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Macroeconomia Keynes x Kalecki

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KEYNES VS. KALECKI: A DETERMINAÇÃO DA TAXA DE JUROS 
 
 
 
 Mariana Christina Bicalho da Silva1 
Everton Assis Cunha2 
 
 
 
Resumo 
 
O objetivo deste estudo é apresentar as comparações do pensamento de John 
Maynard Keynes e Michal Kalecki, no qual será apresentada a diferença no conceito 
de taxa de juros para ambos, assim como o a influência do investimento no 
pensamento de cada autor, e como cada um aborda esse mesmo assunto, às vezes 
de forma divergentes, e outras complementares. 
Palavras-Chave: taxa de Juros, investimento, ciclo econômico, curto prazo, longo 
prazo. 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
O presente trabalho busca analisar a comparação dos aspectos mais importantes 
das obras de John Maynard Keynes, economista inglês, um dos mais importantes 
economistas da primeira metade do século XX, considerado por muitos o precursor 
da economia moderna "a macroeconomia" e Michal Kalecki, economista inglês, 
também especializado em “macroeconomia”. Keynes, discípulo de Alfred Marshall e, 
portanto, com uma formação neoclássica e, de outro, Kalecki, com uma formação 
marxista. Esse assunto é importante, pois ambos possuíam a mesma preocupação: 
explicar as crises que vinham se acentuando já muito antes da grande depressão. 
Desta maneira, para se atingir o objetivo do trabalho foi feito um estudo a respeito 
dos livros, Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda, de Keynes, e Teoria 
Dinâmica Econômica, de Kalecki. 
 
 
1 Mariana Christina Bicalho da Silva, graduada em Ciências Econômicas, pela Universidade Federal 
do Espírito Santo, e graduanda em Gestão Financeira e Controladoria, pela Faculdade Estácio de Sá. 
E-mail mariana.bicalho@outlook.com. 
2 Orientador Everton Assis Cunha, mestre em administração, coordenador do MBA Gestão Financeira 
e Controladora. E-mail everton.professor@gmail.com. 
 
2 TAXA DE JUROS E PREFERÊNCIA PELA LIQUIDEZ: ANÁLISE DE KEYNES 
 
Keynes em suas análises apresenta que a economia atinge o ponto do equilíbrio 
antes do pleno emprego de todos os fatores de produção, devido ao fato da curva de 
oferta e demanda não ter a mesma curvatura, a curva de oferta é técnica, já a curva 
de demanda depende de valores pessoalmente psicológicos, que são a demanda 
por bens de consumo, que tem seu elemento psicológico na propensão a consumir. 
Propensão marginal a consumir é a quantidade que vai ser consumida em 
determinada renda, e a propensão a consumir é o quanto efetivamente se consome 
da renda total, a propensão marginal é um acréscimo à margem para mostrar o 
efeito multiplicador de uma ampliação no investimento ou nos gastos públicos. Por 
outro lado, se tem que o investimento é função da eficácia marginal do capital e da 
taxa de juros. A eficiência marginal do capital é determinada por dois elementos: a 
renda esperada, que é o fluxo de rendas futuras; e o preço de oferta, que é preço de 
unidade adicional produzida no presente, ou seja, o custo do bem de capital. 
 
Deste modo quando se pretende fazer um investimento é analisada a taxa de 
eficiência marginal que se pretende adquirir, e essa taxa é comparada com a taxa de 
juros, se a taxa de juros for maior que a eficiência marginal do capital, não haverá 
investimento, uma vez que se ganha mais emprestando dinheiro aos bancos porque 
a renda esperada da taxa de juros vai ser superior do que a renda esperado do 
investimento. Se os pontos se igualarem, para Keynes, não haverá diferença, pode-
se escolher pelo investimento ou pelos juros. E se a taxa de juros for menor que a 
eficiência marginal do capital, opta-se pelo investimento. 
 
A taxa de juros que Keynes se refere é a taxa de juros de aplicação, que é a taxa de 
juros do empréstimo final para o investidor, e a outra taxa de juros que Keynes se 
refere é a taxa de juros de quando se empresta dinheiro ao banco, que é a taxa de 
capitação. E essas duas têm uma relação sendo que, quando uma aumenta a outra 
também aumenta. 
 
Keynes viveu em um período em que vigorava o padrão ouro, nesse contexto a 
média da inflação em 100 anos era de 0% e os bancos também eram mais 
regulamentados, por isso ele analisa uma taxa de juros apenas. 
 
