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CINTILOGRAFIA PROTOCOLO SIMPLIFICADO 99mTc: 2000mCi 131I: 60mCi 201Tl: 10 mCi 67Ga: 30 mCi 153Sm: 100mCi Quantidades autorizadas 21.1. SISTEMA CARDIOVASCULAR 21 .1.1. Exame: Cintilografia de Perfusão Miocárdica c/ Mibi I) Duração do exame: Protocolo efetuado em 2 dias (repouso e estresse); II) Informações gerais sobre o exame: Exame de imagem diagnóstico usado para avaliar a distribuição sanguínea no miocárdio em repouso e em esforço; III) Indicação Clínica: Diagnóstico, prognóstico e acompanhamento de pacientes com DAC, avaliação terapêutica, estratificação de risco em insuficiência coronariana aguda (IAM,) avaliação de viabilidade miocárdica. Pacientes sintomáticos ou com EEG sugestivo de isquemia e com probabilidade pré-teste intermediária ou alta; pacientes sintomáticos ou com EEG sugestivo de isquemia com probabilidade pré-teste baixa, mas não capazes de realizar teste ergométrico ou com ECG não interpretável, pacientes assintomáticos mas com alta probabilidade pré-teste de coronariopatia; score de cálcio entre 100-400 ou >400 e risco intermediário; como exame pré- operatório em paciente que se submeterá a cirurgia de risco moderado ou cirúrgica vascular com 1 ou mais fatores de risco e pobre capacidade funcional; pós-revascularização (>3 meses) e paciente sintomático ou se a revascularização foi incompleta ou acima de 5 anos do procedimento. IV) Contra indicações relativas: gravidez e amamentação, pacientes pós contraste ou incapacidade física ou psíquica. V) Radiofármaco utilizado: SESTAMIBI+Tc99m VI) Preparo do paciente: O paciente deve suspender p/36hs medicação para enxaqueca, medicamentos com aminofilina, teofilina ou outras xantinas. Suspender por 24hs, café, chá, refrigerantes, chocolate e cigarros. Se o médico solicitante pretender diagnosticar coronariopatia, as medicações cardíacas devem ser suspensas (beta bloqueadores e bloqueadores do canal de cálcio 3 dias antes, vasodilatadores 24 h antes). Se o médico solicitante deseja ver o efeito das medicações terapêuticas, as medicações cardíacas não precisam ser suspensas. Evitar refeições pesadas antes do exame. Remover objetos metálicos na região do tórax que possam atenuar o coração (moedas, próteses). Provas de Estresse devem ser realizadas com acompanhamento de médico cardiologista e técnica de enfermagem. VII) Fase de Stress com teste de esforço: Preparo do paciente: o Orientar o paciente sobre o exame e suas etapas; o Colocar o acesso endovenoso (jelco); o Realizar anamnese com paciente; o Verificar PA; o Colocar os eletrodos. VIII) Dose do radiofármaco: 20 mCi (tirar as doses com seringa e agulha de insulina) após a marcação do Kit MIBI +Tc99m o mesmo deve ser fervido por 15 minutos antes da administração no paciente. IX) Administração: Via endovenosa, injeta o material radioativo com o paciente na esteira quando o médico solicitar. Depois, pede ao paciente para tomar 2 copos de leite, andar por 30 a 40min e retornar para a aquisição. X) Stress Farmacológico Quando o paciente estiver impossibilitado de realizar esforço físico, este é induzido com Dipiridamol/Persantin: o Seringa de 20 ml, agulha 25x7; o Fazer cálculo da medicação: Ex: peso 60 kg; 60 X 0,56= 33.6, então serão três ampolas e meia. o P/ injetar 20 ml do Dipiridamol em 4min, ou seja, 5 ml p/min; o Injetar a dose (MIBI), 4min depois do Dipiridamol, via endovenoso; o Aminofilina (seringa de 10 ml, agulha de 25x7), uma ampola (10 ml). Após injetar a dose de MIBI. XI) Teste Farmacológico com Vasodiladores (dipiridamol, adenosina): Suspender bebidas que contenham cafeína (café, chá) e medicações que contenham metilxantinas 12 h antes do exame. Pode administrar aminofilina no final para reverter os sintomas causados pelo dipiridamol (para adenosina isso não é necessário devido a sua muito curta meia-vida). XII) Contra indicações dipiridamol: História de bronco-espasmo severo, asma; estenose severa de aorta, cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva severa; mulheres grávidas ou lactantes; adenosina não dever ser usada em pacientes com bloqueio átrio-ventricular de 2o ou 3o grau e doença do nó atrial. Taquiarritmia ventricular; deve ser usado com cautela em pacientes com angina instável, IAM