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Urinálise - Medicina Veterinária

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 Também chamado de exame de urina 
tipo I (termo usado na medicina 
humana). 
 O exame tipo II é cultura (amostra de 
urina e isolar a bactéria) 
 Urina é produzida nos rins 
 Aspecto normal é translúcido 
 
 Possuem várias funções. É órgão vital 
 Hematopoiese -> produção de células 
sanguíneas (síntese de hemácias). 
Através da produção de 
eritropoietina (hormônio renal que 
estimula a medula óssea a produz. 
Hemácias). 
 Filtração glomerular: filtrar sangue 
nos néfrons para -> prod. urina 
 Néfron: órgão que possui glomérulos 
(sangue é filtrado nos capilares – 
camada endotelial de capilares) -> 
túbulos renais, e forma a urina (o que 
tem peso maior – ex. proteínas- não 
é filtrado e volta para a corrente 
sanguínea pela arteríola eferente) o 
mais leve compõe a urina -> líquido -> 
urina. 
 Homeostase de água e solutos: 
absorção e reabsorção de água (para 
manter água no organismo). 
 Excreção de compostos nitrogenados: 
compostos tóxicos -> ureia e 
creatinina (vem da alimentação) que 
precisam ser excretados. Os rins 
filtram e excretam o que é tóxico ou 
desnecessário ao organismo 
 Equilíbrio ácido básico: reabsorção e 
excreção de substâncias ácidas ou 
básicas -> sangue precisa ter pH 
neutro (7,3 – 7,4) 
 
Faz a regulação da pressão arterial: os 
rins possuem grupos celulares especiais 
na porção glomerular, que, quando 
pressentem uma queda de pressão 
arterial ou queda da concentração de 
sódio no sangue, os rins liberam renina 
que transforma o angiotensinogenio em 
angiotensina I -> transformada em 
angiotensina II -> na glândula adrenal 
2 
 
para ser liberado o hormônio 
aldosterona. 
Aldosterona permite que os rins 
reabsorvam sódio e água (no sangue): 
para aumentar o sódio e água no 
organismo, para regular a pressão 
arterial e de sódio -> evitar o óbito. 
 Ativação da vitamina D: para o 
equilíbrio de cálcio e fósforo no 
organismo. Recebe a vitamina D da 
alimentação (inativa) e nos rins ela é 
ativada no tecido renal. 
 Fluxo sanguíneo favorece o processo 
de ultra filtração: o que é reabsorvido 
é a água, a glicose. Excreção: as vezes 
água, as x substâncias toxicas, 
potássio, fósforo, para equilíbrio 
destas substancias no organismo. 
 Arteríolas separadas por uma 
rede capilar 
 Favorecimento das funções de 
secreção e reabsorção tubular 
 Filtração (glomérulo)+ reabsorção 
(glicose, água e um pouco de sódio e 
potássio) + excreção (água e um 
pouco de sódio e potássio + ureia e 
creatinina - tóxicas) = urina ao final. 
 Obs: creatinina -> produzida no 
músculo e excretada na urina. É um 
bom marcador de filtração 
glomerular. Será eliminada totalmente 
na urina. A ureia pode sofrer um 
pouco de reabsorção, mas a 
creatinina não. 
 Deve estar anotado no pedido de 
exame e no laudo o método de coleta, 
pois interfere no resultado 
 Deve ser colhido aproximadamente de 
10mL de urina (mínimo 08mL). 
 Utilizada para avaliação do trato 
urinário como um todo (rins, ureteres, 
bexiga, uretra). 
 Rotineiro do check-up (não tem 
regra, mas a partir dos 4 anos de 
idade já pode fazer parte da rotina – 
cão grande. 7/8 anos gatos e cães 
menores) 
 Também para avaliar o metabolismo 
de outros órgãos: fígado (produção de 
bile – a bilirrubina é produz no fígado. 
Se estiver excretando na urina, isso 
pode indicar problemas hepáticos. 
Adrenais, pâncreas (produz insulina -
3 
 
