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Samísia Machado Marco Aurélio Mostardeiro ALCENOS REAÇÕES DOS ALCENOS A maioria das reações químicas dos alcenos pode ser descrita em três categorias básicas: Adições iônicas que são iniciadas por um agente eletrofílico que interage com o orbital p da ligação p dos alcenos e ativam os carbonos dos alcenos para adições de nucleófilos. Reações de adição syn que acontecem em um lado da nuvem eletrônica dos alcenos, através de mecanismos radicais ou combinados. Reações de quebra oxidativa na qual a ligação dupla carbono-carbono é clivada (quebrada) para formar derivados carbonílico. Alcenos Adição Eletrofílica a Alcenos ALCENOS - Reações Eletrófilos são ácidos de Lewis. são moléculas ou íons capazes de receber um par de elétrons. Nucleófilos: são bases de Lewis. são moléculas ou íons capazes de fornecer um par de elétrons. Adição Eletrofílica a Alcenos C C E + C C E + C C E X etapa 2 etapa 1 Intermediários são formados durante uma reação mas não são produtos :X- Intermediário ALCENOS - Reações ALCENOS Reações DE Adição Eletrofílica Adição de Haletos de Hidrogênio Adição de Haletos de Hidrogênio… Qual é o produto? ALCENOS Reações DE Adição Eletrofílica Carbocátion mais estável A formação do carbocá-tion é a eta-pa determi-nante da ve-locidade. ALCENOS Reações DE Adição Eletrofílica Estabilidades de carbocátions deve-se a deslocalização de Elétrons A Regra de Markovnikov O eletrófilo se adiciona no carbono sp2 que está ligado ao maior número de hidrogênios Em uma reação regiosseletiva, um isômero constitucional é o principal ou único produto. ALCENOS Reações De Adição Eletrofílica O cátion terc-butila é formado mais rápido sendo mais estável ALCENOS Reações DE Adição Eletrofílica Versão mais moderna da Regra de Markovnikov: “Na adição iônica de um reagente assimétrico a uma dupla ligação (C=C), a parte positiva do reagente se liga ao carbono da dupla ligação, de maneira que se forme o carbocátion mais estável”. ALCENOS Reações DE Adição Eletrofílica Como há formação do carbocátion o ataque do nucleófilo pode ser por cima ou por baixo, se o carbono formado for quiral haverá a formação de uma mistura racêmica ALCENOS Reações DE Adição Eletrofílica Adição de Água ao Alceno 2.1. Adição de Água catalisada por ácido ALCENOS Reações DE Adição Eletrofílica ALCENOS Reações DE Adição Eletrofílica Adição de Água ao Alceno 2.2. Oximercuração e Desmercuração de Alceno Esta reação é regioespecífica e segue a regra de Markovnikov. Este tipo de reação geralmente não ocorre rearranjos como a reação anterior. Este processo ocorre em duas etapas ALCENOS Reações DE Adição Eletrofílica Oximercuração: Desmercuração: ALCENOS Reações DE Adição Eletrofílica ALCENOS Reações Adição Eletrofílica Adição de Água ao Alceno 2.3. Adição de Borano Hidroboração–Oxidação A regra Anti-Markovnikov na formação do produto Propan-1-ol Propan-2-ol ALCENOS Reações DE Adição Eletrofílica adição anti-Markovnikov adição Markovnikov (uma reação pericíclica) ALCENOS Reações DE Adição Eletrofílica Formação de Alquilboranos: ALCENOS Reações DE Adição Eletrofílica Troca