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Anatomia e acesso de pré-molares e molares

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AAnnaattoommiiaa ee aacceessssoo ddee pprréé--mmoollaarreess mmoollaarreess 
O conhecimento acerca da anatomia do sistema de 
canais radiculares é de extrema importância para o 
tratamento endodôntico, pois afeta as possibilidades 
de sucesso e dita os parâmetros pelos quais o 
tratamento será realizado. O correto diagnóstico 
associado a um plano de tratamento e 
conhecimento de anatomia são imprescindíveis. Os 
pré-molares são dentes que possuem diversas 
variações anatômicas. A maioria dos canais possui 
forma ovalada, o que dificulta o tratamento 
endodôntico. Esse grupo de dentes possui anatomia 
complexa, assim como os molares, merecendo uma 
atenção especial ao realizar o tratamento 
endodôntico. 
 Classifica a complexidade da anatomia interna dos 
canais radiculares dos pré-molares. Podem ser: 
Classe I - um canal apenas da câmara ao ápice. 
Classe II - dois canais distintos deixam a câmara 
pulpar e convergem próximo ao ápice. 
Classe III - um canal deixa a câmara pulpar e se 
divide em dois no corpo da raiz, se fundindo na 
região de ápice. 
Classe IV - dois canais distintos da câmara ao ápice. 
Classe V - um canal deixa a câmara pulpar e se 
diverge em dois próximo ao ápice. 
Classe VI - dois canais distintos deixam a câmara 
pulpar, fundem-se no corpo da raiz e se dividem no 
ápice. 
Classe VII - um canal deixa a câmara pulpar, se 
divide em dois, se funde no corpo da raiz e se 
divide em dois novamente próximo ao ápice 
Classe VIII - 3 canais distintos da câmara ao ápice. 
Istmos 
Áreas estreitas em forma de fita que 
conectam dois ou mais canais. Qualquer raiz 
com dois ou mais canais podem apresentar 
istmos. É uma região de difícil acesso e de 
ação limitada. A remoção do biofilme, debris e 
tecido necrótico nessa área é auxiliada com a 
tecnologia (ultrassom com ponta endodôntica). 
Uma outra opção para viabilizar a desinfecção 
dessa área é aumentar volume, concentração 
e uso de solução irrigadora ou usar brocas 
Gates-Glidden para fazer leve desgaste 
(dependendo do canal). 
Canais acessórios 
São ramificações que comunicam a superfície 
externa do dente, sendo uma via de passagem 
de agentes infecciosos para o periodonto. É 
mais comum em pré-molares. Podem ser 
laterais , quando localizados no terço cervical e 
médio estendendo-se horizontalmente, ou 
deltas apicais, quando há ramificação do canal 
principal em múltiplos canais. 
 
