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RESUMO - TEORIAS DE ENFERMAGEM 
1. TEORIA DE OREM - (TEORIA DE ENFERMAGEM DO DÉFICIT DO AUTOCUIDADO). 
Orem desenvolveu sua teoria do autocuidado, que consiste, basicamente, na ideia de que os indivíduos, quando capazes, devem cuidar de si mesmos. Quando existe a incapacidade, entra o trabalho do enfermeiro no processo de cuidar.
Nas crianças, a condição é a incapacidade dos pais/responsáveis em manter continuamente a quantidade e qualidade do cuidado terapêutico. É a teoria do déficit do autocuidado, que é composta por três teorias inter-relacionadas:
· Teoria do déficit do autocuidado;
· Teoria do autocuidado;
· Teoria dos sistemas de enfermagem.
O entendimento dos objetivos dessa teoria está diretamente relacionado com a compreensão dos conceitos de autocuidado, ação de autocuidado, fatores condicionantes básicos e demanda terapêutica de autocuidado. Orem define que autocuidado é o desempenho ou a prática de atividades que os indivíduos realizam em seu benefício para manter a vida, a saúde e o bem-estar.
Quando o autocuidado é efetivamente realizado, ajuda a manter a integridade estrutural e o funcionamento humano, contribuindo para o seu desenvolvimento. Esta capacidade de cuidar de si mesmo é afetada por fatores condicionantes básicos, como a idade, sexo, estado de desenvolvimento, estado de saúde, orientação sociocultural, modalidade de diagnósticos e de tratamentos, sistema familiar, padrões de vida, fatores ambientais, adequação e disponibilidade de recursos.
Orem vincula o autocuidado a três categorias de requisitos, que são:
· Universal: Termos comuns para designar esses requisitos são as atividades diárias;
· Desenvolvimento: Referem-se aos eventos ou situações novas que ocorrem na vida humana, porém com propósito de desenvolvimento e para o seu cumprimento, necessitam dos requisitos universais. Ex: Adaptação às modificações do corpo, e o processo gestacional.
Os requisitos universais do autocuidado, preconizados por Orem, estão relacionados, de uma maneira geral, com as atividades de vida diária do indivíduo a ser assistido.
Esses são os requisitos principais:
· Manutenção de uma ingesta suficiente de ar;
· Manutenção de uma ingesta suficiente de água;
· Manutenção de uma ingesta suficiente de alimentos;
· Provisão de cuidados associados com processos de eliminação e excrementos;
· Manutenção do equilíbrio entre a solidão e interação social;
· Prevenção dos perigos à vida humana, ao funcionamento e ao bem-estar do ser humano;
· Promoção do funcionamento e desenvolvimento do ser humano dentro dos grupos sociais, de acordo com o potencial, limitações conhecidas e desejo de ser normal (de acordo com a genética, características constitucionais e talentos dos indivíduos).
Orem específica quando a Enfermagem é necessária para auxiliar o indivíduo a administrar o autocuidado.
Os métodos utilizados para o autocuidado são:
· Agir ou fazer para outra pessoa;
· Guiar e orientar;
· Proporcionar apoio físico e psicológico;
· Proporcionar e manter ambiente de apoio ao desenvolvimento pessoal;
· Ensinar.
As áreas de atividades para a prática da enfermagem, segundo Orem, são:
· Iniciar e manter relacionamento com o paciente/família até estado de “alta” da enfermagem;
· Determinar “se e como” devem receber apoio da enfermagem;
· Estar atento às necessidades do paciente/família em relação à enfermagem;
· Prescrever, proporcionar e regular a ajuda direta aos pacientes/família da assistência de enfermagem necessária;
· Coordenar e integrar a enfermagem na vida diária do paciente.
A Teoria dos Sistemas de Enfermagem define as necessidades de autocuidado em relação à capacidade do paciente para o autocuidado, em que, na ocorrência de déficit de autocuidado, a enfermagem pode e deve agir, interferir.
Classifica em três situações, sendo:
· Totalmente compensatório, em que a incapacidade de autocuidado é atestada e a enfermagem se faz necessária, podendo ser socialmente dependentes de outros indivíduos que façam parte do grupo/família, possibilitando a continuidade de sua existência e seu bem-estar.
· Parcialmente compensatório, no qual o enfermeiro e o paciente assumem ações do cuidar e outras atividades envolvendo deambulação e manipulação, com o principal papel tendo a participação de um ou ambos. É o caso de cirurgias que limitem movimentos de deambulação, troca de curativos, etc.
· Sistema de apoio-educação, em que o paciente pode, deve e assume as atividades de autocuidado, orientado e monitorado sempre. O enfermeiro atua como uma espécie de consultor e educador.
