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8 espécies leguminosas forrageiras - Cópia

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1. Leguminosas anuais estivais( de verão) 
 
 Mucuna Preta - FONTE: Ciencia e Tecnologia em foco
Nome comum: Mucuna preta 
Nome científico: Mucuna aterrima
Origem: Antilhas
Época: verão
Família: leguminosa
Ciclo de vida: anual
Descrição morfológica: vegeta bem nos climas quentes, possuem caules longos, finos, flexíveis e volúveis, isto é, são trepadeiras. Apresentam a inflorescência em rácemos axilares multifloridos, corola violácea, folha trifoliada com folíolos grandes e membranosos, sua vagem contém até 6 (seis) sementes de coloração preta, com hilo branco e saliente. É uma planta anual, morrendo após a frutificação.
Manejo: A mucuna preta produz entre 40 e 50 toneladas de massa verde, 6 a 9 toneladas de massa seca e fixa entre 180 e 350 kg de N por ha/safra. É rica, principalmente, em proteínas, sendo possível utilizar especialmente para animais em crescimento e fêmeas em lactação.
Produção: Propagação é por sementes que são colocadas em covas espaçadas cerca de 1 m a 5 cm de profundidade. O plantio pode ser desde setembro até março, no espaçamento de 50 cm entre sulcos e 6 a 8 sementes por metro linear. São necessários 20 a 40 kg de sementes por ha. Germinam com rapidez e quando o Ampla adaptação, que pode atingir altura de 0,5 a 1,0 m. Apresenta desenvolvimento vegetativo vigoroso e acentuada rusticidade, adaptando-se bem às condições de deficiência hídrica e de temperaturas altas. Floresce e frutifica de maneira variável, porém, não possui reação fotoperiódica. Nessa espécie o crescimento inicial é extremamente rápido e aos 58 dias após a emergência tem-se a cobertura de 99% da superfície do solo. Tem estabelecimento rápido, competindo, bastante com outras espécies. Grande produtora de massa verde, adapta-se aos mais diferentes tipos de solo, desde os arenosos até os argilosos, com média fertilidade. É tolerante à seca, sombra, altas temperaturas e ligeiramente resistente ao encharcamento. É grande produtora de matéria orgânica, quando usada como adubo verde. Recomendações de corte, citadas na literatura, vão dos 90 aos 150 dias após a semeadura. Experiências de campo na região serrana do ES (950 m de altitude) demonstram que dos 90 aos 140 dias após a semeadura há um incremento muito grande em termos de produção de massa seca e fixação de N. Por este motivo cortes entre 130 a 150 após a semeadura são recomendados. 
Desvantagens: 
 Lab-lab - FONTE: Lider Agronomia
Nome comum: Lab-Lab
Nome científico: Dolichos lablab
Origem: America Central e América do Sul
Época: verão
Família: Leguminosa
Ciclo de vida: perene
Descrição morfológica: possui longos colmos trepadores; folhas compostas de 3 folíolos largos, com estipulas pequenas e pontiagudas; as flores apresentam-se em racemos axilares pedunculados e de cor branca, rosada ou violácea, com 1,5 a 2,0 cm. Frutos em vagens (legumes) pequenas, lineares com ponta recurvada, curtas, largas e deiscentes (3 a 10 cm), com 3 a 5 sementes elípticas ovais, hilo bastante saliente, de forma oblonga, cor branca e ocupando aproximadamente 1/3 do perímetro da semente.
Manejo: manejo deve ser feito no florescimento, início da formação de vagens de 130 a 180 dias, com rolo-faca, roçadeira, incorporação através da aração, por meio de herbicidas, ou cortado por enxada ou gadanho, uma pequena percentagem de rebrota das plantas. Se for utilizada como forrageira no inverno e se houver um bom manejo, pode rebrotar e permitir um novo pastoreio.
Produção: época de plantio recomendável vai de setembro até dezembro, nos locais onde ocorrem geadas a partir de abril/maio, mas nas regiões onde não ocorrem geadas pode ser plantado até março. A semeadura poderá ser feita a lanço, em linhas ou em covas (matraca). Em linhas recomenda-se um espaçamento de 50 cm, com 8 sementes por metro linear 45 kg/ha de sementes. Pode produzir até 8 t MS/ha/ano com teores de proteína bruta de 12 a 18%. Adapta-se aos solos argilosos até os arenosos, com melhor desempenho em áreas drenadas e férteis. Em solos com fertilidade baixa e pH inferior a 5,5, normalmente o crescimento é mais lento.