recente, cardiomiopatia hipertrófica ou obstrutiva. XIII) Fase de Repouso o Dose: 20 mCi. o Administração: Via endovenosa, injetar o MIBI, mandar o paciente lanchar, andar por 30 a 40 min e retornar para a aquisição. o Posicionamento: decúbito dorsal horizontal, braços elevados. OBS 1: Quando o paciente tiver o coração do lado direito mudar o sentido da rotação (clokwise) e o ângulo (45º). OBS 2: Quando for Protocolo de 1 dia, triplicar a 2ª dose e dar um espaço mínimo de 3hs para que se faça a segunda etapa. Na aquisição muda-se o tempo. XIV) Teste Ergométrico: Sempre deve ser preferível, pois adiciona informações prognósticas ao exame, suspender beta-bloqueadores se clinicamente possível, paciente deve estar hemodinamicamente estável por 48 h antes, não realizar em pacientes com bloqueio completo de ramo esquerdo (fazer teste farmacológico com vasodilatadores). XV) Informações pertinentes à realização do procedimento: Realizar um exame físico cardiorrespiratório incluindo os sinais vitais; medicações que usa; sintomas, fatores de risco para coronariopatia, história pregressa de procedimento diagnóstico ou terapêutico cardiovascular (cateterismo, revascularizações); observar patologias que aumentam o risco do estresse como angina instável, cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva, estenosa de válvula aórtica, estenose de carótidas; doença respiratória obstrutiva que possa contra indicar o teste com Vasodiladores; realizar um eletrocardiograma basal para detectar isquemias agudas, bloqueio de ramo esquerdo, arritmias. XVI) Aquisição: Imagem com mama rebatida: Mesma projeção mas com a mama rebatida, para eliminar ou reduzir artefato de atenuação na parede anterior Imagem em prona: Paciente em decúbito ventral, SPECT 180 graus iniciando na oblíqua anterior do paciente; imagem para eliminar ou reduzir a atenuações como atenuação do diafragma, abdome e mamas. 21.2. SISTEMA GASTRO INTESTINAL 21.2.1. Exame: Refluxo Gastro Esofágico – RGE Realizado geralmente em conjunto com Pesquisa de Aspiração Pulmonar. I) Indicação clínica: Avaliar refluxo gastro-esofágico e aspiração pulmonar; II) Radiofármaco: Fitato, Estanho Coloidal + TC99m ou DTPA + Tc99m; III) Preparos: o Jejum adulto (4hs); o Jejum de criança (3hs); o Lactente: suspender a última mamadeira e trazer 2 mamadeiras, 1 com leite da forma que a criança toma habitualmente em casa (de preferência não engrossado) e 1 vazia. o O paciente deve trazer 500 ML de leite ou achocolatado. IV) Dose adulto/criança 2 mCi/1mCi em 2ml de água. Administração: Via oral. Adulto: O paciente deve ingerir 2 ml de água misturado com radiofármaco com + ou –2mCi, depois tomar mas um copo de água (150 ml), e ingerir 500 ml de achocolatado ou iogurte ao termino começar imediatamente a aquisição da imagem. V) Aquisição de imagens: Paciente em decúbito dorsal enquadrar da boca ate o estômago e selecionar o colimador de interesse. Deitar o paciente com a cabeça ou os pés para o Gantry (se for com a cabeça é 0º se for com os pés é 180º). OBS: Criança menor de 6 anos faz a fase de aspiração pulmonar. 1º) Misturar a dose com um pouco de leite na mamadeira. 2º) Pedir para beber a mistura e logo em seguida tomar a mamadeira não marcada até saciedade, quando terminar posicionar no aparelho e iniciar a aquisição das imagens. OBS: Quando o paciente tem ou teve Pneumonia de repetição, fazer imagem tardia com 24hs , p/ver se aspirou para o pulmão (normalmente consta no pedido).VI) Na pesquisa de aspiração pulmonar são realizadas imagens de 04 e 24 horas após a ingestão do radiofármaco do tórax do paciente. VII) Tempo do exame: Refluxo sem aspiração pulmonar - aproximadamente 30 minutos. Refluxo com aspiração pulmonar - será determinado pelo setor. VIII) Como é feito o exame: O material (radiofármaco) que não é contraste, não causa alergias e nem faz dormir, é adicionado ao leite/suco que será trazido, o cliente ingere e as imagens são adquiridas no aparelho (gama câmara). OBS: O paciente deve chegar com 40 minutos de antecedência do horário marcado. Trazer exames anteriores para comparação. IX) Informações Adicionais: o Recém-nascidos e bebês até 2 anos completos: jejum absoluto (inclusive água) de 3 horas; o A partir de 2 anos (exemplo: 2 anos e 1 mês, 2 anos