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IMPOSTO SOBRE GRANDES FORTUNAS - artigo científico

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Originalmente publicado na Revista FAFIC (ISSN:2316-4328). 7ª EDIÇÃO, Vol. 8, Nª 8, Ano: 2018. 
No seguinte endereço: http://www.fescfafic.edu.br/revista/index.php/component/k2/content/10-7-edicao 
 
IMPOSTO SOBRE GRANDES FORTUNAS: A INÉRCIA LEGISLATIVA FACE UM 
MECANISMO DE ARRECADAÇÃO DE RENDA 
 
IARA PEREIRA CAVALCANTI
1
 
LARISSE LEITE ALBUQUERQUE
2
 
MONNÍZIA PEREIRA NÓBREGA
3
 
 
RESUMO: A Constituição brasileira de 1988 dedicou no Título VI, regramentos gerais a 
respeito da Tributação e do Orçamento, nessa oportunidade, trouxe regramentos gerais a 
respeito da matéria, bem como as competências tributárias de cada ente federativo. Quando do 
tratamento dos tributos de competência da União, previu, no art. 153, VII, a previsão de 
criação do IGF (Imposto sobre Grandes Fortunas), porém, o referido imposto nunca foi 
regulamentado, não existe na legislação tributária brasileira. Diante da crise econômica que se 
impôs, alguns estudiosos da área enxergam no IGF uma injeção de ânimo na economia 
brasileira sem sobrecarregar a base da população brasileira, que é a que mais sente o peso da 
carga tributária. Entretanto, isso não é uma unanimidade, diante do fato de pesquisadores 
classificarem a possibilidade de existência do IGF um erro a ser evitado a todo custo. O 
objetivo da pesquisa é apontar fonte alternativa econômica de grande potencial financeiro 
capaz de contribuir para o aumento de renda percebidos pelos cofres públicos, sem onerar 
ainda mais a base da pirâmide social. Para tanto, se fará uso de pesquisa bibliográfica e da 
documental indireta por meio da utilização de doutrinas, artigos e legislação relativas ao tema. 
 
PALAVRAS-CHAVE: Imposto sobre grandes fortunas; economia; renda. 
 
ABSTRACT: The Brazilian Constitution of 1988 dedicated in Title VI, general regulations 
regarding Taxation and Budget, on that occasion, it brought general regulations regarding the 
matter, as well as the tax competencies of each federative entity. When dealing with the taxes 
of competence of the Union, 153, VII, the creation of the IGF (Large Fortune Tax), but this 
tax has never been regulated, it does not exist in Brazilian tax legislation. Faced with the 
economic crisis that has taken place, some scholars in the area see the IGF as an injection of 
courage into the Brazilian economy without overloading the Brazilian population base, which 
is the one that feels the most of the tax burden. However, this is not unanimous, given the fact 
that researchers classify the possibility of IGF existence as an error to be avoided at all costs. 
The objective of the research is to point out an alternative economic source of great financial 
potential capable of contributing to the increase of income perceived by the public coffers, 
without further burdening the base of the social pyramid. To do so, we will use 
bibliographical research and indirect documentary through the use of doctrines, articles and 
legislation related to the topic. 
 
 
1
 Iara Pereira Cavalcanti é aluna da Instituição FESC-FAFIC, Bacharela do curso de Ciências Jurídicas 
e Sociais, e Pós-Graduanda em Gestão Tributária pela mesma instituição de ensino. 
2 Larisse Leite Albuquerque é aluna da Instituição FESC-FAFIC, Bacharela do curso de Ciências 
Jurídicas e Sociais, e Pós-Graduanda em Gestão Tributária pela mesma instituição de ensino. 
3
 Monnízia Pereira Nóbrega orientadora da presente pesquisa, é especialista em Direito Processual 
Civil pela Universidade Federal de Campina Grande - Centro de Ciências Jurídicas e Sociais - Campus 
Sousa- PB (2005); Mestra em Sistema Agroindustriais pela Universidade Federal de Campina - Centro 
de Ciências e Tecnologia Agroalimentar - Campus Pombal - PB (2016). 
Originalmente publicado na Revista FAFIC (ISSN:2316-4328). 7ª EDIÇÃO, Vol. 8, Nª 8, Ano: 2018. 
No seguinte endereço: http://www.fescfafic.edu.br/revista/index.php/component/k2/content/10-7-edicao 
 
