esquerda, compostos da forma de tratamento, do 
nome e endereço completos; 
b) No exemplo: Sr. Edwaldo Cruz 
 Rua Prof. José Paulino, nº 55- Farol 
 Cep: 57021-550 
 
3. Vocativo: 
a) Em posição de parágrafo, composto pela forma de tratamento e 
pela função: 
Por extenso, com letras iniciais maiúsculas, seguidos de vírgula. No 
exemplo: Senhor Tecladista, 
 
4. Texto: 
1) Introdução: 
a) Em posição de parágrafo, resumo do assunto motivador da carta 
oficial. No exemplo: A direção deste Centro ... Às 10h. 
 
2) Desenvolvimento: 
a) Em posição de parágrafo, constituído pelo convite e pelo 
agradecimento. No exemplo: Por isso,... Convido V. As. ... e, desde já, lhe 
agradeço ... Participativa. 
 
3) Fecho: 
a) Centrada em relação ao texto, quase invariável. No exemplo: 
Atenciosamente 
 
5. Nome: 
a) Centrado em relação ao texto, completo, em versal. No exemplo: 
MÁRIO CÉSAR JUCÁ 
 
 
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA 
 
53 
6. Assinatura: 
a) Tangenciando o nome, completa, apenas com iniciais maiúsculas, 
legível. No exemplo: 
Mário César Jucá 
MÁRIO CÉSAR JUCÁ 
 
7. Cargo: 
a) Centrado em relação ao nome, logo abaixo dele e apenas com as 
letras iniciais maiúsculas. No exemplo: 
MÁRIO CÉSAR JUCÁ 
Diretor-Geral 
 
 
C. Apresentação Gráfica: 
1. Margeação: 
a) Esquerda – 2,5 cm; 
b) Direita – 1,5 cm. 
 
2.Espaçamento: 
a)Da borda superior do papel à data – 10 cm; 
b)Da data ao endereço do destinatário – 1,5 cm; 
c) Do endereço do destinatário ao vocativo – 4,5 cm; 
d)Do vocativo ao texto – 1,5 cm; 
e)Do final do texto ao nome – 2,5 cm. 
 
3. Paragrafação: 
Esta coincidirá com 2,5 cm ou 10 toques da margem ou tabulação 
esquerda. 
 
III - APLICAÇÃO DOS CONHECIMENTOS: 
 Você é o tecladista convidado pela direção do CEFET para participar 
da Semana do Livro. 
Redija uma carta oficial à direção do Centro, agradecendo-lhe o 
convite e informando-o da impossibilidade de sua participação no evento, 
por causa de um compromisso assumido, nas datas indicadas. 
 
 
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA 
 
54 
NOTAS 
*O órgão que utiliza frequentemente cartas oficiais pode colocar um 
título semelhante ao do ofício: na margem esquerda, a 2,5 cm timbre, 
composto das palavras Carta, da numeração sequencial, da sigla do órgão 
expedidor, ou seja, Carta nº 19/GD. Caso contrário, órgão omite essa parte 
da composição existente em vários documentos oficiais. 
* O local poderá ser omitido, se ele já vier impresso no timbre. Nesse 
caso, o remetente é uma personalidade pública e o destinatário é uma 
personalidade particular. O local não pode ser omitido, se o papel não 
possuir nenhum timbre. Assim sendo, o remetente é uma personalidade 
particular e o destinatário é uma personalidade pública. 
* O vocativo poderá ser dispensado, já que o endereço do 
destinatário se encontra expresso acima, na margem direita. 
* As novas normas substituíram os longos e tradicionais fechos de 
cortesia e estabeleceram o emprego de somente dois fechos para todas as 
modalidades de comunicação oficial. Assim emprega-se: 1. Respeitosamente 
para autoridades superiores, inclusive o Presidente da República; 2. 
Atenciosamente para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia 
inferior. 
* Respeitosamente ou Atenciosamente deve aparecer: 1. seguida de 
ponto fina de oração (.) uma vez que tem como estrutura subjacente uma 
das orações: a) Subscrevo-me respeitosamente ou atenciosamente.; ou b) 
Subscrevemo-nos atenciosamente ou respeitosamente. Pela aplicação do 
princípio da economia linguística ou da concisão, apenas o adjunto adverbial 
permanece superficializado; 2. afinal, o texto propriamente dito termina, em 
sua composição, com uma dessas palavras; 3. com letra inicial maiúscula, 
uma vez que, mesmo sozinha, passa a formar o último parágrafo do texto. 
* A apresentação gráfica de qualquer documento oficial será sempre 
expressa em centímetro (cm), se o redator utilizar o computador. Mas ela 
será expressa em espaço (esp) caso o documento seja datilografado. 
 