e 11 meses) e adultos: jejum absoluto (inclusive água) de 4 horas; o Trazer para o exame; o O que o paciente está acostumado a tomar: leite, achocolatado, suco (qualquer sabor menos de Uva), chá ou iogurte, pelo menos 200 ml, adultos devem trazer pelo menos 300 ml; o Se trouxer suco, não pode ser da marca Kapo pois interfere no exame; o Pode trazer fórmula anti-refluxo, desde que prescrita pelo médico solicitante; o Se usar mamadeira, trazer duas (uma vazia e uma com o líquido); o Se a criança só tomar mamadeira quente, trazê-la aquecida em recipiente térmico; o Para crianças pequenas trazer roupa extra; o Para bebês em aleitamento materno, a mãe deve retirar apenas pequena quantidade de leite e trazer para o exame; o Se for solicitada também pesquisa de aspiração pulmonar (ou fase tardia ou fase pulmonar), não agendar após às 15:00 horas; o exame será feito em 2 etapas: a segunda fase será realizada após intervalo de tempo determinado pelo setor; o Eventualmente pode ser necessária imagem no dia seguinte; o Pacientes menores de 18 anos devem vir acompanhados por um responsável (adulto). A acompanhante grávida não poderá permanecer no recinto da Medicina Nuclear. 21.3. SISTEMA ENDÓCRINO 21.3.1. Exame: Cintilografia da Tireóide com Tecnécio I) Indicação Clínica: Avaliar funcionamento da glândula tireóide, tireóide ectópica, nódulos tireoidianos, hipertireoidismo, hipotireoidismo, tireoidite subaguda, hipotireoidismo congênito, defeito de síntese dos hormônios tireoidianos. II) Radiofármaco: Tc99m III) Preparo: Evitar substâncias que contenham iodo ou interfiram na função tireoidiana (alimentação, medicação, cosméticos, estudos contrastados). IV) Dose: 15 mCi de Tc99m, injetar no paciente após a retirada da dose com agulha de insulina. V) Administração: Injeção endovenosa de Tc99m. Injetar o material com o paciente fora do aparelho e fazer as imagens após 10 a 20 minutos. Injetar no paciente após a retirada da dose com agulha de insulina. VI) Sequência: o 1º Seringa cheia; o 2º Seringa fazia o 3º Local onde foi injetado no paciente. o 4º Imagens estáticas do pescoço nas projeções anterior, posterior, OAD e OAE. 21.3.2. Exame: pesquisa de corpo inteiro com iodo-131(PCI) OBS: Não esquecer de trocar o colimador para Iodo. I) Recomendações: o Dieta pobre em Iodo durante os 30 dias que antecedem o exame; o É obrigatório um jejum de 6 horas para que o traçador seja bem-absorvido; o Medicamentos que devem ser suspensos por 30 dias: Puran T4, Synthroid, Levoid e Euthyrox; o Medicamentos que contenham como princípio ativo a Amiodarona devem ser suspensos por, no mínimo, 90 dias ou a critério do médico. Nos casos de uso prolongado dessa medicação, o tempo de suspensão pode ser maior do que esse período; o Medicamentos que devem ser suspensos por 15 dias: Triiodotironina (T3); o Medicamentos que devem ser suspensos por 7 a 10 dias: corticoides (esse período pode ser menor em algumas condições e sob a orientação médica); o É necessário fazer uma dieta pobre em Iodo; o Não realizar radiografias com contraste iodado e exame ginecológico (Teste de Schiller), e nem utilizar medicamentos que contenham Iodo (xarope para tosse, vitaminas e complementos, soluções tópicas como Povidine e álcool iodado) entre 60 e 90 dias antes do exame; o Evitar passeios na praia e banho de mar, além de bronzeadores por 15 dias antes do exame; o Os medicamentos só devem ser suspensos sob orientação médica. II) Indicação Clínica: Pesquisa de restos tireoidianos após tireoidectomia total e metástases de carcinoma diferenciado de tireoide. III) RADIOFÁRMACO: Iodo-131 IV) PREPARO o Fazer a retirada da dose de IODO-131 com agulha de calibre (0,70x25), e seringa de 03 ml; o Misturar o IODO-131 a 2 ml de agua e dar para o paciente ingerir, logo após tomar um copo de água de 150 ml; o Tomar 03 comprimidos de dulcolax no dia em que for realizada a ingestão do IODO 131. A primeira pílula após o jantar do primeiro dia, a segunda após o almoço do segundo dia e a terceira após o jantar do segundo dia; o Falar para o paciente continuar na dieta. V) Dose: 3 mCi VI) Administração: Via oral, aquisição das imagens de 48 à 72hs após. OBS: PCI pós-dose ablativa (dose↑100 mCi de Iodo, pós-cirurgia papar eliminar resto de tecido tireoidiano); 7 a 10 dias. VII) AQUISIÇÃO: o Posicionamento: Paciente em decúbito dorsal horizontal, com braços ao longo do corpo; o Protocolo: Varredura de corpo inteiro. 