A taxa de juros para os neoclássicos vai expressar a preferência intertemporal dos 
agentes, isto é, a preferência em consumir no presente ou no futuro. Para Keynes os 
agentes estão a procura de uma dupla: decisão de consumir ou não consumir, para 
isso é necessário analisar a renda e a propensão a consumir, depois que a decisão 
for de não consumir, e têm-se dinheiro o agente decide em emprestar ou não 
emprestar (entesourar). Para os neoclássicos a taxa de juros é o prêmio que se 
recebe por não consumir, já Keynes fala que quando o banco paga à taxa de juros 
em troca do dinheiro que se emprestou, sendo a taxa de juros o prêmio por abrir 
mão da liquidez, que é a capacidade de fazer uso de algo, sendo o dinheiro o bem 
mais liquido de todos, no entanto é um bem temporal. 
 
A taxa de juros é determinada por quantidade de moeda na economia, que é o 
elemento para realizar as trocas, podendo ser ele papel moeda ou depósitos a vista, 
sendo ela a que está na mão do público a disposição para emprestar, que seria a 
oferta, e por outro lado a taxa de juros também é determinada pela demanda que é a 
preferência pela liquidez, que é o desejo dos agentes de manter recursos líquidos 
em mãos. Assim, diante da quantidade de moeda que as pessoas têm em mãos e o 
desejo de ter a moeda em mãos que se determina a taxa de juros. Assim a 
preferência pela liquidez é dividida em 3 (três) motivos para reter recursos líquidos: o 
primeiro é o motivo transação, uma vez que as pessoas necessitam trocar e para 
isso é necessário ter um recurso em mão, e esse é dividido em 2 (dois) sub motivos 
que são a renda e o negócio, o motivo renda é para as transações das famílias e o 
motivo negócio diz respeito as empresas, uma vez que necessitam ter um capital de 
giro para despesas imediatas. O segundo motivo da preferência pela liquidez é o 
motivo precaução que tem outros 3 (três) sub motivos, que são para prever 
imprevistos, para oportunidades vantajosas, e para fazer frentes a compromissos 
futuros. O motivo precaução também se relaciona com a incerteza quanto à taxa de 
juros futura, girando em torno da questão de que se deve guardar o recurso agora 
para pegar um empréstimo no futuro, ou vou abrir não do recurso para emprestar, 
qualquer motivo se toma um empréstimo caso se precise. Se soubesse qual a taxa 
de juros futura não era necessário guardar dinheiro pelo motivo de que os 
empréstimos poderiam ser ajustados dentro da taxa de juros de forma adequada pra 
sempre obter os recursos no momento certo, e sem perder dinheiro tendo que fazer 
empréstimo, mas como não se sabe qual vai ser o patamar a taxa de juros, pode ser 
 
que empreste dinheiro hoje e quando for ter que pagar de volta no futuro essa troca 
da taxa de juros do presente para a do futuro não seja bom. Então o motivo 
precaução leva em consideração a sua expectativa com a taxa de juros. E o terceiro 
motivo pela preferência pela liquidez também se relaciona com a taxa de juros, que 
é o motivo especulação, que se retira dinheiro da economia, assim reduz a 
quantidade de dinheiro disponível para empréstimo, o que eleva a taxa de juros, 
desta forma se prevê apenas emprestar quando a taxa de juros já estiver mais alta. 
 
A partir da análise anterior temos que quantidade de moeda na economia é dada, 
sendo determinada de forma exógena, pelo governo e pelos bancos, e o público tem 
que adequar o seu desejo pela liquidez a partir do dinheiro disponível, realizando 
transações até elevar a taxa de juros condizente com que se deseja ter em mãos, 
então Keynes apresenta que em uma determinadaeconomia tem uma quantia em 
circulação, e o público deseja ter mais do que o determinado, para isso a população 
tem que determinar sua renda, uma vez que quanto maior a renda maior a 
quantidade de moeda para atender o motivo transação e o motivo precaução, e 
ainda é necessária outra parcela para atender o motivo especulação, e assim vai dar 
mais do que o disponibilizado pelo governo, desta forma as pessoas vão ter que se 
adequar através das transações, pedindo mais recursos líquidos do banco, e o 
banco para poder devolver sem criar mais moeda aumenta a taxa de juros, assim o 
público que guardou a moeda para o motivo especulação já pode aplicar o recurso, 
assim se ajusta a taxa de juros a quantidade de moeda existente na economia, 
sendo assim pra Keynes a taxa de juros é um fenômeno psicológico, sendo o que 
importa é o patamar relativo da taxa de juros, ou seja, relativo a expectativa a taxa 
de juros futura. 
 
