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RESUMO_ Eperitrozoonose suína

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--------​Eperitrozoonose suína​-------- 
Adrielly Alves Araújo 
 
Apesar do nome, ela ​não é uma        
zoonose ​. É uma doença de suínos           
causada por ​bactérias hemotrópicas       
que cursa com ​anemia e icterícia ​. 
 
----------​Etiologia​---------- 
É ​causada pela bactéria/rickettsia       
Mycoplasma suis​, um parasita       
intracelular obrigatório​. 
 
------​Epidemiologia​------ 
Sua ​transmissão se dá por         
parasitas como carrapatos, piolhos, 
sarnas ​, ​moscas que pousam em feridas,           
por ​canibalismo, urina com hematúria e     
de ​forma iatrogênica ​.  
É ​sazonal devido a ​disseminação         
dos parasitas transmissores​, ocorrendo       
principalmente no ​verão e outono ​. 
Fatores estressores e     
imunodepressores são predisponentes​.  
Sua ​mortalidade e morbidade são         
baixas, de 3-10%​.   
 
---------​Patogenia​--------- 
Após ​inoculação as bactérias       
entram em ​contato com os eritrócitos     
causando deformações ​, ​alteração da   
superfície celular e alterações na        
fluidez e resistência osmótica​. Essa         
deformação no formato dos eritrócitos         
causa a ​exposição de proteínas de    
membrana da célula antes não expostas        
para o sistema imunológico gerando a           
produção de anticorpos contra as 
hemácias ​o que causa ​anemia       
hemolítica autoimune e icterícia​. Por    
outro lado, ao danificar a membrana           
celular dos eritrócitos, as bactérias         
induzem a produção de autoaglutininas         
promovendo a ​aglutinação das    
hemácias o que facilita sua retirada           
pelo sistema monocítico fagocitário,       
porém também podem causar trombos      
com cianose e necrose ​. 
 
----- -​Sinais clínicos​- ----- 
Na ​forma aguda tem a         
apresentação de ​febre, anemia, icterícia,         
orelhas avermelhadas a cianóticas ou 
necróticas ​, presença de bile nas fezes​,           
com ​remissão dos sinais clínicos em     
2-3 dias ou então ​evolução para óbito ​. 
Na ​forma crônica pode ocorrer         
anemia, icterícia e febre mais leves,           
diminuição do ganho de peso, e           
urticária​. 
Na ​necropsia sem tem       
hemorragias, palidez e icterícia da         
carcaça​, ​espleno e hepatomegalia​, ​bile         
espessa e gelatinosa (doença       
hemolítica), ​edema pulmonar​, ​coração       
flácido e pálido, medula óssea mais           
avermelhada (anemia regenerativa),     
hidrotórax, hidropericárdio e ascite​. 
 
--------​Diagnóstico​-------- 
Sinais clínicos​ - presuntivo. 
Hematológico, anemia hemolítica     
normocítica normocrômica,   
policromasia e reticulose - ​anemia        
regenerativa, e microaglutinação ​. 
A confirmação pode ser dada         
pelo ​esfregaço sanguíneo com     
observação dos ​M. suis​, por ​PCR ​, ou             
ainda por testes ​sorológicos como         
ELISA, fixação de complemento e 
inibição da hemaglutinação ​. 
 
----------​Controle​---------- 
Combate as ectoparasitas​, boas       
práticas de manejo para evitar o           
canibalismo e imunossupressão,     
tratamento dos doentes com       
oxitetraciclina. 
 
 
 
-​Me ajudou:​----------------------------------------------------- 
Mycoplasma suis Mycoplasma suis in naturally infected pigs: an ultrastructural and                     
morphometric study: 
https://www.scielo.br/pdf/pvb/v24n1/a02v24n1.pdf 
 
 
https://www.scielo.br/pdf/pvb/v24n1/a02v24n1.pdf

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