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ANGLO ENSINO FUNDAMENTAL ANGLO ano6 º- 2 caderno MANUAL DO PROFESSOR MATEMÁTICA capa_final_ANGLO_SOMOS_MP_matematica.indd 3 1/12/17 09:28 6º ano Ensino Fundamental Manual do Professor Matemática Adair Mendes Nacarato Cármen Lúcia B. Passos Fábio Orfali Heimar Aparecida Fontes 2 caderno MP_AngloEFII_Matematica_6.2_MP_001a052.indd 1 11/30/15 9:27 AM Direção de conteúdo e inovação pedagógica: Mário Ghio Júnior Direção: Tania Fontolan Coordenação pedagógica: Ricardo Leite Conselho editorial: Bárbara M. de Souza Alves, Eliane Vilela, Fábio Aviles Gouveia, Helena Serebrinic, Lidiane Vivaldini Olo, Luís Ricardo Arruda de Andrade, Mário Ghio Júnior, Marisa Sodero Cardoso, Ricardo de Gan Braga, Ricardo Leite, Tania Fontolan Direção editorial: Renata Mascarenhas Gerência editorial: Bárbara M. de Souza Alves Coordenação editorial: Adriana Gabriel Cerello Edição: Fernando Manenti Santos (coord. Biologia, Física, Matemática e Química), Walter Catão Manoel (Matemática) Revisão: Hélia de Jesus Gonsaga (ger.), Kátia Scaff Marques (coord.), Rosângela Muricy (coord.), Danielle Modesto, Marília Lima, Marina Saraiva, Tayra Alfonso, Vanessa Lucena Coordenação de produção: Paula P. O. C. Kusznir (coord.), Daniela Carvalho Supervisão de arte e produção: Ricardo de Gan Braga Edição de arte: Daniel Hisashi Aoki Diagramação: Fernando Afonso do Carmo, Lourenzo Acunzo, Luiza Massucato Iconografia: Silvio Kligin (supervisão), Claudia Bertolazzi, Claudia Cristina Balista, Ellen Colombo Finta, Marcella Doratioto Licenças e autorizações: Patrícia Eiras Cartografia: Eric Fuzii Capa: Daniela Amaral Foto de capa: Eric Isselee/Shutterstock/Glow Images Ilustração de capa: D’Avila Studio Projeto gráfico de miolo: Daniela Amaral Editoração eletrônica: Casa de Tipos Todos os direitos reservados por SOMOS Sistemas de Ensino S.A. Rua Gibraltar, 368 – Santo Amaro CEP: 04755-070 – São Paulo – SP (0xx11) 3273-6000 © SOMOS Sistemas de Ensino S.A. Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Ensino fundamental, 6º ano : matemática : caderno 2 : professor / Adair Mendes Nacarato... [et al.]. -- 1. ed. -- São Paulo : SOMOS Sistemas de Ensino, 2016. Outros autores: Cármen Lúcia B. Passos, Fábio Orfali, Heimar Aparecida Fontes 1. Matemática (Ensino fundamental) I. Nacarato, Adair Mendes. II. Passos, Cármen Lúcia B.. III. Orfali, Fábio. IV. Fontes, Heimar Aparecida 15-09888 CDD-372.7 Índices para catálogo sistemático: 1. Matemática : Ensino fundamental 372.7 2017 ISBN 978 85 7595 470 6 (PR) Código da obra 824651217 1a edição 1a impressão Impressão e acabamento Uma publicação MP_AngloEFII_Matematica_6.2_MP_001a052.indd 2 1/13/17 08:47 SUMÁriO O Caderno 2 ........................................................................................... 4 12. Giros e ângulos .................................................................................................................... 5 13. Localização de pontos .......................................................................................................... 9 14. Retas paralelas e retas perpendiculares .............................................................................13 15. Números racionais em diferentes contextos ........................................................................19 16. Multiplicação e divisão por 10, 100 e 1 000 com números decimais ....................................23 17. Porcentagem .......................................................................................................................26 18. Polígonos ............................................................................................................................30 19. Adição e subtração: propriedades e relações .....................................................................35 20. Adição e subtração de números decimais ...........................................................................39 21. Multiplicação de números decimais ....................................................................................42 22. Resolução de problemas .....................................................................................................48 Módulo Interdisciplinar ............................................................................................................ 53 8 MP_AngloEFII_Matematica_6.2_MP_001a052.indd 3 11/30/15 9:07 AM 8 4 Ensino Fundamental O CAdErNO 2 Este Caderno está organizado em 11 Módulos. No campo Aritmética, o foco será em números racio- nais, dando continuidade ao trabalho iniciado no Caderno anterior, explorando os procedimentos de comparação, ordenação e as operações de adição, subtração e multiplicação (Módulos 15, 16, 17, 19, 20 e 21). Daremos ênfase, também, a cálculos mentais e estimativas com números naturais e racionais. No campo Espaço e Forma, a ênfase será em ângulos (Módulo 12), localização de pontos em siste- mas de coordenadas (Módulo 13), retas (Módulo 14) e polígonos (Módulo 18). Optamos por intercalar o Módulo 18 aos de Aritmética para não deixar o curso tão cansativo para os alunos trabalhando-se apenas Geometria. No entanto, se você preferir trabalhar os quatro Módulos de Espaço e Forma sequen- cialmente, poderá fazê-lo, desde que no início do bimestre. Conceitos relativos aos campos de Grandezas e Medidas e Tratamento da Informação serão integra- dos aos Módulos de Aritmética. Lembramos que o último Módulo (Módulo 22) sempre será reservado para resolução de problemas ou investigações matemáticas. As estratégias de resolução não estão, necessariamente, vinculadas aos conteúdos do Caderno. Recomenda-se certificar-se dos materiais de que irá precisar em alguns Módulos para o desenvol- vimento das aulas, providenciando-os com antecedência para cada um dos alunos. Neste sentido, destacamos que, no Módulo 12, é introduzido aos alunos o uso dos esquadros de 45° e 60°, que será explorado também no Módulo 14. Os autores MP_AngloEFII_Matematica_6.2_MP_001a052.indd 4 11/30/15 9:07 AM AULAS 31 e 32 Objetivos • Associar giros (rotações), vistos em situações do cotidiano, à ideia de ângulo. • Identificar o grau como unidade de medida de rotações. • Reconhecer a representação e os principais elementos de um ângulo. • Identificar o grau como unidade de medida de ângulos. • Identificar ângulos retos e sua representação. • Manipular esquadros para construir ângulos simples. roteiro de aulas (sugestão) Aula Descrição Anotações 31 Abertura do módulo Giros de uma roda-gigante Ângulos Exercício (item 1) Teste (item 1) Orientações para as tarefas 1 a 3 (Em casa) 32 Retorno das tarefas 1 a 3 Orientação para a utilização dos esquadros Exercício (itens 2 e 3) Teste (item 2) Orientações para as tarefas 4 a 7 (Em casa) Exercícios Complementares correspondentes a este Módulo: 1 e 2 Materiais • Esquadros de 45° e 60° (cada aluno deverá ter os seus). • Régua de 30 cm (cada aluno deverá ter a sua). Noções básicas Ao final deste Módulo, espera-se que os alunos relacionem as ideias de giro e de ângulo e que identifiquem o grau como unidade de medida das duas grandezas. 12. GirOS E âNGULOS 85 M a n u a l d o P ro fe ss o r MP_AngloEFII_Matematica_6.2_MP_001a052.indd 5 11/30/15 9:07 AM Estratégias e orientações O texto de abertura do Módulo tem por objetivo des- pertar a curiosidade dos alunos para o grau como unida- de de medida de giros. Sugerimos que você faça a sua leitura seguida de uma breve discussão nos primeiros minutos da aula. Porém, se tiver mais tempo disponível, você pode enriquecer o texto com a apresentação de um vídeo com imagens da manobra citada no texto. No Caderno Digital, fazemos a sugestão de um vídeo com trechos que podem ser usados com essa finalidade. É provável que, durante a leitura, muitos alunos as- sociem a expressão “giro de 360 graus” a umavolta completa, já que é uma expressão bastante utilizada no dia a dia. Se isso acontecer, você já pode introduzir as principais ideias do Módulo, fazendo perguntas como: “E o que seria um giro de 180°?” Atividades de construção de conceitos Giros de uma roda-gigante (página 301) O texto desta seção é bem curto e não deve trazer grandes dificuldades para os alunos durante a leitura. Por isso, sugerimos que você os organize em duplas ou em trios, para que realizem a leitura e a atividade que se segue a ela. Oriente os alunos no começo da atividade, na qual deverão relacionar o tempo de rotação da roda-gigante com a fração do giro que ela realizará. Uma hipótese que deve ser presumida é que a velocidade de rotação é constante ao longo do percurso, fato bastante aceitá- vel nessa situação. Também devem ser desprezados os efeitos de eventuais paradas. Com isso, a ideia de pro- porcionalidade acaba aparecendo no cálculo, embora de modo bastante intuitivo. Ao longo da atividade, reforce com os alunos as rela- ções: 1 giro ↔ 360°; 1 2 giro ↔ 180°; 1 4 de giro ↔ 90°. Ao final da discussão das perguntas propostas na ativi- dade, apresente o conteúdo do boxe “Convenção matemá- tica”, fornecendo as ideias básicas do processo de definição de uma unidade de medida. Para tornar o assunto mais concreto, você pode exemplificar como se estabeleceu o metro como unidade de medida de comprimento (trata-se de um comprimento escolhido arbitrariamente). ângulos (página 303) Esta seção é uma continuação natural da anterior. Por isso, sugerimos que ambas sejam abordadas na mesma aula. O objetivo aqui é relacionar as frações do giro da roda-gigante com diferentes ângulos. Desse modo, torna- -se bastante natural perceber que rotações e ângulos podem ser medidos na mesma unidade (graus). Como fechamento da primeira aula, reforce a repre- sentação e os elementos de um ângulo e as demais infor- mações que aparecem no boxe De olho nos ângulos. Os exercícios que exigem a utilização dos esquadros foram planejados para a segunda aula do Módulo. As- sim, sugerimos que você inicie a segunda aula com uma retomada do grau e do conceito de ângulo para, em se- guida, orientar os alunos quanto ao uso dos esquadros. É importante destacar: • as medidas dos ângulos dos dois esquadros; • a posição em que o esquadro deve ser colocado quan- do pretendemos utilizá-lo para construir um ângulo; • o fato de que não é possível construir ângulos de qualquer medida usando apenas os esquadros. Observação recado ao professor Não pretendemos, com este Módulo, esgotar o assunto ângulos, mas apenas fornecer subsídios para capacitar os alunos a compreender conceitos como o de retas perpendiculares, por exemplo. O estudo completo de ângulos será feito no 7º- ano. Por isso, o uso do transferidor não será introduzido no 6º- ano, mas sim no ano seguinte. respostas e comentários Giros de uma roda-gigante (página 301) 1. Um possível encaminhamento para o preenchimen- to dos quatro esquemas das rodas-gigantes é dado a seguir. 