A psicologia determina o consumo através da propensão a consumir, da eficiência 
marginal do capital com relação à renda esperada, e também influencia a taxa de 
juros a partir da preferência pela liquidez e principalmente pelo motivo especulação. 
 
Fazendo-se uma análise neoclássica relacionada à teoria keynesiana temos de um 
lado o preço e do outro a quantidade, nesse caso a quantidade de moeda 
emprestada, investido ou poupada, e do outro o preço/taxa de lucro, se tem então, a 
oferta que seria quantidade de recurso que as pessoas poupam, uma vez que 
quanto maior a taxa de juros, maior a quantidade de recursos que as pessoas 
 
poupam. E do outro lado se tem a demanda, que seria a demanda por investimento, 
que quanto maior a taxa de juros, menor a quantidade de recursos para investir. 
Para a Teoria Neoclássica então, a determinação do investimento está relacionada à 
taxa de juros, então se sabe qual a taxa de juros de equilíbrio, sabe-se também qual 
o investimento de equilíbrio, e se quer aumentar o investimento é necessário 
diminuir a taxa de juros, e por outro lado é preciso aumentar a taxa de juros para 
aumentar a poupança, porque para os neoclássicos a poupança gera o 
investimento. Keynes vai divergir disso porque para o mesmo são os fatores 
psicológicos que determinam a poupança, pois para Keynes as pessoas não vão 
emprestar recursos na medida em que elas poupam então a curva de poupança de 
Keynes não tem nada a ver com a taxa de juros. A poupança é o que as pessoas 
decidem não consumir, mas o que determina as pessoas não consumir ou consumir 
é um fator psicológico, e a quantidade de recursos que elas vão ofertar para 
empréstimo não tem relação com a poupança, tem relação com a preferência pela 
liquidez que é o quanto que as pessoas estão dispostas a abrir mão do dinheiro, que 
vai depender da taxa de juros. Porque para Keynes os agentes econômicos 
acreditam que a taxa de juros futura vai ser maior que a taxa de juros presente, 
assim eles vão querer ficar com o dinheiro em mãos para emprestar em um 
momento mais adequado, mas no momento que se tira o dinheiro da economia 
pressiona a taxa de juros para cima, retiram o dinheiro da economia para o 
crescimento de juros na economia. Para Keynes a taxa de juros é fundamental na 
determinação do nível de investimento, embora ele diga que o principal para 
determinar o nível de investimento é a eficiência marginal do capital, porque a 
mesma é responsável pelos ciclos econômicos. Tanto para Keynes quanto para 
teoria neoclássica a taxa de juros é fundamental na determinação do nível de 
investimento. 
 
2.1 A TAXA DE JUROS: ANÁLISE DE KALECKI 
 
O objetivo de Kalecki é descobrir o que determina a renda, e o que é a soma de 
duas rendas, a dos trabalhadores e dos capitalistas, ou seja, salários e lucros, e o 
que determina os salários: poder de monopólio, a relação da matéria prima com 
salários, e a renda, isto quer dizer, quem determina a proporção dos salários na 
renda são os fatores de distribuição (chamados assim, pois vão determinar a 
distribuição da renda). Portanto os salários eles são determinados pela renda, e não 
 
determinantes da renda, se a renda ela é composta por salários que são 
determinados pela renda e pelos lucros, então para entender o que determina a 
renda é necessário entender o que determina os lucros. O lucro é determinado pelo 
investimento mais o consumo dos capitalistas, como o capitalista não pode decidir o 
quanto ele lucra, mas pode decidir o quanto ele gasta, o Kalecki fala dessa relação 
de causa e efeito para dizer que o consumo dos capitalistas mais o investimento que 
geram o lucro, desta forma ele vai olhar o que determina o consumo dos capitalistas 
e o consumo dos capitalistas são determinados pelos lucros passados. Assim, o 
consumo dos capitalistas é determinado pelos lucros passados e os lucros passados 
são determinados pelo investimento, e o consumo passado dos capitalistas pelo 
lucro anterior. Chega-se a conclusão que o consumo dos capitalistas é determinado 
por um investimento durante um período relevante, dentro de um hiato temporal 
relevante, os investimentos anteriores dentro desse hiato temporal passado não vão 
ser significativos para explicação do consumo, e todos os investimentos anteriores 
vão ser significativos, então o consumo é determinado pelo investimento passado, 
portanto os lucros dos capitalistas são determinados, no final, pra Kalecki, pelo 
investimento passado e o investimento atual, ou seja, pra se entender o que 
determina o lucro, e portanto o que determina a renda, é preciso saber o que 
determina o investimento. Então é possível compreender que a renda é uma função 
do investimento. Para fechar a teoria do Kalecki há resposta para a pergunta do que 
determina o investimento e poque se discutir a taxa de juros. Porquê, para o autor, 
pode existir uma relação entre a taxa de juros e o investimento. 
 
