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ESCOLA SUPERIOR DA AMAZÔNIA-ESAMAZ BACHARELADO EM ODONTOLOGIA JOYCE KARLA FARIAS DE LIMA RELAÇÃO CÊNTRICA X MIH Trabalho realizado com a finalidade de cumprir tutoria na disciplina de Oclusão, no curso de Odontologia da ESAMAZ, na data de 04 de DEMBRO de 2020. BELÉM 2020 ESCOLA SUPERIOR DA AMAZÔNIA-ESAMAZ BACHARELADO EM ODONTOLOGIA JOYCE KARLA FARIAS DE LIMA BELÉM 2020 INTRODUÇÃO A relação entre os elementos dentários deve estar em harmonia com as demais estruturas do sistema estomatognático, para garantir saúde e bom funcionamento de todos. Em todas as especialidades odontológicas com envolvimento clínico, torna-se imprescindível o conhecimento dos conceitos básicos de oclusão. Revisão de Literatura Relação Cêntrica A Relação Cêntrica (RC) é definida como a posição na qual os côndilos se articulam com a porção mais delgada (Zona intermediária) e avascular do disco articular, e o complexo côndilo/disco está localizado mais anterossuperior na fossa articular, apoiados nas vertentes posteriores das eminências articulares. Os côndilos assumem uma posição músculo- esquelética/ortopedicamente estável. Características: • posição determinada, principalmente, pelos ligamentos da ATM (posição ligamentosa); • independente de contato dental; • músculos elevadores são ativados sem interferência oclusal, sendo considerada a posição músculo-esquelética (ME – sinônimo de RC) ideal da mandíbula; • músculos da mastigação funcionam mais harmonicamente e as forças exercidas pela musculatura não criam dano; • posição ME/ortopedicamente estável – posição anatômica (pelo fato da cobertura anterior e superior da fossa mandibular é bem espessa) e fisiológica (superfícies articulares e os tecidos da articulação alinhados) favorável a suportar força; • posição mandibular reproduzível que pode ser usada durante a execução de reabilitações fixas ou removíveis, sobre dente ou implante, por ser uma posição de equilíbrio neuromuscular e entre todas as estruturas; • considerada como posição mais confiável para se determinar com precisão a relação entre a mandíbula e a maxila e para controlar o padrão de contato oclusal; • posição praticamente imutável e de extrema importância para avaliação, diagnóstico e tratamento dos problemas de oclusão. A Máxima Intercuspidação Habitual (MIH) é a posição em que ocorre o maior número de contatos dentários entre os dentes antagonistas. É uma posição dentária que independe da posição dos côndilos, logo não deve sre chamada de oclusão cêntrica, pois nesta posição a mandíbula estará sempre desviada da RC. Características: • posição variável, pode ser modificada por restaurações, reabilitações, prótese, ortodontia, extrusão dentária, desgaste dentário, exodontias etc; • posição que inicia e termina o mecanismo de mastigação; • posição em que os dentes permanecem por maior tempo em contato durante a deglutição; • importância das cúspides não cêntricas para MIH: ajudam a guiar a mandíbula de volta à MIH, estabilizam a mandíbula para que ocorra uma relação oclusal exata e definida, enviam informações ao sistema neuromuscular que controla o movimento da mastigação, por isso são chamadas de cúspides-guia RC+MIH=ROC A Relação de oclusão cêntrica é a posição na qual coincidem a RC e a MIH, isto é quando o maior número de contatos dentários coincide com a posição de RC dos côndilos. É tida como a posição ideal porque não há nenhum tipo de deslizamento ou prematuridade permitindo a posição ideal dos côndilos. A maioria dos pacientes apresentam diferenças entre a RC e a MIH, variando em média de 0,5 a 2,0 mm. Características: • músculos mastigatórios funcionam mais harmonicamente e com menor intensidade. CONCLUSÃO É a relação maxilomandibular na qual os dois côndilos articulam-se com a porção avascular mais fina de seus discos respectivos com o complexo na posição mais anterior e superior, contra as eminências articulares. Essa posição é independente de contato dentário. É restrita a um movimento puramente rotatório sobre o eixo horizontal transverso; também designando a relação fisiológica mais retruída da mandíbula com a maxila, a partir da qual é possível a execução de movimentos laterais. Pode existir em vários graus de separação dos arcos, ocorrendo ao redor do eixo terminal de articulação. REFERÊNCIAS BIBLOGRÁFICAS Cardoso AC. Oclusão: Para mim e para você. São Paulo: Santos, 2003. Mezzomo E, Suzuki RM. Reabilitação Oral Contemporânea. São Paulo: Santos. 2006.
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