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AD1 Literatura na formação do leitor 2020.2

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB
Curso de Licenciatura em Pedagogia – Modalidade EAD
Avaliação a Distância 1 (AD1) – 2020.2 
Disciplina: Literatura na Formação do Leitor
Coordenadora(o): Anna Carolina C. de A. da Matta Machado
Aluno(a): 
Matrícula: 
Polo: 
1ª Questão: (valor: 4,0)
a. (2,0) Retome a leitura das Aulas 1 e 4. 
Responda, com suas palavras, construindo um texto autoral, à pergunta do título da Aula 1, que reúne provocações para as reflexões que fizemos. 
Você pode dialogar com o conteúdo e outras eventuais pesquisas sobre essa temática que deseje fazer, mas é essencial que seu texto traga seu olhar sobre estas indagações (e fontes de pesquisa, caso outras referências sejam utilizadas).
- O que é, o que é... leitura? Leitor? Literatura?
A leitura poder ser dividida em duas concepções: Concepções reduzidas e Concepções ampliadas.
A concepção reduzida focará na decodificação dos símbolos gráficos, no entendimento das palavras e expressões e seu sentido mais imediado, num texto escrito. Que, por sua vez, quando utilizado, textos de livros escolares, onde haja a fragmentação e descontextualização desse texto, levando o aluno a não despertar sua curiosidade, um real entendimento e interesse pela leitura.
A concepção ampliada da leitura privilegia os múltiplos sentidos presentes em um texto com um papel significativo, baseando-se em uma concepção de linguagem como interação; as condições em que esse texto foi produzido, tanto as externas quanto as internas…
O leitor também terá diferentes definições, tais quais, os diferenciará, destacando que as oportunidades concebidas para cada leitor acarretará em seu desenvolvimento em relação a produção de práticas de leitura diferenciadas e criativas, ampliando ainda mais as possibilidades de produção de leitura, tornando-os em leitores que indaga, busca, interfere, compartilha sentidos. E defende a leitura de um tipo de texto – aquele que é capaz de inquietar…
A formação desses leitores poderá ser prejudicada caso a metodologia aplicada seja dada de forma mecânica não despertando nos alunos o gosto pela leitura. E muitas vezes a causa disso e por conta do professor não ser um leitor e seguir a risca apenas o que está programado e deixando de lado todo um contexto que nos cerca.
A literatura tem diferentes concepções e uma não anula a outra, podendo se caracterizar como identidade atemporal e anespacial entre o homem de uma época e o homem de todas as épocas ou uma modalidade de linguagem. Em relação ao sistema caracterizador da língua, ela funciona como um uso particular, um sistema 2, que vem se superpor ao primeiro ou um tipo de manifestação artística e é conhecida como sendo a arte das/com as palavras, etc.. 
b. (1,0) Na Aula 1 você pode conhecer um pouco sobre a história de leitor do escritor Moacyr Scliar. Assista a esta breve entrevista com Ziraldo, disponível em: https://youtu.be/cMzhbNuJSSY . Em seguida, leia abaixo esses relatos da escritora Ana Maria Machado e escreva um texto narrando sua constituição como sujeito leitor. 
Como foi seu acesso ao universo literário? 
Não sei direito com que idade eu estava, mas era bem pequena. Mal tinha altura bastante para poder apoiar o queixo em cima da escrivaninha de meu pai. Diante dele sentado escrevendo, eu vinha pelo outro lado, levantava os braços até a altura dos ombros, pousava as mãos uma por cima da outra no tampo da mesa, erguia de leve o pescoço e apoiava a cabeça sobre elas. (...) Só que no meio do caminho tinha outra coisa. Bem diante dos meus olhos, na beirada da mesa. Uma pequena escultura de bronze, esverdeada e pesada, numa base de pedra preta e lustrosa. Dois cavalos. (...) – O da frente se chama Dom Quixote. O outro, Sancho Pança. (...) Em seguida, eu quis saber onde eles moravam. (...) – É na Espanha, muito longe daqui – disse meu pai. (...) – Mas também moram aqui pertinho, quer ver? Dentro de um livro. Levantou-se, foi até a estante, pegou um livro grandalhão, sentou-se numa poltrona e me mostrou. Lá estavam várias figuras dos dois, em preto-e-branco (MACHADO, 2002, pp. 7-8).
