Buscar

Fungos Filamentosos - Aspergillus sp

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

@vet.maalencaar 
 
Fungos Filamentosos 
Aspergillus sp
Introdução 
 Não é muito comum 
 Mais de 190 espécies – Saprófitas (degradam matéria orgânica 
em decomposição) 
 A.fumigatus – 90 a 95% das infecções humana e 
veterinária 
 Estágio sexual desconhecido 
 A.fumigatus – Neosartorya fumigata (fase sexual) 
 
Outras espécies patogênicas: 
A.niger 
A.flavus 
A.ferreus 
A.deflectus 
A.flavipes 
A.nidulans 
 
Taxonomia: 
Filo – Ascomycota 
Ordem – Eurofiales 
Classe – Ascomycetes 
Família – Trichocomaceae 
 
Aspectos Gerais 
 Crescimento Rápido 
 Aeróbios 
 Hifas septadas 
 Colônias coloridas (auxilia na identificação) 
 Estruturas 
 Cabeça aspergilares (principal forma de identifação) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Célula basal dar origem ao conidióforo que é uma hifa adaptada de 
onde brotam os conídios, na vesícula saem as métulas (no caso de 
a.ninger) seguidas da fiálides e os conídios que crescem em cadeias 
na extremidade da fiálide, os conídios desprendem-se, soltam-se e 
disseminam-se no ar, quando o conídio encontra um substrato dar 
origem a um novo fungo 
 
Habitat 
 Ubíquos 
 Ar, solo, matéria orgânica em decomposição, alimentos, água 
e objetos – Presente em todos os locais sem causar muitos 
problemas 
 Temos sempre contato com os aspergillus 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A.fumigatus com cabeça aspergilar e conídios (azul) 
 
 Contaminantes Laboratoriais 
 Esporos/Conídios na poeira e ar 
 Comum crescerem em ar condicionado 
 
Patogênese 
 Patógeno oportunista 
 Depende da condição de imunidade do hospedeiro; Fatores 
nutricionais; Exposição ao fungo; Dose infectante 
 Fatores de virulência (facilitam ocorrência de lesões) 
 Hemolisinas, enzimas proteolíticas 
 Toxinas – Gliotoxina, micotoxina 
 Aflatoxina em alimentos – Ex: Pão com pontinhos 
esverdeado ou esbranquiçado (“mofo/bolor”). Causa uma 
@vet.maalencaar 
 
entidade clínica independentemente da infecção pelo 
fungo havendo uma intoxicação 
 Transmissão 
 Fontes ambientais 
 Inalação ou ingestão 
 Infecções pulmonares 
 Infecções limitadas ao trato respiratório devido a porta de 
entrada mais comum ser a inalação 
 Casos graves – Exsudato supurativo presente nos 
bronquíolos mais terminais 
 
 
 Os esporos/conídios pequenos são inalados e se direcionam 
aos bronquíolos terminais e forma um micélio o organismo 
reage formando um granuloma 
 Vasculite - Inflamação dos vasos sanguíneos 
 Trombose - Obstrução dos vasos 
 Disseminação para outros órgãos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Epizzotiologia/Epidemiologia 
 Distribuição mundial 
 Surtos de abortos bovinos 
 Alimentos mofados 
 Aspergilose aviária 
 Cama contaminada, estresse, manejo 
 A aspergilose causa problemas sérios em aves marinhas 
petrolizadas 
 O petróleo faz com que a ave perca a impermeabilização 
das penas comprometendo a regulação térmica 
 Ex: Pinguim em reabilitação se dar antifúngico de forma 
profilática pois as chances de se adquirir aspergilose é 
grande 
 Fatores imunossupressores 
 
 
Testes diagnósticos 
 Espécimes clínicos 
 Pulmão, granulomas, leite, lesões fatais, cotilédones, swabs 
de ouvido, raspado de pele, biopsia de granulomas nasais, 
placas fúngicas na bolsa gutural 
 Ideal/Útil: Coletar tecidos para histopatológico 
 Cultura de difícil interpretação (devido estar presente em 
qualquer lugar e poder haver uma contaminação no 
laboratório) 
 
Diagnóstico Laboratorial 
 Microscopia 
 Amostras clarificadas – KOH (hidróxido de potássio) 
 Histopatológico – PAS (ácido periódico de shiff – coloração 
especial) – Hifas septadas 
 Isolamento 
 Ágar sabouraud + Cloranfenicol 
 Sensíveis a cicloheximida (usada para diminuir a contaminação 
dos meios) 
 Pedaços de tecidos (afundar no meio de cultura) 
 Crescimento: 37°C – 3 a 5 dias 
 
Identificação (difícil) 
 Pigmentação da colônia 
 Tamanho e comprimento dos conidióforos 
 Formato e tamanho das vesículas 
 Presença de métula 
 Posição das fiálides 
 Tamanho e forma dos conídios 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A.fumigatus – Colônia madura com coloração azul esverdeada 
@vet.maalencaar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A.niger A.flavus 
 
 
Diversidade das cabeças aspergilares 
 
Diagnóstico 
 Sorológico 
 Auxiliares 
 Espécie-específico 
 Kit comercial 
 Exames de imagem (útil em quadros respiratórios) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Raio X de tórax de um felino indicando consolidação do parênquima 
radiopaco que significa uma textura inflamada, com líquido ou algum 
tipo de problema (pneumonia). O normal é uma imagem totalmente 
escura devido o ar não ter projeção de imagem no raio X 
 
Tratamento e Profilaxia 
 Aspergilose Nasal (cavalos e cães) 
 Remoção cirúrgica (retirada do granuloma) + Antifúngico 
 Tratamento invasivo (cateter na narina para aplicar 
medicação - Clotrimazol BID) 
 Aspergilose pulmonar ou sistêmica 
 Anfotericina B (antifúngico endovenoso/uso 
hospitalar/internação) + Azóis (derivados azólicos) 
 Antifúngicos orais, antibióticos e nebulização – Aves 
silvestres 
 Infeções Intestinais (potros e bezerros) 
 Nistatina oral 
 Cuidados com alimentos e camas de aves 
 Cuidado - Rações a granel (exposta a contaminação)

Continue navegando