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Métodos Contraceptivos

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FACULDADE INTEGRADA CETE – FIC 
CURSO DE BACHARELADO EM FARMÁCIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
METÓDOS CONTRACEPTIVOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MAXWELL DE ARANDAS PIMENTEL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GARANHUNS 
2020 
MAXWELL DE ARANDAS PIMENTEL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
METÓDOS CONTRACEPTIVOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado ao curso de Farmácia da 
Faculdade Integrada CETE (FIC), como requisito 
parcial para a aprovação da disciplina de 
Embriologia. 
 
Orientadora: Prof.ª Me. Sanielly Torres 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GARANHUNS 
2020 
SUMÁRIO 
 
 
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS .............................................................................. 3 
2. MÉTODOS CONTRACEPTIVOS ........................................................................ 4 
2.1 MÉTODOS REVERSÍVEIS NATURAIS ........................................................ 5 
2.1.1 Tabelinha ............................................................................................... 5 
2.1.2 Muco Cervical ....................................................................................... 5 
2.1.3 Temperatura Basal ............................................................................... 6 
2.1.4 Coito Interrompido ............................................................................... 6 
2.2 MÉTODOS REVERSÍVEIS NÃO NATURAIS ................................................ 7 
2.2.1 Preservativos Masculinos .................................................................... 7 
2.2.2 Preservativo Feminino ......................................................................... 8 
2.2.3 Diafragma .............................................................................................. 8 
2.2.4 Capuz Cervical ...................................................................................... 9 
2.2.5 Métodos Hormonais ou químicos ....................................................... 9 
2.2.6. Método Sintotérmico .......................................................................... 12 
2.3 MÉTODOS IREEVERSÍVEIS CIRÚRGICOS .................................................. 12 
2.3.1 Laqueadura ............................................................................................. 12 
2.3.2 Vasectomia .............................................................................................. 13 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 14 
REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS 
 
A compreensão sobre métodos anticoncepcionais pode auxiliar para que as 
mulheres selecionem o método mais apropriado para as suas práticas sexuais e 
condições de saúde. 
No ano de 1996, foi aprovado um projeto de lei pelo Congresso Nacional (Lei 
9.263), sancionado pela Presidência da República, com a finalidade de regulamentar 
o planejamento familiar. Nesse contexto, esta lei é crucial para democratizar o acesso 
aos meios contraceptivos nos serviços públicos de saúde, bem como preconizar essa 
prática na rede privada, supervisionado pelo SUS (BRASIL, 2002). 
A opção do método contraceptivo mais adequado para cada paciente passa 
pela análise das vantagens e desvantagens de cada estratégia. É de suma 
importância que as técnicas sejam explicadas e que a mulheres sejam orientadas para 
que realize o uso adequado da escolha definida como a mais conveniente para o seu 
comportamento sexual. 
Esse trabalho foi elaborado com o objetivo de discorrer sobre os métodos 
contraceptivos mais usuais e foi fundamentado em materiais já publicados no meio 
acadêmico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
2. MÉTODOS CONTRACEPTIVOS 
 
Há relatos que Hipócrates (460-377 a.C.) já tinha conhecimento que a semente 
da cenoura selvagem era favorável para prevenir a gravidez. A utilização de 
anticoncepcionais preparados por plantas naturais pode ter sido disseminada, na 
região do Mediterrâneo, onde no século II a.C Políbio registrou que as famílias gregas 
estavam restringindo-se a ter um ou dois filhos. (MARTINS, et al., 2006). 
Com a evolução dos saberes sobre o funcionamento do corpo, em especial 
sobre os hormônios, ligados às novas tecnologias, foram concebidos os 
anticoncepcionais orais e os métodos de esterilização. Porém, as primeiras formas de 
evitar a gravidez e a contaminação por doenças sexualmente transmissíveis 
inicializaram com os métodos de barreira, especialmente a camisinha (FREGUGLIA 
& FONSECA, 2006). 
É importante destacar que antes de iniciar o uso de métodos contraceptivos, a 
mulher deve devidamente ser orientada pelo profissional de saúde. No Quadro 1 
encontramos os métodos contraceptivos que serão abordados nessa pesquisa e sua 
classificação. 
 
