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MÉTODOS CONTRACEPTIVOS PLANEJAMENTO FAMILIAR Profa. Mayara 2 PLANO DE AULA CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. MÉTODOS HORMONAIS: Orais, Injetáveis, Implantes subcutâneos, Adesivo, Anel vaginal 2. ANTICONCEPÇÃO DE EMERGÊNCIA 3. DISPOSITIVOS INTRAUTERINOS (DIU): DIU de cobre, DIU com levonorgestrel 4. MÉTODOS CIRÚRGICOS: Vasectomia, Laqueadura tubária 5. AMENORREIA LACTACIONAL 6. MÉTODOS DE BARREIRA: Preservativos, Diafragma, Espermicidas 7. MÉTODOS COMPORTAMENTAIS: Tabelinha e Cyclebeads, Coito interrompido, Temperatura basal, Muco cervical 3 PLANEJAMENTO FAMILIAR Conjunto de ações e estratégias realizadas de acordo com a necessidade reprodutiva de cada indivíduo, com o objetivo de auxiliar aqueles que desejam engravidar ou fornecer informações a respeito dos métodos contraceptivos utilizados a fim de evitar uma gravidez indesejada. (KAUNITZ, 2016; BARBIERI; ECKLER, 2016) KAUNITZ, A. M. Contraceptive counseling and selection. UpToDate, 15 nov. 2016. Disponível em https://www.uptodate.com/contents/contraceptive-counseling-and-selection BARBIERI, R. L.; MARTIN, K. A. Overview of the use of estrogen progestin contraceptives. UpToDate, 17 ago. 2016. Disponível em: <http://www.uptodate.com/contents/overview-of-the-use-of-estrogen-progestin-contraceptives>. https://www.uptodate.com/contents/contraceptive-counseling-and-selection 44 PLANEJAMENTO FAMILIAR Direitos reprodutivos e sexuais Os direitos reprodutivos englobam o direito de decisão sobre o número de filhos que cada indivíduo deseja ter ou não e o direito de acesso à informação e métodos para ter filhos ou não. Os direitos sexuais envolvem os direitos de viver plenamente a sexualidade, de ter relação sexual independentemente da reprodução, de ter educação sexual e reprodutiva, bem como direito ao sexo seguro, entre outros direitos (BRASIL, 2013). BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde sexual e saúde reprodutiva – Brasília : Ministério da Saúde, 300 p. : il. (Cadernos de Atenção Básica, n. 26), 2013. 555 PLANEJAMENTO FAMILIAR Profissional de saúde e usuário do sistema de saúde O profissional de saúde deve considerar as condições econômicas e estado de saúde de cada pessoa, suas características pessoais, fase da vida, padrão de comportamento sexual e fatores culturais e religiosos. (BRASIL, 2013) O usuário vai optar por um método satisfatório, de acordo com a fase reprodutiva em que se encontra, através de orientações a respeito de todos os métodos contraceptivos existentes, formas de acesso, eficácia, modo de uso e efeitos colaterais de cada método, além da prevenção de infecções sexualmente transmissíveis. (KAUNITZ, 2016) BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde sexual e saúde reprodutiva – Brasília : Ministério da Saúde, 300 p. : il. (Cadernos de Atenção Básica, n. 26), 2013. KAUNITZ, A. M. Contraceptive counseling and selection. UpToDate, 15 nov. 2016. Disponível em https://www.uptodate.com/contents/contraceptive-counseling-and-selection https://www.uptodate.com/contents/contraceptive-counseling-and-selection 6 PLANEJAMENTO FAMILIAR: MÉTODOS CONTRACEPTIVOS Principal indicador da qualidade de um programa de planejamento familiar: satisfação da usuária/casal Tipo de atendimento oferecido Não existe um método perfeito, inócuo e eficaz. O melhor método é aquele que mais se apropria às necessidades da mulher ou do casal. 7 PLANEJAMENTO FAMILIAR: MÉTODOS CONTRACEPTIVOS Métodos hormonais oral contracepção de emergência injetável oral de progestogênio implante anel vaginal Dispositivos intra-uterinos DIU de cobre DIU hormonal 8 99 MÉTODO CONTRACEPTIVO ORAL São comprimidos que contêm estrógenos e progesteronas (sintéticos) que influenciam no ciclo menstrual, inibindo a ovulação e tornando o muco cervical mais espesso, o que dificulta a mobilidade dos espermatozoides. Podem ser divididos em: i) combinados (monofásicos, bifásicos e trifásicos); ii) apenas com progestágenos. (FINOTTI, 2015) FINOTTI, M. Manual de anticoncepção. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), 2015. 