 
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA 
 
55 
5.1.3 O MEMORANDO 
I – EXEMPLO 
 
JUSTIÇA DO TRABALHO 
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 19ª REGIÃO – PB 
 
Memorando nº 326/SP – CTAP 
 
João Pessoa, 8 de Julho de 1997. 
 
Ao Senhor Diretor da Secretaria Administrativa 
ASSUNTO: Realização da Reciclagem 
 
O Centro de Treinamento e Aperfeiçoamento de Pessoal (CTAP) 
deseja operacionalizar metas da atual presidência quanto à qualificação de 
seus servidores. 
 
2. Por isso, em anexo, encaminho a V. As. o material para divulgação 
– Reciclar é Preciso /97, Língua Portuguesa – destinado aos servidores deste 
TRT. 
 
3. Estou certa de que V. As. dará o apoio necessário à realização 
dessa atividade, liberando os servidores que desejarem participar dela. 
 
Atenciosamente 
 
Maria da Glória Bento Araújo 
Maria da Glória Bento Araújo 
Assistente - Chefe 
 
 
III- ORIENTAÇÃO 
A- DEFINIÇÃO: 
O memorando é uma modalidade de comunicação entre unidades 
administrativas de um mesmo órgão, as quais podem estar hierarquicamente 
em mesmo nível ou nível diferente. Trata-se, portanto, de uma forma de 
comunicação eminentemente interna e expositora de qualquer assunto 
referente à atividade administrativa. 
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA 
 
56 
B- COMPOSIÇÃO: 
1. Titulo 
a) Na margem esquerda superior do expediente; composto do nome 
Memorando somente com inicial maiúscula, do numero do documento e da 
sigla do órgão ou setor de origem, em versais. No exemplo: Memorando n. 
326/SP – CTAP 
 
2. Data: 
a) Em nível abaixo do titulo, com o seu termino alinhado com a 
margem direita, por extenso. No exemplo: João Pessoa, 8 de julho de 1997. 
 
3. Destinatário: 
a) Com início na margem esquerda superior do expediente; 
composto do tratamento Senhor, ou de uma de suas variáveis, e do cargo 
ocupado. No exemplo: Ao Senhor Diretor da Secretaria Administrativa 
 
4. Resumo: 
a) Composto da palavra Assunto, seguido de dois pontos (:) e de uma 
frase nominal. No exemplo: Assunto: Realização de reciclagem 
 
5. Texto: 
1) Introdução: 
a) Referencia ao documento anterior ou ao assunto motivador do 
expediente. No exemplo: O Centro de Treinamento e servidores. 
 
2) Desenvolvimento: 
a) Composto de informações, esclarecimentos, exposição de 
projetos, ideias e diretrizes. No exemplo: 
 2. Por isso, .......... deste TRT. 
 3. Estou certa ......... dela. 
 
3) Conclusão: 
a) Centrada em relação ao texto, quase invariável; No exemplo: 
Atenciosamente. 
 
6. Nome: 
a) Centrado em ralação ao texto, completo e versal. No exemplo: 
MARIA DA GLORIA BENTO ARAÚJO 
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA 
 
57 
7. Assinatura: 
a) Acima do nome, completa e com letra legível. No exemplo: 
MARIA DA GLORIA BENTO ARAÚJO 
MARIA DA GLORIA BENTO ARAÚJO 
 
8. Cargo: 
a) Centrado em relação ao nome, logo abaixo dele e apenas com as 
letras iniciais maiúsculas. No exemplo: 
MARIA DA GLORIA BENTO ARAUJO 
Assistente- Chefe 
 
C. APRESENTAÇÃO GRÁFICA: 
1. Margeação: 
a) Direita – 6 toques de retrocesso; 
b) Esquerda – 10 toques 
 
2. Espaçamento: 
a) Do timbre ao titulo – 2 espaços duplos; 
b) Do titulo à data – 2 espaços duplos; 
c) Da data ao destinatário – 2 espaços duplos; 
d) Do destinatário ao resumo – 1 espaço duplo; 
e) Do resumo ao texto – 2 espaços duplos 
f) Do texto ao fecho – 1 espaço duplo e 1 simples; 
g) Do fecho ao nome – 3 espaços duplos; 
h) Do nome ao cargo – 1 espaço simples. 
 
