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PRATICA DE ENSINO: REFLEXÕES II (PE:Refl)

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LICENCIATURA EM MATEMÁTICA
PRATICA DE ENSINO: REFLEXÕES (PE:Refl)
ATIVIDADE 1: POSTAGEM 2
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Cristiane da Silva França - RA: 1627878
Polo: Luziânia
2020
Nome: Cristiane da Silva França - RA: 1627878
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Relatório de estágio supervisionado apresentada à Universidade Paulista – UNIP, do curso de Matemática. 
Polo: Luziânia
2020
SUMÁRIO
	1. INTRODUÇÃO........................................................................................
	4
	2. IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA..............................................................
	4
	3. INFRAESTRUTURA E CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA...................
	4
	4. ATIVIDADES REALIZADAS..................................................................
	6
	5. MÉTODOS DE AVALIAÇÃO..................................................................
	8
	6. ANÁLISE REFLEXIVA............................................................................
	9
	7. BIBLIOGRAFIA........................................................................................
	10
1. INTRODUÇÃO
O presente estágio supervisionado obrigatório do Ensino Fundamental II e Médio, na disciplina de Matemática, tem como objetivo analisar o desenvolvimento do ensino em sala de aula, observando aspectos da didática e aplicação do conteúdo proposto do professor e como o mesmo conduz o ensino e a aprendizagem dos alunos. Como proposto, foi-se observado a interação entre os alunos e o professor, tal qual a interação entre os próprios alunos e para com o ambiente do cotidiano escolar. 
Como função básica, a observação do estágio supervisionado teve como finalidade acompanhar o desenvolvimento dos alunos do período vespertino, acompanhados pelo professor de matemática cuja a metodologia escolhida para tais aulas foi a realização de atividades de observação participativa.
2. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA
Colégio Estadual Osvaldo da Costa Meireles - CEPI, INEP 52103110, rede estadual de ensino, Rua Pirenópolis Frente A, Quadra 60, S/N, Bairro São Caetano, município de Luziânia, Goiás - CEP 72805360, representada por sua diretora Francisca Margareth da Silva.
 