KEYWORDS: Tax on large fortunes; economy; income. 
INTRODUÇÃO 
 
A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, dedicou no Título VI, 
regramentos gerais a respeito da Tributação e do Orçamento, devendo lei complementar 
infraconstitucional regulamentar a matéria. Previu nessa oportunidade a existência de alguns 
tributos, bem como a competência para legislar. 
Dentre os tributos que são de competência normativa da União, nos termos do art. 153, 
da Carta Maior, trouxe no inciso VII, do artigo supra, a liberalidade de se instituir o Imposto 
sobre Grandes Fortunas, o IGF. Entretanto, sabe-se que o imposto ora mencionado nunca foi 
criado. 
Alguns estudiosos tributaristas, pensando na criação de rendas para satisfação de 
interesses básicos da sociedade, e sabendo que a carga tributária já paga pela população de 
maneira geral já é bastante onerosa, vê na instituição do IGF, uma alternativa para injetar 
recursos financeiros, contribuindo para o aumento de renda, assim como ultrapassar o período 
de crise econômica vivenciado. Entretanto, outros, dedicam uma carga crítica intensa na 
possibilidade de instituição do IGF, defendendo que a sua criação só traria mais problemas de 
ordem econômico-financeiro do que benefícios. 
Não é recente na história legislativa do Congresso Nacional o desejo pela criação do 
IGF, mas o fato é que o projeto nunca saiu do papel, não se sabe os reais motivos, se se deve à 
carência de um projeto sustentável, ou pela ausência de interesse na sua criação. Seja como 
for, verifica-se a existência de vários projetos. 
Com o fim de alcançar os objetivos da pesquisa, que visa apontar fonte alternativa 
econômica de grande potencial financeiro capaz de contribuir para o aumento de renda 
percebidos pelos cofres públicos, sem onerar ainda mais a base da pirâmide social. Para tanto, 
fez-se uso da pesquisa bibliográfica através de doutrinas e artigos científicos relacionados ao 
tema proposto e da documentação indireta, por meio das legislações cabíveis ao assunto. 
 
PROBLEMATIZAÇÃO OU CONSTRUÇÃO DO OBJETO A SER PESQUISADO 
(CONCEITOS, DELIMITAÇÕES ECONÔMICAS E DIREITO COMPARADO ACERCA 
DO IMPOSTO SOBRE GRANDES FORTUNAS) 
 
Originalmente publicado na Revista FAFIC (ISSN:2316-4328). 7ª EDIÇÃO, Vol. 8, Nª 8, Ano: 2018. 
No seguinte endereço: http://www.fescfafic.edu.br/revista/index.php/component/k2/content/10-7-edicao 
 
Poucos impostos demandam a necessidade de serem implementados por meio de lei 
complementar, sob um regime mais rigoroso de aprovação, portanto. Dentre estes, encontra-se 
o imposto sobre grandes fortunas (IGF), na forma do art. 153, VII, da CF/88. Assim como as 
Contribuições Sociais e o Imposto residual, o imposto Sobre Grandes Fortunas não é 
mencionado no Código Tributário Nacional, lei infraconstitucional regulamentadora dos 
impostos. 
Por não ter sido instituído, resta comprometido o conceito do que deve ser entendido 
como “grandes fortunas”, ou sobre quem deveria recais, pessoas físicas ou jurídicas, públicas 
ou privadas. Mas é certo que implementação deste imposto no plano dos fatos traria 
resultados vultosos, apesar de pequeníssima parcela da sociedade dispor de patrimônio 
vultoso. 
Fato é que o imposto sobre grandes fortunas traria uma renda significativa ao 
orçamento público, que poderia ser voltado aos três pilares mais importantes em uma nação: 
educação, saúde e segurança, sem sobrecarregar ainda mais a base da pirâmide social que já 
paga uma carga tributária enorme. 
Na França o referido imposto era denominado de “Impôt de Solidarité sur La Fortune 
- ISF”, tendo sido criado em 1981, e extinto em 1986, reintroduzindo novamente ao sistema 
tributário em 1988. É da legislação tributarista francesa que buscou referência a legislação 
brasileira. Nesse sentido, Piketty (2013). 
 
