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Problema 2- Módulo 1

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Conclusões do problema 2
1. Compreender a dinâmica do PBL e suas vantagens e desvantagens sobre a metodologia tradicional.
http://www.uel.br/pessoal/moises/Arquivos/APRENDIZAGEMBASEADAEMPROBLEMAS.pdf
https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-55022012000500005&script=sci_arttext
O método PBL (aprendizagem baseada em problemas-) é uma estratégia pedagógico/didática centrada no aluno. Tem sido aplicada em algumas escolas nos últimos 30 anos e trata-se de um método de eficiência comprovada por inúmeras pesquisas no campo da psicopedagogia e da avaliação de desempenho dos profissionais formados por esse método. Não se trata, portanto, de método experimental.
Tentativas de inserir mudanças significativas no processo da educação médica vêm sendo levadas a cabo no Brasil e no mundo. Ao longo dos anos, surgiu a necessidade de uma reflexão sobre as estratégias de desenvolvimento docente das escolas médicas que optaram por trabalhar com metodologia ativa em seu currículo. Assim, um processo de mudança foi incorporado, impondo-se quase como uma determinação, já que valoriza uma formação geral dos profissionais da área de Saúde.
No Brasil, os questionamentos sobre o currículo convencional de Medicina somaram esforços a partir da década de 1990, com a Comissão Interinstitucional de Avaliação do Ensino Médico (Cinaem), que identificou deficiências na formação do médico.
Na área da saúde, têm-se apontado caminhos inovadores para a formação e capacitação de profissionais, de modo a instrumentalizá-los nos aspectos técnicos, éticos e políticos para a transformação de processos de trabalho arraigados em princípios fragmentados do cuidado, o que representa um grande desafio para as políticas públicas direcionadas ao SUS.
 Em 2001, as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) de Medicina apresentaram competências necessárias a todas as áreas da Saúde e de cada curso específico, objetivando formar profissionais que pudessem compreender a integridade dos cuidados demandados pela população frente às novas tecnologias e ao desenvolvimento do Sistema Único de Saúde (SUS). As DCN de Medicina firmaram competências centradas no estudante, capaz de pensar criticamente, de analisar os problemas da sociedade e de procurar soluções para os mesmos, de forma a adquirir cada vez mais autonomia. Esse movimento de avaliação favoreceu uma reformulação curricular nas instituições.
 