> se não prod. Insulina é diabete 
mellitus, ou seja, nível de glicose no 
sangue é alto -hiperglicemia, pode sair 
pela urina (glicosúria). 
 Alterações da composição da urina: 
alterações na função dos rins, como 
manter a água no organismo, 
proteínas, etc. 
 Integridade das vias urinárias: 
identificar integridade bexiga – cistite 
ou pielonefrite – rins. 
1. Micção espontânea: coletor 
universal. Pode ser realizado em 
casa ou na clínica. Cão macho é mais 
fácil recolher. Cadela é mais 
complicado pela posição (bandeja 
estéril embaixo dela, para micção -> 
problema é a intimidação) mas não 
há contenção e é minimamente 
invasivo. Muito difícil em gatos 
(sentados para micção – macho e 
fêmea). Desvantagem: a urina passa 
antes pela uretra, onde há 
bactérias, que podem alterar o 
resultado do exame, pois a bexiga 
saudável é estéril. 
2. Compressão vesical: mais usado em 
gatos e gatas. Mínima contenção. 
Mão no dorso do animal e outra mão 
faz compressão na bexiga para que 
a urina caia no pote. Envolve 
passagem pela uretra e também há 
possibilidade de contaminação da 
amostra. Bexiga deve estar 
razoavelmente cheia (se tiver muito 
cheia pode romper na compressão). 
3. Cistocentese: bexiga deve estar 
bem repleta pois se não há risco de 
perfurar outro órgão. É a punção da 
bexiga. Perfurar a pele (encontrar a 
bexiga com a mão ou com 
ultrassom), atravessar parede pele, 
musculatura e bexiga. Puxar a urina 
pelo embolo. Pele passa por 
antissepsia e é com menor risco de 
contaminação. Muito usada em gatos 
e cadelas. Animal em decúbito dorsal, 
bem contido para não correr risco 
de rasgar a bexiga e extravasar 
urina na cavidade abdominal -> óbito. 
É de baixo risco. Não é necessário 
sedação. 
4. Cateterização: envolve cateter ou 
sonda uretral. É estéril, em cães 
machos é tranquilo (deve estar em 
4 
 
decúbito lateral ou em estação). Com 
a mão esquerda afasta e expõe o 
prepúcio -> limpeza com gaze e 
antisséptico -> introdução da sonda 
pela uretra até chegar na bexiga -> 
recolhe com a seringa. Vantagem -> 
fácil em cães machos. Desvantagem: 
também há risco de contaminação 
quando introduz a sonda na uretra 
(bactérias entram com a sonda). 
Impossível em felinos sem anestesia 
geral (pênis é pequeno e uretra 
também. Causa dor). Em cadelas -> 
decúbito dorsal (desconfortável), 
precisa de 3 ou mais ajudantes. Usar 
espéculo de metal para abrir a vulva 
e visualização da entrada da uretra 
-> iluminação, controlar patas e 
cabeça. 
 Exame de urina deve ser realizado o 
mais rápido possível ou no máximo em 
30 min. 
 Refrigeração – 0 a 4º C. 
 Manutenção por 24h no máximo. Se 
colher a noite, deve ser refrigerada 
para ser lida na manhã seguinte. 
 Processar em temperatura ambiente. 
 
 Analisado na fita reagente. Em 
aproximadamente 01min. 
 Tubo cônico de ensaio. A urina deve 
estar em contato com todos os 
“quadradinhos” da fita. Cada quadrado 
representa um parâmetro da urina. 
1. Densidade -> não mt. confiável na 
fita. Faz outro tipo de teste 
2. pH 
3. Proteína -> não mt. confiável na 
fita. Faz outro tipo de teste 
4. Glicose 
5. Corpos cetônicos 
6. Nitrito 
7. Hematúria 
8. Leucócitos 
9. Urobilinogênio 
10. Bilirrubina 
 É a concentração da urina. Ver se é 
normal, baixa (diluída) ou concentrada 
em excesso. 
 É muito importante para o exame. 
Usamos o aparelho chamado de 
urorefratômetro ou urodensímetro. 
5 
 
Parte superior transparente -> colocar 
gota de urina, fechar e olhar do outro 
lado. 
Parte preta -> observar o valor da 
densidade da urina. 
Valor da densidade é mostrado na parte 
azul. 
Ex: 1.004 na foto. 
Hiperestenúria: urina muito concentrada 
Isostenúria – 1.008 a 1.012 – 
osmolaridade semelhante à plasmática 
Hipostenúria – menor que 1008 – 
osmolaridade inferior à plasmática. 
Ingerindo muita água ou os rins não 
estão reabsorvendo direito. 
 Afecções possíveis, além da renal: 
 Diabetes insípidus: falta o 
hormônio ADH (antidiurético) 
 Diabetes mellitus (falta hormônio 
da insulina) 
 HAC (hiperadrenocorticisimo -> 
muita cortisona -> aumento da 
taxa de filtração glomerular então 
há aumento da produção de urina. 
 DRC (doença renal crônica) -: 
células tubulares não conseguem 
reabsorver água -> urina diluída 
 Piometra -> lesão renal (túbulo) 
complexo antígeno (bactéria) 
anticorpo se depositam nos 
túbulos e prejudica reabsorção de 
água, causando diluição da urina 
(baixa densidade da urina). 
 Cães: maior que1020-1030 
 Gatos: maior que 1035- 1045 (maior 
que os cães por ter néfrons 
maiores que os cães – adaptados ao 
climaseco -> estimular beber água). 
 