Kalecki inicia a sua análise dividindo a taxa de juros em taxa de juros de curto e 
longo prazo. A taxa de juros de curto prazo seria a remuneração pelos juros que 
vence no curto prazo, e a de longo prazo ela vai remunerar os juros que vencem 
num período de longo prazo. Quando Kalecki fala em taxa de juros é simplesmente o 
período, curto prazo é um período curto e longo é um período longo, isso significa 
que no curto prazo, se empresta o dinheiro, mas não se espera que haja variação no 
valor, ou seja, o curto prazo não comporta uma flutuação na taxa de juros, é como 
houvesse uma incerteza no curto prazo, isto é, ao emprestar o dinheiro se sabe o 
quanto vai receber. Para ele a taxa de juros em curto prazo ele resgata a Teoria 
Quantitativa da Moeda (quantidade de moeda x a velocidade de circulação de 
moeda é igual ao preço x quantidade), essa estabelece uma relação de causa e 
 
efeito, o Keynes aceita isso, mas com uma interpretação diferente. Para o Kalecki, a 
quantidade de moeda x a velocidade de circulação da moeda é igual ao nível de 
transações dos negócios (quantidade de operações que aconteceram na economia), 
dessa forma a velocidade de circulação da moeda ela é determinada pela 
quantidade de transações que aconteceram na economia e a quantidade de moeda 
disponível, ela que é determinante. Então a velocidade de circulação da moeda é 
variável. Assim o mesmo irá dizer que a taxa de juros é uma função da velocidade 
de circulação da moeda, ou ao contrário, então ele vai apresentar a seguinte 
equação: 
M.V=T → V=T/M 
 
Que mostra que relação de taxa de juros e a velocidade de circulação da moeda são 
a mesma coisa, pois o mesmo processo que aumenta a quantidade de moeda é o 
mesmo processo que altera a taxa de juros de curto prazo. A taxa de juros é 
determinante da velocidade, quando altera a taxa de juros altera a velocidade de 
circulação da moeda, e essa relação que ele apresenta sendo a mesma coisa é 
porque para aumentar a quantidade de moeda na economia, tem que reduzir a taxa 
de juros,portanto o mesmo processo que altera a velocidade de circulação da 
moeda é o mesmo que altera a taxa de juros, isto é, a taxa de juros e a velocidade 
de circulação da moeda são determinadas pela quantidade de moeda em meios de 
transação de uma economia. 
 
Kalecki vai estabelecer uma relação entre essa taxa de juros e a velocidade de 
circulação da moeda, dizendo que quanto maior a taxa de juros, maior a velocidade 
de circulação da moeda. Assim a taxa de juros, vai remunerar o sujeito que abre 
mão do próprio dinheiro, e isso explica o porquê que se escolhe a taxa de juros a 
curto prazo e não a taxa de juros em geral, o que ocorre é a taxa de juros de curto 
prazo é a remuneração da renúncia a conveniência de manter dinheiro em sua forma 
pura: 
Escolhemos a taxa a curto prazo porque ela é a remuneração da renúncia à 
liquidez3. Se compararmos a posse de um encaixe monetário com a de 
 
3O termo ‘renuncia da liquidez’, esse termo é um termo que Keynes utiliza, e no texto do Kalecki o 
termo é considerado errôneo uma vez que não foi o Kalecki escreveu, e sim foi um erro de tradução, 
uma vez que o tradutor era Keynesiano e em alguns momentos ele prefere utilizar o termo liquidez. 
 
 
letras a vista, a única diferença é que as letras não são diretamente 
utilizáveis para realizar transações e que rendem juros. Quando, contudo, 
comparamos a posse de dinheiro com a de títulos de renda fixa, temos que 
levar em consideração também o risco de uma queda no preço dos títulos. 
(KALECKI, 1954, p. 60) 
 