32 minutos → 1 giro completo. 16 minutos (metade de 32) → 1 2 de giro. 8 minutos (metade de 16) → 1 4 de giro (metade de meio giro). 4 minutos (metade de 8) → 1 8 de giro (metade de 1 4 de giro). Caso não queira utilizar a terminologia de frações, você pode identificar cada posição sempre se refe- rindo à metade do percurso percorrido no esquema anterior. Temos então: 86 Ensino Fundamental MP_AngloEFII_Matematica_6.2_MP_001a052.indd 6 11/30/15 9:07 AM a) 32 minutos b) 16 minutos c) 8 minutos d) 4 minutos 2. Nas situações c e d, as frações do giro correspondem, respectivamente, a 90° e a 45° em relação à posição mais baixa. ângulos (página 303) A figura mostra o ângulo pedido. Exercício (página 304) 1. Os giros assinalados correspondem, respectiva- mente, a: a) 90° b) 180° c) 270° d) 30° (basta fazer 360° : 12) 2. Antes de propor este exercício, dedique um bom tempo a orientar os alunos sobre o uso dos esqua- dros. Identifique os dois esquadros, apresentando as medidas de seus ângulos internos. Lembramos que os esquadros serão utilizados novamente em outros momentos do curso. Sugerimos que o exercício seja feito individualmen- te, para que cada aluno possa treinar o manuseio dos esquadros. Solicitamos as seguintes construções (indicadas em linha tracejada): a) A b) B c) C d) D Note que, na construção d, os alunos deverão utili- zar os dois esquadros, somando um ângulo de 45° a outro de 30°. O ângulo assinalado na figura mede 45°. 87 M a n u a l d o P ro fe ss o r MP_AngloEFII_Matematica_6.2_MP_001a052.indd 7 11/30/15 9:07 AM 3. Proponha a realização do exercício preferencialmente em duplas. Os alunos deverão identificar no ângulo raso (de medida 180°) a ideia de giro de meia-volta. Além disso, utilizarão ideias bastante intuitivas de adição de medidas de ângulos consecutivos, como ilustrado a seguir. 0 A α B β Na figura acima, os ângulos α e β são consecutivos. A medida do ângulo AOB é igual a α 1 β. a) ? 5 180° 2 45° 5 135° b) ? 5 180° 2 90° 5 90° c) ? 5 20° 1 40° 5 60° d) ? 5 90° 2 25° 5 65° Teste 1. Alternativa B. No primeiro giro indicado pelas instru- ções, a figura fornece duas opções, ambas à direita (45° e 90°). Cabe aos alunos diferenciá-las pela medida do giro em graus. Assim, os que assinalarem as alternati- vas c ou d provavelmente estão com dificuldade para diferenciar um giro de 45° de um de 90°. No segundo giro, a figura oferece duas opções, am- bas de 45°, sendo uma à direita e outra à esquerda. Assim, os alunos que assinalarem a alternativa a pro- vavelmente não conseguiram diferenciar esquerda e direita no contexto apresentado. 2. Alternativa C. Se o ângulo de inclinação da escada medir 25°, tere- mos: ? 5 180° 2 25° 5 155°. Já se o ângulo de inclinação da escada medir 30°, teremos: ? 5 180° 2 30° 5 150°. Logo, a medida do ângulo assinalado com ? está entre 150° e 155°. Alguns alunos poderão encontrar dificuldade pelo fato de que é dado um intervalo de possíveis medidas para o ângulo de inclinação. Oriente-os a trabalhar com os extremos desse intervalo. Em casa (página 307) 1. Na manobra “aéreo 360 graus”, o surfista realiza um giro completo com sua prancha. Como visto em aula, convencionamos que a medida de um giro completo é 360 graus. 2. Em 3 minutos, a roda-gigante completará meia-volta, ou seja, 180°. Já em 1 minuto, andará um terço disso, isto é, 60°. 3. A medida de cada ângulo indicado é igual a: a) 90° b) 4 3 30° 5 120° c) 5 3 30° 5 150° 4. Temos as seguintes possíveis construções (assinaladas em linha mais grossa): a) b) c) d) 5. Os ângulos assinalados têm as seguintes medidas: a) ? 5 45° 1 60° 5 105° b) ? 5 90° 1 30° 5 120° 6. Os ângulos assinalados têm as seguintes medidas: a) ? 5 180° 2 150° 5 30° b) ? 5 60° 1 60° 5 120° c) ? 5 90° 2 40° 5 50° d) ? 5 180° 2 25° 2 15° 5 140° 7. Verifique as anotações no glossário. Você também po- derá escolher algumas delas e compartilhá-las com a classe, para que todos possam corrigir ou acrescentar algo que considerarem importante. 88 Ensino Fundamental MP_AngloEFII_Matematica_6.2_MP_001a052.indd 8 11/30/15 9:07 AM AULAS 33 e 34 Objetivos • Introduzir o conceito de sistema de coordenadas em um plano. • Utilizar as coordenadas cartesianas para localizar pontos em um plano. roteiro de aulas (sugestão) Aula Descrição Anotações 33 Retorno das tarefas 4 a 7 do Módulo 12 Abertura do módulo Localizando-se em um mapa Exercício 1 Teste (item 1) Orientações para as tarefas 1 e 2 (Em casa) 34 Retorno das tarefas 1 e 2 O sistema de coordenadas cartesianas Exercício 2 Teste (item 2) Orientações para as tarefas 3 a 5 (Em casa) Exercícios Complementares correspondentes a este Módulo: 3 e 4 Noções básicas Ao final deste Módulo, espera-se que os alunos compreendam a utilizaçãode sistemas de coordenadas cartesianas para a localização de pontos em um plano. Estratégias e orientações A localização de pontos em um plano e, posteriormente, no espaço é uma habilidade que vem sendo cada vez mais valorizada em documentos oficiais, tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio. Na Prova Brasil, por exemplo, as matrizes de referência trazem um descritor que se refere diretamente a essa habilidade: D1 2 Identificar a localização /movimentação de objeto em mapas, croquis e outras representações gráficas. Já no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), a matriz de referência inclui a seguinte habilidade: H6 2 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua represen- tação no espaço bidimensional. 13. LOCALizAçãO dE PONTOS 89 M a n u a l d o P ro fe ss o r MP_AngloEFII_Matematica_6.2_MP_001a052.indd 9 11/30/15 9:07 AM Assim, este Módulo trabalha, de maneira mais inten- cional, o desenvolvimento dessa habilidade. Como motivação, apresentamos, no texto de abertu- ra, uma explicação bem simplificada do funcionamento do GPS. Trata-se de um recurso cada vez mais comum em nosso dia a dia e que utiliza intensamente as ideias de localização por meio de coordenadas. Procure des- tacar isso para os alunos e, se houver tempo, aprofunde a discussão, pedindo a eles que pesquisem sobre o tema. Há muitos sites que detalham, em maior ou menor profundidade, o funcionamento de um GPS. Na refe- rência a seguir, você encontra um texto relativamente simples, que pode ser usado para dar mais detalhes aos alunos: <http://mundoestranho.abril.com.br/materia/ como-funciona-o-gps>. Atividades de construção de conceitos Localizando-se em um mapa (página 310) Sugerimos que você organize os alunos em duplas para a realização desta atividade. Nela, eles deverão localizar di- ferentes pontos em um mapa da cidade do Rio de Janeiro. Trata-se de uma atividade que pode ser estendida com a utilização de ferramentas de localização como o Google Maps. Você pode baixar mapas da sua região ou de outra região de interesse dos alunos e pedir a eles que localizem determinados pontos. Com o uso do computa- dor ou tablet, é possível até trabalhar a ideia de escala, visualizando os mapas em diferentes aproximações. Ao final da atividade, faça a socialização das conclu- sões, verificando se todos compreenderam o princípio de localização de pontos no sistema de coordenadas apresentado. Discuta com eles se a ordem em que as coordenadas são apresentadas (D4 ou 4D) faria dife- rença para a localização de um ponto. Trata-se de uma preparação para a próxima seção, em que será discutido o sistema de coordenadas cartesianas. O sistema de coordenadas cartesianas (página 312) O objetivo desta seção é apresentar uma breve intro- dução do sistema de coordenadas cartesianas, voltada à mera localização de pontos em um plano. Sabemos que as coordenadas cartesianas apresentam inúmeras outras aplicações na Matemática, que serão vistas em outros momentos. Ainda no Ensino Fundamental, no 8º- ano (representação gráfica de sistemas de equações linea- res) e no 9º- ano (introdução às funções). E, no Ensino Médio, aprofunda-se bastante o assunto, especialmente no estudo da Geometria Analítica. Por esse motivo, não se preocupe em esgotar o as- sunto. Estamos apenas apresentando as primeiras ideias. Optamos por não apresentar a nomenclatura (abscissas e ordenadas; eixos x e y; pares ordenados), trabalhando apenas com os termos “eixo horizontal” e “eixo vertical”. Além disso, trabalhamos apenas com o 1º- quadrante do plano cartesiano, já que os alunos ainda não conhe- cem os números negativos, e não colocamos situações que envolvessem pontos sobre os eixos (abscissa ou ordenada zero). Portanto, trabalhamos com o sistema de coordenadas cartesianas como uma extensão natural do sistema visto na seção anterior, com letras e números. Você pode fazer uma leitura coletiva do texto da seção, reforçando, na lousa, as ideias aplicadas para a localização de pontos com os eixos cartesianos. Faça alguns exemplos e peça aos alunos que trabalhem nos exercícios propostos. respostas e comentários Localizando-se em um mapa (página 310) 1. Na figura, está destacada a Rua Senador Pompeu. 