Podem ocorrer situações em que uma ou mais situações se façam presentes e necessárias, simultaneamente. A Teoria de Orem proporciona uma base compreensiva para a prática da enfermagem, com utilidade na educação, prática clínica, administração, pesquisa e sistemas de informação na enfermagem.
2. TEORIA DE PEPLAU
Em sua Teoria, Peplau discutiu as fases do processo interpessoal. Para ela, a enfermagem é terapêutica por ser uma arte curativa, podendo ser encarada como um processo interpessoal, pois envolve dois ou mais indivíduos com uma meta em comum. 
Fases da Teoria 
Orientação: 
Paciente e Enfermeira têm o primeiro contato, sendo que a profissional deve auxiliar o paciente e seus familiares a entender o que está acontecendo. Muito importante que se construa um vínculo enfermeira-paciente. No fim dessa fase, ambos estão juntos lutando para a identificação do problema.
Identificação:
Nessa fase, cada paciente responde de maneira diferente, podendo buscar ativamente ou esperar até que a enfermeira se aproxime. A resposta tem três etapas:
1. O paciente participa juntamente com a enfermeira, sendo interdependente dela.
2. O paciente ser autônomo e independente da enfermeira.
3. O paciente ser passivo e totalmente dependente do profissional.
É na fase de identificação, que ambos têm que esclarecer suas percepções e expectativas. No final desta fase, o paciente começa a se sentir capaz de lidar com o problema e devido às modificações os sentimentos negativos começam a dar lugar a uma atitude otimista.
Exploração:
É na fase de exploração que o paciente tira vantagem de todos os outros serviços disponíveis. Neste momento, alguns pacientes fazem muito mais exigências do que quando estavam mais doentes, pois estão atrás de ter o nível de saúde máxima. Para que o vínculo enfermeiro-paciente não seja prejudicado, o relacionamento terapêutico deve ser mantido.
Resolução:
Nessa última fase, ocorre a dissolução dos laços criados. As necessidades do paciente já foram sanadas. 
Se não houver um término bem-sucedido, a tensão e a ansiedade aumentam, tanto no paciente quanto na enfermeira. Caso contrário, o paciente se afasta da profissional e como resultado de todo o processo, ambos tornam-se indivíduos mais fortes e amadurecidos.
Importante: A Fase da Resolução só ocorre se houver o término bem-sucedido das outras fases.
Papéis que o enfermeiro pode ter na teoria.
· Professor: transmite conhecimentos relativos a um interesse.
· Recurso: Proporciona informações que auxiliam na compreensão do problema.
· Conselheiro: Aquele que devido a habilidade ajuda outra pessoa a reconhecer e até resolver problemas que estão interferindo em sua qualidade de vida.
· Líder: Realiza o processo de iniciação e manutenção das metas de um determinado grupo através da interação.
· Especialista técnico: Proporciona o atendimento físico e demonstra habilidades clínicas e opera o equipamento utilizado para o tratamento.
Substituto: Ocupa o lugar do outro
Processo de Enfermagem x Fases de Peplau 
Ambos destacam que o profissional e o paciente devem usar técnicas para a solução de problemas juntos, tendo objetivo final de preencher as necessidades do paciente. Porém, o processo de enfermagem e as fases de Peplau, tem suas diferenças, já que o livro de Hildegard foi publicado pela primeira vez em 1952.
Segundo Hildegard, as funções da enfermagem incluíam o esclarecimento das informações prestadas pelo médico ao paciente. E, atualmente, devido a maior participação da enfermagem, o profissionalpode ou não encaminhar para o médico, dependendo da necessidade. A área da enfermagem está se tornando cada vez mais responsável, dando maior independência legal à enfermeira.
Teoria de Peplau influenciou a Reforma psiquiátrica no Brasil, começando o processo de ressocialização.
Teoria de Peplau aplicada apenas em adultos conscientes, pois tem que haver a troca entre enfermeira e paciente
3. TEORIA DE KING - TEORIA DE OBTENÇÃO DE METAS 
Teoria de Alcance de Metas
Propõe que a saúde e doença humana sejam determinadas pela interação dos três sistemas do seu modelo conceitual: sistema pessoal, sistema interpessoal e sistema social. O principal fundamento da teoria é o desenvolvimento de práticas de assistência através da interação e do vínculo enfermeiro e paciente, juntamente com o estabelecimento de metas. A meta da teoria é aumentar sua confiança para que possa manter um estado saudável e promover seu bem estar.
O processo de enfermagem de King compreende:
1. Interação inicial: Induz uma reação entre enfermeiro e paciente, é influenciada pela percepção que um tem do outro e pela comunicação estabelecida.