21.4. SISTEMA GÊNITO-URINÁRIO o Não é necessário jejum; o O paciente receberá uma injeção intravenosa e realizará as imagens aproximadamente 3 horas após (DMSA) e para exame de DTPA será colocado um acesso para aquisição imediata sem intervalo; o Neste intervalo de tempo (3 horas), o paciente deverá tomar bastante líquido e urinar normalmente; o Para que as imagens sejam realizadas, o paciente será conduzido (a) a uma sala que contém um equipamento que não emite nenhuma espécie de radiação; o O paciente deve trazer exames relacionados (sangue, urina, ultra-sonografia, cintilografia anteriores se tiver, raio-x, tomografia, ressonância magnética...); o O paciente deve anotar o nome ou trazer os medicamentos que utiliza. 21.4.1. Exame: Cintilografia Renal Estática – DMSA I) DMSA (Ácido dimercaptosuccínico): Esse radiofármaco liga-se principalmente nas células dos túbulos proximais. Ocorre, portanto, uma grande captação do traçador pelo córtex renal (taxa córtex/medular 22:1) e, como é pouco excretado, permite imagens de ótima resolução do parênquima renal. II) Indicações Clínicas: Avaliar escaras (cicatrizes) corticais renais após infecção urinária de repetição e/ou refluxo vesico-uretral, diagnosticar Pielonefrite Aguda (o defeito pode ser unifocal, multifocal ou difuso), anomalias anatômicas dos rins, rins policísticos, estenose segmentar da artéria renal. III) Radiofármaco: DMSA+Tc99m IV) Dose: 05 mCi V) Administração: injeção endovenosa com agulha de insulina e seringa de 01 ml, injetar o material e fazer as imagens 3hs após. VI) Preparo: Tomar 8 a 10 copos de água antes do exame. VII) Técnica do exame: o Colimador em modo H: o Posicionamento: Paciente em decúbito dorsal horizontal, com braços elevados; o Protocolo: IMAGENS ESTÁTICAS (anteroposteriores, oblíquo anterior direito, oblíquo posterior direito, lateral direito e lateral esquerdo) 21.4.2. Exame: Cintilografia Renal Dinâmica com DTPA / Determinação de Fluxo Plasmático Renal/Renograma I) DTPA (Ácido dietilenotriaminopentacético): É filtrado pelos glomérulos; II) Indicações Clínicas: pesquisar função glomerular, hipertensão renovascular, obstrução do sistema pielo-calicinal, transplante renal. III) Radiofármaco: DTPA+Tc99m. IV) Preparo: Tomar de 6 a 8 copos de água até uma hora antes do exame. V) Dose: 10 mCi VI) Administração: Injeção endovenosa, injetar o material no aparelho e fazer fluxo com dinâmica dos rins e da bexiga durante 30’. Ao terminorealizar fase pós miccional. VII) Aquisição: o Posicionamento: paciente em decúbito dorsal horizontal, braços elevados, colimador na posição Antero-posterior. 21.4.3. Estudo com diurético I) Preparo: Quando o paciente chegar a clinica realizar acesso endovenoso com gelco. Fazer Lásix com 15 de aquisição sempre que houver obstrução ou a indicação clínica for Estase Pielo-calicinal, exceto em paciente transplantado. II) Dose: Furosemida = Lásix (01 mg/kg até máximo de 20 mg). III) IMAGENS ESTÁTICAS: Centralizar bem a bexiga. o Após o PRÉ-MIC faz uma série, PÓS-MIC na posterior. 21.4.4. Exame: DTPA /Basal e com Captopril Além do estudo em condições basais, pode ser realizado sob o efeito de diurético (teste de wash-out) ou de inibidores da enzima de conversão da angiotensina (teste do captopril). I) Indicações Clínicas: Quando for hipertensão essencial ou primária é DTPA BASAL; quando houver suspeita de hipertensão renovascular ou secundária ou reestenose da artéria renal é realizado estudo de DTPA C/CAPTOPRIL; OBS: quando houver necessidade de realizar estudo com CAPTOPRIL é realizado também o DTPA BASAL (Normal) em dias separados. II) Estudo com Captopril: Preparo: Verificar as medicações que o paciente usa se estiverem na listagem de inibidores da ECA, suspendê-las por 5 dias, do contrário suspender apenas no dia do exame (Captopril 2 dias, diuréticos 2 dias (diminui risco de hipotensão); III) RADIOFÁRMACO: DTPA+Tc99m+CAPTOPRIL IV) Dose: 10 mCi V) CAPTOPRIL: Administrar o Captopril (Capoten de 25-50mg) de acordo com as mgs que o paciente usa ou conforme o valor da P.A. (aferida no ato) por via oral, mastigar e engolir: o Verificar o valor da PA de 15 em 15’ durante 1 hora e anotar na ficha. o Após este período, injetar o radiofármaco, DTPA+Tc99m: 10 mCi via endovenosa com agulha de insulina e seringa de 03 ml e começar o estudo. OBS: O exame só será realizado caso o paciente esteja com P.A acima 140 X 80MMHG, caso isto não ocorra o mesmo deve ser liberado e avisar o medico nuclear responsável. 