 Dois dos principais problemas deste método tradicional, são a falta de integração entre as disciplinas, principalmente entre as da base e as específicas e a excessiva autonomia do docente frente a sua disciplina. As formas de controle desta autonomia, através das ementas e programas aprovados pelos órgãos colegiados, raramente conseguem impedir que os docentes incorporem, a cada ano, mais conteúdo, de forma indisciplinada e relativamente anárquica.
O elemento central no aprendizado é o aluno. Ele é exposto a situações motivadoras nos grupos tutoriais, em que, através dos problemas, é levado a definir objetivos de aprendizado cognitivo sobre os temas do currículo. Estágios e atividades laboratoriais completam sua formação.
 A agilidade é outro elemento que o aluno precisa aprender ainda na escola média, assim como a criatividade de explorar novos métodos de organização profissional.
 DESVANTAGENS: Se mal orientado, o aluno pode ficar com um déficit de aprendizagem. 
 Alunos que têm dificuldades em trabalhar em equipe demoram de se adaptar 
 Pode trazer transtornos emocionais e psicológicos aos alunos devido a sensação de pressão frequente 
2. – Discorrer sobre as novas Diretrizes Curriculares Nacionais da medicina e comparar com a antiga.
http://maismedicos.gov.br/o-novo-curriculo
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-55022019000200067
Criadas em 2001 as primeiras Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Medicina9, documento que deveria guiar, a partir de então, a composição curricular das escolas médicas. Essas diretrizes propunham habilidades comuns a todos os cursos da área de saúde e habilidades específicas para a graduação em Medicina, representando uma revolução no ensino em saúde. Apesar disso, as DCN de 2001 deixavam a desejar quanto às transformações ocorridas paralelamente no SUS, porque, ainda que preconizassem a interdisciplinaridade necessária a uma visão integral no cuidado do paciente, era possível perceber a formação de médicos pouco habilidosos na prática clínica e pouco envolvidos com a visão histórico-social e humanística dos seus pacientes
Assim, em 2014 foram publicadas as novas DCN para o curso de Medicina. O novo documento, com 14 páginas, traz uma série de recomendações às quais as instituições superiores devem se adequar. Nele, aspectos socioculturais, humanísticos e biológicos do ser são considerados de forma interdisciplinar e multiprofissional ao longo dos anos de curso. As diretivas propostas nesse documento enfatizam a preocupação em formar médicos generalistas efetivos na abordagem ao paciente da atenção básica e da urgência/emergência e que sejam resolutivos na promoção e redução dos riscos em saúde. Em outras palavras, o documento prevê a formação de um profissional com habilidades gerais, crítico, reflexivo e ético, pronto para atuar em todos os níveis de atenção em saúde e que seja capaz de praticar ações de promoção, prevenção e reabilitação em saúde, respeitando sempre o direito do paciente à cidadania e à dignidade
As mudanças curriculares implementadas vêm para reforçar as diretrizes anteriores e possibilitar ao aluno, além da inserção antecipada no ambiente de prática, o convívio com o paciente em seu cotidiano, conhecendo a sua realidade por meio de visitas domiciliares, práticas de extensão, atividades de promoção, prevenção e recuperação do processo saúde-doença, empregando a visão biopsicossocial do ser. 
3. Descrever a importancia e funcionamento do curriculo integrado no curso de medicina.
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-55022008000200004
 Utilizar o meio como recurso fundamental de aprendizagem facilita o estabelecimento da relação entre a aprendizagem de conteúdos acadêmicos e a aprendizagem do cotidiano, que, por sua vez, converte-se no enriquecimento cultural do território educativo envolvente, com abertura e contextualização
 Essa inserção no meio é nomeada Integração Ensino-Serviço-Comunidade e tem como objetivo aproximar o estudante de Medicina da realidade do Sistema Único de Saúde (SUS), da comunidade, do território e do cotidiano das unidades de saúde. Essa prática é comprometida com a construção de uma educação médica crítica e reflexiva, que amplia o olhar do estudante sobre a realidade, fornecendo-lhe ferramentas conceituais e práticas para nela atuar.
Elemento fundamental na caracterização do currículo integrado, a integração de áreas curriculares consiste em estruturar conteúdos de forma integrada, respeitando os critérios de equilíbrio e articulação vertical, horizontal e lateral dos diferentes conhecimentos e capacidades a desenvolver nos processos de ensino e de aprendizagem4.
Por adotar o modelo biopsicossocial no ensino da escuta médica, a disciplina analisada assume o compromisso com a ampliação dos conteúdos abordados na prática. Esse modelo orienta que a consulta médica abandone a unicausalidade biológica das doenças e compreenda o sujeito em sua multidimensionalidade (física, psíquica, social e espiritual), implicando, dessa forma, que conhecimentos de diferentes áreas se integrem no entendimento das questões humanas.
Essa característica multidisciplinar do currículo em questão torna-se viável na medida em que se consegue elaborar redes de conteúdos das diferentes áreas do conhecimento e objetivos em termos de competências e atitudes transversais a serem trabalhadas, numa perspectiva globalizadora e integradora do saber e da experiência4.
Para o acadêmico, essa multidisciplinaridade tem sido fundamental na integração de conteúdos antesapartados em disciplinas estanques. Observa-se, ao longo da realização da disciplina, o gradual desenvolvimento da capacidade de trabalhar com múltiplos elementos presentes na relação médico-paciente – que é, principalmente, a relação entre sujeitos – e na história clínica e psicossocial dos sujeitos atendidos.
Nos últimos anos, tem se produzido intenso debate em torno da reforma curricular das escolas médicas no Brasil3,4. Um dos maiores desafios para o sucesso dessas mudanças é a adoção de uma visão mais holística e de métodos mais participativos.
O curso de Medicina da Universidade Estadual de Londrina (UEL) foi uma das escolas que se propôs a enfrentar esse desafio. Desde 1998, iniciou um processo de implantação e desenvolvimento de um currículo médico integrado6. Nas quatro primeiras séries, a estrutura do currículo é formada por módulos temáticos interdisciplinares, módulos de habilidades clínicas e práticas de ensino serviço e comunidade, e nos dois últimos anos ocorre o internato médico. 
4. Apresentar as formas de avaliação da metodologia ativa.
http://www.uel.br/ccs/medicina/pages/apresentacao/08.-metodologia-de-avaliacao-da-aprendizagem.php#:~:text=Para%20tanto%2C%20prop%C3%B5e-se%20
 As Leis de diretrizes e bases atuais para os cursos de medicina recomendam as metodologias ativas de ensino e isso tem permitido a articulação entre a universidade, o serviço e a comunidade, por possibilitar uma leitura e intervenção mais consistente sobre a realidade, valorizar todos os atores no processo de construção coletiva e seus diferentes conhecimentos e promover a liberdade no processo de pensar e no trabalho em equipe.
A avaliação deve ser processual e formativa para a inclusão, autonomia, diálogo e reflexões coletivas, na busca de respostas e caminhos para a solução de problemas, intervenções e acompanhamento de avanços discentes
Tendo como base as competências, habilidades e conteúdos desenvolvidos a partir das diretrizes curriculares dos cursos de medicina, a proposta pedagógica apresentada tem a avaliação como uma questão central, que está a serviço da aprendizagem.
 