2. Diagnóstico: Detectar necessidade de cuidados para alcançar saúde, devendo ser aceito pelo paciente(transação).
3. Estabelecimento de metas: Enfermeira-paciente, com base no diagnóstico fechado e em comum acordo.
4. Exploração e viabilização de meios: para alcançar as metas traçadas deve verificar que instrumentos e meios tem disponível.
5. Evolução: Avaliação contínua do alcance de metas, desenvolvendo a capacidade do paciente de enfrentar problemas, para desenvolver bem seus papéis cotidianos.
. 
4. TEORIA DE WATSON 
A teoria de Watson afirma que o cuidado deve ser avaliado a partir de perspectivas da ciência humana, como fundamentos filosóficos e sistemas de valores humanistas. Envolvendo fundamentos teológicos, respeitando o sagrado a religião, tudo aquilo que vai além do campo concreto. Alguns dos fatores de cuidado são: estimulação de fé e esperança; aceitação de forças existenciais e fenomenológicas. 
5. TEORIA DE LEININGER (Enfermagem Transcultural)
A teoria de Leininger (Teoria da Diversidade e Universalidade do Cuidado Transcultural) explicou que fatores e estruturas culturais e sociais dos pacientes influenciavam na eficácia do seu tratamento. 
A principal característica da teoria é que o cuidado do enfermeiro deve ser adaptado às características culturais e sociais do paciente, para assim haver um tratamento mais eficaz ou até mais adequado para aqueles que já estão em leito de morte. Ainda, Leininger afirma que existe uma diversidade e uma universalidade cultural na prática do cuidar que deve ser conhecida e compreendida para poder assistir os pacientes de uma maneira mais humanística e, ainda, buscar proporcionar um cuidado de Enfermagem culturalmente congruente. Se baseando nisso, Leininger propõe um diagrama chamado Modelo do Sol Nascente (Modelo Sunrise), levando em conta fatores: tecnológicos, religiosos, sociais, culturais, políticos, econômicos e educacionais, em que o Enfermeiro os usa para incorporar novas dimensões e expandir sua visão de mundo para o entendimento do cuidado cultural.
Existem três formas de atuação e decisão do cuidado cultural:
1. Preservação Cultural do Cuidado: cuidados já praticados pelo indivíduo, benéfico ou inofensivos para a saúde, sendo incentivados a preservá-los.
2. Acomodação Cultural do Cuidado: ações para assistir o paciente com determinados hábitos ou cultura, negociando com os profissionais e ajustando seus cuidados melhor (encontro de cuidados do profissional e paciente).
3. Repadronização Cultural do Cuidado: ações e decisões para facilitar e dar suporte, ajudando o paciente a trocar ou em grande parte modificar seus modos de vida para um novo, beneficiando os padrões de cuidado à saúde. 
	 Sua aplicabilidade na assistência vai englobar os mais diversos fatores, como a Saúde da Mulher, em que se torna necessário conhecer seu contexto cultural, além do pai, desde o pré-natal, compreendendo e reconhecendo suas práticas de cuidado, mitos ou crenças, até o momento do parto, para assim ser o mais confortável possível. Além disso, na saúde do idoso indígena, pode englobar sua alimentação (restrição alimentar), já que alimentos oferecidos pelos enfermeiros podem ser considerados impróprios na cultura do paciente, e caso não haja essa comunicação entre profissional/indivíduo, irá refletir tanto na saúde do paciente quanto na relação entre ambos. 
6. TEORIA DE HORTA 
TEORIA DE WANDA AGUIAR HORTA
 	(RESUMO)
 
 A teoria de Wanda Horta se baseia na identificação de suas necessidades humanas básicas, a partir disso pode oferecer a eles o que precisam. Para isso, ela estabelece seis passos para realização do procedimento: Histórico, diagnóstico, plano assistencial, plano de cuidados, evolução e prognóstico. 
A autora fez uso da TEORIA DA CLASSIFICAÇÃO DE NECESSIDADES (João Mohana) – Em que classifica as necessidades em: Psicobiológicas (oxigenação, hidratação, locomoção), Psicossociais: (amor, espaço, segurança), Psicoespirituais (religião, ética e filosofia de vida).
Características da Teoria das Necessidades Humanas Básicas
É necessário que o enfermeiro compreenda o seu paciente como um todo, levado em consideração seus aspectos corporais, mentais e espirituais, quando algum desses pontos é afetado o paciente sofre danos em sua totalidade.
Aplicabilidade da teoria na assistência: Está em todo plano assistencial traçado pela Enfermagem no ambiente hospitalar.

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