21.5. SISTEMA MÚSCULO-ESQUELÉTICO 21.5.1. Exame: Cintilografia Óssea Este exame pode ser com ou sem fluxo, o que vai determinar é a indicação clínica. Ao receber a ficha com o pedido médico, observe sempre a indicação clínica, se não houver, converse com o paciente para saber o motivo do exame. Se tiver dúvida pergunte ao médico, não tendo médico e na dúvida, faça o fluxo. A cintilografia óssea é feita com a injeção pela veia, do radiofármaco. Depois de receber o radiofármaco, o paciente pode voltar para casa, regressando cerca de 2-4 horas depois, dando tempo ao radiofármaco para se alastrar. Durante este período, o paciente deve evitar o contato com grávidas, ou bebês, e ingerir cerca de 6-8 copos de água para eliminar o resto do radiofármaco que não se acumulou nos ossos. Depois de esperar, o paciente deve urinar para esvaziar a bexiga e deitar-se na maca para começar o exame onde são registradas no computador as imagens do sistema esquelético, com os locais onde o radiofármaco se concentrou mais. Normalmente, o exame dura entre 30-40 minutos e o paciente não necessita de fazer jejum, nem de ter nenhum cuidado especial, ou suspender a medicação. No entanto, nas 24 horas seguintes ao exame, o paciente não deve estar com grávidas ou bebês. I) Anamnese: É o preenchimento de ficha com informações da história do paciente, pedir exames anteriores do paciente, fazer copia e enviar com o exame para o medico responsável. II) Aquisição com fluxo local Indicação Clínica: Suspeita de inflamação e infecção osteomielite, artrite, periostite, tumores ósseos primários, osteoma osteóide, osteosarcoma, lesão lítica, cisto ósseo, doença de Paget, próteses, displasia fibrosa, distrofia simpática reflexa, ossificação heterotópica, doença de Legg Perthes, enxerto ósseo pediculado, fratura de stress, hiperplasia de côndilo mandibular, (ATM): p/esta indicação fazer lateral de crânio+Spect, necrose vascular/outras necroses (fazer tomo), Algoneurodistrofia (fluxo para pés e mãos), osteoma osteoide, osteossarcoma, lesão lítica, cisto ósseo. III) Sem fluxo Indicação Clínica: Espondilite anquilosante, cisto (no grande trocanter e colo femural), pubalgia, Sacroileite (fazer imagem com as pernas fletidas), pesquisa de foco de implante, mieloma múltiplo (para ver metástases), ureite (doença do olho). IV) Radiofármaco: HDP OU MDP+Tc99m. V) Preparo: tomar de 8 a 10 copos de água após a injeção. VI) Dose: 30 mCi. VII) Administração: via endovenosa com agulha de insulina e seringa de 1 ml, injetar a dose e fazer as imagens 3hs apos a injeção. OBS: Se for com fluxo injeta a dose com o paciente no aparelho e dispara o Start no momento em que o material está chegando ao órgão de interesse. VIII) Aquisição: a.1) EXAME S/FLUXO: VARREDURA DE CORPO INTEIRO - WBY ANTERIOR/POSTERIOR Posicionamento: Decúbito dorsal horizontal com braços ao longo do corpo. OBS: Dependendo da indicação clinica se o paciente for homem fazer imagem estática da pelve nas projeções anterior e posterior, se for mulher realizar imagens laterais D e E do tórax. Tanto para imagens estáticas ou com fluxo. SPOTS (por partes): só adquire desta forma p/alguma limitação física do paciente ou caso for observado algo fora do normal nas imagens de corpo inteiro. a.2) PROTOCOLO DE AQUISIÇÃO COM (C/FLUXO): Se for com fluxo usa-se o protocolo de Ósseo Trifásico ÓSSEO TRIFÁSICO: início imediato após administração por via endovenosa do radiofármaco. São realizadas imagens dinâmicas por 10 minutos e estática (imagem de equilíbrio) após 10 minutos. Sequência: 1º Fase fluxo; 2º fase equilíbrio; 3º fase tardia. OBS: Fazer a tardia da mesma região do fluxo e da imediata. Posicionamento: decúbito dorsal horizontal com braços ao longo do corpo, posicionar o colimador na área de interesse para o estudo. VARREDURA DE CORPO INTEIRO - WBY ANTERIOR/POSTERIOR O SPECT ósseo é indicado em: suspeita de espondilólise