do Boro por OH ALCENOS Reações DE Adição Eletrofílica Adição Anti-Markovnikov de um Grupo OH 3-metilbut-1-eno 3,3-dimetilbut-1-eno 3-metilbutan-1-ol 3,3-dimetilbutan-1-ol ALCENOS Reações DE Adição Eletrofílica 3. Adição de Álcool Catalisada por Ácido ALCENOS Reações DE Adição Eletrofílica Rearranjo de Carbocátion Deslocamento 1,2 de hidreto carbocátion mais estável 3-metilbut-1-eno ALCENOS Reações DE Adição Eletrofílica carbocátion mais estável Rearranjo de Carbocátion Deslocamento 1,2 de metila 3,3-dimetilbut-1-eno ALCENOS Reações DE Adição Eletrofílica Carbocátion nem sempre rearranja… 4-metilpent-1-eno ALCENOS Reações DE Adição Eletrofílica Adição de Halogênios ao Alceno ALCENOS Reações DE Adição Eletrofílica ALCENOS Reações DE Adição Eletrofílica enantiômeros meso ALCENOS Reações DE Adição Eletrofílica B r B r H 3 C C H 3 H H H 3 C C H 3 H H B r B r B r H 3 C C H 3 H H B r B r H 3 C C H 3 H H B r B r B r B r H 3 C H H C H 3 B r B r H C H 3 H 3 C H ROTAÇÃO ROTAÇÃO ENANTIÔMEROS PELA DIREITA PELA ESQUERDA cis _ _ ROTAÇÃO ROTAÇÃO PELA DIREITA PELA ESQUERDA MESO trans _ _ 4.1. Adição de Halogênios na Presença de Água ALCENOS Reações DE Adição Eletrofílica Considere os estados de transição… ALCENOS Reações DE Adição Eletrofílica Síntese do bromo-butano But-1-eno ALCENOS Reações DE Adição Eletrofílica Geração de Radicais ALCENOS Reações DE Adição Eletrofílica Adição de Radicais ao Alceno ALCENOS Reações DE Adição Eletrofílica ALCENOS Reações DE Adição Eletrofílica ALCENOS Reações DE Adição Eletrofílica Estabilidades Relativas de Radicais Alquila ALCENOS 5. Adição de Hidrogênio a Alcenos But-2-eno 2-metilprop-2-eno ALCENOS Reações DE Adição Eletrofílica Hidrogenação Catalítica de um Alceno ALCENOS Reações DE Adição Eletrofílica Hidrogenação Catalítica de um Alceno n H2 + Pt Pt(H)2n H H H . Hidrogênio adsorvido na superfície do catalisador . . partículas finamente divididas dispersas em solução Pt Pt Pt Pt Pt . H . H Pt . H Pt Pt Pt Pt Pt . ALCENOS Reações DE Adição Eletrofílica Hidrogenação Catalítica de um Alceno Mecanismo: . H . H . H . H . H . H . H H H CATALISADOR ALCENOS Reações DE Adição Eletrofílica Hidrogenação Catalítica de um Alceno Mecanismo: . H . H . H . H . H . H . H . H . H HIDROGÊNIO ADSORVE ALCENOS Reações DE Adição Eletrofílica Hidrogenação Catalítica de um Alceno Mecanismo: . H . H . H . H . H . H . H . H R R R R . . . H ALCENO SE APROXIMA ALCENOS Reações DE Adição Eletrofílica Hidrogenação Catalítica de um Alceno Mecanismo: . H . H . H . H . H . H . H . H . H R R R R . . ALCENO CAPTURA DOIS HIDROGÊNIOS ALCENOS Reações DE Adição Eletrofílica Hidrogenação Catalítica de um Alceno Mecanismo: . H . H . H . H . H . H . H R R . . H . . H ALCENOS Reações DE Adição Eletrofílica Energias Potenciais de Isômeros do Penteno ALCENOS Reações DE Adição Eletrofílica ALCENOS Reações DE Adição Eletrofílica Impedimento Estérico nos Alcenos ALCENOS Reações DE Adição Eletrofílica Estabilidades relativas dos alcenos com substituintes alquila ALCENOS Reações DE Adição Eletrofílica 6.1 Hidroxilação de Alcenos (formação de dióis): Alcenos podem ser oxidado a 1,2-diol com