Desvantagens: Susceptível ao ataque da vaquinha (Cerotoma sp, Diabrotica speciosa). Bicudo-da-soja, cascudo-da-soja ou tamanduá-da-soja são os nomes comuns de S. subsignatus
2. Leguminosas anuais hibernais ( de inverno)
 
Ervilhaca forrageira - FONTE: Embrapa 
Nome comum: Ervilhaca Forrageira 
Nome científico: Pisum sativum L. subespécie arvense
Origem: Ásia Central e na Europa.
Época: inverno
Família: leguminosa
Ciclo de vida: anual
Descrição morfológica: forrageira de hábito indeterminado e trepador, glabra, de coloração verde-clara (DERPSCH; CALEGARI, 1992). Tem caule de 0,30 m até 2,00 m de comprimento, é flexuoso, estriado, simples.Suas folhas são paripenadas, com um á cinco pares gavinhas ramosas geralmente terminais, com 1 a 3 pares de folíolos ovalados. As flores são vermelho-violáceas.
Características Agronômicas: É uma planta de clima temperado, anual e precoce, com razoável desenvolvimento em clima subtropical (DERPSCH; CALEGARI, 1992). Planta considerada rústica, com crescimento inicial rápido e alta capacidade de cobertura de solo. Essa planta pode ser utilizada como adubação verde, na melhoria da fertilidade do solo, como fonte de nitrogênio, como forragem verde, feno, silagem, ou como grãos secos e triturados, na alimentação animal. Como as demais leguminosas, necessita de inoculante específico 
Manejo: pode ser utilizada em consorcio com gramíneas, como aveia preta, para equilibrar a composição em nutrientes e facilitar as operações de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta corte da forragem (DERPSCH; CALEGARI, 1992). Tem elevado valor nutritivo e boa digestibilidade. Sendo usada na alimentação verde ou ainda transformada em feno, para ovinos, vacas leiteiras, assim como equinos. Quando usada como forragem verde o ideal é que o corte seja feito antes do total florescimento, favorecendo rebrote
Produção: A semeadura da ervilhaca é de abril a maio, podendo ser efetuada a lanço ou em linhas, com espaçamentos de 0,20 m. A profundidade de semeadura deverá ser de 3 a 5 cm. Pode ser estabelecida em plantio direto. A densidade de semeadura varia de 40 a 60 kg ha-1. Em consorcio, pode-se usar 40 kg ha-1 de semente. O peso de 1.000 sementes varia de 30 a 57 g. A ervilhaca pode produzir até 4,0 t MS ha-1. Possui baixa resistência ao pisoteio, no entanto, quando consorciada com gramínea, pode ser usada em pastejo direto. desde que observadas as condições de manejo da gramínea associada, ou seja, os pastejos são determinados pela altura da gramínea. A ervilha-forrageira produz de 3,0 a 4,0 t MS ha-1.
Desvantagens: Maior suscetibilidade a pragas e doenças em relação as gramíneas.
Trevo vesiculoso - FONTE: Embrapa
Nome comum: Trevo vesiculoso
Nome científico: Trifolium vesiculosum 
Origem: Ásia e Sudeste da Europa
Época: inverno
Família: Leguminosa
Ciclo de vida: anual
Descrição morfológica: forrageira com caule com 0,60 m a 1,20 m de comprimento. Tem folhas em formato de flecha, não pilosas, e geralmente apresentam uma marca branca em “V” (BALL et al., 2007). As flores são predominantemente brancas. Usado na integração Lavoura-Pecuária-Floresta cor rósea e vermelho-púrpura, grandes, normalmente com 7,5 cm de comprimento. O florescimento e a produção de semente ocorrem durante período longo, que se estende do fim da primavera ao final do verão
Características Agronômicas: Apresenta ressemeadura natural, persiste no solo por muitos anos. Resiste bem à seca e apresenta alta produção de forragem, mas na primavera é mais tardio que os demais trevos.
Produção: A semeadura estende-se de abril a maio. A quantidade de semente varia de 6 a 8 kg ha-1. Quando consorciado, usa-se de 5 a 6 kg ha-1. O peso de 1.000 sementes é de aproximadamente 1,0 g. O trevo vesiculoso pode ser estabelecido sob sistema plantio direto. O trevo vesiculoso pode produzir até 5,0 t MS/ha-1. Produz semente com facilidade, normalmente de 300 a 800 kg ha-1, razão do baixo custo das sementesna maioria dos anos. 