Para o Kalecki, ele não utiliza o termo “liquidez”, ele usa o termo “dinheiro na forma 
pura”, então a taxa de juros é a remuneração da conveniência de se manter o 
dinheiro na forma pura. E o dinheiro para o Kalecki é o papel moeda em poder do 
público e depósito à vista. E a diferença do título de curto prazo para a moeda para 
Kalecki é que não se pode transacionar com um título de curto prazo, então para o 
mesmo o que determina a taxa de juros de curto prazo é a quantidade de moeda e o 
nível de transação numa economia (o nível de transação é determinado pelos 
fatores que determinam o nível de renda da economia). O preço de um título é o 
inverso da taxa de juros, então o Banco irá reduzir a taxa de juros ao mesmo tempo 
em que ele cria moeda. 
Imaginemos que os bancos decidam reduzir sua razão de caixa (isto é, a 
razão entre a quantia de notas e contas no Banco Central e os depósitos) e 
comprar letras. O preço das letras irá aumentar e assim a taxa de juros a 
curto prazo irá cair ao nível em que o “público” estará pronto a somar às 
suas contas correntes a quantia que os bancos gastam em letras. 
(KALECKI, 1954, p. 62) 
 
O que quer dizer aumentar a quantidade de dinheiro para o público, aumenta o título 
e reduz a taxa de juros, quando aumenta a quantidade de moeda, então o processo 
de alterar a velocidade de circulação da moeda e a taxa de juros é que elas são as 
mesmas, ou seja, quando aumenta a quantidade de moeda se tem uma variação na 
velocidade da circulação da moeda e na taxa de juros, logo é isso que determina a 
taxa de juros de curto prazo. 
 
A quantidade de moeda pode variar dentro do círculo econômico, mas não existe 
nenhuma determinação que diz que quando a economia entra em crise a quantidade 
de moeda aumenta ou diminui então se pode imaginar, que salvo por alguma 
influência exógena, a quantidade de moeda na economia vai permanecer estável 
durante o ciclo econômico, e quantidade de transações irá flutuar, se a economia 
está aquecida a quantidade de transações aumenta. 
 
 
E quando a quantidade de transações aumenta é que a velocidade de circulação 
aumenta, portanto, a taxa de juros também vai aumentar, isto é, aumenta a 
conveniência de se manter recursos na forma pura, então a taxa de juros vai 
aumentar. Já num período de crise a velocidade de circulação vai diminuir e a taxa 
de juros também vai diminuir. Portanto a taxa de juros de curto prazo varia com 
decorrer do ciclo econômico, porque é uma consequência da variação do nível de 
transações. Para o Kalecki se têm um ciclo econômico num curto prazo, o que não 
se têm é o processo de desenvolvimento que se dá no longo prazo (ou seja, é a 
diferença de um ciclo econômico para o outro). A taxa de juros de curto prazo varia 
no decorrer do ciclo econômico devido à quantidade de transações variarem, então 
a taxa de juros também vai variar. 
 
A taxa de juros de curto prazo, ela é um fenômeno no qual não há uma incerteza em 
relação ao valor do título, pois é um período muito curto, então não se espera que há 
uma flutuação significativa no seu título no período do ciclo econômico. 
 
Quando se fala da taxa de juros de longo prazo, leva-se em consideração um 
período no qual existe a possibilidade de haver uma desvalorização ou valorização 
do ativo, ou seja, quando se empresta dinheiro a longo prazo se ganha a taxa de 
juros. Então quando se fala de título de longo prazo, leva-se em consideração a 
flutuação do título, ou do seu inverso, do valor da taxa de juros. E, além disso, 
também se leva em consideração a expectativa dos agentes em relação a taxa de 
juros num período de curto prazo. A questão é que quando o agente vai comprar um 
título de longo prazo ele está diante de duas situações: comprar um título de longo 
prazo em um período de 5 anos, por exemplo, ou comprar vários títulos de curto 
prazo em um período de 5 anos também. Com isso se conclui que para Kalecki 
existe uma relação entre a taxa de juros de curto prazo e a taxa de juros de longo 
prazo, de tal forma que quando o agente vai fazer uma análise de como ele vai 
investir (longo prazo ou curto) será analisado a diferença entre a lucratividade de 
taxa de lucro do longo prazo e a lucratividade receada da taxa de juros do curto 
prazo no longo prazo. A taxa de juros do longo prazo menos a taxa de lucro de curto 
prazo receada no período de longo prazo vai mostrar então o risco do título de longo 
prazo. Então pode acontecer o seguinte: se colocar um período de 5 anos, vai se 
comparar a taxa de juros de um título de 5 anos com a expectativa do agente da 
 
taxa de juros de curto prazo durante esses 5 anos, então Kalecki vai dizer que o 
ganho líquido em se investir em um título de longo prazo, ou seja, o risco de se 
investir em um título de longo prazo está relacionado a taxa de lucro desse título 
menos a sua expectativa com relação a taxa de juros desse título menos a 
expectativa em relação ao título de curto prazo, esse exame líquido do título de 
longo prazo vai ser equivalente as vantagens e desvantagens de se investir em um 
título de longo prazo. 
 