 O imposto sobre as grandes fortunas foi introduzido na França em 1981, extinto em 
1986, depois reintroduzido em 1988 soba forma do imposto de solidariedade sobre 
as fortunas (ISF). Os valores de mercado têm, às vezes, variações bruscas que 
podem parecer arbitrárias, mas têm o mérito de fornecer a única base objetiva 
universalmente aceita para tal imposto. Com a condição, porém, de ajustar com 
regularidade as taxas e categorias de tributação e não deixar as receitas subirem 
automaticamente com as mudanças no mercado imobiliário; caso contrário, 
estaríamos expostos a revoltas fiscais, como ilustra a célebre Proposição 13 adotada 
na Califórnia em 1978 para limitar as altas uniformes do property tax. 
 
Em 2012, o percentual proposto pela França era de 3%, sobre as fortunas. Foi alvo de 
muitas críticas, dentre elas, que o referido imposto representava uma espécie de punição 
àqueles que detinhas fortunas, conforme aponta El-Jaick (2016). Ainda segundo esta mesma 
pesquisadora, o tributo é cobrado da seguinte forma: as alíquotas são progressivas que variam 
de 0,55% a 1,8% e incidem sobre a riqueza líquida que exceder a 800 mil euros. Em 
contrapartida, a soma do ISF junto ao Importo de Renda não pode representar porcentagem 
superior a 50% da renda bruta do contribuinte, além do imposto sobre o imóvel de residência 
Originalmente publicado na Revista FAFIC (ISSN:2316-4328). 7ª EDIÇÃO, Vol. 8, Nª 8, Ano: 2018. 
No seguinte endereço: http://www.fescfafic.edu.br/revista/index.php/component/k2/content/10-7-edicao 
 
sofrer abatimento de 30%, bem como os demais alugados o referido abatimento possuir uma 
variação entre 20% a 40%. (EL-JAICK, 2016). 
Ainda, no que se refere ao direito comparado, outros países já se debruçaram sobre o 
tema, a respeito preleciona El-Jaick (2016, p. XX), que: 
 
Na Alemanha, o IGF teve origem na Prússia mas posteriormente o Tribunal 
Constitucional Alemão considerou o imposto inconstitucional. Já nos Estados 
Unidos, Canadá, Inglaterra e Austrália após diversos estudos, optou-se por 
aperfeiçoar o Imposto de Renda em vez de criar o novo imposto. Itália, Irlanda e 
Japão chegaram a adotar o IGF, no entanto entenderam melhor abandoná-lo em 
razão do baixo custo benefício, já que a parcela da população atingida era pequena, 
não gerando montante suficiente para sua manutenção. 
 
Segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), do ano de 2016: 
 
Na Suíça, o imposto é de competência dos cantões e das municipalidades, e as 
alíquotas podem ser progressivas ou não e se situam entre 0,2% e 1%. Elas podem 
variar de 0,2% no cantão de Nidwalden a 1% no cantão de Genebra. Na Suíça, os 
não residentes que não têm renda ou propriedade em território suíço estão isentos do 
Imposto de Renda e do WealthTax. Os limites de isenção são também variáveis, 
podendo ser de 50 mil a 200 mil francos suíços (US$ 56,8 mil a US$ 227,3 mil em 
setembro de 2011), conforme dispuser a legislação de cada cantão. 
 
 
Na Espanha, Piketty (2013), explica que a renda tributável como grandes fortunas é 
acima de 700.000 euros, com alívio financeiro de 300.000 euros de dedução para a residência 
principal, e a taxa mais alta é de 2,5% (ela foi elevada a 2,75% na Catalunha). A Islândia, 
quando atravessava uma crise financeira passou a tributar grandes fortunas. De maneira geral, 
atualmente os países Europeus mais ricos que instituíram o tributo em questão são: Holanda, 
França, Suíça, Noruega, Islândia, Luxemburgo, Hungria e Espanha. 
Por sua vez, dos países da América latina e integrantes do Mercosul instituíram esse 
tributo foram Argentina e Uruguai. O estudo do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica 
Aplicada), mencionado no PL 130/12 (Projeto de Lei do Imposto Sobre Grandes Fortunas no 
Brasil), demonstra que atualmente esse imposto é responsável por 1,2% e 6,3%, 
respectivamente, do total da arrecadação tributária dos países mencionados acima. 
Conforme consta na justificativa do PL 130/12 que tramita no Congresso Nacional, o 
valor da arrecadação com a instituição do IGF não seria desprezível, ainda que estabelecido 
em porcentagens ínfimas, tal como ocorre na Argentina. Veja-se: 
 