Manejo: O estabelecimento é lento, mas com grande produção na primavera. Do segundo ano em diante, produz forragem mais cedo, propiciando forrageamento já no outono. Assim ocorre nodulação precoce e rápida no segundo ano e também propicia que as sementes duras que não germinaram no ano anterior germinem mais cedo no outono, propiciando desenvolvimento antecipado. Tem boa resistência ao pisoteio e raramente produz timpanismo. Quando pastejado, é conveniente deixar aproximadamente 15,0 cm de resteva, para facilitar a recuperação. Possui, ainda, ótimo poder de recuperação, permitindo novos cortes ou pastejos a cada quatro ou seis semanas. Desvantagens: Maior suscetibilidade a pragas e doenças em relação as gramíneas.
3. Leguminosas perenes estivais( de verão)
Alfafa - FONTE: Agricultura Brasil
Nome comum: Alfafa
Nome científico: Medicago sativa
Origem: Ásia Menor
Época: Verão 
Família: Leguminosa
Ciclo de vida: perene
Descrição morfológica:
Características Agronômicas:
Produção: A profundidade de semeadura deve ser de 2 cm ou menos. As sementes precisam ser inoculadas antes da semeadura. A variedade mais utilizada é a Crioula. É semeada no início da primavera ou do outono e a quantidade de sementes é de 15 a 20 kg por hectare. 
Manejo: É utilizada principalmente em corte e para a produção de feno
Desvantagens: Maior suscetibilidade a pragas e doenças em relação as gramíneas.
Amendoim Forrageiro - FONTE: Garden Tags Agro
Nome comum: Amendoim Forrageiro 
Nome científico: 
Origem: América do Sul
Época: verão
Família: leguminosa 
Ciclo de vida: perene
Descrição morfológica: tem uma camada espessa de rizomas logo abaixo da superfície do solo, material abundante para multiplicação. Esses rizomas fazem com que a planta tolere uma variação ampla de estresses ambientais, como seca ou sobrepastejos periódicos. Não tolera encharcamentos superiores a duas semanas. 
Características Agronômicas:
Produção: A época de estabelecimento pode ser no início da primavera ou fim de verão, quando há boa disponibilidade hídrica ou possibilidade de irrigação. O período de estabelecimento pode ser maior que o desejável, sendo que o estande deve cobrir aproximadamente 60% do terreno cerca de 12 meses após o plantio. A competição com outras espécies determina a velocidade da cobertura da área, assim, o uso de herbicidas é desejável. Previamente deve se retirar a vegetação existente, dessecadando antes do preparo do solo. Quando realizado no fim de outono, convém aplicar o dessecante glifosate duas semanas antes das primeiras geadas. A preparação da área deve ser criteriosa, sob pena de redução da densidade e, muitas vezes aquém da desejada. As mudas devem ser distribuídas uniformemente sobre a superfície do terreno, incorporadas levemente (grade leve semiaberta) e compactadas (rolo) para permitir o bom contato do material vegetativo com o solo.
Manejo: Feno de amendoim forrageiro é palatável para todas as classes animais. O teor de proteína bruta e a digestibilidade da forragem de amendoim pinto varia, aproximadamente entre 15-23% e 50-75%, respectivamente. Williams e Chambliss (1999) indicam o pastejo rotacionado para maximizar o rendimento de amendoim forrageiro. A altura de resteva deve ser de 10 cm, potreiro com no máximo uma semana de ocupação e seis semanas de descanso. Em pastoreio com lotação contínua, a altura alvo das plantas não
deve ser inferior a 15 cm. O ganho de peso diário de novilhos em engorda é de aproximadamente 1,0 kg, sem qualquer suplemento.
Desvantagens: Maior suscetibilidade a pragas e doenças em relação as gramíneas. Necessita de uma amostragem criteriosa do solo para as consequente correçõe antes da implantação.
4. Leguminosas perenes hibernais ( de inverno)
Trevo Vermelho - FONTE: Compre Rural Forrageiras
Nome comum: Trevo vermelho
Nome científico: Trifolium pratense
Origem: Ásia e Sudeste da Europa
Época: inverno
Família: leguminosa
Ciclo de vida: perene
Descrição morfológica: leguminosa bienal ou perene de curta duração, mas durante verões secos, torna-se anual. Tem hábito de crescimento ereto e pode atingir até 0,70 m de altura (BALL et al., 2007). A raiz é pivotante e profunda, podendo atingir até dois metros. O caule pode apresentar raízes adventícias, quando decumbente e em contato com o solo. O trevo vermelho tem folhas trifolioladas oblongas ou elípticas, sem pilosidade e com estípulas. Os pecíolos são longos, cilíndricos e glabros. A inflorescência é em capítulos terminais, ovóides, de cor vermelha ou violeta, com 30 a 40 flores. Planta alógama, com duas, três e quatro sementes por legume. A coloração da semente é marrom-escura.