QUADRO 1 – Métodos contraceptivos e sua classificação. 
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS 
Métodos reversíveis naturais Métodos Comportamentais 
Tabelinha 
Muco Cervical 
Temperatura Basal 
Coito Interrompido 
Métodos reversíveis não 
naturais 
Métodos de Barreira 
Preservativo Masculino 
Preservativo Feminino 
Diafragma 
Capuz Cervical 
Métodos Hormonais ou 
Químicos 
Anticoncepcionais Orais 
Pílula Vaginal 
Anticoncepcionais Orais 
Pílula Vaginal 
Anticoncepcionais Injetáveis 
Espermicida Vaginal 
Esponja Vaginal 
Implante Hormonal 
Anel Vaginal Nuvaring 
Adesivos 
Contracepção de Emergência 
Dispositivo Intra-Uterino - DIU 
DIU combinado com hormônios 
Método Sintotérmico 
Métodos Irreversíveis Cirúrgicos 
Laqueadura 
Vasectomia 
FONTE: Adaptado de DE ALMEIDA (2010) 
5 
 
2.1 MÉTODOS REVERSÍVEIS NATURAIS 
 
É levando em conta o conhecimento do período fértil da mulher (durante o qual 
pode ocorrer a fecundação) e na abstenção de relações sexuais durante esse período, 
além disso, são menos eficazes que os métodos não naturais. 
Nos subtópicos a seguir encontramos os métodos reversíveis naturais 
comportamentais. 
 
2.1.1 Tabelinha 
 
Para o uso deste método a mulher deve notar pelo menos os seis últimos ciclos 
e só após isso podemos estimar o início de período fértil subtraindo 18 dias do 
comprimento do ciclo mais curto, e estimar o fim do período fértil subtraindo 11 dias 
do ciclo mais longo, inclusive só é válido para mulheres com ciclos regulares. 
Normalmente o período fértil da mulher está entre o 8º e o 19º dia após a 
menstruação, nesse intervalo a mulher não deve ter relações sexuais. 
 
Vantagens 
• Este método favorece o conhecimento dos períodos de menstruação e 
fertilidade de cada mulher; 
• Não apresenta efeitos colaterais. 
Desvantagens 
• Este método exige disciplina da mulher nas anotações mensais de seu ciclo 
menstrual e necessita de abstinência ou uso de preservativo nos dias férteis; 
• Não deve ser utilizado no período em que a mulher estiver a amamentar, 
pois a menstruação desregula a ovulação e o período fértil; 
• Este método necessita de pratica para o cálculo do período fértil no mínimo 
durante seis meses para que não haja risco de gravidez; 
• Não previne contra as DST; 
• Não é recomendado para adolescentes, pois pode ocorrer falhas e gravidez. 
 
 
2.1.2 Muco Cervical 
 
Impõe que a mulher não tenha relações no seu período fértil. Para identificar 
seu período fértil, a mulher necessita observar e distinguir o tipo de secreção presente 
no colo do útero. 
O muco cervical é uma secreção produzida pelo colo do útero, que umedece a 
vagina, e, às vezes, sai na calcinha, que varia de aparência em cada período do ciclo 
menstrual. 
6 
 
Vantagens 
• Não apresenta efeitos colaterais; 
• Permite um melhor conhecimento do corpo feminino e ciclo menstrual e 
período fértil, além de ensinar a mulher a tocar-se. 
• Favorece a participação do homem no planejamento familiar, fazendo com 
que ele acompanhe os ciclos de fertilidade e a menstruaçãoda mulher; 
• Este método é muito utilizado por quem deseja engravidar, sendo um 
método auxiliar no tratamento da infertilidade. 
Desvantagens 
• Exige disciplina em estar atenta ao próprio corpo e abstenção de relações 
ou uso de preservativo nos dias que indiquem fertilidade; 
• Mulheres que apresentam inflamações crónicas, com presença constante 
de corrimento, não tem como verificar de maneira correta os dias em que 
ocorre a presença do líquido (muco); 
• Não previne contra as DST; 
• Não é recomendado para adolescentes, pois pode ocorrer falhas e gravidez. 
 
