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Respiração: Processo celular que pega o oxigênio da corrente sanguínea e produz energia dentro das células do corpo. Ventilação: Processo mecânico pelo qual o ar se move da atmosfera externa ao organismo para dentro do sistema respiratório e sai depois. → Funções: Fornecer oxigênio as hemácias; No metabolismo aeróbio; Remover o dióxido de carbono do 0rganismo; → Fisiologia: Funcionar adequadamente para que o oxigênio alcance os órgãos, tecidos e as células corporais e eliminar o dióxido de carbono. → Valores da frequência ventilatória (FV): Adultos – 12 a 20 inspirações/min; → Atelectasia: Fechamento ou colapso dos alvéolos; Pode ser Aguda ou Crônica; → Fisiopatologia: Pode ocorrer em consequência de uma ventilação alveolar reduzida ou de qualquer tipo de bloqueio que impeça a circulação de ar nos alvéolos; O ar alveolar aprisionado é absorvido para dentro da corrente sanguínea, mas o ar externo não pode substituir o ar absorvido devido ao bloqueio, como resultado a região isolada do pulmão torna-se sem ar e se contrai. → Fatores relacionados: Padrões respiratórios alternados; Secreções retidas; Dor; Alterações nas funções das pequenas vias aéreas; Prolongando posicionamento em supinação; Pressão abdominal aumentada; Volume pulmonares reduzidos; Secreções ou massas obstruindo ou impedindo o fluxo aéreo; Compressão do tecido pulmonar; Pacientes no pós-operatório estão em alto risco de Atelectasia em razão das alterações respiratórias que podem acontecer; Um padrão respiratório monótono pode provocar o fechamento da via aérea e o colapso alveolar; → Manifestações clinicas: Geralmente é insidioso; Sinais e sintomas incluem: Dispneia, taquicardia, taquipneia, dor pleural na posição supina e ansiedade; → Procedimentos de Enfermagem Mudança de decúbito; Mobilização precoce; Estratégias para expandir os pulmões e tratar as secreções; Exercícios de respiração profunda (no mínimo a cada 2 horas) Tosse assistida, aspiração e tratamento com nebulizadores; Melhorar a ventilação: uso de oxigênio 9VMNI); Remover as secreções; Mudança de decúbito; Deambulação precoce; Tratar a causa primária; → Bronquiectasia: Dilatação crônica, irreversível, do brônquio e dos bronquíolos; Pessoa com predisposição; → Fisiopatologia: Ocorre dano na parede brônquica devido a processos inflamatórios recorrentes, resultando em um escarro espesso que obstrui os brônquios, A parede permanece distendida e distorcida, afeta um lobo ou segmento do pulmão; colapso dos alvéolos distais (atelectasia); → Manifestações clínicas: Tosse crônica e produção de escarro purulento em quantidade copiosa; → Histórico e achados diagnósticos: Sintomas confundidos com a bronquite crônica; Uma tomografia computadorizada apresenta o diferencial; → Tratamento: Promover a drenagem brônquica para limpar a parte afetada dos pulmões de secreções excessivas e prevenir ou controlar as infecções; Drenagem Postural; Broncoscopia; Tratamento cirúrgico: lobectomia; → Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC): A DPOC caracteriza-se por uma limitação da passagem de ar pelas vias respiratórias dentro dos pulmões; →Fisiopatologia: Bronquite crônica: acumulo excessivo de muco e secreções que bloqueia as vias aéreas; Enfisema: destruição das paredes do alvéolo superestendidos; → Tipos de DPOC: Enfisema Pulmonar: Destruição e alargamento dos bronquíolos terminais e alvéolos, que perdem sua elasticidade e favorecem o aprisionamento do ar dentro dos pulmões A principal causa do enfisema é o tabagismo; pode existir uma deficiência na proteína plasmática – alfa 1 – antripsina, inibidor de enzima. Sem ela certas enzimas destroem p tecido pulmonar (genética), estas pessoas estão predispostas aos fatores ambientais. → Fisiopatologia: Espaço morto (Áreas pulmonares onde não ocorre troca gasosa); Comprometimento da difusão de oxigênio; Hipoxemia; Casos Graves: - eliminação de dióxido de carbono comprometida (hipercaonia)–acidose respiratória. Pulmões em estado de hiperextensão crônica; Posição de repouso é ainsuflação; A expiração torna-se ativa e exige esforço muscular; Tórax rígido e costelas ficam fixadas em suas articulações; Tórax em barril; → Bronquite Crônica: A lesão pulmonar se localiza nos brônquios e bronquíolos, tornando-os cronicamente inflamados, espessos e com constante produção de muco. Tosse produtiva que dura 3 meses a cada 2 anos consecutivos em um paciente cujas outras causas de tosse foram excluídas; Fumo de cigarro é o principal fator de risco para a bronquite crônica; São susceptíveis as infecções recorrentes no trato respiratório inferior. → Branqueamento digital: Encontrado nas DPOC e outras patologias também como: cardiopatias e hepatopatias; → Fisiopatologia: A fumaça