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Deficiência Múltipla Fundamentos e Metodologias

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Disciplina:
	Deficiência Múltipla: Fundamentos e Metodologias 
	Avaliação:
	Avaliação Final (Discursiva) - 
	Prova:
	
	Nota da Prova:
	10,00
	
	
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	1.
	Na concepção de Felício, Seabra Junior e Rodrigues (2019, p. 68) "[...] para considerar o impacto da deficiência múltipla, não basta compreender somente as deficiências que estão associadas, mas, sim, os seus efeitos sobre a funcionalidade da pessoa com relação ao ambiente em que ela vive". Sendo assim, o projeto pedagógico voltado para o atendimento educacional de estudantes com deficiência múltipla deve conter alguns aspectos. Disserte sobre três desses aspectos.  
FONTE: FELÍCIO, Franciele Aparecida dos Santos; SEABRA JUNIOR, Manoel Osmar; RODRIGUES, Viviane. Brinquedos educativos associados à contação de histórias aplicados a uma criança com deficiência múltipla. Rev. bras. educ. espec., Bauru, v. 25, n. 1, p. 67-84,  mar. 2019. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-65382019000100067&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 1º abr. 2020.
	Resposta Esperada:
Três dos itens que seguem: 1) Ter empatia nos vários momentos sociais, compreendendo a deficiência a partir de sua própria perspectiva. 2) Organizar e estruturar o currículo, promovendo a formação pessoal/social (identidade, autonomia, conhecimento de si e do outro) e o conhecimento do mundo (com diferentes formas de linguagem e expressão, artes, música, linguagem oral, escrita e matemática, conhecimento da natureza e sociedade). 3) Adequar e/ou adaptar as metodologias, formas de interação, comunicação, seleção de objetivos e conteúdos de maneira que possam desenvolver ação funcional e autonomia moral e intelectual, conforme as necessidades de cada aluno. 4) Adotar estratégias pedagógicas que priorizem a formação das habilidades cognitivas e aquisição do conhecimento, incentivando o aluno a fazer escolhas, manifestar suas ideias, expressar pensamentos e dúvidas para serem discutidos com a turma e professor. 5) Ao planejar, criar situações para que a criança utilize suas capacidades e habilidades, estabelecendo relações entre os objetos e acontecimentos, buscando construir suas próprias soluções. 6) Fazer adaptações nos processos avaliativos, conforme as particularidades de cada aluno. 7) Dialogar e debater sobre os procedimentos metodológicos e avaliativos. Repensar, reformular e construir tais procedimentos em conjunto com a equipe. 8) Periodicamente realizar o registro por meio de ficha de evolução, dos avanços e dificuldades dos alunos na realização das atividades, considerando a mediação proposta para que alcancem os objetivos propostos. 9) Promover o desenvolvimento positivo das relações humanas na esfera educacional. 10) Conduzir as atividades propostas de modo alinhado à perspectiva da inclusão, favorecendo assim, a participação de todos em momentos de conflitos. 11) Possibilitar que todos demonstrem suas capacidades e habilidades. 12) Propor atividades que promovam o envolvimento dos alunos no planejamento e implementação de experiências de aprendizagem.
	2.
	Barros (2005, p. 119) fez um estudo sobre a propaganda governamental articulado à inclusão social de pessoas com deficiências. "A análise de discurso empreendida foi situada em seus condicionantes sócio-históricos a partir de duas contextualizações que se entrecruzaram: as circunstâncias operacionais de criação e discussão da peça publicitária entre a agência de propaganda contratada e o MEC, e a postura de Governo presente em discursos que ora justificavam a inclusão como uma política pública, ora denunciavam intenções concorrentes como aquelas expostas por campanhas de saúde pública". Diante do exposto, disserte sobre o papel do Estado diante da deficiência múltipla.
FONTE: BARROS, Alessandra. Alunos com deficiência nas escolas regulares: limites de um discurso. Saúde soc., São Paulo, v. 14, n. 3, p. 119-133, dez. 2005. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-12902005000300008&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 7 abr. 2020.
	Resposta Esperada:
*A partir da Constituição de 1934, se tornou competência da União delimitar as diretrizes da educação nacional com os Estados e divulgar a instrução pública abrangendo todos os graus de ensino. Trata-se da responsabilidade da educação ao regime público.
*Com a promulgação da Constituição de 1988, começa o processo de descentralização, redimensionando a competência entre a federação, estados e municípios, gerando um afastamento gradativo do poder federal. Então, nascem os conselhos municipais nas áreas sociais, que implementaram a participação da sociedade nas decisões locais.
*A educação se torna dever da família e Estado, com a LDB nº 9.394/96. Ela incentiva a  ampliação do atendimento ao deficiente na rede pública de ensino, que pode agir independentemente do apoio previsto à iniciativa privada. Inclusive, a família tem direito de receber a proteção da sociedade e do Estado.
*Isso indubitavelmente inclui pessoas com deficiência e seus familiares. Ou seja, as pessoas com deficiência múltipla devem receber a proteção e a assistência necessárias para tornar as famílias capazes de contribuir para o exercício pleno e equitativo dos direitos das pessoas com deficiência. Isto é, as políticas públicas precisam alcançar, também, as pessoas com deficiência múltipla.
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