 
2.1.3 Temperatura Basal 
 
Essa técnica é baseada na alteração térmica que o corpo mostra quando ocorre 
a ovulação, em razão de que a temperatura se eleva devido ao aumento da 
progesterona. Por causa da ovulação acontece uma rápida queda na temperatura 
corpórea e após há uma elevação de aproximadamente entre 0,3 e 0,8º C em relações 
às medidas basais (MOURA & SILVA, 2005 apud DE ALMEIDA, 2010). 
 
Vantagens 
• Este método favorece a observação do corpo; 
• Este método é muito utilizado por quem deseja engravidar, sendo um 
método auxiliar no tratamento da infertilidade. 
Desvantagens 
• Tem pouca eficácia para a prevenção de gravidez; 
• Exige muita disciplina. A temperatura precisa ser medida e anotada 
diariamente pela manhã, ao acordar; 
• Algumas doenças que provocam febre podem confundir as anotações da 
temperatura; 
• Exige que o casal não tenha relações sexuais ou tenha relações usando 
preservativo durante os dias férteis; 
• Não previne contra as DST. 
 
 
2.1.4 Coito Interrompido 
 
O método é executado de acordo com a capacidade do homem pressentir a 
iminência da ejaculação e neste momento retirar o pênis da vagina evitando assim a 
deposição do esperma. 
Vale ressaltar que o líquido pré-ejaculatório pode conter espermatozóides vivos 
o que aumenta o índice de falha desse método. 
7 
 
Vantagens 
• Em situações inesperadas de não uso de nenhum contraceptivo reduz um 
pouco o risco de gravidez; 
• Inclui a participação do homem na prevenção da gravidez. 
Desvantagens 
• É um método que favorece a dor pélvica e tensão em alguns homens; 
• A eficácia deste método é baixa oferece alto risco de gravidez, pois a 
lubrificação que o pênis solta, mesmo sem o gozo, já contém 
espermatozoides; 
• Exige retenção constante da ejaculação o que, para alguns homens, pode 
gerar tensão ou ansiedade; 
• Em muitas vezes não dá tempo da mulher atingir o prazer. 
 
 
2.2 MÉTODOS REVERSÍVEIS NÃO NATURAIS 
 
Os métodos reversíveis não naturais impossibilitam a fecundação por meio de 
dispositivos apropriados ou através de utilização de certas substâncias. Dividem-se 
em químicos que são substâncias químicas que podem ser utilizadas para evitar uma 
gravidez e mecânicos que são dispositivos que impedem a fecundação e a nidação. 
 Nos subtópicos a seguir serão apresentados os métodos reversíveis não 
naturais, os quais evitam a gravidez porque atrapalha o acesso dos espermatozoides 
ao útero, mediante obstáculos mecânicos, químicos ou mistos. 
 
2.2.1 Preservativos Masculinos 
 
A camisinha é feita de látex, um tipo de borracha, mas há também camisinhas 
feitas de poliuretano, indicadas para pessoas que têm alergia ao látex. Cuidados na 
colocação alavancam a eficácia desse preservativo, a camisinha precisa ser colocada 
no pênis ereto. 
A camisinha masculina é o método contraceptivo mais simples, além disso, tem 
baixo custo e acesso fácil para todas as camadas da sociedade. 
 
Vantagens 
• Não tem efeitos secundários; 
• Protege contra DST; 
• Fácil Acesso (Farmácias, Supermercados, Centros de Saúde e Hospitais); 
• Método Econômico; 
• Fácil de transportar; 
• Tem eficácia de 98% quando bem colocado; 
Desvantagens 
• Pode ser desconfortável; 
• Pode romper durante a atividade sexual; 
• É descartável; 
• Requer cuidados (data de validade e colocação). 
 
8 
 
 
2.2.2 Preservativo Feminino 
 
A camisinha feminina é produzida de um tipo de borracha, plástico ou 
poliuretano, com anéis flexíveis nas duas extremidades, um deles fechado e precisa 
ser colocado no interior da vagina que dificulta que os espermatozoides alcancem às 
tubas uterinas. O outro anel é aberto e deve ficar do lado de fora protegendo os 
pequenos e grandes lábios. (FREGUGLIA & FONSECA, 2006). 
 