ou outro poluente ambiental irrita as vias aéreas, resultando em hipersecção do muco e inflamação; Paredes do brônquio tornam-se expressadas, estreitando a luz do brônquio e o muco pode bloquear a passagem aérea (cianose). Aos alvéolos adjacentes aos bronquíolos podem se tornar danificados e fibrosos; Alterações pulmonares irreversíveis; → Características Gerais (Enfisema e Bronquite Crônica): → Diagnóstico Geral: Radiografia de tórax; Tomografia do tórax; Gasometria; Teste da função pulmonar; → Objetivos do tratamento: Prevenir a propagação da doença; Aliviar os sintomas; Melhorar a tolerância ao exercício e o estado de saúde; Prevenir e tratar complicações; Prevenir e tratar exacerbações; Reduzir a mortalidade; → Tratamento: Interrupção do tabagismo; Uso de antiinflamatórios, broncodilatadores, antibióticos, corticosteróides; Reabilitação pulmonar; Oxigenoterapia em casos avançados; → Plano de cuidados de enfermagem: Monitorizar e instalar a oxigenoterapia; Prevenir infecções; Observar os aspectos das secreções; Estimular a vacinação contra influenza e S. pneumoniae; Estimular as técnicas de conservação de energia; Avaliar o grau de dispneia e hipóxia; Administrar os broncodiladores; Administrar os aerossóis; Estimular a tosse; Aumentar a oferta hídrica ao paciente; → Asma: Doença crônica das vias aéreas, que resulta na redução ou até mesmo obstrução no fluxo de ar; não é uma DPOC; ocorre hiper-reatividade dessas vias, edema da mucosa e produção de muco; Processo reversível; → Fisiopatologia: Edema das membranas que recobrem as vias aéreas; Diminuição do calibre das vias aéreas; Contração do muscula liso do brônquio; Hipertrofia glandular; → Fatores precipitantes: Alérgenos e fatores irritantes; Infecções virais ou dos seios da face; Exercícios; Doença do refluxo gastroesofágico; Ansiedade; → Quadro clinico na crise asmática: Dispneia; Silibancia; Tosse; Fadiga; Sudorese; mal estar; exaustão; Incapacidade para dormir; Arritmias; Baqueteamento das unhas; Palidez; Cianose periférica; Cianose central; Náuseas; Sensação de compressão torácica; Dificuldade em falar; → Tratamentos gerais: Desobstrução das vias aéreas (broncodilatação); Aspiração de muco e secreção; Oferta de oxigênio; Intubação orotraqueal (S/N); Punção venosa; Broncodiladores; Anti-inflamatórios; → Edema agudo de pulmão (EAP): Acumulo anormal de líquido no tecido alveolar e/ou pulmonar; pode ser: cardíacas e não cardíacas (síndrome da angustia respiratória aguda); Cardíacas: Insuficiência ventricular esquerda; Descompensação aguda nas crises hipertensivas; Descompensação aguda no IAM; Arritmias; Não cardíacas: Alteração da permeabilidade alveolocapilar; Choque séptico; Pneumonia de aspiração; Queimaduras extensas; Afogamento não fatal; Inalação de agentes tóxicos;Insuficiência renal; → Fisiopatologia do EAP cardíaco: Resultado do aumento da pressão microvascular devido a uma função cardíaca anormal; líquido extravasa para dentro do espaço intersticial e do alvéolo. → Quadro clinico: Dispneia intensa; Respiração superficial e ruidosa; Paciente inquieto e ansioso; Sudorese; Tosse contínua com produção de saliva mucoide; Saída de secreção rosa e espumosa em grande quantidade; → Exames complementares: Radiografia de tórax; ECG; Ecocardiograma; → Tratamento: Paciente sentado (pernas pendulas); Fowler 90° Medicamentos: Nitratos: dinitrato de isossorbida-5mg SL; Diuréticos: furosemida 0,5 até 1mg por Kg EV; Morfina: promove a venodilatação, reduz o retorno venoso em até 40% e diminui a ansiedade; Nitroprussiato de sódio; Dobutamina (melhora acontratilidade); Noradrenalina ou dopamina; Suporte ventilatório não invasivo (CPAP): Suporte ventilatório invasivo (entubação): → Cuidados de Enfermagem: Posição sentada ou em Fowler com pernas e pés mais baixos que o resto do corpo; Oxigenação; Puncionar acesso venoso; Controle de sinais vitais; Apoio psicológico; Administração dos medicamentos solicitados pelo médico; → Insuficiência Respiratória: Toda a situação que não permite uma adequada troca de gases entre o ar e o sangue a nível pulmonar. →Classificação: Insuficiência respiratória aguda (IRpA): Falência que surge no paciente cujos pulmões eram estrutural e funcionalmente normais antes da doença atual; Insuficiência Respiratória Crônica (IRpC): Falência respiratória observada em pacientes com doença pulmonar crônica; → Gasometria Arterial: Valores normais de PaO2: 80-100mmHg; PaCO2: 35-45MMhG; → Tipos de IRpA: Tipo I (hipoxemica/alveolocapilar): Caracterizada por uma PaO2 < 60mmHg, com valores normais ou reduzidos de CO2; Distúrbios ventilatórios-perfusão; Shunt direita-esquerda; Tipo II (hipercápnica): Caracterizada por uma PaCO2 > 50mmHg; Hiperventilação alveolar;
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