101010 PÍLULA ORAL COMBINADA • Pílula combinada monofásica: mesma dose de hormônio em todos os comprimidos; • Pílula combinada bifásica: contêm dois tipos de comprimidos ativos (cores diferentes) em dosagens distintas. Devem ser tomados na ordem em que indica a cartela; • Pílula combinada trifásicas: contêm três tipos de comprimidos ativos (cores diferentes) os mesmos hormônios em dosagens distintas, devendo ser tomados na ordem da embalagem. (BRASIL, 2013) • BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde sexual e saúde reprodutiva – Brasília : Ministério da Saúde, 300 p. : il. (Cadernos de Atenção Básica, n. 26), 2013. 11 Eficácia: 0,1 mulheres grávidas por 100 mulheres (1 em cada mil). Muito eficazes quando usadas corretamente; Não interferem no momento da relação sexual; Podem ser usados pelo tempo que a mulher desejar, não precisa fazer intervalos para descanso; A mulher pode interromper o uso quando quiser; A fertilidade retorna logo após deixar de tomar. VANTAGENS: PÍLULA ORAL COMBINADA 12 PÍLULA ORAL COMBINADA Modo de uso Podem ser iniciados a qualquer momento, desde que a mulher tenha certeza de que não está grávida. (CURTIS et al., 2016). Para maior eficácia do método, o recomendado é que a mulher comece a tomar os comprimidos no primeiro dia do ciclo (algumas mulheres desenvolvem precocemente o folículo, antecipando a ovulação. (BARBIERI; MARTIN, 2016) BARBIERI, R. L.; MARTIN, K. A. Overview of the use of estrogen progestin contraceptives. UpToDate, 17 ago. 2016. Disponível em: <http://www.uptodate.com/contents/overview-of-the-use-of-estrogen-progestin-contraceptives>. CURTIS et al. U.S. Selected Practice Recommendations for Contraceptive Use. Morbidity and Mortality Weekly Report. v. 65, n. 4, 2016. Disponível em <https://www.cdc.gov/mmwr/volumes/65/rr/rr6504a1.htm#suggestedcitation>. 1313 PÍLULA ORAL COMBINADA Modo de uso Não há necessidade de outro tipo de contracepção. Início após o 5º dia do ciclo: usar outro tipo de contracepção em conjunto em até 7 dias ou se abstenha de relações sexuais nesse período. (CURTIS et al., 2016) Os comprimidos são tomados diariamente, no mesmo horário. Cartelas com 21 comprimidos, 28, 22, 24 ou 26 comprimidos. Em cartelas com 28 comprimidos, a pausa não deve ser feita. (POLLI et al., 2009) CURTIS et al. U.S. Selected Practice Recommendations for Contraceptive Use. Morbidity and Mortality Weekly Report. v. 65, n. 4, 2016. Disponível em <https://www.cdc.gov/mmwr/volumes/65/rr/rr6504a1.htm#suggestedcitation>. POLI, M. E. H. et al. Manual de anticoncepção da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia – FEBRASGO. Femina. v. 37, n. 9, 2009. 14 Atrasou para começar a tomar a pílula? Usar métodos de barreira ou abstinência até ter tomado as primeiras 7 pílulas. Esqueceu uma pílula? Tome a pílula imediatamente. Continuar a cartela. Esqueceu duas ou mais pílulas na sequência? Tome a pílula assim que lembrar. Continuar a cartela e usar métodos de barreira até o final da cartela. ANTICONCEPCIONAL ORAL COMBINADO Pílula combinada 15 PÍLULA ORAL DE PROGESTOGÊNIO Contém doses baixas de apenas um tipo de hormônio – progestogênio. São apropriadas para nutrizes, pois não reduzem a produção de leite. Mulheres que não estão amamentando podem usar essa pílula. (CURTIS et al., 2016) Mecanismo de ação: atua diretamente no endométrio e no muco cervical, dificultado a passagem do espermatozoide. Tem a vantagem de poder ser utilizada por pessoas com problemas cardiovasculares e tabagistas, as quais têm contraindicação ao estrogênio. (BRASIL, 2013) CURTISet al. U.S. Selected Practice Recommendations for Contraceptive Use. Morbidity and Mortality Weekly Report. v. 65, n. 4, 2016. Disponível em <https://www.cdc.gov/mmwr/volumes/65/rr/rr6504a1.htm#suggestedcitation>. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde sexual e saúde reprodutiva – Brasília : Ministério da Saúde, 300 p. : il. (Cadernos de Atenção Básica, n. 26), 2013. 