 Normal – 6 a 7.5 
 O pH da urina é formado pelo pH do 
sangue e o tipo de dieta (ração seca, 
úmida, etc.) interfere no tipo de pH. 
 Reflete o equilíbrio acidobásico do 
organismo (se está com quadro de 
acidose metabólica – pH tendendo a 
6 
 
ser ácido 6 ou menos). Ex de urina 
ácida: com uso de furosemida (lasix). 
 Influência direta na produção de 
cálculos. No caso do pH alcalino 
encontra-se mais quantidade de 
estruvita na urina -> forma o cálculo 
e pode causar obstrução. No caso do 
pH ácido podemos encontrar oxalato 
de cálcio. Podemos tratar/prevenção 
os cálculos com modificações 
alimentares (ração com acidificante) 
para deixar o pH mais ácido e não 
formar mais cálculos desse tipo. 
 Alcalino: maior que 7,5. Bactéria 
produz enzima uréase que degrada a 
ureia em amônia, que deixa o pH mais 
alcalino. 
 Ácido: menor que 6. 
 
 
 Proteínas pequenas ultrapassam o 
glomérulo e são reabsorvidas, 
reaproveitadas. 
 As próprias células tubulares também 
podem secretar um pouco de 
proteína. 
 Proteinúria: perda excessiva de 
proteína na urina. Pode ser causado 
por lesão renal (fundamentalmente 
por isso). 
 Em condições normais, há pequena 
quantidade na urina. 
 Fita reagente: método 
semiquantitativo que mostra a 
proteína na urina. Muda de cor e 
mostra a quantidade de proteínas. 
PORÉM -> se a densidade for muito 
concentrada, encontrar muita 
proteína é o esperado (pouco diluída 
então falsamente sobe). Se a urina 
está muito diluída o valor de proteína 
falsamente desce. 
 Proteína: Creatinina urinária – 
quantitativo 
 Melhor método: é o método bioquímico 
de relação valor de proteína urinaria/ 
valor da creatinina urinária. 
 Também feito por mL de urina (ureia 
e creatinina) 
 Aqui a concentração da urina não 
interfere no método de análise 
7 
 
dessas substâncias (mL/mL se 
anulam na conta). 
 Dosar a creatinina para ver se o 
glomérulo está funcionando 
normalmente. Todos têm bastante 
creatinina no organismo, mas é 
importante que não esteja perdendo 
muita proteína na urina. 
 Se der valor alto podem ser: lesões 
glomerulares: alteram a 
permeabilidade dos capilares 
glomerulares e aumenta a filtração de 
proteínas. 
 OU podem ser Lesões tubulares: 
resultam na diminuição da reabsorção 
das proteínas filtradas (proteína é 
eliminada em grande quantidade da 
urina). 
 Além das doenças renais, outras 
doenças também causam aumento da 
perda de proteína da urina. 
 No resultado de urinálise 
normalmente não vem esses valores 
de ureia e creatinina para serem 
divididos pelo m.vet e nem vem a 
conta pronta, só vem essa conta se 
pedir adicional de amostra de urina 
(medição de ureia e creatinina). Pois é 
um outro exame, não é medido pela 
fita. 
 Saber a origem da proteína: pré renal 
(sangue antes do rim) ex: hemólise 
(perda da hemoglobina – proteína). 
Pós renal pode ser no ureter, na 
bexiga, ou na uretra (trato urinário 
posterior). Ex: cistite -> sangue 
contaminando urina -> aumento de 
proteína da urina. Ou piometra que 
compromete o trato urinário. Doença 
de próstata -> mais sangue para o 
trato urinário. 
 