e espondilolistese, discite, osteoma osteoide na coluna, lombalgia em criança /jovem sem alteração na imagem plana, necrose de cabeça femoral / Legg- Perthes (preferência p/ pin-hole), hiperplasia de côndilo mandibular, CA de mama. 21.6. OUTROS PROTOCOLOS UTILIZADOS 21.6.1. Exame: Fígado E Vias Biliares Com Disida I) Indicação Clínica: investigação de lesões focais hepáticas, pesquisa de colecistite aguda, atresia de vias biliares, disfunções da vesícula biliar, refluxo êntero-gástrico, cistos de colédoco, disfunções hepáticas e biliares após transplante hepático. II) radiofármaco: disida+tc99m III) Preparo: Jejum 6 horas (rotina jejum de 4hs). OBS: Se o paciente não for operado não pode estar em jejum há mais de 6 horas. IV) Dose: 5 a 10 mCi V) Administração: injeção endovenosa com agulha de insulina e seringa de 1 ml, injetar no aparelho e começar imediatamente a fase fluxo. VI) Aquisição: Primeiro e realizado a fase fluxo com DISIDA, e imediatamente após inicia-se a aquisição de imagens durante 60 minutos. Ao termino desta fase inicia-se a aquisição de imagens estáticas do fígado de hora em hora ate 6 h (de acordo com a orientação do medico responsável). Obs.: após a segunda imagem estática do fígado, enviar para o medica para saber se a necessidade de continuar o exame. VII) Posicionamento: Decúbito dorsal horizontal, braços elevados. Aquisição na anterior e posterior VIII) Imagens estáticas: Anterior e Posterior. 21.6.2. Exame: Cintilografia de Figado e Baço (Hepática) I) Indicação Clínica: avaliação de lesões focais hepáticas como adenomas, hiperplasia nodular focal. II) Radiofármaco: Estanho coloidal+tc99m. III) Preparo: Nenhum. IV) Dose: 15 a 18 mCi V) Administração: Via endovenosa, injetar com agulha de insulina eseringa de 1ml adquire as imagens após 20 minutos. OBS: Fazer fluxo se a indicação for hiperplasia nodular, qualquer tipo de nódulo hepático, cirurgia da artéria esplênica. VI) Aquisição: Posicionamento: Decúbito dorsal horizontal, braços elevados; Protocolo: Fluxo c/Dinâmica de 60. 21.6.3. Exame: Linfocintilografia – Membros Inferiores I) Indicação Clínica: avaliação funcional da drenagem linfática de membros inferiores. II) RADIOFÁRMACO: DEXTRAN(preferencialmente)+TC99m (tempo de marcação 15 minutos) ou FITATO+TC99, ou enxofre coloidal + Tc99m. III) Preparo: nenhum IV) Dose: 2 mCi em cada seringa (2 seringa com volume possível + 0,3ml). V) Administração: Injeção intradérmica (no pé entre o dedão e o indicador), injetar e massagear a o local da injeção por 10 minutos e começar o exame. o ANTERIOR APÓS 1h– varredura WBY o ANTERIOR APÓS 2hs– varredura WBY o ANTERIOR APÓS 6/8hs– varredura WBY o ANTERIOR APÓS 24hs (se necessário)– varredura WBY Obs: Após a segunda imagem enviar para o doutor para saber se a necessidade de continuar o exame. 21.6.4. Exame: Dacriocintilografia I) Indicação Clínica: avaliação funcional das vias lacrimais. II) RADIOFÁRMACO: TC99m. III) Preparo: Nenhum. IV) Dose: 5 mCi (Dilui 5mCi p/3ml de soro). V) Administração: Pingar uma gota em cada olho. VI) Aquisição: Posicionamento: Decúbito dorsal, com a cabaça para frente (se necessário por a faixa na cabeça do paciente para fazer a contenção do mesmo). VII) Protocolo: Imagens Estáticas Anterior 1º) Posiciona o paciente; 2º) Pinga 2µ/gotas de Tc99m em cada olho (canto externo). Espera 5min e faz imagem de 30 minutos. 3º) Após 10minutos (de ter pingado o Tc99m), faz outra imagem de 30 minutos. 4º) Pinga 2µ/gotas de soro em cada olho (canto externo). Espera 5 minutos e fazer imagem de 30 minutos. 5º) Após 10 minutos (de ter pingado o soro) faz outra imagem de 30 minutos. 6º) Faz uma imagem com marca na ponta do nariz. 