295 m0 N S LO Parque Campo de Santana Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial 2. a) Presidente Vargas d) Praça Onze b) Carioca e) Cidade Nova c) Cinelândia 3. Nesta pergunta, as respostas podem ser um pouco diferentes, já que há vários pontos que podem servir como referência para os locais indicados, com coor- denadas diferentes. a) G8 c) K14 b) B14 d) H17 810 Ensino Fundamental MP_AngloEFII_Matematica_6.2_MP_001a052.indd 10 11/30/15 9:07 AM Exercício 1 (página 312) a) e b) Na figura, estão marcados o ponto onde a joani- nha pousou (P), seu trajeto e o ponto onde ela levantou voo (V). c) Ela levantou voo do ponto de coordenadas D7. O sistema de coordenadas cartesianas (página 312) Exercício 2 (página 315) 1. 1 6 5 4 3 2 B A E F D C 1 0 2 3 4 5 6 7 8 1 A B C D E F P V G H 2 3 4 5 6 7 8 2. Neste problema, os alunos terão de trabalhar com pontos cujas coordenadas não se encontram exata- mente sobre as marcas dos eixos. Para isso, eles terão de utilizar as subdivisões dos eixos e fazer aproxima- ções. Na tarefa 4 (em casa), eles terão de fazer um raciocínio semelhante, utilizando, inclusive, valores não inteiros para as coordenadas. a) No ponto (800; 400) está localizada uma árvore. b) As coordenadas do ponto onde o tesouro está enterrado são (900; 700). c) Uma estimativa para as coordenadas do ponto B é: (1 130; 380). Em relação ao eixo horizontal, vemos que o ponto B encontra-se entre 1 100 e 1 200 metros, mais próximo de 1 100. Assim, estimamos o valor de sua primeira coordenada em 1 130. Já no eixo vertical, ele está um pouco abaixo da linha correspondente a 400 metros. d) No trajeto, o pirata caminhou aproximadamente 1 200 metros. Do ponto onde atracou até o ponto (200; 700), o pirata andou cerca de 500 metros. Em seguida, para ir do ponto (200; 700) até o tesouro (ponto (900; 700)), ele caminhou mais 700 metros. Com isso, totalizou aproximadamente 1 200 metros. Teste 1. Alternativa B. Na figura, estão marcados os dez pon- tos escolhidos pelo aluno. Ao ligá-los por linhas retas, obtemos a letra “F”. Assim, o nome do aluno, dentre as opções apresentadas, só pode ser Felipe. 2. Alternativa A. Marcando os pontos e unindo-os como indicado no enunciado, obtemos a figura a seguir. 1 A B C D E F G H 2 3 4 5 6 7 8 811 M a n u a l d o P r o fe s s o r MP_AngloEFII_Matematica_6.2_MP_001a052.indd 11 11/30/15 9:07 AM 1 6 5 4 3 2 1 0 2 3 4 5 6 7 8 O ponto onde as duas linhas retas se encontram tem coordenadas (5; 3). A questão exige dois raciocínios distintos dos alu- nos: marcar pontos conhecendo suas coordenadas e identificar as coordenadas de um ponto já marcado. Procure identificar, dentre os alunos que assinalaram uma alternativa errada, em que etapa da resolução eles encontraram dificuldade. Em casa (página 317) 1. Pela quantidade de cada embarcação distribuída na malha quadriculada, é possível identificá-las: Quantidade Símbolo 1 porta-aviões 2 encouraçados 3 fragatas 4 submarinos 5 hidroaviões a) Submarinos: B7, E4, I8 e O9. b) Fragata que está mais próxima do porta-aviões: C10 e C11. 2. a) Os tiros F5 e I12. b) Os tiros C2 (hidroavião), M6 (encouraçado) e N4 (hidroavião). 3. O desenho obtido ligando-se os 12 pontos é: 1 2 3 4 5 6 7 8 9 L A B C D G H E F I J K 1 2 3 4 5 6 7 8 0 4. Nesta questão, os alunos trabalharão com um ponto cujas coordenadas não são inteiras. A própria malha quadriculada auxilia a visualização disso, pois apresen- ta subdivisões nos eixos entre dois números inteiros consecutivos. Durante a correção, destaque isso para osalunos, já que se trata de uma vantagem de se tra- balhar com números nos eixos, em lugar de letras. a) Na figura, estão representados os dois quadrados pedidos. Em cada um deles, está assinalado o res- pectivo centro. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 2 3 4 5 0 D B H E G F A C b) (2; 3) c) (6,5; 2,5) 5. Verifique as anotações no glossário. Você também po- derá escolher algumas delas e compartilhá-las com a classe, para que todos possam corrigir ou acrescentar algo que considerarem importante. 812 Ensino Fundamental MP_AngloEFII_Matematica_6.2_MP_001a052.indd 12 11/30/15 9:07 AM AULAS 35 a 37 Objetivos • Compreender a diferença entre uma reta e um segmento de reta. • Conhecer a representação e a nomenclatura utilizadas para retas e segmentos de retas. • Depreender os conceitos de retas paralelas, retas concorrentes e retas perpendiculares. • Construir, com o auxílio de régua e esquadro, retas paralelas e retas perpendiculares. roteiro de aulas (sugestão) Aula Descrição Anotações 35 Retorno das tarefas 3 a 5 do Módulo 13 Abertura do módulo Segmentos e retas Exercício 1 Teste (item 1) Orientações para as tarefas 1 e 2 (Em casa) 36 Retorno das tarefas 1 e 2 Retas paralelas, retas concorrentes e retas perpendiculares Exercício 2 Teste (item 2) Orientações para as tarefas 3 a 5 (Em casa) 37 Retorno das tarefas 3 a 5 Traçando retas com régua e esquadro Exercício 3 Teste (item 3) Desafio Orientações para as tarefas 6 a 9 (Em casa) Exercício Complementar correspondente a este Módulo: 5 Materiais • Esquadros de 45° e 60° (cada aluno deverá ter os seus). • Régua de 30 cm (cada aluno deverá ter a sua). 14. rETAS PArALELAS E rETAS PErPENdiCULArES 813 M a n u a l d o P r o fe s s o r MP_AngloEFII_Matematica_6.2_MP_001a052.indd 13 11/30/15 9:07 AM Noções básicas Ao final deste Módulo, espera-se que os alunos sejam capazes de: • compreender o conceito de reta, diferenciando reta de segmento de reta e dominando suas representações e nomenclatura. • conhecer o significado de retas paralelas, concorrentes e perpendiculares. • construir retas paralelas e perpendiculares usando a régua e os esquadros. Estratégias e orientações O conceito de reta possui algumas características que devemos levar em consideração ao preparar sua apresen- tação aos alunos. Por ser um conceito primitivo, ele não pode ser definido. Por si só, esta já é uma grande dificul- dade, já que não é possível responder à pergunta: “O que é uma reta?”. Além disso, trata-se de um conceito bastante abstrato, pois não existe, no mundo físico, algo que possa ser considerado uma reta perfeita (afinal, a reta não tem espessura e é infinita 2 não tem começo nem fim). Por isso, no texto de abertura do Módulo, optamos por apresentar uma situação cotidiana que remete a uma característica da reta. Quando olhamos, do chão, um edifício muito alto, ele parece não ter fim. Suas linhas retas vão se perdendo ao longo de sua fachada, passando uma ideia de infinitude. Trabalhe o texto nos primeiros minutos da aula, enfo- cando essa característica das retas. Se achar conveniente, apresente outros exemplos de situações do dia a dia que podem ser associadas ao conceito de reta, como os trilhos de trem e a linha do horizonte no oceano. Trilhos de trem e a linha do horizonte passam a sensação de uma linha reta que se estende infinitamente. K e n n e t h K e if e r /S h u t t e r S t o c K /G l o w i m a G e S d o n a t a S 1 2 0 5 /S h u t t e r S t o c K /G l o w i m a G e S Atividades de construção de conceitos Segmentos e retas (página 320) É mais conveniente que este tópico seja trabalhado individualmente, pois, seguindo as instruções dadas no Caderno, cada aluno deverá obter as representações em perspectiva de dois poliedros na malha quadriculada. Uma vez que os alunos já trabalharam com sistemas de coordenadas no Módulo anterior, eles não deverão ter muitas dificuldades para marcar os vértices dos polie- dros. Porém, podem se atrapalhar com o grande volume de informações fornecido. Procure circular pela sala e auxiliá-los caso tenham mais dificuldades. Quando os desenhos estiverem prontos, serão exploradas as relações entre os segmentos de reta traçados na malha quadriculada. O ponto central é a constatação da existência de segmentos de reta colineares, ou seja, contidos numa mesma reta (ver a seguir). Isso levará à investigação de um novo con- ceito, o de reta. Diferentes segmentos de reta colineares (contidos na mesma reta) 814 Ensino Fundamental MP_AngloEFII_Matematica_6.2_MP_001a052.indd 14 11/30/15 9:07 AM O termo colineares ainda não será introduzido aos alunos do 6º- ano; é mais adequado que isso seja feito em séries mais avançadas. Também não será dito a eles que a reta não tem início nem fim. O intuito é que, ao longo da atividade proposta, eles percebam sozinhos essa característica. Lembre-se de que reta é um concei- to primitivo, ou seja, não pode ser definido. Assim, é indicado que os alunos explorem situações práticas em que apareçam retas, para que, pouco a pouco, cheguem ao conceito (a abordagem do texto introdutório pode facilitar essa construção). Para finalizar este tópico, explique as representações e as nomenclaturas que aparecem no boxe De olho nas retas. retas paralelas, retas concorrentes e retas perpendiculares (página 322) Sugerimos que esse tópico seja desenvolvido com os alunos reunidos em grupos. Com base em um desenho, são apresentados os conceitos de retas paralelas, retas concorrentes e retas perpendiculares. Incentive os grupos a discutirem cada conceito, procurando exemplos de situações no ambiente da sala de aula. O conceito de retas reversas não é explorado neste Módulo. Porém, durante as discussões, ele pode