Essas vantagens e desvantagens são descritas com as variáveis “γ” e “ε”, então “γ” 
vai expressar a possibilidade de desvalorização de um título de longo prazo e “ε” vai 
expressar as vantagens de se ter esse título de longo prazo, pois primeiro têm-se a 
incerteza em relação ao patamar da taxa de juros do curto prazo, porque a diferença 
entre a taxa de juros de longo prazo e a taxa de juros esperada de curto prazo seria 
o ganho líquido do título de curto prazo, e esse ganho líquido do título de curto prazo 
vão ter que se igualarem as desvantagens de se ter esse título. A desvantagem está 
relacionada ao risco da desvalorização do título menos a incerteza que se tem com 
relação à taxa de juros de curto prazo, além do custo de ficar a todo o momento 
renovando se título de curto prazo. 
r – ρe = γ – ε 
 
Então para Kalecki, a taxa de juros de longo prazo é determinada pela sua relação 
com a taxa de curto prazo, comparando a desvantagem e vantagem de se ter um 
título de longo prazo com um de curto prazo. Então Kalecki vai dizer que esse “γ” 
expressa o percentual de desvalorização possível de um título, e o “g” é o 
Coeficiente de Risco, que mensura a expectativa que os agentes tem dessa 
desvalorização máxima acontecer, quanto maior o período que o agentevai fazer a 
análise dele de longo prazo menor é o coeficiente de risco. O que vai determinar 
esse “g” é o período (quanto maior o período, menor o “g”) e a expectativa em haver 
efetivamente uma desvalorização do título. O Kalecki reúne todos esses elementos 
que são incertos e traduz para “risco”, ele consegue expressar esse 
desconhecimento pelo futuro, esse desconhecimento quanto a possível 
desvalorização do título em uma única variável quantitativa. 
r = ρe/1 + (g/rmax) + g – ε /1 + (g rmax) 
 
 
A taxa de juros de longo prazo varia menos que a taxa esperada no curto prazo em 
longo prazo, pois possui uma constante além de ser influenciada pela taxa de curto 
prazo em longo prazo, e possui um parâmetro que é menor do que 1, reduzindo o 
efeito da taxa de juros esperada no curto prazo em longo prazo. Portanto Kalecki vai 
afirmar que existem dois motivos pelo qual faz com que a taxa de juros de longo 
prazo seja mais estável do que a taxa de juros de curto prazo. Primeiro porquê o que 
é relevante quando se determina a taxa de juros de longo prazo não é a taxa de 
juros de curto prazo, mas a expectativa ao patamar dessa taxa de juros de curto 
prazo num período longo, isto é, a taxa de juros de longo prazo não é determinada 
pela taxa de juros de curto prazo, mas pela expectativa com relação ao 
comportamento dessa taxa de juros de curto prazo durante o período de longo 
prazo, e essa expectativa varia menos do que a própria taxa de juros no curto prazo. 
E segundo são os custos de renovação do título no curto prazo. 
 
Kalecki conclui que a taxa de juros de longo prazo permanece estável durante o 
ciclo econômico, e o ciclo econômico é um processo de flutuação da renda de uma 
economia, sendo o que determina a renda de uma economia são os lucros e os 
salários, e como os lucros e salários são determinados pela renda e pelos fatores de 
distribuição, sobra então os lucros que são determinados pelo investimento mais 
consumo dos capitalistas, o consumo dos capitalistas é determinado pelo lucro 
passado, portanto o lucro do capitalista é determinado pelo investimento relevante, 
portanto a renda de uma economia é determinada pelo investimento durante um 
determinado período, portanto quando diz-se que a taxa de juros de longo prazo 
permanece constante enquanto a renda da economia flutua, está se dizendo que a 
taxa de juros de longo prazo que é a taxa de juros significativa pro investimento, se a 
taxa de juros de longo prazo permanece constante enquanto o investimento flutua 
não é possível portanto que essa taxa de juros explique a flutuação do investimento, 
pois a mesma não variou. Se a taxa de juros de longo prazo permanece constante 
enquanto flutua o investimento, ela não tem relação com o nível de investimento 
(não existe correlação entre a taxa de juros de longo prazo e o nível de 
investimento). 
O fato de que a taxa em longo prazo não apresenta flutuações cíclicas 
marcantes só serve para confirmar a teoria acima exposta. A taxa em 
 curto prazo normalmente cai num período de depressão e sobe num de 
prosperidade, porque a oferta monetária sofre flutuações menores que as do 
 
valor das transações. Mas a taxa em longo prazo reflete essas flutuações 
apenas em certa medida. De fato, a taxa em longo prazo se baseia na taxa 
média em curto prazo esperada para os próximos anos, e não na taxa em curto 
prazo corrente; ademais, a taxa a longo prazo se modifica bem menos que a 
taxa a curto prazo esperada, porquanto sua elevação, isto é, a queda nos 
preços dos títulos, torna menos provável o risco de uma sua depreciação 
adicional. (KALECKI, 1954, p.71) 
 