 
8 
 
 
 Visualizada na fita 
 Normalmente ela é reabsorvida pelo 
organismo no TCP. 
 Não é esperado no exame de urina, a 
não ser que tenha muita glicose nos 
rins. 
 Reflete a glicose sanguínea. 
 Limite de excreção renal (nível 
sanguíneo) 
 Cães – 180-220 mg/dL de nível 
glicêmico, faz glicosúria 
 Gatos – 300 mg/dL de nível 
glicêmico, faz glicosúria 
 Glicosúria 
 Causada por diabetes mellitus, 
com hiperglicemia > 200 cães e 
300 gatos, sairá glicose na urina. 
 Além disso, pode ser causado por 
fluido terapia + glicose 
 E lesão renal no TCP sem ter 
hiperglicemia) 
 Leva a diurese osmótica (perda de 
glicose e também de água) -> 
Diminuição da densidade ou normal 
 Animais diabéticos podem ter 
infecções urinárias (glicose é 
substrato para bactérias -> infecção 
-> urina fica turva). 
 
 Amostra da fita (cubo cônico) levar 
para centrífuga por alguns minutos 
em velocidade baixa -> quantidade de 
sedimentos no fundo do tubo com 
cristais, células, cilindro e o 
sobrenadante é a parte líquida da 
urina que não interessa mais para o 
exame, é desprezado. Fica só com a 
porção da profundidade 
 Vai pegar a porção do fundo e colocar 
na lâmina de microscopia, 2 ou 3 
gotas, colocar lamínula e olhar no 
microscópio (microscopia ótica) 
 Importante saber qual foi o método 
de coleta. Precisa saber pois os 
métodos da sondagem ou micção 
espontânea, tem passagem da 
amostra pela uretra então a 
contaminação bacteriana é maior. 
Precisa saber se tem bactérias, 
antes de examinar o exame. 
 Bexiga saudável é estéreo, então não 
deve ter bactéria. Se encontrar, é 
infecção de urina. 
9 
 
 Valor da densidade da urina é 
importante para quantificação e 
interpretação dos outros sedimentos 
 Normal: 1015 a 1045 em média 
 Se deu 1055 -> muito 
concentrada, há pouco líquido, pouca 
água, está hiper concentrada. Tudo 
que encontrar aí, perde o valor, ou 
seja, se está muito concentrada com 
pouco cristal, esse cristal não é 
considerado. Ou o contrário também. 
 Praticamente só água, tudo passa 
a ter relevância q for encontrado ali. 
A densidade da urina nos remete a 
interpretações diferentes das 
estruturas analisadas na amostra. 
 Células descamativas: do próprio 
trato urinário que se desprendem dos 
órgãos do trato urinário (bexiga, etc). 
 Cilindros: estruturas relacionadas a 
degeneração dos túbulos renais ou 
acúmulo de sangue/proteína. 
 Hemácias: excesso é hematúria 
(sangue na urina - reconhece no 
sedimento) que pode ser por perda 
de hemácia (por bexiga, ureter, 
uretra), ou pode ser pela perda de 
pigmento por hemoglobinúria (por 
muita hemólise – amostra ficou muito 
tempo fora da geladeira) ou 
mioglobinúria (perda de massa 
muscular) . É possível fazer contagem 
na objetiva. O vermelho do sangue 
pode ter várias interpretações, o 
resultado depende da interpretação 
do exame de sedimentos. 
 Leucócito: leucocitúria, também piúria. 
 Presença de hemácia e leucócito -> 
Infeção com ou sem bactéria. 
Hemácia representa hemorragia do 
trato urinário. 
 Quando há casos de cálculos no trato 
urinário, ásperos e irritam a parede 
do trato urinário. Também em 
processos inflamatórios com ou sem 
infecção, ex cistite inflamatória. 
Pielonefrite, nefrite ou mielonefirte. 
 Bactérias: acompanham quando 
há infecção (bacteriúria). Deve ser 
identificada e quantificada. 
: 
Cristalúria. São minerais que podem se 
tornar cálculos. É frequente 
encontrar e não indica 
necessariamente doenças. O cristal é 
10 
 
uma precipitação em determinado pH 
de algum mineral (oxalato de cálcio – 
pH ácido 6 ou menos) 
 