surgir por iniciativa dos alunos. Esteja preparado para abordá-lo, caso ocorra. Se achar propício, questione os alunos a respeito. Veja uma possibilidade, usando a sala de aula: Parede lateral Parede da lousa As retas destacadas têm algum ponto em comum? Não, por isso não são concorrentes. Estão localizadas no mesmo plano? Não, portanto não são paralelas. As retas que não têm nenhum ponto em comum nem estão localizadas no mesmo plano recebem o nome de retas reversas. Vale lembrar que, no Caderno 4 do 6º- ano, abordare- mos o tema “arestas reversas em um poliedro”. Traçando retas com régua e esquadro (página 324) Neste tópico, é proposta a construção, com régua e esquadro, de retas paralelas e de retas perpendiculares. É importante que cada aluno manuseie seus próprios materiais. Por isso, aconselhamos que o tópico seja ex- plorado individualmente. No início da seção, apresentamos a descrição das duas construções. Você pode fazer a leitura coletiva dessas instruções e orientar os alunos para que tentem construir, no caderno, retas paralelas e perpendiculares usando a régua e os esquadros. Circule pela classe para auxiliar os que estiverem confusos no manuseio dos materiais e passe para os exercícios da seção. respostas e comentários Segmentos e retas (página 322) 1. Na figura, estão desenhados os poliedros 1 e 2 na malha quadriculada. A B C D E F G H I J K 1 2 3 4 5 6 7 8 9 O P J K Q R E D F A B G C N M L H I 2. Estão localizados sobre a mesma linha reta os se- guintes pares de segmentos: (HI e EF ), (OP e JK ) e (RK e FG ). Na figura, destacamos cada reta que contém um par de segmentos. 815 M a n u a l d o P r o fe s s o r MP_AngloEFII_Matematica_6.2_MP_001a052.indd 15 11/30/15 9:07 AM A B C D E F G H I J K 1 2 3 4 5 6 7 8 9 O P J K Q R E D F A B G C N M L H I Exercício 1 (página 321) 1. a) O desenho ao lado refe- re-se ao que foi pedido nos itens a e c. b) Algumas possibilidades: AB, BA, AP, BQ, QP. c) Sim, a reta FG passa pelo ponto Q, como in- dicado na figura ao lado. 2. a) O desenho abaixo refere-seao que foi pedido nos itens a, b e c. 1 A B C D E F P S Q R 2 3 4 5 6 F G QPBA b) Não, os segmentos de reta PQ e RS não se encon- tram em nenhum ponto. c) Sim, as retas PQ e RS encontram-se no ponto de coordenadas B3, como indicado na figura anterior. retas paralelas, retas concorrentes e retas perpendiculares (página 322) 1. Respostas pessoais (os alunos deverão nomear as retas). Seguem algumas possibilidades de acordo com as retas marcadas no desenho a seguir: r s t u v x a) r e s; t e u; v e x. b) s e t; s e u; s e v; s e x. c) s e v; s e x. 2. As retas EF e GH são paralelas, mas as retas EG e FH são concorrentes. As retas EF e FH são concorrentes, mas não são perpendiculares. Já as retas FG e GH, além de con- correntes, são perpendiculares. Exercício 2 (página 324) a) ( V ) As retas AB e BC são perpendiculares. b) ( V ) As retas AB e DE são paralelas. c) ( F ) As retas DF e DE são perpendiculares. (Chame atenção dos alunos para o fato de que elas formam um ângulo de 45¡.) d) ( F ) As retas AB e AC são paralelas. (Mostre que as retas AB e AC têm o ponto A em comum.) Traçando retas com régua e esquadro (página 324) Exercício 3 (página 325) 1. Existem várias possibilidades. Estão desenhadas a seguir algumas delas. 816 Ensino Fundamental MP_AngloEFII_Matematica_6.2_MP_001a052.indd 16 11/30/15 9:07 AM r t 2. Existem várias possibilidades. Estão desenhadas a seguir duas delas. b c 3. Apenas os segmentos AB e EF são paralelos ao seg- mento L M. 4. Este exercício tem um nível de dificuldade maior, já que as ruas estão representadas em perspectiva. Assim, os ângulos retos ficam ligeiramente deforma- dos, dificultando a identificação de retas perpendi- culares. O paralelismo das retas, porém, é mantido no desenho feito nessa perspectiva. Por isso, vamos resolver a questão a partir das retas paralelas. a) Basta traçar uma reta paralela à Rua 2 passando pelo ponto Q. b) Traçamos uma reta paralela à rua que passa pela lateral da Casa 1, passando pelo ponto P. Como essa rua é perpendicular à rua que passa na frente da casa, garantimos que a reta construída também será. No desenho, estão marcadas, em cinza, as duas retas construídas. P Q Teste (página 327) 1. Alternativa C. A figura a seguir mostra o retângulo ABCD e a reta EF representados no sistema de coor- denadas fornecido. 1 6 5 4 3 2 1 0 2 3 4 5 6 7 8 F E D A C B Pela figura, vemos que a reta cruza tanto o lado AB quanto o lado CD do retângulo. Os alunos que assinalarem a alternativa a podem ter desenhado o segmento E F em lugar da reta EF . 2. Alternativa A. Para resolver a questão, vamos repre- sentar os quatro pontos e as duas retas no sistema de coordenadas fornecido. 1 6 5 4 3 2 1 0 2 3 4 5 6 7 8 C D A B Observando a representação das duas retas, concluí- mos que elas são paralelas. Verifique, entre os alunos que assinalaram a alterna- tiva errada, aqueles que têm dificuldade em marcar os pontos no sistema de coordenadas e os que não conseguiram identificar, mesmo com o desenho cor- reto, que as duas retas eram paralelas. 3. Alternativa C. Do enunciado, os segmentos AB e E F são lados do quadrado ABEF, pois estão em uma mesma face do cubo. Como os dois segmentos não compartilham um vértice, concluímos que são 817 M a n u a l d o P r o fe s s o r MP_AngloEFII_Matematica_6.2_MP_001a052.indd 17 11/30/15 9:07 AM lados opostos desse quadrado. Assim, as retas AB e E F são paralelas. Se os alunos tiverem dificuldade para compreender o raciocínio, traga um modelo de cubo para a classe e repita o argumento mostrando os dois segmentos no modelo. desafo (página 327) O marceneiro poderá fazer a divisão serrando o cubo 6 vezes: com dois cortes horizontais e dois verticais, serão formadas 9 barrinhas de 3 3 1 3 1; serrando-as juntas duas vezes, ele obterá 27 cubinhos de 10 cm de aresta. É interessante discutir com a turma por que é impos- sível obter os 27 cubinhos serrando o cubo menos de 6 vezes (considerar o cubinho interno). Em casa (página 328) 1. Seis retas passam por pelo menos dois desses pontos. São elas: MN, MP, MQ, NP, NQ e PQ. 2. a) O segmento OT é, ao mesmo tempo, lado do retângulo e do quadrado. b) A reta PO pode ser chamada PN ou ON. c) O segmento AO não intercepta o segmento NE, como mostrado na figura abaixo. d) A reta AO intercepta a reta NE, como mostrado na figura abaixo. 3. a) ( I ) AB e CD. d) ( I ) BC e E F. b) (III) AD e CD. e) ( II ) BC e AF. c) ( II ) BC e AE . 4. O ângulo formado pelas ruas Japão e Portugal mede 90° 2 40°, ou seja, 50°. P A NO ET P A N O ET 5. Existem várias possíveis respostas. Mostramos algu- mas delas: a) AB, BC, FG. b) CD, E F, GH. 6. A resposta é a linha tracejada. P r 7. A resposta é a linha tracejada. Q s 8. Para resolver o exercício, os alunos deverão: • traçar, pelo ponto A, uma reta perpendicular à reta AB; • traçar, pelo ponto B, uma reta perpendicular à reta AB; • traçar, pelo ponto P, uma reta paralela à reta AB. A figura mostra as três retas construídas e o retângulo ABCD obtido. P A B D C 9. Verifique as anotações no glossário. Se achar conve- niente, escolha algumas delas e compartilhe-as com a classe, para que todos possam corrigir ou acrescentar algo que considerem importante. 818 Ensino Fundamental MP_AngloEFII_Matematica_6.2_MP_001a052.indd 18 11/30/15 9:07 AM AULAS 38 a 40 Objetivos • Comparar e ordenar números racionais na representação decimal. • Localizar números decimais na reta numérica. roteiro de aulas (sugestão) Aula Descrição Anotações 38 Retorno das tarefas 6 a 9 do Módulo 14 Números decimais em contextos de pesquisa Teste (item 1) Orientações para as tarefas 1 e 2 (Em casa) 39 Retorno das tarefas 1 e 2 Comparação de números decimais Localização de números decimais na reta numérica Teste (item 2) Orientações para as tarefas 3 a 5 (Em casa) 40 Retorno das tarefas 3 a 5 Exercício Teste (item 3) Orientações para as tarefas 6 a 9 (Em casa) Exercícios Complementares correspondentes a este Módulo: 6 a 9 Noções básicas Ao final do Módulo, espera-se que os alunos consigam comparar e ordenar números racionais na representação decimal. Estratégias e orientações Este Módulo dá continuidade às ideias já trabalhadas no Caderno anterior. Exploraremos a comparação e a or- denação de números decimais, bem como a localização na reta numérica. Apresentamos, também, alguns contextos em que essa representação dos números racionais é utilizada. Você poderá ampliar as discussões, principalmente a partir do texto de abertura, verificando outros contextos 15. NÚMErOS rACiONAiS EM diFErENTES CONTEXTOS 819 M a n u a l d o P ro fe ss o r MP_AngloEFII_Matematica_6.2_MP_001a052.indd 19 11/30/15 9:07 AM que são de conhecimento dos alunos. No caso da placa com erros ortográficos, aproveite para discutir com eles o quanto é comum encontrarmos placas, letreiros e outros anúncios com erros de ortografia, com símbolos de medidas escritos erroneamente. Essa discussão está relacionada aos problemas de não es- colarização ou analfabetismo, temas que serão apre- sentados neste Módulo. Atividades de construção de conceitos Números decimais em contextos de pesquisas (página 331) O texto informativo, o gráfico e as tabelas são trazidos neste tópico com o objetivo de apresentar os dois tipos de números com vírgula: os que estão na representação decimal e os que são representados na forma percentual 2 ambos representações do número racional. Quanto à leitura do texto, sugerimos que ela seja feita individualmente e de forma silenciosa. Após a leitura, você poderá propor algumas questões 2 oralmente 2 para se certificar de que houve compreensão do texto. Aproveite para discutir com os alunos a organização do sistema