Kalecki também afirma complementando: 
Alguns autores têm atribuído um papel importante à taxa de juros entre as 
forças subjacentes às flutuações econômicas. Como é a taxa em longo prazo 
que é relevante no que diz respeito à determinação do investimento e, portanto 
ao mecanismo do processo cíclico, os resultados acima obtidos são bastante 
significativos. Efetivamente, em vista do fato de que a taxa de juros em longo 
prazo, pelas razões acima expostas, não apresenta flutuações cíclicas 
pronunciadas, dificilmente poderia ser considerada um elemento importante no 
mecanismo do ciclo econômico. (KALECKI, 1954, p.71) 
 
2.2 A DIFERENÇA DA TEORIA DA TAXA DE JUROS DE KEYNES E KALECKI 
 
Após uma análise explicativa da taxa de juros em relação à Teoria Keynesiana e a 
Teoria Keleckiana, podemos observar alguns pontos fundamenteis os quais as duas 
teorias se distinguem, mesmo que as duas têm influencias neoclássica, e 
vivenciavam um mesmo período da economia, no pós primeira-guerra, e crise de 29. 
 
E apesar da obra de Kalecki ter sido divulgada anteriormente a de Keynes, e em sua 
obra, Keynes, chega a fazer uma pequena citação a respeito da obra de Kalecki, 
Keynes considerava o Kalecki um discípulo seu, ficando marcado como keynesiano 
de tendências socialistas. 
 
As teorias de Keynes e Kalecki possuem vários aspectos paralelos, coincidentes e 
mesmo complementares. Às vezes por caminhos e métodos diferentes, ambos 
abordam o mesmo assunto, chegam às mesmas conclusões e, vez por outra, 
usando a mesma linguagem, para não dizer a mesma abordagem técnica. No 
entanto em muitos momentos havia uma discordância quanto aos aspectos da teoria 
econômica, e são essas que serão explicitadas abaixo, a partir do estudo anterior 
sobre a taxa de juros. 
 
 
Keynes, diferentemente de Kalecki, não fazia essa distinção de taxa de juros de 
curto e longo prazo, este considerava o complexo da taxa de juros em uma taxa de 
juros só, porque essa idéia de taxa de juros de longo prazo faz com que se tenha a 
idéia do que vai acontecer no futuro, de tal forma que se pode resumir todas as 
expectativas das pessoas de acordo com a taxa de juros em uma única taxa de 
juros, o Keynes analisa uma única taxa de juros e não dividida em períodos. Kalecki, 
diferentemente de Keynes, atribui a determinação do investimento mais a fatores de 
longo prazo, especificamente a poupança dos capitalistas, taxa de juros de longo 
prazo (embora a considere bastante estável, concorda que a taxa de retorno deve 
ser superior para que haja investimento) à expectativa de lucros e ao fator 
tecnológico. 
 
Com Kalecki e Keynes o investimento é visto como criador e não resultante da 
poupança. A taxa de juros também sofre uma transformação quanto ao investimento 
passando a ser vista como um parâmetro monetário, sem importância enquanto 
elemento determinante (custo de oportunidade). Para Keynes, a eficiência marginal 
do capital (EMgK) expectativa de lucro dada uma expectativa de demanda efetiva), 
passou a ser o principal determinante do investimento. O investimento resultaria de 
uma análise comparativa entre a EMgK e a taxa de juros de curto prazo. Para 
Kalecki, o investimento em capital fixo é determinado pela poupança dos capitalistas, 
pela diferença entre investimento efetivo e necessário e pela influência direta do 
progresso tecnológico, excluindo definitivamente a taxa de juros do contexto da 
decisão de investir por considerar que a taxa de juros de longo prazo, realmente 
importante, não sofre variações significativas. 
 
