Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Paratopias C L Í N I C A C I R Ú R G I C A conteúdo - Definição - Hérnias - Anatomia da parde abdominal - Eventração definição trata-se do deslocamento de estruturas anatômicas ou órgãos para local adjacente, sob forma esporádica ou permanente. hérnias Hérnias Abdominais- qualquer defeito de espessura total na parede abdominal que permite protusão do conteúdo abdominal. As vezes seu formato pode ser de saco ou um anel. Se for por ruptura ou extravasamento chama-se eventração. Se for para fora da pele e ficar exposta chama-se evisceração. Hérnia Verdadeira - é a passagem de órgãos cavitários para o tecido subcutâneo, envolto por um saco peritoneal. Hérnia Falsa - resultado de trauma ou cirurgia interrompida/ erro cirúrgico. Não possui saco peritoneal. Conteúdo herniario varia bastante, pode ser uma herniação do intestino, omento, vesícula urinária, estruturas reprodutivas e gordura. classificação São classificadas por sua localização ou por serem espontâneas ou adquiridas. - Espontânea: natureza congênita, a maioria é hereditária. Má formação na região do anel anatômico (falha na cicatrização do umbigo). - Adquirida: são de forma traumática contusa, penetrante ou devido a falha na sutura da parede abdominal. Devido aumento da pressão intraluminal. Se formam em regiões de falha de aponeurose Vitória Carolina - 7ºSemestre / clinica Cirúrgica - Sintomática: desconforto abdominal, sinais de obstrução de órgãos ou perda da coloração do tecido (urgencia) - Protusão significativa que afeta a qualidade de vida do animal - Risco de obstrução de órgãos *Todas, não fazer só quando complicar. Sempre orientar o tutor a operar. A maioria das hérnias são assintomáticas Complicações Estrangulamento: quando há interrupção de suprimento sanguíneo (compressão vascular), causará necorse Encarceramento: hérnia aprisionada, são irredutíveis, causa dor e tem líquido, devido a compressão vascular. Podem tornar obstruções letais em poucas horas, necessita de reparo urgente * Pode ocorrer em qualquer hérnia Herniorrafia (incisão da pele; incisão do sacor herniario; redução dos órgãos para o interior da cavidade abdominal; excisão do saco herniário e sutura da musculatura e pele. Diagnóstico - Histórico - Aumento de volume na cicatriz umbilical - Consistência macia na palpação - Reduz na palpação. Animal não sente dor *Apatia, dor e êmese em caso de estrangulamento Tratamento Cirurgia!!!! - Diagnóstico por imagem ultrassonografia e radiografia. para retirar as dúvidas. Não fazer quando estiver encarcerada, apenas se estiver no seu hospital Onfalocele (não tem a falha na parede abdominal, apenas tecido fibroso). não tem dor tumores/neoplasias (diferencia pela citologia) Eventração Abcessos Hematomas Seromas (felinos) Sinais e Sintomas Tratamento Ocorre através do anel inguinal formado pela junção de dois músclos (oblíquo abdominal externo e reto abdominal) Predisposição: cadelas de idade avançada Maior risco de encarceramento e estrangulamento de tecido aumento do volume em região inguinal, consistência macia, dor quando encarcerada ou estrangulada, êmese e apatia Anormalidade congênita (histórico animal) Obesidade Associar a OSH incisão na linha média para poder puxar as vísceras para dentro e depois faz-se incisão no saco herniário. Excisão do saco herniário e sutura em sultan. Podem ser resultado de falha na posição de colágeno, perde a força de tensão; má cicatrização de feridas, deiscência de pontos; traumas e iatrogênia (falha cirúrgica). Os órgãos se projetam dentro do anel umbilical. Causa congênita Acomete: cães, equinos, ruminantes, gatos Raças mais acometidas: Poodle, daschund, pequinês, maltes patofisiologia indicação cirúrgica hérnia umbilical Em cães machos está associado ao criptorquidismo Lembrete diagnóstico diferencial hérnia inguinal Vitória Carolina - 7ºSemestre / clinica Cirúrgica Sinais e Sintomas Tratamento Acomete mais machos do que fêmeas. Ocorre quando os músculos