Vantagens 
• Não tem contraindicações; 
• Protege contra DST e evitar a gravidez; 
• Oferta maior autonomia para a mulher, assegurando a sua proteção 
independente do parceiro; 
• Algumas mulheres relatam que o anel externo estimula o clítoris, facilitando 
a obtenção de prazer; 
• Fácil de transportar; 
• Tem eficácia de 97,3%. 
Desvantagens • Pode ser desconfortável; 
• Requer cuidados (data de validade e colocação). 
 
2.2.3 Diafragma 
 
O diafragma é um anel de metal flexível, revestido por uma membrana de 
borracha fina, de forma côncava, onde é introduzido pela mulher na vagina, sobre o 
colo do útero antes da relação sexual. Para aumentar sua eficiência, devem-se 
lubrificar as bordas com espermicida. Ele evita a gravidez atrapalhando que os 
espermatozoides cheguem ao útero e atinjam às tubas uterinas. 
 
Vantagens 
• Pode ser usado em todas as fases de vida da mulher (da adolescência à 
menopausa; 
• Contribui para que a mulher toque seus órgãos genitais e conheça melhor 
seu corpo; 
• Não atrapalha na relação sexual, geralmente os homens e mulheres não 
sentem sua presença; 
• Não faz mal a saúde e nem interfere no ciclo menstrual; 
• Pode ser usado com um espermicida, aumentando a proteção; 
• Protege o colo do útero conta eventuais lesões e infecções durante a relação 
sexual; 
• Pode ser utilizado durante a amamentação; 
• Não é descartável (durabilidade entre 2 e 3 anos) 
Desvantagens • Exige disciplina em seu uso; 
• Não evita todas as DST 
 
 
9 
 
2.2.4 Capuz Cervical 
 
O capuz cervical é feito de borracha caliciforme ou látex em forma de dedal que 
se ajusta ao redor do colo uterino. É utilizado com espermicida, antes da relação 
sexual, colocando-o dentro da vagina para tampar seu cérvix (colo do útero). O 
dispositivo tem eficiência entre 80-90% para mulheres que ainda não tiveram filhos, e 
entre 60-80% para as que já foram mães (ROCHA, 2003). 
 
2.2.5 Métodos Hormonais ou químicos 
 
Normalmente são uma mistura de derivados sintéticos de estrogênios e 
progesterona, que impede o aumento de LH (responsável pela ovulação) dificultando 
a concepção por atrapalhar a ovulação pelo bloqueio da liberação de gonadotrofinas 
pela hipófise. 
Apesar de ser um método muito eficiente, deve ser sempre indicado por um 
médico. Outra opção são injeções desses hormônios a cada dois ou três meses ou o 
uso de pequenos tubos de plástico implantados sob a pele, que liberam hormônios. 
Os anticoncepcionais hormonais devem ser utilizados com orientação médica, pois 
podem acarretar em grandes prejuízos à saúde se usados incorretamente. 
A seguir serão apresentados alguns métodos reversíveis não naturais 
hormonais ou químicos e as respectivas vantagens e desvantagens. 
 
ANTICONCEPCIONAIS 
ORAIS (PÍLULAS) 
São comprimidos feitos com substâncias químicas semelhantes aos 
hormônios estrogênio ou progesterona do corpo da mulher. 
As pílulas impedem a ovulação, evitam a nidação e engrossam o muco 
fértil, atrapalhando assim a passagem dos espermatozoides. 
Vantagens 
• A mulher toma diariamente não necessitando utilizar outros métodos 
contraceptivos na altura da relação sexual; 
• Quando o uso é suspenso, os ovários voltam a função normal; 
• Regula o ciclo menstrual, diminui o fluxo menstrual e alivia as dores 
menstruais; 
• Eficácia de 98,5% 
Desvantagens 
• Exige autodisciplina; deve ser tomada todos os dias no mesmo 
horário. 
• Se a mulher esquecer de tomar pode engravidar; 
• Contraindicado para mulheres com mais de 35 anos e fumantes, para 
quem teve trombose, diabetes, hipertensão, problemas 
cardiovasculares,câncer ou enxaquecas; 
• Não previne contra DST. 
 