educacional brasileiro:os níveis da educação básica (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio) 2 obrigatórios atualmente 2 e o Ensino Superior. Ao término da discussão, os alunos responderão aos itens propostos. O item 1 complementa o texto com um gráfico em que os números com vírgula estão na repre- sentação percentual e no item 2 os números com vírgula representam números decimais. Se necessário, retome com a turma os tipos de gráfi- cos já estudados para que possam responder aos itens. Comparação de números decimais (página 334) Este tópico sistematiza os critérios para comparação de números decimais. Inicialmente, os alunos irão explorar a ideia de que podemos acrescentar zeros ao final de um número decimal, sem alterá-lo. Tal fato é fundamental para a comparação quando o número de ordens decimais não é o mesmo; nesse caso, os alunos irão completar os números com zeros, deixando-os com o mesmo núme- ro de ordens decimais. A partir dessa compreensão, os alunos poderão concluir que a estrutura existente para as ordens inteiras também é válida para as não inteiras (ou decimais), desde que estejam com o mesmo número de ordens. Se necessário, retome o quadro de ordens e mostre, por exemplo, que 0,5 é o mesmo que 0,50. Localização de números decimais na reta numérica (página 336) Ao comparar e localizar números decimais na reta numérica, estamos contribuindo para a compreensão da densidade dos números racionais, ou seja, entre dois números racionais quaisquer sempre existem infinitos nú- meros racionais. Essa ideia será construída intuitivamente até o 9º- ano, quando esse conceito será sistematizado. É importante que, nos momentos de correção dos exer- cícios que abordam essa questão, o professor comece a chamar a atenção para esse fato. respostas e comentários Números decimais em contextos de pesquisas (página 331) 1. a) Gráfico de colunas múltiplas. b) O gráfico apresenta a porcentagem de estudantes da educação básica matriculados no Brasil, com- parando os anos de 2004 e 2013. c) O nível de ensino com maior percentual de ma- triculados é o Ensino Fundamental (6 a 14 anos). d) 13,4 ♦ 23,2 ♦ 61,5 ♦ 81,4 ♦ 81,8 ♦ 84,3 ♦ 96,1 ♦ 98,4. 2. a) O país não cumpriu sua meta. A previsão de que todos os brasileiros nascidos a partir de 1971 ti- vessem 8 anos de escolaridade não se confirmou, pois a média de escolarização dos brasileiros com mais de 25 anos em 2013 ficou em 7,7. b) As regiões Norte e Nordeste não cumpriram a meta. Em 2013, a média dos adultos com mais de 25 anos alfabetizados era de 7,1 e 6,4, respectiva- mente, nessas regiões. c) 4,9 ♦ 5,8 ♦ 6,4 ♦ 6,6 ♦ 6,8 ♦ 7,1 d) 8,4 ♦ 8,1 ♦ 8,0 ♦ 7,7 ♦ 7,1 ♦ 6,4 e) Os alunos deverão fazer os cálculos para cada re- gião. Nas regiões Nordeste e Centro-Oeste houve o maior aumento da média de anos de estudos: 1,5 ano (6,4 2 4,9 5 1,5 e 8,1 2 6,6 5 1,5). f) A diferença observada no item anterior (1,5) foi maior que a observada no Brasil (1,3). Comparação de números decimais (página 334) 1. Inicialmente os alunos irão representar os números na malha quadriculada para perceber quando o zero nas ordens decimais altera ou não o número decimal. a) Em 0,2, os alunos irão pintar 20 quadradinhos (ou 2 colunas ou 2 linhas); em 0,02, irão pintar 2 quadradinhos. Assim, 0,2 Þ 0,02 e 2 10 Þ 2 100 . 820 Ensino Fundamental MP_AngloEFII_Matematica_6.2_MP_001a052.indd 20 11/30/15 9:07 AM b) Tanto em uma quanto em outra representação, os alunos irão pintar 50 quadradinhos. Assim, 0,5 5 0,50 e 5 10 5 100 5 . 2. Este item tem por objetivo verificar se os alunos con- seguem perceber a posição do zero: quando este altera ou não o número dado. a) 0,3 5 0,300 e) 0,006 Þ 0,06 b) 2,500 5 2,5 f ) 9,5 5 9,500 c) 0,085 Þ 0,805 g) 8,350 5 8,35 d) 35,6 Þ 35,06 h) 0,900 5 0,9 3. Espera-se que os alunos tenham percebido que, se o zero estiver ao final das ordens decimais, ele po- derá ser suprimido, pois não altera o número dado; no entanto, se ele estiver representando a ausência de uma ordem, ele não poderá ser suprimido. Essa propriedade é fundamental para a comparação de números decimais. 4. a) A tabela ordenada será a seguinte: Regiões Taxa de analfabetismo das pessoas com 15 ou mais anos de idade 2004 2013 Nordeste 22,4 16,9 Norte 13,0 9,5 Centro-Oeste 9,2 6,5 Sudeste 6,6 4,8 Sul 6,3 4,6 b) Em 2004: Centro-Oeste (9,2), Sudeste (6,3) e Sul (6,6). Em 2013: Centro-Oeste (6,5), Sudeste (4,8) e Sul (4,6). 5. Oriente os alunos para que deixem os números deci- mais sempre com o mesmo número de ordens para facilitar a comparação. Para isso, eles irão acrescentar zeros ao final. a) Acrescentando zeros ao final de cada número, temos: 2,100 ♦ 2,500 ♦ 2,010 ♦ 2,510 ♦ 2,050 ♦ 2,501 Comparando-os, chegamos à seguinte ordenação: 2,01 ♦ 2,05 ♦ 2,1 ♦ 2,5 ♦ 2,501 ♦ 2,51 b) Acrescentando zeros ao final de cada número, temos: 15,600 ♦ 15,060 ♦ 15,160 ♦ 15,016 ♦ 15,061 ♦ 16,601 Comparando-os, chegamos à seguinte ordenação: 15,016 ♦ 15,06 ♦ 15,061 ♦ 15,16 ♦ 15,6 ♦ 16,601 6. Respostas pessoais. Neste tipo de exercício, os alunos também precisarão deixar os números de cada item com o mesmo número de ordens decimais, acrescen- tando quantos zeros forem necessários. a) 0 e 1 2 Neste intervalo estarão todos os números em que a ordem das unidades seja 0. Algumas possibilidades: 0,16; 0,0004; 0,9. b) 0 e 0,1 2 Com acréscimos de zeros em 0,1 po- demos ter: 0,10; 0,100; 0,1000, o que facilitará a percepção do intervalo a ser trabalhado. Algumas possibilidades: 0,01; 0,05; 0,005; 0,0235. c) 1 e 2 2 Alguns intervalos a serem considerados: 1,0 e 2,0; ou 1,00 e 2,00. Algumas possibilidades: 1,1; 1,05; 1,985. d) 1 e 1,2 2 Alguns intervalos a serem considerados: 1,0 e 1,2; ou 1,00 e 1,20. Algumas possibilidades: 1,1; 1,15; 1,05. e) 1 e 1,02 2 Alguns intervalos a serem considerados: 1,00 e 1,02; ou 1,000 e 1,020. Algumas possibili- dades: 1,01; 1,015; 1,002. f) 7 e 7,5 2 Alguns intervalos a serem considerados: 7,0 e 7,5; ou 7,00 e 7,50; ou 7,000 e 7,500. Algumas possibilidades: 7,1; 7,2; 7,35. g) 7,4 e 7,5 2 Alguns intervalos a serem considerados: 7,40 e 7,50; ou 7,400 e 7,500. Algumas possibili- dades: 7,41; 7,45; 7,425. h) 8,25 e 8,3 2 Alguns intervalos a serem considera- dos: 8,25 e 8,30; ou 8,250 e 8,300. Algumas pos- sibilidades: 8,26; 8,251; 8,299. i) 8,9 e 9 2 Alguns intervalos a serem considerados: 8,90 e 9,00; ou 8,900 e 9,000. Algumas possibili- dades: 8,95; 8,99; 8,975. j) 0,15 e 0,2 2 Alguns intervalos a serem considera- dos: 0,15 e 0,20; ou 0,150 e 0,200. Algumas pos- sibilidades: 0,16; 0,159; 0,199. 7. Oriente os alunos para a síntese sobre os procedi- mentos para comparação de números decimais. É fundamental mencionar que os números precisam ficar com a mesma quantidade de ordens decimais para facilitar a comparação. Exercício (página 336) 1. 2 3 4 0 1 2. Neste exercício é apresentada uma unidade da reta numérica, ou seja, o intervalo de 7 a 8, no qual os alunos irão representar os números dados. 821 M a n u a l d o P r o fe s s o r MP_AngloEFII_Matematica_6.2_MP_001a052.indd 21 11/30/15 9:07 AM 7 8 7,09 7,05 7,500 7,750 7,740 7,90 3. Novamente é apresentado um segmento de 1 uni- dade, subdividido em milésimos (as marcas maiores indicam um intervalo de 0,01). Os alunos irão indicar a localização de cada número dado. 7 6 6,011 6,022 6,03 6,04 6,05 6,2 6,5 6,3 6,39 4. No momento da correção, discuta com os alunos qual é a regra de formação ou regularidade de cada sequência. Nos anos iniciais do Sistema, os alunos usam com frequência a expressão “regularidade”. a) Subtrai-se de cada número 0,25 e continuando a sequência tem-se: 3,25 ♦ 3,0 ♦ 2,75 ♦ 2,5 ♦ 2,25 b) Acrescenta-se 0,025 a cada número e continuando a sequência tem-se: 0,175 ♦ 0,2 ♦ 0,225 ♦ 0,25 ♦ 0,275 c) Subtrai-se 0,01 de cada número e continuando a sequênciatem-se: 35,07 ♦ 35,06 ♦ 35,05 ♦ 35,04 ♦ 35,03 d) Acrescenta-se 0,75 a cada número e continuando a sequência tem-se: 9,55 ♦ 10,3 ♦ 11,05 ♦ 11,08 ♦ 12,55 Teste (página 337) 1. Alternativa B. Oriente os alunos para que leiam todas as alternativas e as analisem a partir dos da- dos dos gráficos. Chame a atenção também para a informação no título do gráfico: “em milhares de pessoas...”. Assim, os dados do primeiro gráfico pre- cisam ser transformados com todas as ordens, ou seja, há 115 885 000 de alfabetizados e 29 500 000 de analfabetos funcionais. 2. Alternativa D. Oriente os alunos para que analisem os dois gráficos de setores, nos quais é fácil identificar que apenas a alternativa d é verdadeira. 3. Alternativa B. Oriente os alunos para que analisem cada uma das afirmações. Assim, eles vão identificar que: I é falsa, II é verdadeira e III é falsa. Em casa (página 338) 1. 88% 5 88 100 5 0,88 64% 5 64 100 5 0,64 36% 5 36 100 5 0,36 40% 5 40 100 5 0,40 12% 5 12 100 5 0,12 2. a) 30 100 5 0,30 5 30% c) 0,49 5 49 100 5 49% b) 7 10 5 0,7 5 70% d) 23% 5 23 100 5 0,23 3. Respostas pessoais. Algumas possibilidades: 2,05 ♦ 2,052 ♦ 2,009 ♦ 2,031 ♦2,045 4. a) 0,33 está compreendido entre 0 e 1. b) 2,1 está compreendido entre 2 e 3. c) 36,36 está compreendido entre 36 e 37. d) 5,406 está compreendido entre 5 e 6. e) 9,04 está compreendido entre 9 e 10. f) 15,36 está compreendido entre 15 e 16. 5. a) 8 ♦ 8,1 ♦ 8,01 ♦ 8,003 ♦ 8,213 b) 8,3 e 8,4 c) 8,213 ♦ 8,3 ♦ 8,4 d) 8 ♦ 8,1 ♦ 8,01 ♦ 8,003 6. a) Respostas pessoais. Algumas possibilidades: 57% e 63,2%. b) Sim, pois é maior que 52% e menor que 64,7%. 7. No momento da correção, discuta a regularidade de cada sequência. a) Acrescenta-se 0,04: 7,32 ♦ 7,36 ♦ 7,4 ♦ 7,44 ♦7,48 ♦ 7,52 b) Subtrai-se 0,7: 62,6 ♦ 61,09 ♦ 61,2 ♦ 60,5 ♦ 59,8 ♦ 59,1 8. a) Os números menores que 71,23 são: 71,03 ♦ 71,12 ♦ 71,2 ♦ 71,21 ♦ 71,229 b) O maior número dentre os apresentados é 71,3 e o menor, 71,03. 