 (pH mais alcalino e 
frequente no cão com associação de 
infecção do trato urinário. Pois 
algumas bactérias produzem uréase 
que transforam ureia em amônia. A 
amônia precipita e forma o cristal. Em 
gato não, pode ter estruvita sem 
infecção do trato urinário) 
 é pH alcalino. 
Muito importante. Associado a 
doenças hepáticas (hepatopatia 
grave), quando não há metabolismo 
adequado de amônio ou no desvio 
porto sistêmico (shunt porto 
sistêmico) faz com que o veterinário 
procure o que ocorre com o fígado. 
Importante no Yorkshire (congênito- 
doença vascular que aparece ao 
nascimento). Não consegue 
metabolizar amônia em ureia. O animal 
com esse desvio, produz amônia, mas 
o fígado desvia a circulação (amônia 
devia chegar no fígado, mas vai direto 
para o st. Nev. Central – intoxicação 
– encefalopatia hepática ou 
encefalopatia) e a amônia vai para a 
circulação, e também vai para os rins, 
fazendo esses cristais. 
 Cristais na urina, mas não tem perda 
de sangue, não tem dor, não tem 
polaciúria (pouco e várias vezes ao 
dia) -> normal. 
 
 
 
 
 
 
: acúmulo de cristal que 
já ficou macroscópico e pode causar 
obstrução uretral, trauma na mucosa do 
sist. urinário)cristais sem calculo e sem 
sintoma, não se mexe, a não ser biurato 
de amônia que pode estar associado 
com doença hepática. 
: Exame de urina -> cilindrúria. 
São moldes do lúmen tubular (formato 
da luz tubular). Eles se formam nos 
túbulos do néfron geralmente nos 
distais e coletor (partes finais). 
11 
 
 Avaliar o tipo de cilindro e quantidade 
em relação a densidade da urina (se 
tiver diluída principalmente) 
 Normalmente é importante! É ruim 
ter na urina. 
 A matriz dos cilindros é proteína em 
todos os tipos. 
 
- : só tem proteína, não tem 
resto de células, leucócitos nada. Pode 
aparecer fisiologicamente. Perde 
proteína para a urina (ex: cavalo de 
corrida após a prova), aparece em 
animais com febre (qualquer origem) e 
em quadros de lesão renal (lesão 
glomerular ou tubular, mas não são em 
casos muito graves, relacionado a lesões 
menos sevara. Quadro agudo, mas n 
com severidade) 
- : conglomerados de 
células do epitélio. Muita célula do tec. 
epitelial, porque está descamando 
(exagero) -> pode ser proc. Inflamatório, 
medicamento. 
- : quadro agudo e crônico e 
tem severidade maior. Lesão mais 
agressiva. 
- : perdendo lipídio (lipúria) 
na urina. Não é comum. Quando há 
triglicérides alto ou colesterol alto, pode 
acontecer. 
- : conjunto de hemácia - > 
hemorragia tubular 
neoplasia, cálculos, inflamações. 
- : processos inflamatórios 
e infecciosos com grumos 
- : quadros de lesão crônica 
tubular. Mais antigo – resto de célula do 
túbulo. 
 
 Avaliar cristal oxalato + densidade + 
cilindro hemáticos + anamnese se for 
med. Clínico em conjunto = hematúria 
avaliar o trato urinário, 
principalmente o inferior. 
 Polaciúria + disúria (dor) + tenesmo 
(dualidade) -> manifestações do trato 
urinário posterior (bexiga e uretra) 
são distúrbios de micção portanto 
12 
 
cistite, uretrite. Não compromete a 
função renal. 
 Poliúria + febre + polidipsia (perder 
muita água) + desidratação + hiporexia 
= trato urinário superior (rins e 
ureteres) pois seria no rim que há 
concentração da urina. Mais grave 
que o quadro anterior. Comprometem 
a função renal. 
 A presença de cristais é mais comum 
que de cilindros. 
 no exame de sedimento: rim, 
ureter, bexiga, uretra -> normais do 
trato urinário porque normalmente 
descama. Mas não pode excesso -> se 
tem excesso há processo inflamatório 
(cálculo, infecção, quadro de neoplasia, 
etc.) 
- As não são 
normais. 
- Células : parte 
genital (vagina ou uretra masc. e fem) -
> uretrite 
- : bexiga, se houver muito 
-> cistite 
- -> degeneração de 
lesão tubular 
- -> quando presentes, há 
quadro de pielite (inflamação da pelve) 
ou até pielonefrite (c ou sem infecção 
renal). 
-Neoplásicas: não importa de onde vem, 
mas normalmente são malignas quando 
encontradas aqui. Não são tão raras. 
 Essas últimas são mais graves pelo 
critério de doenças de uretra e 
bexiga não compromete função renal, 
diferente de encontrar célula renal, 
pode ter infecção ou inflamação nos 
rins (pior) 
 Importante quantificar, diferenciar 
 -> bacteriúria 
 Interpretar como foi colido (sonda, 
micção espontânea, cistocentese). 
 Se por cistocentese: mais importante 
do que micção espontânea -> 
Suspeitar de infecção do trato 
urinário. 
 Grande quantidade de bactéria -> há 
perda de hemácia e presença de 
leucócitos (p. infecciosos) se há 
bactéria, hemácia e leucócitos 
aumentados: infeção + outros 
parâmetros ex. aumento de célula de 
13 
 