3. Paragrafação: 
Ela deve coincidir com 2,5 cm ou 10 toques a partir da margem 
esquerda. 
 
III- APLICAÇÃO DOS CONHECIMENTOS: 
Instrução: 
Como Assistente-Chefe do Setor de Treinamento e Aperfeiçoamento 
de Pessoal do TRT – 19 Região, comunique ao Juiz- Presidente o 
encerramento da reciclagem (LínguaPortuguesa) e o convide para sua 
participação nesse evento. O expediente deve ter, pelo menos, dois 
parágrafos. 
 
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA 
 
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NOTAS 
*A característica principal do memorando é agilidade. A tramitação 
dele em qualquer órgão ou setor deve pautar-se pela rapidez e simplicidade 
de procedimentos burocráticos. Seus despachos, se isso for necessário, 
devem ser dados no próprio documento ou, no caso de falta de espaço, em 
folha de continuação, formando, assim, um processo simplificado. 
*É frequente a existência de modelos desse tipo de correspondência 
oficial com dados já impressos. Caso fujam da Instituição Normativa em 
vigor, na oportunidade, é conveniente atualizá-los, em vez de mantê-los. 
*Omite-se o local, quando ele já aparece no timbre. 
*O texto de um memorando terá tantos parágrafos quanto forem 
necessários. Eles são seguidamente numerados excetuando-se o primeiro 
(introdução) e o último (conclusão ou fecho). A numeração deve ser feita 
com algarismos arábicos e colocada na margem esquerda do corpo do texto. 
Este procedimento facilita, no despacho, a remissão a passagens especificas. 
*No singular, as formas verbais estou certo, informo, encaminho são 
incisivas e parecem até pretensiosas e autoritárias. No entanto, podem 
indicar que o signatário assume a responsabilidade do conteúdo do 
documento sem presunção, sem autoritarismo, mas com referencialidade, 
isto é, utilização do tipo de linguagem adequada a documentos oficiais. No 
plural, as formas verbais estamos certa, ficamos desapontada, informamos, 
encaminhamos,conotam polidez, modéstia. Mesmo assim, adjetivos ou 
particípios que se lhe refiram ficam no singular, feminino ou masculino, de 
acordo com o sexo de quem assina a correspondência. 
*Se o memorando for longo e precisar de mais uma folha, a I.N. 
recomenda:1. não deixar a assinatura, o nome e o cargo em outra página do 
expediente, sendo transferidos para a folha seguinte com, pelo menos, o 
ultimo parágrafo e o fecho; 2. a 2 centímetros da borda superior do papel, a 
2,5 centímetros do início da continuação do texto e na margem esquerda, 
escrevem-se os seguintes dados entre parênteses: Fl.2 do Memorando n 
326/SP – CTAP, DE 8.7.98) 
 
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5.1.4 O OFÍCIO 
I - EXEMPLO 
 
GOVERNO DO ESTADO DA PARAIBA 
 
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E CULTURA 
 
Oficio n. 108/SEC 
 
João Pessoa, 9 de maio de 1996 
 
Senhor Diretor, 
A fim de preencher uma vaga de professor regente de Língua 
Portuguesa no Colégio Cônego Machado, este Órgão fará realizar, no dia 31 
do corrente mês, o Concurso, em conformidade com o Edital publicado no 
Diário Oficial do Estado, do dia 2 do mês em curso. 
2. Por isso, solicito de V. Sa. a indicação de um professor da Área de 
Comunicação e Expressão desse Estabelecimento, para compor a Banca 
Examinadora da referida disciplina. 
3. Devido a problemas administrativos, sugiro a V. Sa. comunicar o 
fato a esta Direção por escrito, o mais urgente possível. 
 
Atenciosamente. 
 
Saulo José dos Santos 
Saulo José dos Santos 
Secretário da Educação e Cultura 
 
Ao Senhor Diretor 
Alberto José Mendonça Cavalcante 
Escola Técnica Federal da Paraiba 
Rua Barão de Atalaia, s/n – Poço 
CEP 58020-510 Tel.: (082) 336 2873 
 
 
 
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II – ORIENTAÇÃO 
A. DEFINIÇÃO: 
O ofício é uma forma de correspondência entre autoridades das 
repartições públicas e particulares, tratando sempre de assuntos de relevada 
importância e relativa formalidade. 
 
B. COMPOSIÇÃO: 
1. Título: 
a) Colocado na margem esquerda, composto da palavra Ofício, da 
seriação e da sigla do órgão expedidor. No exemplo: Ofício nº 108/SEC 
 
2. Data: 
a) Abaixo do título, com seu término alinhado com a margem direita 
e por extenso. No exemplo: João Pessoa, 9 de maio de 1996. 
 