 
10 
 
PÍLULAS 
VAGINAL 
Método a base de hormônios artificiais, que não deixa que a mulher ovule. 
Deve ser introduzida na vagina para ser absorvida pelo organismo e segue 
os mesmos princípios das pílulas orais. 
Vantagens 
• A mulher introduz diariamente; 
• Como é colocada na vagina não causa mal estar estomacal, nem vómitos 
ou náuseas; 
• Quando o uso é suspenso, os ovários voltam a função normal; 
• Regula o ciclo menstrual, diminui o fluxo menstrual e alivia as dores 
menstruais. 
Desvantagens 
• Exige autodisciplina; deve ser tomada todos os dias no mesmo horário; 
• Se a mulher esquecer de tomar pode engravidar; 
• Contraindicado para mulheres com mais de 35 anos e fumantes; 
• Não previne contra DST; 
• Tem custo mais elevado que as pílulas orais. 
 
ANTICONCEPCIONAIS 
INJETÁVEIS 
São injeções de hormônios semelhantes àqueles que o ovário produz. 
Contém progesterona ou associação de estrogênios, para 
administração intramuscular, com doses hormonais de longa duração. 
Age evitando a ovulação. Devem ser aplicados a cada 30 dias, ou a 
cada 3 meses. 
Vantagens • Não interfere nas relações sexuais; 
• Não precisa ser usada no dia a dia. 
Desvantagens 
• Alguns tipos acarretam sobrecarga hormonal, aumentando a 
circulação sanguínea, com risco de aparecimento de varizes, 
hipertensão, tromboses e problemas circulatórios; 
• Não deve ser utilizada por fumantes ou mulheres acima de 35 anos 
de idade. 
 
ESPERMICIDA 
VAGINAL 
São produtos químicos apresentados sob forma de espuma, creme, gel, 
pomadas ou cápsulas, objetivando imobilizar ou destruir os 
espermatozoides, atrapalhando ou impedindo a penetração desses no canal 
cervical. 
Vantagens 
• Não prejudica a saúde e nem interfere no ciclo menstrual; 
• Não precisa ser usada no dia a dia; 
• Utilização simples 
Desvantagens 
• O tempo de ação é de duas horas, necessita reaplicação em relações 
sexuais prolongadas ou repetidas; 
• Pode provocar reações alérgicas; 
• Não protege de DST; 
• Pouco eficaz. 
 
ESPONJA 
VAGINAL 
A esponja vaginal é feita de poliuretano, contém espermicida e alça para 
remoção, é umedecida com água e inserida profundamente na vagina de 
maneira que repouse em contato com o cérvix, absorve o sêmen e bloqueia 
a entrada dos espermatozoides no canal cervical. 
Vantagens 
• Não prejudica a saúde e nem interfere no ciclo menstrual; 
• Não precisa ser usada no dia a dia; 
• Utilização simples 
Desvantagens 
• Precisa reaplicar o espermicida em cada relação sexual; 
• Não protege de DST; 
• Pouco eficaz. 
 
 
11 
 
IMPLANTE 
HORMONAL 
Trata-se de um bastonete de plástico que é colocado na face interna da 
parte superior do braço, por baixo da pele, assegurando uma eficácia 
contraceptiva durante três anos, onde vai liberando lentamente 
progesterona que evita a liberação mensal de ovócitos secundários do 
ovário. 
Vantagens • A mulher não precisa se preocupar com o uso de outros métodos; 
• Quando o uso é suspenso, os ovários voltam à sua função normal. 
Desvantagens 
• É contra indicado para mulheres com mais de 35 anos e fumantes; 
• Com o passar do tempo reduz o ciclo menstrual e pode mesmo fazer com 
que a mulher não tenha menstruação; 
• É necessário procurar um médico para retirar o implante. 
• Não protege de DST; 
 
ANEL VAGINAL 
Anel flexível colocado pela própria mulher na vagina e mantido no lugar por 
3 semanas, liberando de forma contínua baixas doses de estrogênio e 
prostagênio, absorvidos pela mucosa vaginal inibindo a ovulação. 
Vantagens 
• São práticos, pois são trocados semanalmente ou a cada três semanas; 
• Ideais para mulheres que esquecem de tomar a pílula diária; 
• Se posiciona de forma fácil em uma porção menos sensível da vaginal, 
assegurando conforto total para a mulher. 
Desvantagens • Não protege de DST. 
 