16 Previne gravidez após uma relação sexual sem proteção contraceptiva. MECANISMO: inibição da ovulação, NÃO interrompe gestação em andamento. CONTRACEPÇÃO ORAL DE EMERGÊNCIA Pílula do dia seguinte Não deve ser usada como substituto dos métodos de planejamento familiar. Usos: Sexo forçado; Rompimento do preservativo; deslocamento do DIU; Esquecimento de duas ou mais pílulas. 17 ANTICONCEPCIONAL ORAL 18 Os contraceptivos injetáveis também podem ser combinados apenas de progestágenos Mecanismo de ação: é o mesmo do anticoncepcional oral. (BRASIL, 2013) ANTICONCEPCIONAL INJETÁVEL 1919 Podem ser mensais ou trimestrais, que é o caso dos injetáveis de apenas progestágenos, indicados para serem usados durante a amamentação. Observa-se maiores alterações no ciclo menstrual, podendo ocorrer sangramentos nos intervalos entre os ciclos, sangramento prolongado ou amenorreia. (BRASIL, 2013; POLLI et al., 2009) ANTICONCEPCIONAL INJETÁVEL POLI, M. E. H. et al. Manual de anticoncepção da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia – FEBRASGO. Femina. v. 37, n. 9, 2009.> BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde sexual e saúde reprodutiva – Brasília : Ministério da Saúde, 300 p. : il. (Cadernos de Atenção Básica, n. 26), 2013. 20 Os injetáveis apenas de progesterona podem ser aplicados pela via intramuscular (150 mg) ou via subcutânea (104 mg), sendo a única diferença entre elas a via de administração. São administrados a cada 3 meses, preferencialmente até o 7º dia do ciclo, e caso não seja possível, é indicado a associação com outro método pelos próximos 7 dias. (CURTIS et al. 2016) ANTICONCEPCIONAL INJETÁVEL CURTIS et al. U.S. Selected Practice Recommendations for Contraceptive Use. Morbidity and Mortality Weekly Report. v. 65, n. 4, 2016. Disponível em <https://www.cdc.gov/mmwr/volumes/65/rr/rr6504a1.htm#suggestedcitation>. 21 ANTICONCEPCIONAL INJETÁVEL DESVANTAGENS: Alterações no fluxo menstrual (escapes, amenorréia) Aumento do peso Atraso no retorno da fertilidade (até que os níveis hormonais sanguíneos caiam); Não protege contra ISTs e AIDs. 22 MULHER QUE MENSTRUA NORMALMENTE: qualquer momento, desde que não esteja grávida. Se estiver dentro dos 7 primeiros dias do ciclo, não é preciso métodos de barreira. Após o 7° dia, usar método de barreira por 48 horas. PÓS-PARTO (AMAMENTANDO): 6 semanas após o parto. PÓS-PARTO SE NÃO ESTIVER AMAMENTANDO: A qualquer momento dentro de 6 semanas após o parto. Após 6 semanas, a qualquer momento desde que não esteja grávida. Se não souber se está grávida, usar métodos de barreira e aguardar o retorno da menstruação para iniciar o uso. QUANDO COMEÇAR: ANTICONCEPCIONAL INJETÁVEL 23 Contém estrogênio e progestogênio; Método muito efetivo e reversível; Menor alteração no padrão menstrual do que o somente de progesterona; Recomenda-se os mesmos critérios adotados para os anticoncepcionais orais combinados. aplicados uma vez por mês e proporcionarem o retorno à fertilidade mais rapidamente (em média de 60 dias após a última administração). (BRASIL, 2013) COMBINADOS/ MENSAIS ANTICONCEPCIONAL INJETÁVEL BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde sexual e saúde reprodutiva – Brasília : Ministério da Saúde, 300 p. : il. (Cadernos de Atenção Básica, n. 26), 2013. 24 São constituídos por um material maleável, siliconizado o qual contém hormônio progestogênio que é liberado homogeneamente na corrente sanguínea. Permitem a liberação lenta e constante do hormônio, não necessitando de nenhum tipo de ação e/ou manipulação por parte da mulher, que poderiam gerar algum erro de uso. (CURTIS et al., 2016; FINOTTI, 2015) IMPLANTES SUBCUTÂNEOS CURTIS et al. U.S. Selected Practice Recommendations for Contraceptive Use. Morbidity and Mortality Weekly Report. v. 65, n. 4, 2016. Disponível em <https://www.cdc.gov/mmwr/volumes/65/rr/rr6504a1.htm#suggestedcitation>. FINOTTI, M. Manual de anticoncepção. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), 2015. 