permanganato de potássio (KMnO4) ou Tetróxido de ósmio (OsO4): ALCENOS Reações DE OXIDAÇÃO ALCENOS Reações DE OXIDAÇÃO 6.1 Hidroxilação de Alcenos (formação de dióis): ALCENOS Reações DE Adição Eletrofílica 6.2 Clivagem Oxidativa - Ozonólise ALCENOS Reações DE CLIVAGEM OXIDATIVA Mecanismo: ALCENOS Reações DE OXIDAção ALCENOS Reações DE CLIVAGEM OXIDATIVA 6.3 Clivagem com permanganato ALCENOS Reações DE CLIVAGEM OXIDATIVA 6.4 Oxidação de alcenos com perácidos ALCENOS Reações DE CLIVAGEM OXIDATIVA Mecanismo: 6.3 Oxidação de alcenos com perácidos Mecanismo: ALCENOS Reações DE CLIVAGEM OXIDATIVA ALCENOS Reações DE CLIVAGEM OXIDATIVA C C H 2 C H 3 C H 3 H 3 C C C H 2 C H 3 I + I C l d + d - C l - H 3 C C C H 2 C H 3 I C l 2 - c l o r o - 1 - i o d o - 2 - m e t i l p r o p a n o + CH 3 C CH 3 CH 2 H 2 O H + CH3 C CH 3 CH 3 OH tert-butanol CH 2 25 °C 2-Metilpropeno + H 2 O H + 25 °C CH 3 OH 1-Metilciclopentanol Metilenociclopentano CH 2 CH 2 + H 2 O H + 240 °C CH 3 CH 2 OH Etanol Eteno + C H 3 C C H 3 C H 2 H 2 O H + C H 3 C C H 3 C H 3 O H t e r t - b u t a n o l C H 2 2 5 ° C 2 - M e t i l p r o p e n o + H 2 O H + 2 5 ° C C H 3 O H 1 - M e t i l c i c l o p e n t a n o l M e t i l e n o c i c l o p e n t a n o C H 2 C H 2 + H 2 O H + 2 4 0 ° C C H 3 C H 2 O H E t a n o l E t e n o C C + H 2 O H g ( O 2 C C H 3 ) 2 + T H F C O H C H g O 2 C C H 3 + C H 3 C O 2 H A c e t a t o d e M e r c ú r i o C O H C H g O 2 C C H 3 + H O - N a B H 4 + C O H C H + H g + C H 3 C O 2 - C H 3 H H C H 3 C H 3 H C H 3 H B r B r C H 3 C H 3 H H B r B r H C H 3 H C H 3 B r B r C H 3 H C H 3 H + B r 2 / C C l 4 B r 2 / C C l 4 B r B r H 3 C H H C H 3 H 3 C H H C H 3 B r B r B r H 3 C H H C H 3 B r B r H 3 C H H C H 3 B r B r B r B r H H H 3 C C H 3 B r B r H 3 C C H 3 H H C H 3 C H C H C H 3 K M n O 4 , H O - , H 2 O f r i o C H 3 C H C H C H 3 O H O H d i o l v i c i n a l C H 3 C H 2 C H C H 2 1 . O s O 4 2 . H 2 O 2 d i o l v i c i n a l C H 3 C H 2 C H C H 2 O H O H C C 1 . O 3 , - 7 8 º C C O C O O O O O O O O O O O O O C o n t r i b u i n t e s d e r e s s o n â n c i a d o O z ô n i o C C O O O C C O O O C O O C O C O C O O m o l o z o n í d e o o z o n í d e o C R R O C R H O O o z o n í d e o Z n , H 2 O o u ( C H 3 ) 2 S H 2 O 2 C R R O C R H O C R R O C R O H O c e t o n a a l d e í d o á c i d o c a r b o x í l i c o c e t o n a C H 3 1 . O 3 , - 7 8 º C 2 . Z n , H 2 O H O O 1 . O 3 , - 7 8 º C 2 . Z n , H 2 O O H O O C H 3 C H 2 C H C H C H 2 C H 3 1 . O 3 , - 7 8 º C 2 . ( C H 3 ) 2 S C H 3 C H 2 C O H 2 C H 3 C H 2 C C H 3 C H C H 2 C H 3 K M n O 4 , H O - C H 3 C H 2 C O O - + C H 3 C H 2 C O C H 3 C H 3 C H 2 C H C H 2 K M n O 4 H + C H 3 C H 2 C O O H + C O 2 C C + R C O O O H C C O + R C O H O a l c e n o p e r á c i d o e p ó x i d o á c i d o c a r b o x í l i c o C C O C O H R O C C O O H C R O C C H H H 3 C C H 3 R C O O H O C C H 3 C C H 3 H H O c i s - b u t - 2 - e n o c i s - 2 , 3 - d i m e t i l o x i r a n o C C C H 3 H H 3 C H R C O O H O C C H 3 C H C H 3 H O t r a n s - b u t - 2 - e n o t r a n s - 2 , 3 - d i m e t i l o x i r a n o C C H C H 3 H 3 C O H