ADESIVO 
ANTICONCEPCIONAL 
É um adesivo fino que deve ser colado à pele e trocado uma vez por 
semana, que pode ser utilizado em quatro áreas do corpo (nádegas, 
tórax, costas ou na parte externa do membro superior. 
A mulher inicia o método no primeiro dia de menstruação e fica com o 
contraceptivo colado à pele por sete dias consecutivos. No fim da 
terceira semana, ele é retirado e a mulher fica sete dias sem usar para 
que ocorra a menstruação. 
Vantagens • Regulada as menstruações, podem ser mais leves e menos dolorosas; 
• Benefícios comparados com as pílulas orais. 
Desvantagens 
• Ganho de peso; 
• Não protege de DST; 
• Riscos: Taxas de TVPs (Trombose Venosa Profunda) similares às 
pílulas orais combinadas. 
 
CONTRACEPÇÃO 
DE EMERGÊNCIA 
Confere tomar uma pílula especial nas primeiras 72 horas após relação 
sexual e houver risco de gravidez (dose única ou duas com intervalo de 12 
horas). Quanto mais cedo iniciar o tratamento, maiores serão as 
probabilidades de sucesso. Pode ter muitos e fortes efeitos secundários. 
Vantagens 
• O único método contraceptivo que pode ser usado pela mulher após a 
relação sexual; 
• No caso de não resultar, não causa efeitos colaterais ao feto; 
• Previne a gravidez não planejada; 
• Pode ser usada sobre forma de dose pronta ou através de doses 
combinadas. 
Desvantagens 
• Os comprimidos possuem alta concentração de hormônios, só devem ser 
utilizados em casos de emergência. 
• Em mulheres que amamentam pode diminuir a quantidade de leite materno; 
• Pode causar diversas reações adversas; 
• Provoca o adiamento ou antecipação da menstruação por alguns dias; 
• Não protege das DST; 
• Alguns antibióticos reduz a eficácia do método. 
 
12 
 
 
DISPOSITIVO 
INTRAUTERINO 
– DIU 
O DIU T de cobre, é um pequeno dispositivo que pode ser usado por um 
período de 7 a 10 anos, não tem hormônio, nos braços do T contêm algum 
cobre que interrompe a fertilização ao prevenir que o esperma passe pelo 
útero em direção aos tubos de falópio. 
Vantagens 
• Depois de ser colocado, pode permanecer no útero por muitos anos; 
• Pode ser colocado 60 dias após o parto; 
• Não exige disciplina no seu uso. 
Desvantagens 
• Não é recomendado na presença ou suspeita de: gravidez, câncer, 
malformação no útero, hemorragias e presença de anemia constante; 
• O DIU aumenta a probabilidade de inflamações e de manutenção no caso 
de aquisição de alguma DST; 
• Exige um acompanhamento médico periódico; 
• Não protege contra DST. 
 
DIU 
COMBINADO 
COM 
HORMÔNIOS 
De plástico ou de metal, com um reservatório que contém um hormônio que 
provoca a atrofia do endométrio e inibição da passagem do espermatozoide 
através da cavidade uterina. 
Vantagens 
• A taxa de gravidez acumulada até 5 anos utilizando o Mirena é de 0 - 0,2% 
por 100 mulheres. Esta taxa é similar à da esterilização cirúrgica e é muito 
baixa em todos os grupos etários. 
Desvantagens 
• As causas mais freqüentes de abandono de uso são amenorréia, dor e 
expulsão. 
• Não protege contra DST. 
 