25 O implante deve ser inserido preferencialmente cinco dias após o início da menstruação; A mulher deve realizar um teste de gravidez de urina antes do implante; A mulher deve ser orientada a ficar em abstinência sexual ou usar outro método contraceptivo durante sete dias após a inserção do implante e realizar outro teste de gravidez após três ou quatro semanas de uso do implante. IMPLANTES SUBCUTÂNEOS 26 IMPLANTES SUBCUTÂNEOS • É um método de longa duração (de três a cinco anos), rapidamente reversível após a sua remoção. • Pode ser usado por mulheres de todas as idades e não previne contra as infecções sexualmente transmissíveis. • Apresentam alguns efeitos secundários, como: sangramento, amenorreia, acne, dor nas mamas, aumento do peso, cistos ovarianos, inflamação ou infecção no local de implante. (BRASIL, 2013; CURTIS et al., 2016) CURTIS et al. U.S. Selected Practice Recommendations for Contraceptive Use. Morbidity and Mortality Weekly Report. v. 65, n. 4, 2016. Disponível em <https://www.cdc.gov/mmwr/volumes/65/rr/rr6504a1.htm#suggestedcitation>. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde sexual e saúde reprodutiva – Brasília : Ministério da Saúde, 300 p. : il. (Cadernos de Atenção Básica, n. 26), 2013. 27 IMPLANTES SUBCUTÂNEOS http://www.sooni.com/piim/pic/2.gif http://www.sooni.com/piim/pic/2.gif 28 • Anel vaginal flexível contendo etinilestradiol e etonogestrel que é colocado na vagina permanecendo por três semanas, seguidas por sete dias de pausa. •Libera quantidade definida de hormônio diariamente não permitindo que ocorra ovulação. •Vinte e um dias após a aplicação, o ciclo fica encerrado, ocorrendo um sangramento por deprivação hormonal. •Os hormônios serão absorvidos diretamente pela circulação evitando alguns efeitos colaterais desagradáveis da pílula oral. •Com relação aos adesivos e anéis vaginais, os critérios médicos de elegibilidade são os mesmos dos contraceptivos orais combinados. (WHO, 2015) ANEL VAGINAL 29 ANEL VAGINAL 30 ANEL VAGINAL Pode ser colocado com a mulher deitada, agachada ou de pé 31 ANEL VAGINAL Após ser retirado da embalagem deve ser flexionado conforme visto na figura 32 ANEL VAGINAL A mulher deve introduzi-lo na vagina empurrando-o com o dedo até não senti-lo mais. 33 Adesivo transdérmico com 3 adesivos para um ciclo. Os hormônios (combinados) são absorvidos pela pele diariamente. Eficácia: 1% de gestações. Utiliza ciclos de 21 dias. A troca do adesivo deve ocorrer toda a semana nos dias 1, 8, 15. ADESIVO TRANSDÉRMICO 34 ADESIVO TRANSDÉRMICO 35 ADESIVO TRANSDÉRMICO 36 VANTAGENS: Não é necessário tomar pílulas todos os dias; Os hormônios (combinados) são absorvidos pela pele para a circulação evitando efeitos colaterais desagradáveis da pílula. ADESIVO TRANSDÉRMICO 37 Dispositivo intra uterino de plástico flexível revestido de cobre. São inseridos no útero através da vagina. Mais comum: DIU de cobre, efeito do cobre sobre o tecido, além de inviabilizar os espermatozoides em seu trajeto no encontro com o óvulo para a fecundação. Menos comum: DIU hormonal – liberam continuamente hormônio progestogênio (Mirena e Progestasert) DISPOSITIVO INTRA-UTERINO - DIU Impedem o encontro dos espermatozóidescom o óvulo, pois torna mais difícil a passagem. Previne a implantação do ovo fertilizado na parede do útero. 38 EFICÁCIA: Dura 10 anos Muito eficaz: 0,6 a 0,8% de gestação Os hormônios (combinados) são absorvidos pela pele para a circulação evitando efeitos colaterais desagradáveis da pílula. DISPOSITIVO INTRA-UTERINO - DIU 39 DISPOSITIVO INTRA-UTERINO - DIU Tcu – 380A MLCu - 375 http://www.unifesp.br/dgineco/planfamiliar/images/dius.jpg http://www.unifesp.br/dgineco/planfamiliar/images/dius.jpg 40 VANTAGENS: Contracepção eficaz e duradoura; Método de longa duração – 10 anos; Não há necessidade da mulher/casal lembrar-se de nada; Não apresentam efeitos colaterais de hormônios; Imediatamente reversível. Podem ser inseridos imediatamente após o parto (exceto os hormonais) DISPOSITIVO INTRA-UTERINO - DIU 41 DESVANTAGENS: Alterações no ciclo menstrual: sangramento prolongado e volumoso, escapes menstruais, cólicas; Não previne contra ISTs/AIDS; Não é indicado para mulheres com múltiplos parceiros ou que teve ISTs recentemente; Não se pode parar de usar o DIU por conta