(...)
Não lembro da alfabetização. Lembro que para a festa de fim de ano, pouco antes de eu fazer cinco anos, Dona Jurema distribuiu um bilhete para a gente levar para os pais, e nele dizia a minha mãe que devia mandar papel crepom de alguma cor que eu não lembro, para fazerem minha fantasia de dália, porque o teatrinho ia ser sobre um jardim e eu fazia papel de flor. Eu li e não gostei, não queria aquela cor, queria amarela e reclamei. Ela levou um susto. Como é que eu sabia o que estava escrito? Ainda por cima, manuscrito... Recolheu o bilhete e mandou outro, convocando minha mãe para uma conversa no colégio. Mamãe veio e levou outro susto. Também não sabia que eu estava lendo fluente. (...) Mamãe jurou que não tinha culpa. As duas então me testaram e descobriram que eu lia tudo. Moral da história: fui premiada com a fantasia amarela, como eu queria. Em seguida, no meu aniversário de cinco anos, ganhei meu primeiro Almanaque do Tico-Tico e o livro fundador, que marcaria minha vida para sempre, Reinações de Narizinho (MACHADO, 1996, p. 17).
(...) Lia o que meu avô me dava, o que meu pai me indicava, o que minha mãe estava lendo, o que meus amigos emprestavam. E escrevia. Redações na escola toda semana. Um artigo sobre pesca artesanal em Manguinhos para uma revista de folclore, que meu tio levou para publicar sem ninguém identificar que fora escrito por uma menina. Cartas para meu avô, meus primos, meus amigos. E cartinhas de amor adolescente. Numas férias arrumei um namorado em Vitória, o mais lindo e cobiçado da turma. Durante todo um ano, foi uma troca de cartas esperadíssimas – e minha palavra tinha que ser suficientemente sedutora para fazer com que aquele gato não me esquecesse e suspirasse pela minha volta. Alguém quer melhor motivação para a escrita? No ano seguinte, outros gatos, em outros cenários, faziam parte do grêmio do colégio – em pouco tempo eu era redatora do jornalzinho escolar, fazendo várias seções diferentes em estilos diversos. Ainda não inventaram melhor oficina da palavra (MACHADO, 2001(b), pp. 188-189). (Fonte: Sobre o ser escritor no discurso de Ana Maria Machado Faculdade de Educação, Grupo ALLE – Alfabetização, Leitura e Escrita Universidade Estadual de Campinas – Unicamp Simone Michelle Silvestre. Disponível em: http://alb.com.br/arquivo-morto/edicoes_anteriores/anais16/sem08pdf/sm08ss06_06.pdf )
Eu comecei a ler muito cedo, com mais ou menos uns quatro anos e meio. Lembro que o primeiro livro que li foi Flor de maio, da autora Maria Cristina Furtado. 
Para ser sincero, eu não lembro muito bem sobre meu início na vida de leitora, por mais marcante que tenha sido o fato de eu lembrar o primeiro livro que eu consegui ler sozinha. Eu sei o que minha mãe me conta e lembro de algumas coisas. Ela sempre dizia que eu era muito esforçada desde bem pequena, mas ela teve muita dificuldade de me colocar na escola, por não ter vagas nas escolas próximas a minha casa. Então, para não ficar sem fazer nada, ela me colocou numa “tia explicadora”. Eu lembro desse lugar, além de mim, tinham mais quatro alunos e a filha da tia Deinha que sempre ficava com a gente. A tia Deinha nos estimulava de todas as maneiras que se pode imaginar, o que eu mais gostava era das histórias que ela contava. Lá eu também aprendi matemática, e mesmo hoje cursando pedagogia, é uma das minhas matérias preferida.
Quando minha mãe conseguiu uma vaga em uma escola perto de casa, eu saí de lá da tia Deinha. E tudo o que ela me transmitiu em suas aulas fez com que eu me tornasse uma leitora que adorava o que fazia. Eu estava adiantada da turma, mesmo não tendo ido direto para a escola desde a época de creche/pré-escola, então, me avaliaram e eu troquei de turma. 