3. INFRAESTRUTURA E CARACTERÍSTICAS DA ESCOLA
O colégio, de localização urbana, possui 373 alunos no ano de 2020, matriculados para um turno integral com aulas no período matutino e vespertino, além de atividades nos períodos vagos direcionadas para o ensino. O mesmo conta com 29 funcionários, entre professores de matérias específicas e funcionares dos setores administrativos. 
A escola conta com 12 salas de aula, além de uma biblioteca ampla, laboratórios individuais para as matérias de matemática, biologia, química e física, auditório com sala de projeção, sala de informática, um refeitório amplo e cozinha além de uma quadra poliesportiva coberta, com vestiários masculinos e femininos. Para os professores, conta com uma sala de professores com armários e itens essenciais, além de banheiro privativo. Ainda conta com um pátio amplo, horta cultivada pelos alunos em uma das disciplinas optativas, sala da secretaria, sala da coordenação e diretoria. 
Ao que condiz ao seu estado cosmético, o colégio está em excelente condições, tendo apenas dois anos desde sua inauguração. É um colégio amplo e confortável, com boa iluminação, porém as salas comportam apenas um pequeno número de alunos - aproximadamente trinta em média. Não possui ar condicionado nas salas e apenas algumas possuem quadros para marcadores, sendo em sua maioria quadros de giz. A organização das salas segue um padrão lógico, sinalização adequada e uma ótima estética, contando com gramados e bancos utilizados pelos alunos durante o intervalo. Por se tratar de um colégio integral, é oferecido aos alunos quatro refeições diárias, sendo elas: café da manhã, lanche matinal, almoço e lanche vespertino. Também possui bebedouros de água filtrada. 
Quanto aos alunos, estes apresentam uma faixa etária uniforme, não variando muito ao que é esperado para sua série. A utilização de uniforme é obrigatório, sendo disponível aos alunos três modelos de uniforme. Em relação a origem dos alunos, por se tratar de um colégio de ensino integral, estes possuem uma variação muito grande de origem, sendo oriundos de diversos bairros do município de Luziânia, alguns deles vindos de colégios da rede privada. 
De uma forma geral, tanto os professores quanto os funcionários do administrativo foram bastante cordiais e prestativos quanto a minha posição como estagiária, o que tornou minha estadia dentro do colégio muito mais tranquila. 
Em sala de aula, os problemas encontrados são análogos à várias outras: problemas disciplinares, desrespeito entre colegas, desatenção e desinteresse. Além desses, existe um que se distingue por se tratar de uma escola de período integral: Os alunos muitas vezes estão cansados no período da tarde, o que cobra dos professores do período vespertino uma maior desenvoltura para atrair a atenção dos alunos e não tornar as aulas tão maçantes. Generalizando, os professores são bem respeitados pelos alunos e a relação aluno-professor é pacífica. Também há alunos de inclusão, devidamente acompanhados por professores de educação especial. 
Segundo os padrões do colégio, os alunos possuem certas responsabilidades em relação ao andamento das atividades no colégio. Os alunos do terceiro ano tem como responsabilidade organizar os alunos em fila no horário das refeições. Cada turma também é responsável por manterem um projeto jovem, chamado por eles de PJ, além de contarem com um cardápio de aulas eletivas nas quais podem escolher cinco para cursarem ao longo do ano. 
Por se tratar de salas ambiente, ao final de cada uma delas o aluno é quem se encaminha para a sala do professor e não o contrário, como é o comum nas escolas de período regular. Com isso, o prazo de tolerância para que o aluno esteja em sala é de cinco minutos, cabendo ao professor aceitar o ingresso desse aluno após a tolerância ou não. As aulas, por padrão, possuem cinquenta minutos de duração e nestas os professores possuem recursos para tornar as aulas mais atrativas, tais como projetores, auditório, laboratórios, entre outros. 
4. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Inicialmente, foi realizada uma observação da rotina de sala de aula, um acompanhamento das atividades diárias dentro e fora da sala ao que faz relação aos métodos de ensino e dinâmica do corpo docente. Em conjunto com o professor vigente de matemática como profissional supervisor, analisamos o conteúdo programático da disciplina que leciona em paralelo ao conteúdo proposto para ser desenvolvido em sala de aula. 
O professor em questão utilizou-se do currículo estadual, este que é agrupado de forma bimestral e dividido em quatro eixos temáticos, sendo eles: Números e operações, Espaço e forma, Grandezas e medidas e tratamento da informação. A metodologia, tal qual o conteúdo aplicado me pareceu adequado ao nível de maturidade da classe e seguiu uma ordem sequenciada, não carecendo desta forma fazer retomada de conteúdo para que os alunos compreendessem o reservado para as presentes aulas. O tempo, por si só, foi o suficiente, porém pude perceber que os alunos tirariam maior proveito da aula caso tivessem mais tempo para resolver as questões por si só. 
A metodologia escolhida pelo professor deu-se, em grande parte das aulas, por uma abordagem tradicional, composta por explicação do conteúdo seguido da resolução de atividades contidas em uma apostila previamente elaborada. Não houve a utilização do livro por parte dos alunos, apenas por parte do professor, mas pude perceber que os exercícios propostos na apostila variavam entre atividades presentes no livro, atividades enviadas pela própria secretaria de educação e atividades extraídas de provas como ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio), PAS (Programa de avaliação seriada da Universidade de Brasília) e SAEGO (Sistema de Avaliação Educacional do Estado de Goiás), provas estas que serão realizadaspelos alunos ao final do ano letivo. 
Um dos artifícios utilizados pelo professor que, dentro do que pude observar, foi de bastante valia foi a utilização de monitoria dos alunos na sala com melhor desenvoltura na disciplina. As atividades foram realizadas em grupos que continham entre três e cinco alunos divididos com liberdade entre os próprios alunos. Esses grupos continham ao menos um aluno monitor, responsável por sanar as dúvidas dos demais alunos, enquanto o professor circulava pela sala, cuidando dos casos mais críticos e dando aos alunos com maior dificuldade, uma assistência particular. 
Os alunos tinham total liberdade para trocar informações e, diferente do que imaginei que fosse acontecer a princípio, não entendiam isso como uma forma de copiar a resposta dos outros, mas gerava neles um instinto de tentar entender como o colega havia conseguido atingir o resultado final. 
Durante minha estadia em sala de aula, procurei me manter como um agente ativo, participando das interações com os alunos e me foi dada total liberdade para esclarecer dúvidas e auxiliar os alunos com maior dificuldade. De uma forma geral, fui recebida muito bem, não sendo tratada apenas como uma estagiária, mas como uma professora e muitos deles despertaram interesse em conhecer um pouco mais das motivações que me levaram a escolher essa profissão, alguns deles alegando até quererem seguir o mesmo caminho. 
A impressão que tive é de que a barreira imposta pela própria disciplina - normalmente odiada por todos ou taxada como "complexa demais" - foi contornada com sucesso pelo professor, mérito único e exclusivo dele, que cultivou uma relação de companheirismo com seus alunos, distanciando a visão padronizada de que o professor está muito acima dos seus alunos.
 