própria (necessita profissional de saúde). DISPOSITIVO INTRA-UTERINO - DIU 42 DISPOSITIVO INTRA-UTERINO - DIU http://www.unidaddelamujer.es/ruber/int/planificacion/diu-peq.jpg http://www.unidaddelamujer.es/ruber/int/planificacion/diu-peq.jpg 43 DISPOSITIVO INTRA-UTERINO HORMONAL- DIU Mirena http://www.singer.ch/images/mirena02.jpg http://www.singer.ch/images/mirena02.jpg http://www.mirena.ch/images/mirena-ut.gif http://www.mirena.ch/images/mirena-ut.gif 44 DISPOSITIVO INTRA-UTERINO HORMONAL- DIU Mirena http://www.womens-health.co.uk/graphics/mirena.gif http://www.womens-health.co.uk/graphics/mirena.gif 45 PONTOS CHAVE: Método muito efetivo, reversível e de longa duração; Baixa frequência de efeitos hormonais sistêmicos; Alteração no padrão menstrual; Amenorréia prolongada; DISPOSITIVO INTRA-UTERINO HORMONAL- DIU Mirena 46 Consiste em uma matriz de plástico em forma de T em cuja haste vertical foi adicionado um reservatório contendo levonorgestrel, que libera uma quantidade de hormônio no útero por 5 anos. Altera as características do muco cervical, tornando-o impenetrável; Inibe a ovulação; Reduz a espessura do endométrio DISPOSITIVO INTRA-UTERINO HORMONAL- DIU Mirena 47 PLANEJAMENTO FAMILIAR: MÉTODOS CONTRACEPTIVOS Métodos comportamentais Calendário Muco cervical Temperatura corporal basal Métodos de barreira Preservativo feminino e masculino Espermicida Diafragma e capuz cervical Métodos definitivos Laqueadura tubária e vasectomia 48 MÉTODOS COMPORTAMENTIAS Auxiliam a mulher a identificar o período fértil. O casal evita a gravidez mudando seu comportamento sexual durante os dias férteis. Abstinência sexual; Uso de métodos de barreira; Praticar coito interrompido. IMPORTANTE: O casal nunca deve tentar adivinhar qual é o período fértil e deve procurar abster-se de relações sexuais neste período. 49 MÉTODOS COMPORTAMENTAIS CALENDÁRIO Ogino-Knaus, tabela, tabelinha, ritmo Determinação do período fértil, por meio da observação do padrão menstrual prévio, durante 6 a 12 meses, e do cálculo para encontrar seu início e fim. Registrar o 1° dia da menstruação, duração de cada ciclo, anotar o ciclo mais curto e o mais longo. ORIENTAR A MULHER 50 Subtrair 18 do número de dias do ciclo mais curto (estima-se o primeiro dia do período fértil). Subtrair 11 do número de dias do ciclo mais longo (estima-se o último dia do período fértil). MÉTODOS COMPORTAMENTAIS CALENDÁRIO Ogino-Knaus, tabela, tabelinha, ritmo O CASAL DEVE EVITAR RELAÇÕES SEXUAIS, USAR MÉTODO DE BARREIRA DURANTE O PERÍODO FÉRTIL 51 Exemplo: Se o ciclo menstrual da mulher variou de 26 a 32 dias durante o registro: 26 - 18: 8. Evitar relações sexuais sem proteção a partir do dia 8 de cada ciclo. 32 – 11: 21. Relações sexuais sem proteção a partir do 21° dia de cada ciclo. Evitar sexo sem proteção do dia n.8 até o dia 21 do ciclo, ou seja, 14 dias de cada ciclo menstrual. MÉTODOS COMPORTAMENTAIS CALENDÁRIO Ogino-Knaus, tabela, tabelinha, ritmo 52 Este método é pouco eficaz, não sendo recomendado para mulheres com doenças que predispõe gravidez de risco; Índice de falha é de 14 a 47%. Não é recomendado para mulheres com ciclo menstrual irregular, com variação de 10 dias ou mais em cada ciclo; Não é recomendado para mulheres em lactação; ou com alterações psicológicas. MÉTODOS COMPORTAMENTAIS CALENDÁRIO Ogino-Knaus, tabela, tabelinha, ritmo 53 Baseia-se na identificação do período fértil por meio da auto- observação das características do muco cervical No período fértil há aumento da umidade e da lubrificação da vagina devido ação estrogênica e o muco torna-se: Transparente Elástico Escorregadio Semelhante à clara de ovo MÉTODOS COMPORTAMENTAIS MUCO CERVICAL método de Billings, método da ovulação 54 ORIENTAR A MULHER Examinar diariamente o muco cervical. Se perceber que a vagina está úmida ou observar secreções nos dedos e na calcinha período fértil. A secreção de muco cervical atinge um pico quando o muco está mais fino, fluido e elástico. MÉTODOS COMPORTAMENTAIS MUCO CERVICAL método de Billings, método da ovulação O CASAL DEVE EVITAR RELAÇÕES SEXUAIS, USAR