2.2.6. Método Sintotérmico 
 
Para essa técnica engloba todos os anticoncepcionais naturais e utiliza também 
a palpação do útero durante o ciclo, de modo que se consiga detectar com mais rigor 
o período fértil da mulher, necessita de grande motivação, rigor nos cálculos e 
colaboração do casal. 
 
2.3 MÉTODOS IREEVERSÍVEIS CIRÚRGICOS 
 
2.3.1 Laqueadura 
 
Método contraceptivo cirúrgico e definitivo, por meio da ligadura ou corte das 
tubas uterinas impedindo, o encontro dos gametas masculino e feminino na 
esterilização feminina, a tuba uterina é cortada e seus cotos são amarrados. Nesse 
contexto, embora o óvulo continue a ser produzido, não é fecundado, uma vez que foi 
bloqueada a ligação entre o ovário e o útero. 
 
13 
 
Vantagens 
• A mulher não precisa mais utilizar outros meios para evitar a gravidez; 
• Eficácia de 100%; 
• Sem efeitos secundários. 
Desvantagens 
• Trata-se de uma cirurgia, portanto com os mesmos riscos que qualquer 
outra, exigindo exames pré-operatórios, internamento e anestesias; 
• A cirurgiaé definitiva e irreversível, pois o retorno favorece gravidez nas 
trompas e não é recomendado; 
• Várias mulheres se arrependem de não poder engravidar mais; 
• Não protege contra DST; 
• Apenas para mulheres com mais de 25 anos. 
 
 
2.3.2 Vasectomia 
 
Ligadura ou corte dos canais deferentes, o que não permite a presença dos 
espermatozoides no líquido ejaculado. A esterilização masculina é simples e consiste 
na secção dos duetos deferentes através de pequeno corte na parte superior na pele 
da bolsa escrotal com anestesia local. Assim, os espermatozoides são produzidos, 
mas não atravessam a área obstruída. 
 
Vantagens 
• Não altera o desempenho sexual; 
• Favorece a participação do homem na contracepção; 
• A cirurgia é simples, com anestesia local e pode ser realizada em consultório 
não havendo necessidade de internamento; 
• Não há necessidade de uso de outros métodos contraceptivos; 
• Eficácia de 100%. 
Desvantagens 
• Trata-se de uma cirurgia, exigindo exames pré-operatórios; 
• A cirurgia é de difícil reversão; 
• Não protege contra DST; 
• Apenas para homens com mais de 25 anos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Com a elaboração desse trabalho foi verificado que não adianta somente saber 
da existência dos diferentes métodos contraceptivos, é fundamental o conhecimento 
de seu funcionamento, sua eficácia, vantagens e desvantagens. 
A falta de informações desses condicionantes leva ao seu uso inadequado, com 
o risco de uma gravidez não planejada. O conhecimento sobre métodos 
contraceptivos ajuda para que os indivíduos optem pela técnica que é mais adequada 
para o seu comportamento sexual e condições de saúde. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
BRASIL. Lei nº 9.263, de 12 de janeiro de 1996. Regula o §7º do artigo 226 da 
Constituição Federal, que trata do planejamento familiar, estabelece penalidades e dá 
outras providências. Brasília (DF): 6ed, 2002. 
 
DE ALMEIDA, L. C. Métodos Contraceptivos: uma revisão bibliográfica. 2011. 
 
FREGUGLIA, J. & FONSECA, M. Métodos contraceptivos. Revista Superinteressante. 
ed.107, 20p., agosto 2006. 
 
LEITE, I. C. Descontinuação de métodos anticoncepcionais no Nordeste do Brasil, 
1986-1991. Cad Saúde Pública; 19:1005-16, 2003. 
 
MARTINS, L. B. M.; COSTA-PAIVA, L.; OSIS, M. J. D.; SOUSA, M. H.; PINTO NETO, 
A. M. Conhecimento sobre métodos anticoncepcionais. Rev Saúde Pública.;40(1):57-
64, 2006. 
 
ROCHA, M. I. B. Política demográfica e parlamento. Debates e decisões sobre o 
controle da natalidade. Campinas: Núcleo de Estudos da População da Universidade 
Estadual de Campinas; 2003.