do diafragma pélvico atrofiam ou diminuem seu tônus muscular e se separam, criando uma abertura e permitindo que o contéudo da cavidade abdominal e da cavidade pélvica sejam projetados para dentro do anel. A principal causa é atrofia neurogênica, o músculo levantador do ânus tem uma perda da atividade neuronal, e diminuição do tônus muscular. dificuldade de urinar e defecar (bexiga e intestino encarcerado) disúria, hematúria, gotejamneto de urina, tenesmo, disquesia, anorexia, apatia. Se a hérnia não tiver encarcerando não há dores O US auxilia a ver o conteúdo e o RX auxilia para ver a saculação e a flexão do intestino. Exame Clinico - palpação retal sente o músculo aberto, as vezes é necessário fazer enema para retirar as fezes. Cistocentese para retirar a urina e passar sonda. Fazer fluidoterapia para controlar a azotemia, para então entrar em cirurgia. Cirurgia O animal é colocado em decúbito ventral com a mesa inclinada para o conteúdo da hérnia voltar para o abdômen pela gravidade, fazer tricotomia ampla, fazer a bolsa de fumo para evitar que saia fezes colocando gases antes de fechar, incisão paralela ao ânus, indo da base da cauda até o ísquio. Herniorrafia - geralmente ocorre entre o esfíncter anal e o levantador do ânus. Sempre que realizar ciru de hérniia perineal utilizar uma tela Marlex para evitar que o músculo se rompa, suturar o músculo na parte ventral , fazer um flap com o músculo obturador interno para ocluir essa fragilidade na parte ventral. Diagnóstico Diferencial Tumor de mama, consistência diferente (hérnia consistência macia) e neoplasia consistência dura. Para saber se encarcerou a vesícula urinária, fazer sondagem lipoma linfonodo alterado Abcesso hérnia perineal A principal complicação dessa cirurgia é lesionar o nervo pudendo, levando a incontinência urinária temporária, incontinência fecal, prolapso retal. No pós-operatório administrar antibiótico para evitar abscessos e contaminação, colar protetor, dieta, laxante e limpeza local. Cirurgia sempre associado de castração. ruptura diafragmática Sinais Clínicos Diagnóstico Diferencial Quando há projeção de órgãos da cavidade abdominal para a cavidade torácica através de uma descontinuidade do diafragma Causa principal - trauma (atropelamentos, chutes, quedas e brigas) A ruptura ocorre por aumento da pressão intra-abdominal, aumento do gradiente de pressãopleura peritoneal e rompimento do diafragma. RX é fundamental para o diagnóstico Dispnéia e taquipneia - cianose Taquicardia Êmese se tiver torção do estômogo Anorexia / Hiporexia Timpanismo, audível na ausculta torácica Palpação abdominal não sente o fígado nem o estômago Efusão pleural Pneumotorax Pneumonia Derrame Pleural Vitória Carolina - 7ºSemestre / clinica Cirúrgica Sinais Clínicos Diagnóstico Tratamento Protusão das estruturas cavitárias (epilon e segmento intestinal) através da parede abdominal dilacerada por trauma, ou no pós- cirúrgico de laparotomias/celiotomia Não transpões a pele para o lado externo e nem as estruturas estão envoltas pelo saco peritoneal. aumento da temperatura locais (sinais de inflamação agudo) sensibilidade local cólicas abdominais (obstrução) apatia RX e RX contrastado US Tranquilização + Analgésico opióides Coleta de material para cultura e antibiograma Limpeza das estruturas evisceradas Hidratação IV Laparorrafia/celiorrafia Lavagem da cavidade abdominal com soro fisiológico Antibióticoterapia Anti-inflamatório Tratamento Laparotomia exploratória, abertura do abdômen para acessar o diafragma, em todo o momento deve fazer ventilação mecânica no animal devido à pressão negativa e o risco do pulmão colabar Acesso venoso Celiotomia, acesso abdominal pela linha ventral, acesso torácico - toracotomia intercostal. Posição de Trendelenburg reverso Complicações Pneumotorax / Hemotorax / piotorax Edema pulmonar Pneumonia Eventração Hérnia Inguinal Eventração do lobo pulmonar de cão US de hérnia Vitória Carolina - 7ºSemestre / clinica Cirúrgica
Compartilhar