MÉTODO DE BARREIRA POR ATÉ 4 DIAS APÓS O PICO DO MUCO 55 MÉTODOS COMPORTAMENTAIS MUCO CERVICAL método de Billings, método da ovulação Muco cervical ovulatório com aproximadamente 8 cm http://www.abcdasaude.com.br/imagens/artigos/472-01.jpg http://www.abcdasaude.com.br/imagens/artigos/472-01.jpg 56 Este método é simples, toda mulher bem orientada pode identificar o muco cervical; Índice de falha é de 15 a 28%; Não é recomendado para mulheres com alterações psicológicas ou psiquiátricas graves; Pode ser utilizado para concepção e contracepção. MÉTODOS COMPORTAMENTAIS MUCO CERVICAL método de Billings, método da ovulação 57 Fundamenta-se nas alterações da temperatura corporal da mulher ao longo do ciclo menstrual. No período próximo à ovulação, ocorre aumento da TCB entre 0,3 e 0,8% devido a ação da progesterona no centro termorregulador do hipotálamo. Geralmente no meio do ciclo. ORIENTAR A MULHER Verificar a temperatura diariamente a partir do 1° dia do ciclo, pela manhã, antes de qualquer atividade, durante 5 min, de preferência na mesma hora e após um período de sono de 5 horas no mínimo. MÉTODOS COMPORTAMENTAIS TEMPERATURA CORPORAL BASAL (TCB) Método térmico 58 Para não engravidar: Evitar relações sexuais durante toda a primeira fase do ciclo no pré-ovulatório até a manhã do dia em que se observa o quarto dia de elevação da TCB, acima da linha de base. MÉTODOS COMPORTAMENTAIS TEMPERATURA CORPORAL BASAL (TCB) Método térmico Realizar este procedimento nos primeiros meses de uso. Posteriormente, a abstinência poderá limitar-se ao período de 4 a 5 dias antes da data prevista da ovulação e até a manhã do quarto dia de temperatura elevada. 59 Não é recomendado em casos de estresse, irregularidades menstruais; Índice de falha é de 6 a 20%; Não é recomendado para mulheres com alterações psicológicas ou psiquiátricas graves; mulheres em climatério; Não é recomendado em casos de mulheres com período de sono irregular; Pode ser utilizado para concepção e contracepção. MÉTODOS COMPORTAMENTAIS TEMPERATURA CORPORAL BASAL (TCB) Método térmico 60 Significa a utilização de múltiplos indicadores da ovulação com a finalidade de determinar o período fértil com maior precisão e confiabilidade, reduzindo o período de abstinência sexual. ORIENTAR A MULHER Início do período fértil:detectar aparecimento do muco e fazer o cálculo do calendário. Final do período fértil: observar as modificações no muco e avaliar as variações da TCB. MÉTODOSCOMPORTAMENTAIS SINTOTÉRMICO Múltiplos indicadores 61 A mulher deve estar familiarizada com as técnicas naturais dos métodos do muco cervical, do calendário e da TCB. As contra-indicações são as mesmas citadas nos métodos individualmente. O índice de falha é de 6 a 19% MÉTODOS COMPORTAMENTAIS SINTOTÉRMICO 62 Podem ser usados para contracepção e para concepção de acordo com o desejo do casal; Não há efeitos colaterais orgânicos; Custo baixo ou inexistente; Eficazes quando usados corretamente; Reversíveis imediatamente; Requerem a participação do homem; Educam a população sobre o ciclo reprodutivo; MÉTODOS COMPORTAMENTAIS VANTAGENS 63 Em geral não são muito eficazes; Aprendizado do muco cervical e TCB pode levar até três ciclos; A prática da abstinência requer um período longo sem relações sexuais vaginais – de 8 a 16 dias em cada ciclo; A abstinência pode ser difícil para alguns casais; Somente funcionam se ambos, homem e mulher estiverem dispostos a colaborar corretamente e consistentemente; Não protege contra ISTs/AIDS. MÉTODOS COMPORTAMENTAIS DESVANTAGENS 64 A MAIORIA DAS MULHERES PODE USAR MÉTODO COMPORTAMENTAL MÉTODOS COMPORTAMENTAIS Magras/obesas Que não têm filhos Que têm filhos Fumantes Em situações de: Hipertensão TVP Varizes Cefaléia leve ou severa Dismenorréia Endometriose Anemia Cistos ovarianos 65 É constituído por um envoltório de borracha de látex que se adapta ao pênis ereto. Oferece alta proteção anticoncepcional e protege contra DST/AIDS. Não permitem que o esperma e os microorganismos contidos no sêmen entrem em contato com a vagina; Impedem que os microorganismos da vagina penetrem no pênis. MÉTODOS DE BARREIRA PRESERVATIVO MASCULINO Camisinha, condon Deve ser usado corretamente, todas as vezes, para ser altamente eficaz. 