Outra diferença é a respeito é que Keynes não desconhecia o coeficiente de risco, 
para ele era apenas a incerteza quanto à taxa de juros futura, para qual se havia a 
preferência pela liquidez no motivo precaução, levando em consideração a sua 
expectativa com a taxa de juros. Já Kalecki reconhece o termo coeficiente de risco, 
que consegue expressar esse desconhecimento pelo futuro quanto a possível 
desvalorização do título em uma única variável quantitativa, mas por mais que se 
consiga calcular o preço mínimo e por mais que se consiga calcular a possibilidade 
desse preço mínimo ser atingido ou não, não se tem como confiar no cálculo. 
 
 
 
3 METODOLOGIA 
 
Foi utilizado o método de pesquisa descritivacom a finalidade de analisar 
comparativamente a visão sobre a taxa de juros e investimento dos dois autores 
apresentados: Keynes e Kalecki, através de uma revisão bibliográfica. 
 
Partindo dos conceitos apresentados pelos economistas, o trabalho analisou a 
comparação no pensamento complementar e também divergente dos autores, 
demonstrando a pesquisa através de livros e artigos. 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Levando em consideração os aspectos apresentados no desenvolver do trabalho, 
conclui-se que as Teorias Keynesiana e Keleckiana, se divergem em alguns pontos 
como desenvolvidos acima. Apesar de um mesmo assunto, ambos explicam de 
forma distinta. 
 
O ponto mais abordado no decorrer do trabalho foi sobre a Taxa de Juros, que para 
Keynes é apenas taxa de juros geral, Keynes define como sendo uma recompensa 
que se deve pagar aos possuidores de riquezas, para que renunciem a liquidez, ou 
para que não entesourem moeda, isto é, taxa de juros é o preço, mediante o qual, o 
desejo de manter riqueza em forma líquida, concilie-se com a quantidade de moeda 
disponível. Isto significa dizer que a moeda em si não tem valor intrínseco, mas, 
aplicada, ela retorna uma recompensa pela utilização daquela moeda que estava 
inativa. No sistema keynesiano, a taxa de juros é determinada pela combinação, ou 
interseção da demanda com a oferta de moeda, negando que a taxa de juros tenha 
sido determinada pela produtividade marginal do capital. Os determinantes para a 
taxa de juros, segundo Keynes, podem-se colocar a procura especulativa e, em 
segundo lugar, o estoque monetário disponível. 
 
Já Kalecki, diferentemente de Keynes, inicia-se sua análise dividindo a taxa de juros 
em curto e longo prazo, em que levando em consideração o trabalho realizado, 
estas podem ser explicadas de forma breve, a primeira como a remuneração pelos 
juros que vence no curto prazo e a segunda pela remuneração dos juros que 
vencem em longo prazo. Quando Kalecki explica taxa de juros, ele divide em período 
de curto e longo prazo, o de curto prazo quer dizer que se pode emprestar dinheiro, 
 
mas num período em que não se espera que aja variação no valor, segundo ele o 
curto prazo não comporta uma flutuação na taxa de juros, para Kalecki a taxa de 
juros curto prazo resgata a Teoria Quantitativa da Moeda, que para ele é explicada 
de uma forma, e na visão de Keynes de outra forma como apresentado no 
desenvolver do trabalho. E quando Kalecki explica sobre a taxa de juros de longo 
prazo, está se levando em consideração um período no qual existe a possibilidade 
de haver uma desvalorização ou valorização do ativo/título. 
 
Na análise, explicou-se melhor do porquê de Kalecki dividir a taxa de juros em dois 
períodos, o que difere de Keynes que apresenta uma taxa de juros geral. 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
KEYNES, John Maynard. (1935). A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da 
Moeda. São Paulo: Abriu Cultural, 1983 (Coleção Economistas). 
 
KALECKI, Michael. (1954). Teoria da Dinâmica Econômica. São Paulo: Abriu 
Cultural, 1983 (Coleção Economistas). 
 
APOSTILA DE ECONOMIA. Disponível 
em:https://www.portalprudente.com.br/apostilas/Economia/Economia_KeynesKalec
ki.doc.Acesso em: 25 de outubro de 2016. 
 
FEMENICK, Tomislav R. Keynes x Kalecki: Uma Abordagem Comparativa. 
Dísponivel em: http://www.tomislav.com.br/keynes-x-kalecki-uma-abordagem-
comparativa/. Acesso em: 25 de outubro de 2016. 
 
https://www.portalprudente.com.br/apostilas/Economia/Economia_KeynesKalecki.doc
https://www.portalprudente.com.br/apostilas/Economia/Economia_KeynesKalecki.doc
http://www.tomislav.com.br/keynes-x-kalecki-uma-abordagem-comparativa/
http://www.tomislav.com.br/keynes-x-kalecki-uma-abordagem-comparativa/

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