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Individualização dos planos de cera

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Os ajustes no plano de orientação superior 
obedecem a parâmetros estéticos. Primeiramente, 
é necessário posicionar a base de prova em boca 
para realizar os devidos ajustes. Devemos nos 
atentar para região do fundo de sulco, regiões 
onde há inserções musculares e região do freio 
labial. Caso a base de prova invada o espaço dessas 
regiões, será necessário realizar desgaste, para que 
a prótese não saque durante a movimentação 
desses músculos. Feito isso, alguns parâmetros 
devem ser observados e ajustados para que a 
prótese devolva a função estética do paciente, são 
eles: 
Suporte labial 
O objetivo é dar suporte e reposicionar os 
músculos orbiculares, além da compensação da 
perda óssea alveolar associada à perda dentária. 
Para isso, o plano de cera deve possuir contorno 
adequado para fornecer esse suporte e facilitar o 
posicionamento dos dentes artificiais. É preciso 
atentar-se à espessura da base da prótese, quando 
em excesso, a porção superior do lábio será 
projetada, quando em falta, o lábio não 
acompanhará o perfil do paciente. O ajuste do 
suporte labial é feito com acréscimo ou remoção 
de cera, seguindo o ângulo nasolabial, baseado nos 
pontos glabela, subnásio e mento. 
Altura incisal 
Altura incisal é definida como a determinação da 
porção visível dos dentes, quando os lábios estão 
em repouso. Essa altura é uma variável que 
depende de gênero e idade, e esses fatores 
devem ser considerados no momento do ajuste. O 
plano de cera deve ser recortado de forma a 
mostrar (com o lábio em repouso) a quantidade 
exata de dente que irá aparecer nessa condição, 
quando a prótese estiver finalizada. 
Linha do sorriso e plano oclusal 
Linha do sorriso é a curva suavemente ascendente 
que acompanha a borda superior do lábio inferior, 
formada pelos dentes naturais. A posição dos 
dentes, tanto inferiores como inferiores, é de 
extrema importância para o resultado estético do 
tratamento reabilitador. O posicionamento incorreto 
do plano oclusal (posterior para baixo e anterior 
mais alto) pode causar uma situação contrária, 
chamada de sorriso invertido. Logo, para evitar essa 
condição, devemos fazer o posicionamento correto 
do plano oclusal que deve ser paralelo ao plano de 
Camper e à linha bipular. Para isso, utilizaremos a 
régua de Fox que será apoiada no plano de cera 
por meio de seu garfo central, dentro da boca do 
paciente, para que as laterais sirvam de orientação 
extrabucal para inclinação do plano de referência. 
 
 
O plano de cera deve ser ajustado com auxílio da 
espátula aquecida, até que o plano oclusal fique 
paralelo ao plano de Camper. É importante realizar 
os ajustes na região posterior, visto que a altura 
incisal já foi previamente estabelecida. Na vista 
frontal, deve haver 
paralelismo entre o plano oclusal e a linha bipupilar. 
 
 
Corredor bucal 
O corredor bucal é o espaço existente entre a 
superfície vestibular dos dentes posteriores e a 
mucosa interna da bochecha. Esse espaço é 
influenciado pela posição e inclinação dos dentes 
caninos. O ajuste do corredor bucal é feito com 
acréscimo ou retirada e cera da base de prova, na 
região lateral. 
Após realizar esses ajustes, é necessário realizar as 
marcações na base de prova. Essas marcações 
servirão de referência para o protético. 
 
 Linha média - a marcação da linha média no plano 
de cera deve ser feita utilizando como referência a 
glabela e o filtro labial. 
 Linha alta do sorriso – a quantidade de exposição 
dos dentes anteriores durante o sorriso. 
 Linha dos caninos – utiliza como referência a 
comissura labial e uma linha imaginária vertical 
partindo do centro da pupila. 
 
Os ajustes no plano de orientação inferior são 
relacionados ao restabelecimento da posição da 
mandíbula em relação à maxila nos planos 
horizontal e vertical. O restabelecimento da posição 
mandibular é determinada por padrões estéticos ou 
funcionais. Porém, não há um consenso de quais 
técnicas utilizar para tal objetivo. Logo, é feita uma 
associação de técnicas para obter este resultado. 
Dimensão vertical de oclusão 
Método métrico - a distância do canto externo do 
olho até a comissura labial é igual à distância do 
ponto subnasal ao gnátio. Nessa posição, o paciente 
estaria em DV, que inclui o espaço funcional livre. 
Método fisiológico – registrar a altura do terço 
inferior da face com a mandíbula em repouso, 
utilizando o compasso de Willis e diminuir 3 a 4 
milímetros relativos ao espaço funcional livre para 
obter a DVO por acréscimo ou retirada de cera. 
 
 
Método estético – reconstituição facial para a 
determinação da DVO. Se necessário, fazer 
acréscimo ou retirada de cera. 
Método fonético- pronúncia de sons sibilantes.

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