3. Vocativo: 
a) Constituído pela forma de tratamento e pelo cargo do receptor, 
seguido pela vírgula. No exemplo: Senhor Diretor, 
 
4. Texto: 
 1) Introdução: 
 a) Referência à situação que vai ensejar a solicitação. No exemplo: A 
fim de preencher uma vaga .... mês em curso. 
 
 
2) Desenvolvimento: 
a) Solicitação, esclarecimento, informações, sugestões. No exemplo: 
 2. Por isso, solicito ... referida disciplina. 
 3. Devido ... possível. 
 
3) Fecho: 
a) Centrado em relação ao texto; somente com inicial maiúscula. No 
exemplo: Atenciosamente. 
 
 
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5. Nome e Cargo: 
a) Nome: centrado em relação ao texto e em letras versais; 
Cargo: centrado em relação ao nome, somente com as iniciais 
maiúsculas. No exemplo: 
SAULO JOSÉ DOS SANTOS 
Secretário da Educação e Cultura 
 
6. Assinatura: 
a) Acima do nome, completa e legível; 
b) No exemplo: 
Saulo Jose dos Santos 
SAULO JOSE DOS SANTOS 
Secretário da Educação e Cultura 
 
7. Destinatário e Endereço: 
a) Na margem esquerda do papel, a 3 espaços duplos a partir do 
cargo, com os dados em linhas diferentes. No exemplo: 
 Ao Senhor Diretor 
 Alberto José Mendonça Cavalcante 
 Escola Técnica Federal de Paraiba 
 Rua Barão de Atalaia, s/n – Poço 
 Cep 58020-510 Tel.: (082) 336 2873 
 
C. APRESENTAÇÃO GRÁFICA: 
1. Margeação: 
a) Direita – 6 toques de retrocesso; 
b) Esquerda – 10 toques. 
 
2. Espaçamento: 
a) Título: 2 espaços duplos a partir do timbre; 
b) Data: 4 espaços duplos a partir do timbre; 
c) Vocativo: 2 espaços duplos a partir da data; 
d) Introdução do texto: 2 espaços duplos a partir do vocativo; 
e) Fecho: 1 espaço duplo mais 1 simples a partir do término do 
texto; 
f) Nome: 2 espaços duplos a partir do fecho; 
g) Cargo: 1 espaço simples a partir do nome; 
h) Endereço do destinatário: 3 espaços duplos a partir do cargo. 
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3. Paragrafação: 
O início dos parágrafos coincidirá com 2,5 cm ou com 10 toques da 
margem esquerda. 
 
III – APLICAÇAO DOS CONHECIMENTOS: 
Instrução: 
Na função de Presidente do T.R.T., redija um Ofício solicitando ao 
Diretor da ETFAL a cessão de um ônibus por três dias, para servir à Comissão 
que vai a Arapiraca para um Seminário sobre assuntos trabalhistas. 
 
NOTAS 
*Omite-se o local, quando ele já se encontra indicado no cabeçalho. 
*Como se depreende do exemplo do destinatário, fica dispensado o 
uso do superlativo Ilustríssimo (Ilmo.) para autoridades que recebem 
tratamento de Vossa senhoria (V. Sa.) e para particulares. É suficiente o 
emprego da forma de tratamento Senhor. 
*O texto de um ofício terá tantos parágrafos quantos se fizerem 
necessários, seguidamente numerados com algarismos arábicos, excetuando-
se o primeiro (introdução) e o último (fecho). Os parágrafos podem ser 
desdobrados em alíneas. Na primeira folha, devem ser datilografados apenas 
20 linhas; nas demais, 30 linhas. Havendo necessidade de mais folha, a 2 cm 
da borda superior do papel, na margem esquerda, entre parênteses, coloca-
se: (Fl. 2 do Ofício nº 108/SEC, de 9.596). A continuação do texto deve ficar a 
2,5 cm dessa referência. 
 
 
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5.1.5 OFÍCIO-CIRCULAR 
 
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PARAIBA 
GABINETE DO REITOR 
 
Ofício-Circular nº 14/GR 
 
João Pessoa, 20 de março de 1998. 
 
Senhor(a) Servidor(a), 
 
Comunicamos a V. Sa. que o valor do IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA 
FONTE, constante do contracheque de pagamentos do mês de março/98, 
emitido pelo Ministério da Administração e reforma do Estado (MARE), 
apresenta um acréscimo para alguns servidores ativos, inativos e 
pensionistas. 
 
 2. O referido imposto era descontado com base no somatório 
dos 70% do salário do período anterior mais os 30% do salário do mês 
seguinte. Em março, acontecendo o pagamento dentro do mesmo mês, 
somaram-se os 70% do salário de fevereiro com o salário de março/98, 
elevando-se assim o valor retido.

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