66 Índice de falha é de 2 a 10%. Evita HIV/AIDS, gonorréia, sífilis, clamídia, tricomoníase. ORIENTAR O CASAL Uso adequado em todas as relações sexuais. Deve ser colocado antes de qualquer contato do pênis com os genitais femininos e ser sempre desenrolado no pênis ereto – deixando um espaço na extremidade, sem ar para depósito do sêmen. Após a ejaculação deve ser retirado do pênis ainda ereto. MÉTODOS DE BARREIRA PRESERVATIVO MASCULINO Camisinha, condon 67 MÉTODOS DE BARREIRA PRESERVATIVO MASCULINO Camisinha, condon Com a ponta dos dedos aperta-se a ponta do preservativo evitando a entrada de ar. Assegurar-se de que o preservativo está do lado correto. Desenrolar o preservativo desde a ponta até a base, cobrindo totalmente o pênis sem esticar o preservativo. 68 MÉTODOS DE BARREIRA PRESERVATIVO MASCULINO Camisinha, condon Desenrolar o preservativo desde a ponta até a base, cobrindo totalmente o pênis sem esticar o preservativo. 69 É constituído de poliuretano transparente, é lubrificado e possui dois anéis flexíveis. Adequadamente posicionado recobre o colo do útero, paredes da vagina e parte da vulva. Protege contra a transmissão de DTS/AIDS. Índice de falha: 3 a12%. Contra-indicado em mulheres com alergia ao poliuretano. MÉTODOS DE BARREIRA PRESERVATIVO FEMININO Camisinha feminina 70 MÉTODOS DE BARREIRA PRESERVATIVO FEMININO Camisinha feminina 71 MÉTODOS DE BARREIRA PRESERVATIVO FEMININO Camisinha feminina 72 MÉTODOS DE BARREIRA PRESERVATIVO FEMININO Camisinha feminina 73 Previnem IST/AIDS e gravidez; Ajudam a proteger das complicações causadas pelas ISTs: DIP, dor crônica, câncer de colo de útero, infertilidade; Podem ser usados logo após o parto; O uso pode ser interrompido a qualquer momento; Oferecem contracepção para sexo ocasional; Fácil de obter; Permite ao homem participar do planejamento familiar. PRESERVATIVOS VANTAGENS 74 Preservativos de látex causam alergia em algumas pessoas; O lubrificante pode causar alergia em algumas pessoas; O casal precisa de tempo para colocar o preservativo, interrompendo a relação sexual; Há uma pequena chance do preservativo romper; Podem tornar-se frágeis se não forem armazenados de forma inadequada; Algumas pessoas podem ficar embaraçadas de comprar preservativos, de pedir para o companheiro usar, colocar e tirar o preservativo. PRESERVATIVOS DESVANTAGENS 75 É um método que a mulher coloca em sua vagina antes da relação sexual. ESPERMICIDAS: tabletes, supositórios efervescentes, espuma, supositórios que se dissolvem, geléias e cremes. DIAFRAGMA: capuz macio de borracha que cobre o colo. Deve ser usado com creme. CAPUZ CERVICAL: como um diafragma, mas menor. Não é disponível no Brasil (América do Norte, Europa, Austrália e Nova Zelândia). MÉTODOS DE BARREIRA VAGINAIS ESPERMICIDA, DIAFRAGMA E CAPUZ VAGINAL 76 Anticoncepcional químico que forma uma película que recobre a vagina e o colo do útero. Atuam destruindo ou mobilizando os espermatozoides devido a lesão em sua membrana celular. MÉTODOS DE BARREIRA VAGINAIS ESPERMICIDA Disponíveis no mercado na forma de: Cremes Geléias Espumas Óvulos 77 Recomenda-se o uso associado com outro método de barreira como preservativo ou diafragma, para aumentar a eficácia. Fácil uso, baratos e isentos de efeitos colaterais Pouco utilizados no Brasil e não são encontrados facilmente MÉTODOS DE BARREIRA VAGINAIS ESPERMICIDA 78 ESPUMA OU CREME: MÉTODOS DE BARREIRA VAGINAIS ESPERMICIDA A qualquer momento no período de 1h antes da relação sexual; Aplicador com a espuma ou creme contidos na lata do espermicida; A mulher coloca o espermicida com o aplicador o mais fundo possível; No caso de espuma, deverá agitar o frasco e depois aplicar. 79 TABLETES OU SUPOSITÓRIOS MÉTODOS DE BARREIRA VAGINAIS ESPERMICIDA Aplicar no máximo uma hora antes da relação sexual e pelo menos 10 min. antes. Colocar o tablete ou supositório no interior da vagina, o mais fundo possível com aplicador ou com o dedo. Armazenando: estocados em local seco e fresco, pois podem derreter. 