pelve -> infecção nos rins. Se for 
aumento de células de transição -> 
infecção na bexiga (cistite) 
 + exames de imagens para ter 
maiores conclusões da origem dos 
processos. 
 Animal com cistite e outro com 
pielonefrite bacterianas -> 
pielonefrite é pior -> neutrofilia 
(leucocitose) 
 Cistite não recorrente -> ou se for 
pielonefrite ou com recidivas -> 
obrigatório a urocultura antibiograma. 
 Se for gato Fiv + (imunossuprimidos): 
melhor cultura antibiograma 
 Diabético: melhor cultura 
antibiograma 
 Cultura por cistocentese obrigatório -
> não pode ter contaminação por 
bactérias 
 Amostra refrigerada por 24 hrs – 
48 
 Amostra no laboratório: isolar 
bactéria, amostra no ágar esperar 
24-48hrs e ver crescimento 
bacteriano para saber qual bact. 
 Incontáveis colônias de bactéria 
 Amostra de urina -> ágar que terão 
vários discos com antibióticos para 
saber resistência (não forma halo ao 
redor da bactéria -> resistente) se 
for sensível, forma o halo ao redor 
da bactéria. Se for I – intermediário 
não pode prescrever nenhum 
antibiótico. 
: cadela, maltês, 7 anos, 
brisa 
 Hematúria (coágulos de sangue na 
urina) – neoplasia do rim, calculo 
renal, urolitiase, infecções do trato 
urinário 
 Macho pode ser câncer de próstata 
 Pode ter infecção sem sangue (pior) 
pois o dono não leva ao vet, pois já 
tem ardor 
 Disúria: dificuldade para urinar 
 Polaciúria também há 5 idas 
 Não tinha poliúria, polidipsia ou 
alteração do apetite 
 Aumento de sensib. região 
hipogástrica (local da bexiga) 
 Tº normal parâmetros vitais normais 
 Exame tipo 1 e cultura antibiograma, 
mas já entrar com antibiótico assim 
14 
 
que colher exame coleta por 
cistocentese 
 Aspecto turvo (normal é translúcido) 
 Cor amarelo ouro (ok, mas é mais 
intenso) não é normal alaranjado ou 
avermelhado 
 Odor fétido (normal é sui geniris) 
 Densidade normal 1041 
 pH 8,5 (alcalino)-> infecção de urina 
causa isso por conta das bactérias 
 Proteína ++ (maior q o normal) 
 Sangue oculto (na fita) o sangue de 
hemoglobina 
 Hemácias incontáveis e leucócitos 
também (normal 1 a 2 por campo) 
tem hematúria e leucocituria 
 Proteína aumentada tem relação com 
a quantidade grande de hemácia e 
leucócito 
 Cilindro é hialino discreto (ok) é 
proteína 
 Cristais: fosfato amorfo e estruvita 
abundante 
1. Primaria Cristais são formados 
pela bactéria (ureia em amônia e 
precipita formando cristais) 
Ou 
2. Secundária ou calculo formado no 
trato urinário -> causam inflamação 
grave irritando mucosa do trato urinário 
que leva a infecção secundaria 
 A princípio cistite, mas precisa de R-
x ou ultrassom para confirmar os 
cálculos 
 Cultura antibiograma: urina por 
cistocentese e resultado P. mirabilis 
 Existe antibiótico? É sistêmico ou 
tópico? evitar gentamicida, 
cefovecina é caro 
 Se infecção não é complicada -:> antib 
simples ampicilina ou cloranfenicol 
(difícil venda) 
 Cistite enfisematosa -> bactéria 
produz muito gás na bexiga. 
 Tem antibiótico que não atinge 
próstata (ciprofloxaxina pega bem 
próstata) 
: 
 Macho, cão, 8 anos anamnese: hidro 
nefrose severa, prostatite (infec. 
próstata) e nódulos testiculares 
 Glicosúria: lesão no rim (túbulo ou 
diabete)

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