7º) Parâmetros: matriz: 256x256 , zoom:1.00 , 0º ou 180º, cont: 1.000 ou tempo: 30”. OBS: Tomar cuidado para a gota não escorrer e pedir ao paciente para calçar luvas, dar uma gaze ao mesmo e orientá-lo para que não deixe o olho lacrimejar. Pingar as gotas com luvas e uma gaze nas mãos. 22 GERENCIAMENTO DE REJEITO 22.1 DESCRIÇÃO DOS REJEITOS O serviço de medicina nuclear do INSTITUTO CRISTÃO DE CARDIOLOGIA DO AMAPÁ .. gerará na sua rotina diária rejeitos que constarão de: seringa descartável, agulhas, escalpe luvas, frascos com substâncias radioativas, papel absorvente, papel de filtro e eventualmente roupas de pacientes que tenham se contaminado com suas excretas. Este rejeito tem as seguintes características: a. Líquidos; b. Sólidos; c. De meia vida física curta; d. Não compactáveis; e. Inorgânicos; 22.2 CALSSIFICAÇÃO DOS REJEITOS Conforme a NORMA CNEN 6.05, estabelecido no item 4.1.1 tabela 1, o rejeito líquido gerado pelo serviço de medicina nuclear é de “BAIXO NÍVEL DE RADIAÇÃO” (LBN), cuja concentração é inferior a 3,7x1010 Bq/m3 (1Ci/m3) O consumo de água do prédio onde está instalado o serviço de medicina nuclear é aproximadamente 100 metros cúbicos por mês. 22.2.1 Rejeitos Sólidos Conforme a NORMA CNEN 6.05, estabelecido no item 4.1.2 tabela 2 o rejeito sólido gerado pelo serviço de medicina nuclear é de: “BAIXO NÍVEL DE RADIAÇÃO” (SBN), sendo a taxa de exposição na superfície não superior a 50 (C/kg)/h (0,2 R/h). Todo rejeito radioativo será segregado e acondicionado em saco plástico espesso, lacrado com fita adesiva, rotulado com os dados de identificação do radioisótopo e datado. Estes rejeitos serão guardados em um depósito situado na sala quente, conforme descrito no Projeto de instalações, item VI, Os rejeitos serão liberados para o lixo urbano somente quando alcançarem o nível NE.6.05. Os geradores de tecnécio sem uso serão guardados no depósito de rejeitos aguardando a sua remessa ao IPEN-CNEN-SP. Os radioisótopos utilizados no serviço serão: Tc-99m (T = 6 horas), Gálio-67 (T = 78 horas), Tálio-201 (T = 73 horas), Samário - 153 (T = 46 horas) e Iodo – 131 (T = 8,06 dias) Tabela 1 - Quantidade de radioisótopos solicitada: RADIOISÓTOPO ATIVIDADE (mCi) Tecnécio-99m 74,0 GBq (2,0 Ci) Gálio-67 740 MBq (20 mCI Tálio-201 370 MBq (10 mCi) Iodo-131 2,96 GBq (80 mCi) Samário-153 3,7 GBq (100 mCi) Estimativa do tempo que o material radioativo deverá ser estocado no depósito de rejeitos do serviço: Para calcular este tempo recorreremos à fórmula: 2Ci/kg = Atividade do rejeito (Ci)/massa(kg) x e-(0,693/T)t Assumindo que os frascos de eluição e marcação possuem aproximadamente 23 gramas, seringas 5 gramas e copinho para a dose de captação de tireóide 1 grama, o tempo de retenção para cada radioisótopo será de: 22.2.1.1 Rejeitos sólidos (seringas) a – Tecnécio-99m - vamos considerar uma dose máxima de 30 mCi e assumir que aproximadamente 2 % da atividade ficará retida na seringa, o tempo de retenção será de: 2Ci/kg = 0,6x103Ci/5x10-3 kg x e-(0.693/6)xt t = 96 horas ou 4 dias b – Gálio-67 - a dose usual é de 10 mCi e assumindo que 2 % da dose fique retida na seringa, o tempo de retenção será de: 2Ci/kg = 0,20x103 Ci/5x10-3 kg x e-(0.693/78)xt t = 47 dias c – Tálio-201 - a dose usual é de 3 mCi e assumindo que 2 % da dose fique retida na seringa, o tempo de retenção será de: 2 Ci/kg = 0,06x103 Ci/5x10-3kg x e -(0,693/73)xt t = 39 dias c – Samário-153 a dose usual é de 1 mCi por kg de paciente, portanto da ordem de 70 mCi, assumindo que 2 % da dose fica retida na seringa, o tempo de retenção será de: 2 Ci/kg = 1,4 x 103/5x10-3 kg x e -(0,693/46)xt t = 33 dias d – Iodo-131 - no estudo de captação da tireóide a dose é de aproximadamente 80 Ci, e que 2 % da dose de 80 Ci fique retida no copo, o tempo de retenção será de: 2Ci/Kg = 1,6 Ci/1x10-3kg x e-(0,693/8,06)xt t = 78 dias 23 CÁLCULO DO TEMPO DE RETENÇÃO PARA AS ATIVIDADES RESIDUAIS ADSORVIDAS NOS FRASCOS. a – Para o Gálio-67, Assumindo que 2% da atividade de 20 mCi fique adsorvida no frasco o tempo de retenção do frasco deverá ser de: 2 Ci/kg = 0,4x103 Ci/23x10-3 kg x e -(0,693/78)xt t = 43 dias b – Para o Tálio-201, Assumindo que 2% da atividade de 10 mCi fique adsorvida no frasco o tempo de retenção do frasco deverá ser de: 2 Ci/kg = 0,2x103 Ci/23x10-3kg x e -(0,693/73)xt t = 37 dias c – Para o Samário-153, Assumindo que 2% da atividade de 100 mCi fique adsorvida no frasco o tempo de retenção do frasco deverá ser de: 2 Ci/kg = 2,0x103 Ci/23x10-3kg x e -(0,693/46)xt t = 30 dias e – Para o Iodo-131, Na aplicação do Iodo – 131 em doses ambulatoriais a dose máxima permitida pela norma 3.05 é de 30 mCi, assumindo que 2 % da dose fique retida no frasco, portando o frasco será retido por: 2Ci/Kg = 0,6x103 Ci/23x10-3kg x e-(0,693/8,06)xt t = 111 dias 32 f – Assumindo que 2% da atividade de 80 mCi do Iodo-131 fique adsorvida