Características Agronômicas: é muito cultivado em países de produção pecuária, pela rusticidade, por ser palatável e também nutritivo. Pode ser aproveitado de várias formas, como corte, pastejo direto, fenação e adubação verde ( BALL et al., 2007). Seu ponto mais positivo é a produtividade e valor nutritivo elevados, semelhante ao da alfafa. Sendo uma espécie de grande importância para o Estado do Rio Grande do Sul, principalmente na região do Planalto e nos Campos de Cima da Serra. Consorcia-se bem com azevém, com aveia preta, com centeio e com festuca.
Produção: A época de semeadura de trevo vermelho entende-se de abril a maio. Pode ser estabelecido sob plantio direto. A quantidade de semente varia de 8 a 10 kg ha-1. A profundidade usada deve ser de 1,0 cm. A planta suporta geada, preferindo outono e inverno frios e verões amenos para melhor desenvolvimento. É exigente em fertilidade, requerendo pH entre 6,0 e 7,0. Necessita solos bem drenados. Para adubação de manutenção, seguir a indicação para a cultura (MANUAL..., 2004). Como leguminosa, necessita de inoculante específico.
Manejo: Pouco resistente ao pastejo, sendo mais usado para fenação, em virtude do porte ereto. Quando usado para feno deve ser no início do florescimento, e a altura de corte deve ser de 10,0 cm acima do solo (COMPANHIA RIOGRANDENSE DE ADUBOS, 1980). Tem rápido crescimento e em 90 dias pode ser usada em pastejo com cuidado, pelo risco de timpanismo, mantendo-se resteva de 10 cm e iniciando o pastejo quando as plantas tiverem altura de 30 cm.
Desvantagens: Maior suscetibilidade a pragas e doenças em relação as gramíneas. Outra dificuldade é não suportar muitos cortes ao ano, o rebrote é mais lento e geralmente são de difícil mecanização.
Cornichão – FONTE: Embrapa
Nome comum: Cornichão
Nome científico: Lotus corniculatus L.
Origem: Europa e norte da África
Época: inverno
Família: leguminosa
Ciclo de vida: perene
Descrição morfológica: planta glabra ou pouco pilosa, com caule de hábito ereto. Caules são mais finos e folhosos se comparada aos da alfafa. A altura dos caules pode atingir de 0,30 a 0,75 m (BALL et al., 2007). A raiz é pivotante e muito ramificada, com sistema de raízes profundo. As folhas são pequenas e pinadas, compostas de três folíolos apicais digitados e dois folíolos basais distanciados assemelhandose a estípulas. Os folíolos não possuem nervuras visíveis ou têm somente a principal aparente. A inflorescência é em forma de umbelas com três a quatro flores de coloração amarelo brilhante.
Características agronômicas: Indicada para pastagem permanente em regiões de clima temperado (BALL et al., 2007). Possui valor nutritivo semelhante ao da alfafa, com a vantagem de ser menos exigente em fertilidade. Como leguminosa, necessita de inoculante específico.
Produção: A época de semeadura de vai de abril a junho, podendo ser estabelecido a lanço ou em linhas espaçadas em torno de 0,20 m. A profundidade de semeadura deverá ser de 0,5 a 1,5 cm. A quantidade de semente a ser usada varia de 8 a 10 kg ha-1, quando em cultivo solteiro, e de
6 a 8 kg ha-1, quando consorciado. O peso de 1.000 sementes é de aproximadamente 1,1 g.
Manejo: O desenvolvimento inicial é lento. O período produtivo estende-
se do outono até o fim da primavera, podendo ser usado para pastejo e fenação, sendo que não causa timpanismo. Cornichão pode ser estabelecido exitosamentejunto com espécies de inverno, como trigo ou aveia preta +
ervilhaca e pode ser mantido como componente da pastagem de inverno por ressemeadura natural.
Desvantagens: Maior suscetibilidade a pragas e doenças em relação as gramíneas. É pouco tolerante ao sombreamento, sendo prejudicado em consorciação com espécie de porte alto e produtora de grande massa. 
REFERÊNCIAS
www.edisciplinasusp.br;
www.cnpt.embrapa.br;
www. embrapa.br\climatemperado;
www.gardentags.com.