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Inspeção de Carnes-@mpaula.vet Fluxograma abate de bovino PESSOAS QUE TRABALHAM NO SIF • Fiscal veterinário: é concursado, coordena a equipe, é a autoridade. • Agente de inspeção: de nível médio, concursado e não precisa ser médico veterinário, ele verifica o frigorífico. • Auxiliar: trabalha pro SIF é contratado pelo frigorífico, mão de obra do frigorífico. TRANSPORTE DO GADO: evitar horas mais quentes do dia, manejo cuidadoso, transporte rápido e caminhões e embarcadouros adequados. RECEPÇÃO DO GADO: precisa ter uma estrutura adaptada, ocorre a entrada nos currais de espera, precisa ter rampas na altura dos caminhões, fazer a inspeção dos animais, separação dos animais por lotes (não é misturado animais de fazendas diferentes). DESCANSO: eles precisam ficar até 24 horas em jejum e dieta hídrica para o esvaziamento do trato gastrointestinal, isso facilita a evisceração e abaixa a contaminação de carcaça e ruptura do couro, ocorre a recuperação das taxas de glicogênio no músculo. BANHO DE ASPERSÃO: sistema tubular de chuveiros dispostos transversal, com jatos direcionados para o centro, reduz a excitação dos animais provocada pelo deslocamento, promove a limpeza parcial externa e vasoconstrição sanguínea periférica. ATORDOAMENDO: coloca o animal em estado de inconsciência, que dure até o fim da sangria, não causando o sofrimento desnecessário e promove uma sangria completa, evita acidentes e diminui o estresse, o animal não pode morrer nessa etapa, ele apenas será insensibilizado., se ele morrer não poderá ser utilizada. É utilizado os métodos mecânicos, como a pistola pneumática, deve penetrar o córtex cerebral na região frontal, atinge o SNC, preservando a região do bulbo, porém não é autorizada no Brasil • Ou pela pistola percussiva não penetrativa, ela provoca um golpe mecânico sem a penetração do dardo, leva uma lesão encefálica ou injúria cerebral provocada pela pancada, mantém a atividade cardíaca e respiratória. Sinais de insensibilização: queda, sem tentativa de levantar, olhar fixo e vidrado, sem reflexo palpebral, ausência de vocalização, ausência de respiração rítmica, mandíbula relaxada e língua solta, membros dianteiros estendidos e traseiros em pedaleio. Método sem atordoamento: é facultado pelo RIISPOA o abate de animais de acordo com preceitos religiosos, abate por enervação ou choupa (não permitido no Brasil) e abate por jugulação (judaico/ islâmico). PRAIA/ ÁREA DE VÔMITO: o animal é pendurado pela pata traseira e começa a parte da sangria. SANGRIA: deve ser iniciada logo após a insensibilização do animal, é realizada pela secção dos grandes vasos do pescoço e abertura da barbela (com faca amarela) e dos vasos (faca branca), o animal deve permanecer na calha de sangria por no mínimo 3 minutos. ESFOLA: é o início da área limpa, acontece a retirada do couro, feita de forma manual, uso de facas ou máquinas elétricas, serragem dos chifres, abertura da barbela, desarticulação dos membros dianteiros. O ânus é divulsionado dos ligamentos e amarrado, carcaça recebe um número de identificação, a cabeça é desarticulada e recebe o número correspondendo ao número da carcaça, o esôfago e traqueia também são amarradas, ocorre também a remoção da cauda e cupim. Nessa área existe o chute, é um buraco no chão onde é jogado o couro para ser aproveitado depois, os produtos que não são apropriados para o consumo humano são levados para a graxaria. EVISCERAÇÃO: retirada dos órgãos internos da carcaça, é realizada a abertura parcial na linha branca, seguido da pré-serragem do externo e região pélvica. Existe uma mesa que é jogado as vísceras e ocorre junto a inspeção das mesmas para ver se é achado alguma lesão ou sinal que possa indicar uma doença. SEPARAÇÃO DAS MEIA-CARCAÇAS: aqui é fazer a separação da carcaça no meio, o corte precisa ser exato TOALETE: retirada de excessos. LAVAGEM DA CARCAÇA: feita com água potável sob pressão a 38°C, eliminar pelos e outros contaminantes físicos, reduz a contagem bacteriana CÂMARA DE RESFRIAMENTO: câmara de maturação, fica por 24 horas, transformação do músculo em carne.
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