5. MÉTODOS DE AVALIAÇÃO
 O sistema de avaliação dos alunos na disciplina de matemática é quantitativa, com notas que variam entre 0 a 100. Essa média final, alcançada pelo aluno é dividida em notas parciais que são somadas e divididas, gerando uma média entre elas que resultará na nota final dos alunos. Essas subdivisões são chamadas de "instrumentos avaliativos", sendo cinco na disciplina de matemática, cada uma valendo um total de cem pontos. Dentre esses cinco instrumentos, três são provas fixas (duas provas que são mensais e um simulado para o ENEM) e as outras duas ficam a cargo do professor para serem ministradas da forma desejada. 
O professor de matemática, cujas aulas estava auxiliando, optou por utilizar esses dois instrumentos que competem a ele sendo um para as atividades realizadas na apostila e outro como sendo a participação dos alunos na apresentação dos resultados. Essa apresentação era feita por todos os membros do grupo, cuja a questão da apostila era escolhida mediante a sorteio, cabendo a eles apresentarem a resolução no quadro aos demais alunos. 
Quanto as três provas fixas, acompanhei não somente o desenvolvimento delas quanto auxiliei o professor na correção das mesmas. Todas elas são dadas por quinze questões de certo ou errado, cuja resposta deve ser assinalada em um cartão de resposta. O simulado, diferente das outras duas provas, conta apenas com cinco questões de matemática e em conjunto com as demais matérias, soma trinta questões. 
As notas obtidas variavam bastante, mas em uma média geral os alunos apresentaram um bom rendimento, sendo maioria das notas acima da média esperada pelo colégio. Aos alunos que perderam a prova no dia e trouxeram atestado, uma outra prova é aplicada com questões diferentes da prova feita pelos demais alunos. 
Em geral o sistema adotado é bastante sólido, correto e variável, dando assim condições para que os alunos consigam se recuperar de uma nota baixa com mais eficiência. Torna possível que o aluno tire uma nota baixa e ainda assim obtenha uma média satisfatória quando somada às outras notas e divididas para compor sua média. Outro aspecto interessante é o agrupamento de uma abordagem de avaliação tradicional nas provas fixas, mas também uma abordagem mais moderna nas avaliações selecionadas pelo professor. Nestas os alunos com maior dificuldade nas avaliações tradicionais conseguem demonstrar seu aprendizado e serem avaliados de forma correta quanto ao seu estilo de aprendizagem. 
6. ANÁLISE REFLEXIVA
Como professora estagiária, pude ter uma melhor noção de como é o andamento dentro de uma sala de aula, uma experiência única acarretadora de conhecimento cuja a teoria jamais poderia me proporcionar. Pude assim, ampliar minha própria visão do ensino, adquirir novos conceitos e entender que cada escola apresenta uma realidade diferente, embora os problemas encontrados sejam similares. 
Um dos fatores que mais me atraiu a atenção foi a necessidade de um planejamento de aula, não apenas para apresentar o conteúdo ao aluno, mas pela escolha da metodologia adequada para fazê-lo. Pude perceber que o professor aplicou pequenas alterações na metodologia, abordando o conteúdo de uma forma bastante específica para diferentes salas do mesmo ano escolar. 
Também percebi que, além dos professores serem responsáveis pela disseminação da informação e do saber, também atuam, em sua maioria, como agentes responsáveis pela resolução de conflitos e mediadores. Ficou bastante claro pra mim que a experiência em sala de aula é um fator de extrema importância para o êxito dos alunos e que os mesmos, ao terem um professor que não só repassa o conteúdo mas que também os incentiva a chegarem as próprias conclusões sozinhos, conseguem fixar melhor o conteúdo aprendido. 
No que compete a interação com a equipe escolar, foi uma experiência bastante agradável. Tive não somente a atenção como respaldo em meu pedido de estágio. A direção foi sempre muito solicita em minha estadia e pude perceber que não existe um distanciamento entre a diretora e os alunos, sendo comuns as vezes em que via a mesma se ausentando da sala da direção e circulando pelos corredores do colégio, conversando com alunos e os ouvindo de igual para igual. De uma forma geral, me pareceu um ambiente bastante propício para a aprendizagem sem que o controle saísse de suas mãos como gestora. 
Os professores estavam sempre muito dispostos a trocar experiências, dar conselhos e compartilhar didáticas funcionais em suas aulas, o que poderia ser adotado pelos demais professores, elevando assim o nível das aulas. Como uma via de mão dupla, também ficaram muito satisfeitos em ouvir feedback das próprias aulas, buscando assim melhorar. 
Em geral, foi uma experiência motivadora, algo que tornou ainda mais latente em mim o desejo de me tornar professora, despertando em mim um carinho e admiração pelo ambiente educativo, algo que havia se perdido nos anos que me separavam do ensino médio. Foi extremamente gratificante voltar a esse ambiente, desta vez com uma visão do outro lado, como professora, ainda que estagiária.
 
7. BIBLIOGRAFIA
Secretaria de Educação do Estado do Goiás, CURRÍCULO DO ESTADO DE GOIÁS - MATEMÁTICA - Ensino Fundamental - Ciclo II e Ensino Médio - Goiás, 2010.
 
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