no frasco o tempo de retenção do mesmo deverá ser: 2Ci/Kg = 1,60x103 Ci/23x10-3kg x e-(0,693/8,06)xt t = 122 dias. 23.1 REJEITO LÍQUIDO Adotaremos para o cálculo do período de armazenamento do rejeito radioativo líquido as seguintes hipóteses conservadoras: O radioisótopo adquirido não foi utilizado; O volume de diluição é mínimo; A capacidade do frasco de eluição utilizado pelo IPEN/CNEN e 10 mL. Para calcular o tempo de armazenamento usaremos a fórmula: Concentração (Ci/ml) = Atividade (Ci)/volume(ml)xe-(0,693/T)t A concentração Ci/mL para cada radioisótopo está na tabela 6, coluna 1 da norma CNEN-NE-6.05 a - No caso do Tecnécio-99m (2x10-1Ci/mL), assumindo que a primeira eluição da semanatenha 1600 mCi em 10 ml de diluição, portanto será retido por 6 dias. b - No caso do Tecnécio-99m (2x10-1Ci/mL), assumindo uma situação de rejeito máxima na rotina diária de 400 mCi em 10 mL, portanto será retido por: 4 dias c - Para o Gálio-67 (9x10-5 Ci/mL), a previsão é de 20 mCi por semana, assumindo um volume de 10 mL de diluição, portanto será retido por 80 d - Para o Tálio-201 (9x10-3Ci/mL), a previsão é de 10 mCi por semana, assumindo um volume de 10 mL de diluição, portanto será retido por 51 dias. e - Para o Samário-153 (2x10-3 Ci/mL), a previsão é de 100 mCi por semana, assumindo um volume de 10 mL de diluição, portanto será retido por 43 dias. f - Para o Iodo-131 (6x10-5 Ci/mL), a previsão é de 80 mCi por semana, assumindo um volume de 10 mL de diluição, portanto será retido por 218 dias. DEPÓSITO DE REJEITOS. O depósito para a segregação e guarda dos rejeitos do serviço tem área de 4,0 metros quadrados junto da sala quente (vide planta). Neste depósito há três caixas blindadas com 3 mm de Chumbo, inclusive as tampas (vide foto). Estas caixas serão usadas para a segregação dos rejeitos segundo meia-vida física e o tipo de rejeito gerado na medicina nuclear, ou seja: frascos, seringas, escalpos, algodão. O depósito é identificado com o símbolo de radiação. Os rejeitos gerados são guardados em caixas descartec/descarpack com etiquetas identificando os isótopos, atividade aproximada e data. Esta caixa fica localizada na sala de rejeitos. Os rejeitos líquidos devem ser desprezados na rede de esgoto sanitário, observando-se os cálculos das datas de descarte, utilizando-se da pia da sala quente e deixando por 3 minutos a torneira aberta. Assumindo que 2 % da atividade fique adsorvida nos frascos e observando os prazos de descarte indicados no plano eles podem ser liberados para o lixo urbano. Tanto os castelos como caixas descartec/descarpack devem ser etiquetados indicando o material radioativo, atividade, volume, número do embalado e data de sua liberação para o lixo urbano. Antes da liberação do rejeito, observar rigorosamente a data na etiqueta e retirar qualquer indicação de presença de material radioativo. 25 INSTRUÇÕES PARA O MANUSEIO DO REJEITO 25.1 REJEITO LÍQUIDO Ao considerar qualquer frasco como rejeito deve ser aferido à atividade residual do frasco no calibrador de dose e estimar o volume. Feito isto se deve proceder ao calculo do tempo de decaimento do rejeito considerando o volume máximo do frasco. Após o cumprimento do prazo para o descarte do rejeito o líquido deverá ser desprezado na pia da sala quente deixando por 3 minutos a torneira aberta, tomando-se os cuidados dos preceitos da proteção radiológica. 25.2 REJEITO SÓLIDO Os rejeitos sólidos devem ser guardados em sacos plásticos e acondicionados em caixas do tipo descarpack. Ao lacrar a caixa deve ser estimada a atividade contida na caixa e proceder a sua pesagem. Deve ser colocada etiqueta com indicações de data da guarda, isótopos, massa em gramas, atividade estimada, e data de liberação. Na ocasião da liberação o supervisor poderá proceder à medida da taxa de exposição para garantir qualquer falha no cálculo da liberação e retirar a etiqueta indicativa de material radioativo da caixa. 25.3 INVENTÁRIO DOS REJEITOS O supervisor deverá preencher os formulários de controle interno de acordo com a norma 6.05 e mantê-los atualizados. Antes da liberação do rejeito, observar rigorosamente a data na etiqueta e retirar qualquer indicação de presença de material radioativo
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