Hoje, não sei ao certo quantos livros já li, mas lembro bem quantas vezes já fui para outro universo sem precisar sair do lugar. 
c. (1,0) Pesquisea partir de palavras-chave 2 (dois) artigos acadêmicos no portal SciELO - Scientific Electronic Library Online (https://search.scielo.org) ou Google Acadêmico que dialoguem com os conteúdos de alguma(s) de nossas primeiras quatro aulas e justifique a razão de sua escolha. 
Usei como palavras-chave leitor, leitura, literatura, os artigos que escolhi foram: Um estatuto para a poesia infantil contemporânea: reflexões a partir do PNBE e; Um corpo de leitura. Colocarei o link ao final.
Na aula 4, veremos a relação da escola, professores e alunos e as práticas de seleção dos livros de literatura e seu desenvolvimento no âmbito escolar, e o despertar de formas de prazer pela leitura em todos os tipos de alunos com práticas leitoras alternativas podendo implementar para promover o encontro entre os alunos e o livro.
Podendo constatar o papel fundamental a ser assumido pela escola, como espaço dinamizador de práticas leitoras centradas nas experiências/conhecimentos locais dos alunos. Tais práticas devem privilegiar o desenvolvimento da autonomia, da independência e do posicionamento do aluno frente ao texto literário. Assim como nos artigos encontrados no portal SciELO que retrata as diversas práticas na introdução da literatura na formação do aluno-leitor. 
Referências:
MARANGOGI, Maria Cristina Tasca, RAMOS, Flávia Brocchetto (2017). Um estatuto para poesia infantil contemporânea: reflexões a partir do PNBE. Brasília: Abril.
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2316-40182017000100330&lang=pt 
MOTA, Lia Duarte (2019). Um corpo de Leitura. Brasília: Maio.
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2316-40182019000200301&lang=pt 
2ª Questão: (valor: 4,0)
a. (2,0) Reescreva a seção “Resumo” da Aula 5 de modo que o resumo não seja mais em tópicos e sim um texto objetivo, porém mais aprofundado. 
Na aula 5 compartilhamos algumas de nossas reflexões sobre o ato de ler. E, a partir, dessas reflexões, observamos que devemos saber diferenciar os conceitos de hábitos e gosto pela leitura, bem como as consequências no processo de formação de sujeitos-leitores. Assim, poderemos tornar a leitura em um ato prazeroso a ser construído no dia a dia e, também, na escola. 
b. (2,0) Crie 2 (dois) verbetes com definições e conceitos que em sua visão poderiam enriquecer a Aula 5. Para você se lembrar deste recurso (verbete), veja na Aula 4 a caixa de texto com a definição de “Epistemológica”. 
Paulatinamente: De maneira paulatina; de modo lento; em que há lentidão: começou a caminhar, paulatinamente, pela casa.
Intertextuais: [Literatura] Relativo a intertexto, ao texto que pode influenciar ou servir de base para a composição de outro. 
3ª Questão: (valor: 2,0)
Esta questão pode ser feita em dupla ou individualmente. Importante incluir o nome completo dos(as) integrantes da dupla em ambas as ADs entregues. Além das respostas idênticas, indicando que a questão foi feita pela dupla. 
a. Elabore 5 questões que possam ser respondidas com os conteúdos abordados nas nossas Aulas 1 a 7 e pesquisas adicionais, e que você teria interesse em pesquisar. Pense em questões que, por exemplo, gostaria de ter comentadas por sua mediadora presencial, ou talvez assistindo a uma live com professores, autores etc. 
b. A Atividade Final da Aula 4 propôs relembrar o filme Janela da Alma (disponível em: https://youtu.be/4F87sHz6y4s ). Pesquise outros filmes abordem literatura ou sejam adaptações de obras literárias para o cinema que em sua visão despertem o prazer pela leitura e a imaginação no ato de ler. 
Um filme que me fez querer ler o livro, foi A culpa é das estrelas, de John Green. Outro filme que muito me agrada e o Central do Brasil. E por último e não menos importante, A menina que roubava livros. Tem outros que no momento não me recordo, mas esses três são ótimos para estimular o prazer pela leitura.

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