9. Confira as anotações do glossário. 822 Ensino Fundamental MP_AngloEFII_Matematica_6.2_MP_001a052.indd 22 11/30/15 9:07 AM AULAS 41 e 42 Objetivos • Perceber regularidades na multiplicação e na divisão por 10, 100 e 1 000. roteiro de aulas (sugestão) Aula Descrição Anotações 41 Retorno das tarefas 6 a 9 do Módulo 15 Descobrindo regras com a calculadora 2 itens 1 a 10 Teste (item 1) Orientações para as tarefas 1 a 3 (Em casa) 42 Retorno das tarefas 1 a 3 Descobrindo regras com a calculadora 2 itens 11 a 16 Teste (item 2) Desafio Orientações para as tarefas 4 e 5 (Em casa) Exercícios Complementares correspondentes a este Módulo: 10 e 11 Material • Calculadora (cada aluno deverá ter a sua). Noções básicas Ao final do Módulo, espera-se que os alunos sejam capazes de identificar regras na multiplicação e na divisão por 10, 100 e 1 000. Estratégias e orientações Neste Módulo propomos atividades com a calculadora, o que já é familiar aos alunos do Sistema de Ensino. No entanto, se não for esse o caso dos seus alunos, faça as intervenções necessárias. Sugere-se que o trabalho seja realizado em duplas para propiciar a troca e a enunciação das regras esperadas. Ao final, faça a socialização das conclusões no item 9. Todas as situações propostas são de construção de conceitos, o que será sistematizado nos itens 9 e 13. respostas e comentários descobrindo regras com a calculadora (página 340) 1. a) 1º- resultado: 10 3 5 5 50 2º- resultado: 10 3 50 5 500 3º- resultado: 10 3 500 5 5 000 16. MULTiPLiCAçãO E diviSãO POr 10, 100 E 1 000 COM NÚMErOS dECiMAiS 823 M a n u a l d o P ro fe ss o r MP_AngloEFII_Matematica_6.2_MP_001a052.indd 23 11/30/15 9:07 AM 4º- resultado: 10 3 5 000 5 50 000 Sequência obtida: 50; 500; 5 000; 50 000 b) 1º- resultado: 10 3 13 5 130 2º- resultado: 10 3 130 5 1 300 3º- resultado: 10 3 1 300 5 13 000 4º- resultado: 10 3 13 000 5 130 000 Sequência obtida: 130; 1 300; 13 000; 130 000 c) 1º- resultado: 10 3 25 5 250 2º- resultado: 10 3 250 5 2 500 3º- resultado: 10 3 2 500 5 25 000 4º- resultado: 10 3 25 000 5 250 000 Sequência obtida: 250; 2 500; 25 000; 250 000 2. Cada número obtido na sequência é 10 vezes maior que o número anterior. 3. Os alunos farão os registros no quadro de ordens. a) Ordens inteiras , Ordens decimais CM DM UM C D U Déc. Cent. Mil. ... 4 , 3 0 5 4 3 , 0 5 4 3 0 , 5 4 3 0 5 , 4 3 0 5 0 , b) Ordens inteiras , Ordens decimais CM DM UM C D U Déc. Cent. Mil. ... 3 1 , 4 7 5 3 1 4 , 7 5 3 1 4 7 , 5 3 1 4 7 5 , 3 1 4 7 5 0 , 4. a) 12,7 ♦ 127♦ 1 270 ♦12 700 b) 3,129 ♦ 31,29 ♦ 312,9 ♦ 3 129 5. Cada número obtido na sequência é 10 vezes maior que o anterior. 6. a) 13,5 b) 20,5 c) 134 d) 1 623 e) 1 623 f) 1,23 7. Os alunos farão a autocorreção do item 6, com a calculadora. 8. O objetivo deste item é ampliar a regra para 100 e 1 000. a) 235 b) 27,5 c) 13 120 d) 129,5 e) 10,5 f) 1,35 g) 14,8 h) 148 9. A síntese da propriedade poderá ser feita em dupla ou com a classe toda. Aconselha-se não usar a conhecida regra: “Ao multiplicar por 10, 100 e 1 000, a vírgula muda uma, duas ou três ordens”, pois, considerando o quadro de valor posicional, observamos que a vírgula se mantém separando a parte inteira da parte decimal; o que muda de posição são os algarismos, que passam a ocupar ordens superiores. Assim, uma síntese mais coerente com o que foi feito seria: • ao se multiplicar um número (não nulo) por 10, cada algarismo do número passa a ocupar a pri- meira ordem imediatamente superior; • ao se multiplicar um número (não nulo) por 100, cada algarismo do número passa a ocupar a se- gunda ordem imediatamente superior; • assim, multiplicar por 10, 100 e 1 000 significa mu- dar o valor posicional dos algarismos em uma, duas ou três ordens, respectivamente. 10. a) 2,5 b) 0,01 c) 30,15 d) 2,7 e) 27 f) 31,2 g) 13,89 h) 3 120 i) 500 j) 800 11. Espera-se que os alunos façam uma analogia com a multiplicação e concluam que os algarismos passarão a ocupar uma, duas ou três ordens imediatamente inferiores, respectivamente. 12. a) 32,5 b) 3,25 c) 0,325 d) 3,198 e) 0,3198 f) 0,03198 g) 0,4 h) 0,04 i) 0,004 j) 0,01 k) 0,001 l) 0,0001 13. Espera-se que os alunos concluam que, ao dividirmos cada algarismo por 10, ele passa a ocupar a primeira ordem imediatamente inferior; ao dividirmos por 100, a segunda; por 1 000, a terceira. 14. a) 1,5 b) 0,015 c) 0,05 d) 0,005 e) 0,904 f) 0,009 g) 5,314 h) 1,206 i) 0,500 5 0,5 j) 23 15. É provável que os alunos usem as teclas que for- mam os números 10, 100, 1 000... No entanto, outras também poderão ser usadas. Socialize as diferentes possibilidades encontradas pelos alunos. a) Deverá usar as teclas: : 1 0 5 b) Deverá usar as teclas: : 1 0 5 8 24 Ensino Fundamental MP_AngloEFII_Matematica_6.2_MP_001a052.indd 24 11/30/15 9:07 AM c) Deverá usar as teclas: : 1 0 0 5 ou : 1 0 5 5 d) Podem ter sido usadas as teclas: 3 1 0 5 ou 3 2 3 5 5 e) Podem ter sido usadas as teclas: 3 1 0 0 5 ou 3 1 0 3 1 0 5 16. a) : 1 0 0 5 ou : 1 0 5 5 b) : 1 0 5 5 5 ou : 1 0 0 0 5 c) : 1 0 5 5 5 ou : 1 0 0 0 5 d) 3 1 0 0 5 e) 3 1 0 5 3 1 0 5 3 1 0 5 (os dois primeiros sinais de 5 não precisam ser teclados) ou 3 1 0 0 0 5 f) 3 1 0 5 3 1 0 5 (aqui também o primeiro sinal de 5 não pre- cisa ser teclado) ou 3 1 0 0 5 desafo (página 344) 1. Há 89,4 toneladas, pois em 1 tonelada há 1 000 qui- logramas, e em 1 quilograma há 1 000 gramas. Assim, 89,4 3 1 000 000 5 89 400 000 g, ou 89 400 kg, ou 89,4 t. 2. Primeiro, vão os homens de 50 kg e 75 kg. Um deles (qualquer um) desembarca no ponto de destino, e o outro volta sozinho à margem inicial. Lá, ele desembar- ca e passa o barco para o homem de 120 kg, que faza travessia sozinho e entrega o barco ao primeiro homem que desembarcou. Este volta com o barco, resgata o outro homem na margem inicial, e os dois fazem juntos a última travessia, encontrando-se na outra margem com o homem de 120 kg. Portanto, são necessárias cinco viagens para transportar os três homens até a outra margem do rio, sem afundar o barco. Teste (página 345) 1. Alternativa C. Oriente os alunos a descobrirem a re- gularidade da sequência: cada número é 10 vezes menor que o anterior. Assim, dividindo-se 7 653 por 10, obtém-se 765,3 (alternativa c). 2. Alternativa A. Os alunos deverão escrever o número dado com todas as suas ordens, ou seja: 3,75 3 108 5 3,75 3 100 000 000 5 375 000 000 5 5 375 3 106 (alternativa a). Em casa (página 345) 1. As sequências que aparecerão no esquema são: a) 3,25; 32,5; 325 0,325 × 10 5 3,25 0,325 × 10 × 10 5 32,5 0,325 × 100 5 32,5 0,325 × 10 × 10 × 10 5 325 0,325 × 1 000 5 325 b) 2,5; 0,25; 0,025 25 : 10 5 2,5 25 : 10 : 10 5 0,25 25 : 100 5 0,25 25 : 10 : 10 : 10 5 0,025 25 : 1 000 5 0,025 2. a) 70,5 b) 5 c) 7,5 d) 10,5 e) 0,78 3. a) 7,2 b) 4,25 c) 0,7 d) 0,06 e) 0,47 4. a) 7,653 b) 0,7653 c) 0,07653 d) 765,3 e) 7 653 f) 76 530 g) 450 h) 375 i) 30 j) 45 k) 37,54 l) 0,873 5. Verifique as anotações no glossário. Você poderá socializar com a turma as anotações no momento da correção, a fim de esclarecer eventuais dúvidas e possibilitar aos alunos que complementem o verbete. 825 M a n u a l d o P r o fe s s o r MP_AngloEFII_Matematica_6.2_MP_001a052.indd 25 11/30/15 9:07 AM AULAS 43 a 46 Objetivos • Calcular porcentagem utilizando frações. • Calcular porcentagem por raciocínio proporcional. roteiro de aulas (sugestão) Aula Descrição Anotações 43 Retorno das tarefas 4 e 5 do Módulo 16 A problemática do lixo em nosso país Estratégias para calcular porcentagem Teste (item 1) Orientações para a tarefa 1 (Em casa) 44 Retorno da tarefa 1 Estratégias de cálculo mental para a porcentagem Teste (item 2) Orientações para a tarefa 1 (Em casa) 45 Retorno da tarefa 2 Exercício 1 Uso da calculadora para o cálculo de porcentagens Teste (item 3) Orientações para as tarefas 3 e 4 (Em casa) 46 Retorno das tarefas 3 e 4 Mais uma estratégia de cálculo de porcentagem Síntese dos procedimentos de cálculo da porcentagem Exercício 2 Teste (item 4) Orientações para as tarefas 5 e 6 (Em casa) Exercícios Complementares correspondentes a este Módulo: 12 a 14 Material • Calculadora (cada aluno deverá ter a sua). Noções básicas Ao final deste Módulo, espera-se que os alunos sejam capazes de: • estabelecer relações entre frações e porcentagens. • identificar e construir estratégias para o cálculo de porcentagens. 