Para tanto, propõe-se o uso conjugado de modalidades de avaliação integradas entre si e relacionadas diretamente com os objetivos do curso, a saber: a) Avaliação diagnóstica; b) Avaliação formativa e c) Avaliação somativa.
 
a)     A avaliação diagnóstica é aquela realizada no início de um curso, período letivo ou unidade de ensino, com a intenção de constatar se os alunos apresentam ou não o domínio dos pré-requisitos necessários, isto é, se possuem os conhecimentos e habilidades imprescindíveis para as novas aprendizagens. É também utilizada para caracterizar eventuais problemas de aprendizagem e identificar suas possíveis causas, numa tentativa de saná-los.
 
b)     A avaliação formativa, é aquela realizada durante todo o decorrer do período letivo, com o intuito de verificar se os alunos estão atingindo os objetivos previstos, isto é, quais os resultados alcançados durante o desenvolvimento das atividades. Visa, fundamentalmente, determinar se o aluno domina gradativa e hierarquicamente cada etapa da instrução; porque antes de prosseguir para uma etapa subseqüente de ensinoaprendizagem, os objetivos em questão, de uma ou de outra forma devem ter seu alcance assegurado. É principalmente através da avaliação formativa que o aluno conhece seus erros e acertos e encontra estímulo para um estudo sistemático. Essa modalidade de avaliação é basicamente orientadora, tanto do estudo do aluno quanto do trabalho do professor. Por isso, a avaliação formativa pode ser utilizada como um recurso de ensino e como fonte de motivação.Esta avaliação está muito ligada ao mecanismo de feedback, à medida que também permite ao professor detectar e identificar deficiências na forma de ensinar, possibilitando reformulações no seu trabalho didático, visando aperfeiçoá-lo, quando ainda em curso. É por esta razão que os especialistas afirmam ser essa modalidade de avaliação uma parte integrante do processo ensino-aprendizagem e, quando bem realizada, assegura que a maioria dos alunos alcance o objetivo desejado.
 
c)      A avaliação somativa é aquela que se realiza ao final de um módulo, período letivo, estágio, disciplina, ou unidade de ensino ou curso, e consiste em classificar os alunos de acordo com níveis de aproveitamento previamente estabelecidos, tendo em vista sua promoção de uma série para outra, ou de um grau para outro.

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