80 É um dispositivo circular de borracha ou silicone em forma de cúpula, possui uma mola flexível em sua borda que ao ser introduzida na vagina forma uma barreira física no colo do útero. MÉTODOS DE BARREIRA VAGINAIS DIAFRAGMA Possuem diversos tamanhos e deve ser medido por um profissional de saúde. MEDIDA: arcada púbica à parede posterior da vagina. Antes da introdução recomenda-se o uso de um espermicida para aumentar a eficácia do método. 81 MÉTODOS DE BARREIRA VAGINAIS DIAFRAGMA 82 MÉTODOS DE BARREIRA VAGINAIS INSERINDO O DIAFRAGMA http://www.glssite.net/images/diaf1.jpg http://www.glssite.net/images/diaf1.jpg 83 MÉTODOS DE BARREIRA VAGINAIS INSERINDO O DIAFRAGMA http://www.glssite.net/images/diaf2.jpg http://www.glssite.net/images/diaf2.jpg 84 MÉTODOS DE BARREIRA VAGINAIS INSERINDO O DIAFRAGMA http://www.glssite.net/images/diaf3.jpg http://www.glssite.net/images/diaf3.jpg 85 MÉTODOS DE BARREIRA VAGINAIS INSERINDO O DIAFRAGMA http://www.glssite.net/images/diaf4.jpg http://www.glssite.net/images/diaf4.jpg 86 Deve ficar no lugar por no mínimo 6 horas após a ejaculação. Não deve ficar na vagina mais de 24 horas pois há risco de choque tóxico. Coloca-se o dedo na vagina até sentir a borda do diafragma. MÉTODOS DE BARREIRA VAGINAIS REMOVENDO O DIAFRAGMA Descola-se o diafragma para baixo e para fora. Cuidado para não rasgar com as unhas. Lavar com água e sabonete depois de cada uso. Verificar se não apresenta furos. Secar o colocar em local limpo e seco 87 Seguros, controlados pela mulher, quase todas podem usar; Prevenção de algumas ISTs (DIP, infertilidade); Contracepção somente quando necessário; Previne efetivamente a gravidez; Sem efeitos hormonais; Podem ser interrompidos a qualquer momento; Fáceis de usar mesmo com pouca prática; Diafragma: pode ser inserido até 6 horas antes da relação sexual, nãointerrompendo a relação. MÉTODOS VAGINAIS VANTAGENS 88 Os espermicidas podem causar irritação em algumas mulheres; Ter o método sempre à mão: pouca espontaneidade; Podem causar interrupção da relação se não forem colocados antecipadamente; Os espermicidas podem ser desagradáveis pela lubrificação excessiva; MÉTODOS VAGINAIS DESVANTAGENS 89 Método permanente de contracepção no qual as trompas são seccionadas, ligadas ou ocluídas. O método requer procedimento cirúrgico simples, que pode ser feito via laparoscopia. MÉTODOS DEFINITIVOS LAQUEADURA TUBÁRIA Método muito eficaz, mas depende de como as trompas foram bloqueadas. 90 Muito eficaz; Permanente; Não há necessidade da mulher lembrar-se do uso do método; Não interfere nas relações sexuais; Maior prazer sexual, pois não há preocupação; Não apresenta efeitos colaterais ao longo do tempo. MÉTODOS DEFINITIVOS LAQUEADURA TUBÁRIA VANTAGENS 91 A reversão é difícil e cara; Não protege contra IST/AIDS; Causa dor nos primeiros dias; Causa muito arrependimento. MÉTODOS DEFINITIVOS LAQUEADURA TUBÁRIA DESVANTAGENS 92 Oferece anticoncepção permanente para homens que não desejam ter mais filhos. Procedimento cirúrgico simples, seguro e rápido. Não é castração, não afeta os testículos e não afeta o desempenho sexual MÉTODOS DEFINITIVOS VASECTOMIA Método muito eficaz, mas depende de como as trompas foram bloqueadas. 93 MÉTODOS DEFINITIVOS VASECTOMIA 94 Após a vasectomia o homem deve usar preservativo ou outro método pelo menos nas primeiras 20 ejaculações ou nos primeiros três meses, o que ocorrer primeiro. MÉTODOS DEFINITIVOS VASECTOMIA 95 Muito eficaz; Permanente; Não há necessidade do homem lembrar-se de contracepção; Não interfere nas relações sexuais; Não afeta o desempenho sexual do homem; Não há riscos para a saúde a longo prazo; Maior prazer sexual, pois não há preocupação com gravidez. MÉTODOS DEFINITIVOS VASECTOMIA VANTAGENS 96 Desconforto por dois ou três dias; Requer cirurgia de pequeno porte; Não é imediatamente eficaz; Procedimento de reversão é trabalhoso e caro Não protege contra IST/AIDS. MÉTODOS DEFINITIVOS VASECTOMIA DESVANTAGENS
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