17. POrCENTAGEM 826 Ensino Fundamental MP_AngloEFII_Matematica_6.2_MP_001a052.indd 26 11/30/15 9:07 AM Estratégias e orientações Ao longo do Módulo, são exploradas diferentes estra- tégias para o cálculo de porcentagem. Após conhecê-las, os alunos poderão optar por qualquer uma delas para resolver cálculos relacionados à porcentagem. No caso da calculadora, ela será utilizada apenas como ferramenta para cálculos que envolvam números deci- mais. Além disso, é fundamental que os alunos saibam usar as diferentes teclas da calculadora. Isso não significa que eles sempre lançarão mão dela para cálculos, mas é importante aprender diferentes estratégias para ter op- ções pertinentes a cada contexto. Inicialmente, explore com a turma o texto da abertura do Módulo, destacando o uso constante da porcentagem em pesquisas, gráficos, tabelas e dados informativos e o quanto, em determinados contextos, os dados percentuais possibilitam uma maior compreensão da informação. Se julgar necessário que os alunos tenham mais con- tato com esse tipo de texto, providencie jornais e revistas da semana, para que, em grupos, pesquisem e recortem notícias cujas manchetes contenham números expressos na forma de porcentagens, estabelecendo relações entre esses números e os dados divulgados. Atividades de construção de conceitos Neste Módulo buscamos construir com os alunos es- tratégias para o cálculo de porcentagem. Consideramos fundamental que diferentes estratégias sejam exploradas, inclusive para desenvolver a habilidade de estimativas e cálculo mental. Sabemos que, atualmente, com o uso da calculadora, principalmente a do celular, as pessoas não realizam mais cálculos; no entanto, se o sujeito não dispuser dessas habilidades, pode acontecer de digitar dados equivocados e não ser capaz de analisar a inade- quação dos resultados. Iniciamos o Módulo com um texto para evidenciar o quanto a porcentagem está presente em diferentes contextos. Selecionamos uma situação com gráficos, pois dessa forma já retomamos a análise de dados. A partir desse contexto, exploramos as diferentes es- tratégias de cálculo de porcentagem, inclusive com o uso da calculadora. Temos constatado em nossas práticas que muitos alunos não dispõem de estratégias para o cálculo de porcentagem diretamente numa calculadora. respostas e comentários A problemática do lixo em nosso país (página 346) 1. a) Gráfico de colunas múltiplas. b) O gráfico traz duas colunas comparativas: na pri- meira delas estão representados os percentuais do lixo coletado no Brasil e por regiões do país e na segunda, percentuais desse lixo que vão para lixões ou aterros precários. c) As regiões com percentuais de lixo coletado supe- riores ao do Brasil são: Centro-Oeste, Sul e Sudeste. d) As regiões com percentual de lixo coletado que vai para lixões ou aterros precários, maior que a taxa do Brasil, são: Norte, Nordeste e Centro-Oeste. e) Somente a região Centro-Oeste, que coleta 92% do lixo, destina 70% para lixões e aterros precários. As regiões Sudeste e Sul, cuja taxa de coleta é su- perior à do Brasil, destinam percentual menor que o do Brasil para lixões e aterros precários (28% e 30%, respectivamente). f) Sim. Apenas 58% do lixo coletado no Brasil vai para aterros sanitários (100% 2 42% 5 58%). 2. Esta questão visa explorar o conhecimento que os alunos já trazem de porcentagem, compreendendo que 50% correspondem à metade. Assim, a região Sudeste produz diariamente 125 mil toneladas de lixo, ou seja, metade da produção nacional. Estratégias para calcular porcentagem (página 348) 1. São apresentadas duas estratégias para que os alunos as analisem e tentem explicar o raciocínio envolvido. Sugerimos que a discussão seja feita em duplas, a fim de que haja troca de ideias entre os pares. • André: Ele encontrou 1% de 200 (o valor dado) e, em seguida, calculou 20%, ou seja, multiplicou o quociente obtido por 20. • Letícia: ela raciocinou proporcionalmente, ou seja, se ela sabe que 20% é 20 em cada 100, então, dobrando os valores de ambas as grandezas, chega-se em 40 em cada 200. Esse tipo de raciocínio os alunos do Sistema de Ensino já exploraram em anos anteriores. 2. a) 20% representam 20 em cada 100. b) 30% representam 30 em cada 100. c) 25% representam 25 em cada 100. d) 48% representam 48 em cada 100. e) 90% representam 90 em cada 100. f) 100% representam 100 em cada 100, ou seja, re- presentam o todo-referência. 3. Os alunos poderão utilizar qualquer uma das duas estratégias exploradas no item 1, ou criar outras 2 nesse caso, faça a socialização com a classe. a) 30 b) 60 c) 90 d) 60 e) 100 f) 128 827 M a n u a l d o P r o fe s s o r MP_AngloEFII_Matematica_6.2_MP_001a052.indd 27 11/30/15 9:07 AM Estratégias de cálculo mental para a porcentagem (página 349) 1. Os alunos irão explicar o raciocínio apresentado em cada estratégia. • Júlia: ela decompôs 24% em 20% 1 4%. Para obter 20%, ela fez 700 : 5, pois 20% é a quinta parte de 100%. Para encontrar 4%, ela primeiro obteve 1%, divi- dindo 700 por 100, e multiplicou o resultado por 4. Finalmente, ela somou os doisvalores. • Rafael: ele obteve 24% subtraindo 1% de 25% (25% 2 1% 5 24%). Para obter 25%, ele fez 700 : 4, pois 25% é a quarta parte de 100%; assim, obteve 175. Para calcular 1% de 700, ele fez diretamente 700 : 100 5 7. Em seguida, ele subtraiu 7 de 175, obtendo 168. • Mateus: ele decompôs 24% em: 24% 5 2 3 10% 1 4 3 1%. Para calcular 10%, ele fez 1 10 de 700; para calcular 1%, ele fez 1 100 de 700. Em seguida, ele multipli- cou o primeiro valor por 2 e o segundo por 4 e somou os dois valores, obtendo 168. Após a socialização das explicações dos alunos para os raciocínios, seria interessante explorar com eles algumas porcentagens relacionadas com frações de cálculo simples. Por exemplo: • 10% 2 é o mesmo que a décima parte; • 20% 2 é o mesmo que a quinta parte; • 25% 2 é o mesmo que a quarta parte; • 50% 2 é o mesmo que a metade. Sabendo calcular mentalmente essas porcentagens, podem-se obter outras, fazendo adições ou subtra- ções 2 como ocorreu nas estratégias que aparecem no Caderno. 2. Os alunos poderão utilizar a estratégia que quiserem. No momento da correção, socialize as que foram utilizadas pela turma. a) 200 b) 120 c) 24 d) 150 e) 15 f) 6 Exercício 1 (página 349) Conduza a realização desse exercício retomando com a turma a leitura do texto do início do Módulo, em especial a informação contida no quadro que apre- senta o gráfico. Os alunos deverão considerar essas informações e as constantes no exercício para resolver os itens 1 e 2. Eles poderão utilizar a estratégia que quiserem. Socialize essas estratégias com a turma no momento da correção. 1. Estratégias pessoais. Apresentamos uma possibilidade. a) Se a população rural brasileira é de 30%, a urbana é de 70%. 10% de 210 000 000 5 21 000 000 50% de 210 000 000 5 105 000 000 70% 5 10% 1 10% 1 50%, então, pode-se fazer: 21 000 000 1 21 000 000 1 105 000 000 5 147 000 000 A população urbana brasileira é de 147 milhões de habitantes. b) As regiões Sul e Sudeste reúnem 60% da popu- lação urbana do país. 10% 1 50% 5 60%, então: 14 700 000 1 73 500 000 5 88 200 000 Nas regiões Sul e Sudeste há 88,2 milhões de habitantes nas regiões urbanas. 2. Estratégias pessoais. Apresentamos uma: Calcular: 63% de 250 mil toneladas. 1% de 250 000 5 2 500 t 10% de 250 000 5 25 000 t 50% de 250 000 5 125 000 t 63% 5 1% 1 1% 11% 1 10% 1 50%, logo: 2 500 1 2 500 1 2 500 1 25 000 1 125 000 5 157 500 A produção diária de lixo das regiões Sul e Sudeste é de 157 500 toneladas. Uso da calculadora para o cálculo de porcentagens (página 350) Serão apresentados dois procedimentos de cálculo de porcentagem: por meio da tecla da porcentagem e por meio da multiplicação pelo número decimal correspondente. Para cada um dos modos, foram explicados todos os passos. Certifique-se de que os alunos entenderam (ao final das explicações promova uma discussão com a turma). Enfatizamos que os alunos poderão escolher qual dos procedimentos utilizar. 1. Os procedimentos são introduzidos a partir do texto que também se refere a lixo. Tanto em um quanto em outro procedimento, deverá aparecer no visor da cal- culadora o número 9 400 000. Assim, os Estados Unidos reciclam anualmente 1 316 000 toneladas de e-lixo. 2. A China recicla anualmente 438 000 toneladas de e-lixo. 3. Destino do lixo % Total (em toneladas) Aterro sanitário 64,2 3 210 000 Aterro controlado 18,9 945 000 Lixão 16,9 845 000 828 Ensino Fundamental MP_AngloEFII_Matematica_6.2_MP_001a052.indd 28 1/16/17 08:32 Mais uma estratégia de cálculo de porcentagem (página 352) As situações propostas referem-se a contextos em que se conhece uma parte, um percentual, e pretende-se conhecer o todo (ou todo-referência). 1. Estabeleça um tempo para que os alunos levantem suposições de como resolver essa situação. Socialize as estratégias que utilizaram. Uma estratégia possível é raciocinar por proporcionalidade. Se for necessário dar sugestões, veja a estratégia apresentada no próxi- mo item. Os alunos deverão concluir que o total de lixo produzido em um dia é de 25 toneladas. 2. É apresentada uma estratégia para resolução do mes- mo problema do item 1, pelo raciocínio proporcional. Esse aluno partiu do princípio de que 40% represen- tam 10 toneladas de lixo; então 20% serão a meta- de, ou seja, 5 toneladas. Conhecendo-se 20%, basta multiplicar esse valor por 5 para se chegar aos 100%. 3. Os alunos poderão utilizar a estratégia que quiserem, mas deverão registrá-las. Socialize-as no momento da correção. Você também poderá sugerir que façam a autocorreção com a calculadora. a) 300 alunos b) 200 reais c) 500 indústrias d) 28 000 estudantes e) 50 alunos f) 20 alunos Síntese dos procedimentos de cálculo da porcentagem (página 353) Com base nas estratégias estudadas, os alunos deverão elaborar uma síntese dos possíveis procedimentos de cálculo de porcentagens. O texto poderá ser produzido coletivamente: à medida que eles apresentarem as ideias, você as registrará na lousa. Em seguida, após se certifi- carem de que o texto contemplou todas as estratégias estudadas, eles deverão copiá-lo no Caderno. Exercício 2 (página 353) Nestes exercícios sugere-se o uso da calculadora para a autocorreção. Não dispense o registro do procedimento utilizado pelos alunos, pois é uma forma de garantir que eles o fizeram. 1. Tipo de lixo produzido diariamente no Brasil Total (em toneladas) Lixo orgânico 130 000 Papel e papelão 65 000 Plástico 7 500 Metais 5 000 Vidro 5 000 Outros 37 500 Teste (página 354) 1. Alternativa C. Se necessário, oriente os alunos a calcularem, inicialmente, 20% de 250 000 tonela- das. Eles poderão utilizar cálculo mental: 10% são 25 000, portanto, 20% são 50 000 toneladas. Com isso, eles já eliminam as alternativas a e b. Como as outras duas estão na forma de potenciação, eles poderão escrever: 50 000 t 5 5 3 104 t (logo não é a alternativa d) Ou 50 000 t 5 50 000 000 kg 5 5 3 107 kg (alternativa c) 2. Alternativa C. Oriente os alunos para analisarem cada uma das alternativas. Alternativa a é falsa, pois 45% de 250 mil toneladas é 112 500 toneladas. Alternativa b é falsa, pois 45% é inferior a 50% (metade). Alternativa d não pode ser, visto que não há dados que permitam essa conclusão. 