Região apical 
Região que oferece maior complexidade e 
compreende forame apical, ramificações e 
delta. 
Curvaturas 
Maioria acontece no terço apical. Requerem 
atenção para evitar fratura. Molares e pré-
molares apresentam com mais frequência. 
Sulcos radiculares 
Depressões ou defeitos morfológicos de 
desenvolvimento. Podem enfraquecer a raiz e 
deixá-la suscetível a fratura, sendo mais 
prevalente em pré-molares inferiores. 
Canal em C 
Câmara única com canal em forma de fita no 
sentido mesio-distal com concavidade voltada 
para vestibular. Acontece muito em molares. 
Solução irrigadora e técnica termoplastificadora 
são aliadas para preencher o espaço vazio e 
evitar reinfecção. Cuidado para não perfurar. 
Superiores 
 Comprimento médio de 22,3 mm. 
 Cavidade pulpar mais volumosa no sentido 
vestíbulo-palatino do que no mesio-distal. 
 Primeiro pré-molar superior possui alta 
prevalência de sulcos no aspecto palatino 
da raiz. 
 Apresentam com freqüência canais 
acessórios. 
 Comum a presença de curvatura apical nos 
segundos pré-molares superiores. 
Primeiro pré-molar: 
 Maioria possui dois canais (podendo ter dois 
ou três canais) 
 Maioria possui duas raízes diferenciadas 
(podendo também aparecer uma raiz, duas 
raízes fusionadas e três raízes). 
Segundo pré-molar: 
 Maioria apresenta um canal, mas há grande 
chance de apresentar dois. 
 Maioria apresenta uma raiz, mas pode 
apresentar duas raízes fusionadas. 
Inferiores 
 Comprimento médio 22,9 mm. 
 Cavidade pulpar mais volumosa no sentido 
vestíbulo-palatino. 
 Primeiro pré-molar inferior apresenta 
grande chance de canal em c. 
OBS: Canais acessórios mais frequentes no 
primeiro pré-molar do que no segundo. 
Primeiro pré-molar inferior: 
 Maioria apresenta duas raízes, podendo 
aparecer uma ou três. 
 Maioria apresenta um canal, mas pode 
apresentar dois ou três. 
Segundo pré-molar inferior: 
 Maioria apresenta um canal, mas pode 
apresentar dois. 
 Maioria uma raiz, mas pode apresentar 
duas. 
Superiores 
Primeiro molar superior: 
 Apresenta três raízes divergentes que 
abrigam três ou quatro canais. 
 Raiz palatina volumosa e apresenta 
frequentemente curvatura apical para a 
vestibular. 
 Raiz disto-vestibular cônica. 
 Raiz mesio-vestibular frequentemente 
apresenta dois canais que se conectam por 
meio de istmos, podendo se unir no terço 
apical ou ser independentes. 
 Raiz mesio-vestibular um pouco côncava. 
 Segundo molar superior: 
 Semelhante ao primeiro com três raízes e 
com três a quatro canais. 
 Raízes mais curtas, menos divergentes e 
mais curvas 
 Maior tendência ao fusionamento, por esse 
motivo podem apresentar dois canais 
(vestibular e palatino). 
Inferiores 
Primeiro molar inferior: 
 Apresenta duas raízes (mesial e distal) 
 Raiz mesial geralmente curva no sentido 
distal. 
 Tem dois canais. 
 Raiz distal ampla e reta. Apresenta apenas 
um, mas pode ter dois canais. 
 Canal mesio-lingual mais reto e mesio-
vestibular com mais possibilidade de ter 
curvatura. 
 Grande parte dos canais mesiais 
convergem pra forame único. 
Segundo molar inferior: 
 Semelhante ao primeiro, porem as raízes 
são mais curtas com ápices mais próximos 
e canais mais curvos. 
 Alta presença de anomalia de 
desenvolvimento, como canal em c e radix 
entonomolaris. 
 
1. Remoção de tecido cariado e restaurações 
defeituosas. 
2 .Ponto de eleição : Pré molares- superiores: 
cruzamento entre o sulco central e uma linha 
imaginária entre as cúspides, área central da 
superfície oclusal, junto à fossa central.. Pré-
molares inferiores: área central da superfície 
oclusal, junto à fossa central com discreta 
tendência para a mesial devido a ponte de 
esmalte. Molares – face oclusal junto à fossa 
central, paralela ao longo eixo do dente. São 
utilizadas brocas esféricas diamantadas com 
tamanho compatível à cavidade. 
3. Direção de trepanação : Direção vertical 
paralela ao longo eixo do dente, discreta 
inclinação para área de maior volume pulpar 
(palatina no caso dos pré-molares superiores). 
Para este passo são utilizadas brocas esféricas 
diamantadas. 
4. Forma de contorno : Remoção do teto da 
câmara pulpar e cornos pulpares. O 
movimento é no sentido vestíbulo-lingual. 
Depende do dente, da localização dos canais e 
anatomia interna.. São utilizadas brocas tronco-
cônicas invertidas. 
OBS: o movimento mésio-distal não deve ser 
realizado. 
 
5 .Desgaste compensatório: Remoção de 
projeções dentinárias com finalidade de 
permitir que os instrumentos tenham acesso 
livre e direto aos canais. 
 
 Quando tem um canal: forma circular 
 Dois canais: cônica ovóide achatada no 
sentido mesio-distal, com maior extensão 
no sentido vestíbulo lingual. 
 Pré-molares: formato oval no sentido VL 
(se tiver um canal o formato é circular). 
 Primeiro molar superior: triângulo com base 
voltada para a vestibular. 
 Segundo molar superior: ovalada 
 Molares inferiores: formato retangular em 
caso de 4 canais e em caso de 3 formato 
triangular.

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