3. Alternativa B. Oriente os alunos a calcularem as porcentagens indicadas para 2,2 milhões de to- neladas de lixo. Como todas as alternativas estão em quilogramas, eles deverão partir da informação de que 2,2 milhões de toneladas correspondem a 2 200 000 000 kg. Calculadas as porcentagens, eles devem voltar os resultados para a escrita com potenciação de base 10. 4. Alternativa D. Nessa situação, conhece-se a parte e se quer saber o todo-referência. Os alunos po- derão fazer o cálculo e, em seguida, identificar a resposta correta. Em casa (página 354) 1. a) 0,09 b) 0,975 c) 0,02493 d) 0,00007 e) 0,005 f) 0,048 g) 0,021 h) 0,45 2. a) 5 b) 2 c) 20 d) 20 e) 42 f) 960 g) 60 h) 50 i) 171 3. a) 25 b) 60 c) 15 d) 225 e) 150 f) 60 g) 40 h) 7,5 i) 90 j) 375 k) 210 l) 240 4. a) 150 b) 216 c) 215 d) 28 e) 600 f) 32 5. a) 1 300 c) 20 b) 1 000 d) 20 6. Verifique as anotações no glossário. 829 M a n u a l d o P r o fe s s o r MP_AngloEFII_Matematica_6.2_MP_001a052.indd 29 11/30/15 9:07 AM AULAS 47 a 49 Objetivos • Compreender o conceito de polígono. • Conhecer os principais elementos de um polígono e suas representações. • Classificar um polígono de acordo com seu número de lados. • Reconhecer polígonos convexos e polígonos não convexos. roteiro de aulas (sugestão) Aula Descrição Anotações 47 Retorno das tarefas 5 e 6 do Módulo 17 Abertura do módulo Características dos polígonos Os elementos de um polígono Exercício 1 Teste (item 1) Orientações para as tarefas 1 e 2 (Em casa) 48 Retorno das tarefas 1 e 2 Uma classificação dos polígonos Exercício2 Teste (item 2) Orientações para as tarefas 3 a 5 (Em casa) 49 Retorno das tarefas 3 a 5 Outra classificação: polígonos convexos e polígonos não convexos Exercício 3 Teste (item 3) Desafio Orientações para as tarefas 6 a 8 (Em casa) Exercícios Complementares correspondentes a este Módulo: 15 a 18 Materiais • Régua de 30 cm (cada aluno deverá ter a sua). Noções básicas Espera-se que ao final deste Módulo os alunos sejam capazes de: • dominar o conceito de polígono, conhecendo seus principais elementos, sua nomenclatura, suas representações e sua classificação segundo o número de lados. • diferenciar polígonos convexos de não convexos. 18. POLÍGONOS 830 Ensino Fundamental MP_AngloEFII_Matematica_6.2_MP_001a052.indd 30 11/30/15 9:07 AM Estratégias e orientações Existem várias situações do cotidiano em que a ideia de polígono está presente. O texto de abertura do Módu- lo destaca uma dessas situações: os mosaicos geométri- cos, bastante usados em arquitetura, decoração e moda. No caso do texto de abertura, falamos do mosaico usado em várias calçadas da cidade de São Paulo, que imita o mapa do estado. Este desenho acabou se trans- formando em um dos símbolos da cidade de São Paulo. Dependendo do tempo disponível, você pode ampliar a discussão iniciada no texto. Por exemplo, na cidade do Rio de Janeiro, também existe um desenho nas calçadas que se tornou um símbolo da cidade. Trata-se do calçamento utili- zado no bairro de Copacabana, que imita as ondas do mar. c a t a r in a B e l o v a /S h u t t e r S t o c K /G l o w i m a G e S Calçada da cidade do Rio de Janeiro com padrão inspirado nas ondas do mar. Do ponto de vista geométrico, você pode comparar os padrões das calçadas das duas cidades: apenas o de- senho da cidade paulista é formado por polígonos, pois apresenta o contorno formado por linhas retas. É possível, ainda, discutir a importância dos símbolos regionais como um fator de criação da cultura e da iden- tidade regionais, focando nos aspectos característicos da sua cidade ou região. Atividades de construção de conceitos Características dos polígonos (página 357) Não é conveniente apresentar aos alunos do 6º- ano uma definição rigorosa de polígono. Neste momento, o mais importante é eles compararem polígonos com outras figuras geométricas, construindo a ideia de polígono e observando suas propriedades. Sugerimos, por isso, que este tópico seja desenvolvido em grupos, o que enrique- cerá as observações. Para reforçar a comparação entre o mapa do estado de São Paulo e o polígono que aparece nos ladrilhos de calçadas na cidade de São Paulo, você pode perguntar, durante a realização da atividade, que propriedade do polígono favorece sua utilização no desenho das calça- das, em vez de utilizar o próprio mapa. Espera-se que os alunos cheguem à seguinte conclusão: o contorno de um polígono é formado exclusivamente por segmentos de reta, facilitando a combinação de vários polígonos, como num mosaico. Quando você perceber que todos os grupos chegaram a essa conclusão, faça o fechamento, trabalhando os elementos de um polígono. Certifique- -se também de que todos os alunos entenderam como nomear um polígono. Para sua referência, fornecemos a seguir algumas fundamentações teóricas adicionais sobre polígonos. A abordagem mais formal do ponto de vista da linguagem matemática utilizada a seguir será apresentada aos alunos apenas no Ensino Médio. defnição Dada uma sequência (P1, P2, ..., Pn) de n pontos distintos de um plano, n > 3, de modo que quais- quer três pontos consecutivos dessa sequência (P1, P2, P3); (P2, P3, P4); ...; (Pn 2 1, Pn, P1) e (Pn, P1, P2) sejam não colineares, chama-se polígono P 1 P 2 P 3 ... P n a união dos n segmentos, P 1 P 2 , P 2 P 3 , ..., P n 2 1 P n , P n P 1 . De acordo com a definição acima, representam polígonos as seguintes figuras: Figura A Figura B Figura C P 1 P 2 P 5 P 3 P 4 P 1 P 3 P 4 P 2 P 1 P 3 P 2 P 4 Classifcação As figuras A e B são classificadas como polígonos simples, já que dois segmentos quaisquer (lados) só podem se interceptar nas suas extremidades. Na figura C, temos um polígono estrelado (ou entrelaça- do), uma vez que dois de seus lados interceptam-se num ponto que não é a extremidade desses lados. região poligonal A união de um polígono com o seu interior é chamada região ou superfície poligonal. Nota: na abordagem feita para o 6º- ano, usamos, por abuso de notação, o termo polígono para nos referir tanto ao polígono quanto à região poligonal. 831 M a n u a l d o P r o fe s s o r MP_AngloEFII_Matematica_6.2_MP_001a052.indd 31 11/30/15 9:07 AM Uma classifcação dos polígonos (página 360) As atividades deste tópico podem ser feitas em grupo ou individualmente. Pretende-se no item 1 que os alunos pratiquem a simbologia vista no tópico anterior; nos itens 2 e 3, espera-se que eles percebam que, em qualquer po- lígono, o número de vértices, de lados e de ângulos é igual. Explique a classificação dos polígonos de acordo com o número de lados, ressaltando que é equivalente clas- sificá-los quanto ao número de vértices ou de ângulos. No Caderno, colocamos o polígono de até 8 lados (octógono). Caso julgue conveniente, você pode apre- sentar os polígonos de 9 e de 10 lados (eneágono e decágono, respectivamente). Outra classifcação: polígonos convexos e polígonos não convexos (página 364) Sugerimos que este tópico seja desenvolvido em gru- pos. Na primeira parte, os grupos deverão analisar qua- tro polígonos 2 dois convexos e dois não convexos –, dividindo-os em dois conjuntos de dois elementos. Deixe que os alunos observem as características de cada po- lígono, discutam entre si e formulem hipóteses. É impor- tante que você os incentive a deixar bem claro o critério usado na classificação. Neste momento, o principal não é o critério que cada grupo indicar, mas que ele seja claramente explicitado. Na segunda parte, os alunos são conduzidos a explorar as propriedades que levam à definição de polígono conve- xo. Ao final, certifique-se de que todos compreenderam o critério. Se preferir, desenhe na lousa figuras que não sejam polígonos (círculo, coroa circular, elipse) e peça aos alunos que as classifiquem em convexo ou não convexo. respostas e comentários Características dos polígonos (página 357) 1. A finalidade deste item é que os alunos observem e explorem as características de duas figuras geométri- cas. Por isso, eles podem fazer diferentes observações sobre o contorno das duas figuras, mesmo que elas não estejam relacionadas ao conceito de polígono. Ao longo da atividade, este conceito será sistematizado. Seguem duas possíveis observações que podem ser feitas pelos alunos: • o contorno da figura usada nos ladrilhos é cons- tituído de vários segmentos de reta; o do mapa, por uma curva; • o contorno da figura usada nos ladrilhos é simé- trico e o do mapa é irregular. 2. Acompanhe as discussões dos diferentes grupos, observando os critérios que eles adotam para clas- sificar as linhas (contornos) apresentadas. Sugerimos que as linhas sejam divididas em abertas e fechadas e, também, em curvas e retas. Geraríamos, assim, quatro grupos, como destacado no quadro a seguir. Linhas Retas Curvas Abertas Linhas abertas e retas (d) Linhas abertas e curvas (c) Fechadas Linhas fechadas e retas (a, e) Linhas fechadas e curvas (b, f) Durante a socialização, a partir da classificação dos diferentes grupos, você pode conduzir para a classifica- ção acima. Observe que os polígonos seriam as figuras com contorno formado por uma linha fechada e reta. 3. Figuras a e e. Exercício 1 (página 359) 1. São polígonos as figuras a, d e h. Durante a corre- ção, pergunte aos alunos por que as demais figuras não são polígonos. Eles deverão perceber que seus contornos não são formados unicamente por linhas retas ou não são linhas fechadas. 2. a) O polígono
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