Se a adoção do IGF no Brasil implicasse em uma arrecadação de 1,2% do total da 
arrecadação tributária do País, percentual que se observa na Argentina, a 
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arrecadação desse tributo seria de R$ 12,66 bilhões, segundo o último dado 
disponibilizado pela Receita Federal, que se refere ao ano de 2009. Esse valor 
corresponderia a quase um terço das necessidades de financiamento da saúde, 
estabelecido em R$ 45 bilhões quando da discussão da regulamentação da Emenda 
Constitucional n° 29 por esse Parlamento. Desta forma, o valor que potencialmente 
pode ser arrecadado pela adoção do IGF pelo Brasil não é desprezível e ajudaria a 
resolver o problema de financiamento do SUS. 
 
Com esses dados, não encontraria guarida o argumento de que os valores arrecadados 
com o IGF não trariam resultados econômicos importantes que fizessem diferença na 
economia brasileira. 
 
EVENTUAIS PRINCÍPIOS NORTEADORES DO IGF 
 
Os princípios no Direito Tributário correspondem a limitações ao poder de tributar que 
a Constituição Federal impõe ao Estado, em face dos contribuintes, prevendo algumas 
situações em que a tributação não irá ocorrer, ou mesmo, havendo sua incidência sobre 
determinados fatos, determina limites a essa liberalidade. 
Todos os impostos instituídos devem respeito às normas principiológicas, não seria 
diferente com a instituição do Imposto sobre Grandes Fortunas. 
O primeiro dos princípios que merece atenção, é o princípio da igualdade, advindo de 
observância expressa no Texto Constitucional, no art. 5º, segundo o qual, todos são iguais 
perante a lei, sem quaisquer distinções, aos residentes ou não no país, garantindo o respeito 
aos demais direitos da liberdade, vida, segurança, propriedade. 
Em se tratando de matéria tributária, mais especificamente temos o art. 150, II, da 
CF/88, que veda a possibilidade de instituir tributos desiguais para pessoas que se encontram 
equivalentes quanto à capacidade tributária, conforme afirma Torres (1999): 
 
A igualdade tributária é um princípio vazio, ao qual repugnam as discriminações 
arbitrárias, isto é, afastadas da natureza das coisas e da fundamentação ética dos 
valores e dos princípios jurídicos. Serve de medida e harmoniza simultaneamente a 
justiça (e seus princípios da capacidade contributiva, da redistribuição de rendas, do 
desenvolvimento econômico), a segurança (e seus princípios da legalidade, da 
irretroatividade, da vinculação ao lançamento, etc.) e a própria liberdade absoluta (e 
suas imunidades explícitas ou implícitas), mediante a ponderação entre esses 
valores, que deverão ser sopesados frente aos casos concretos. 
 
O referido princípio representaria a justiça social, de acordo com a capacidade 
tributária de cada indivíduo, quem tem mais, contribui com mais, quem possui uma renda 
mais reduzida, de igual modo deveria incidir a carga tributária. É, pois, a aplicação efetiva da 
Originalmente publicado na Revista FAFIC (ISSN:2316-4328). 7ª EDIÇÃO, Vol. 8, Nª 8, Ano: 2018. 
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igualdade substancial, segundo a qual, trata os iguais como iguais, e os desiguais como tais, 
na medida de suas desigualdades. 
Conforme se depreende dos ensinamentos de Carvalho, P. (2012, p.169), o princípio 
da igualdade nos conduz a outros dois, não menos importantes, a saber, o princípio da 
isonomia tributária e capacidade econômica do contribuinte: 
 
A capacidade contributiva do sujeito passivo sempre foi o padrão de referência 
básico para aferir-se o impacto da carga tributária e o critério comum dos juízos de 
valor sobre o cabimento e a proporção doexpediente impositivo. Mensurar a 
possibilidade econômica de contribuir para o erário com o pagamento de tributos é o 
grande desafio de quantos lidam com esse delicado instrumento de satisfação dos 
interesses públicos e o modo como é avaliado o grau de refinamento dos vários 
sistemas de direito tributário. Muitos se queixam, entre nós, do avanço desmedido 
no patrimônio dos contribuintes, por parte daqueles que legislam, sem que haja 
atinência aos signos presuntivos de riqueza sobre os quais se projeta a iniciativa das 
autoridades tributantes, o que compromete os esquemas de justiça, de certeza e de 
segurança, predicados indispensáveis a qualquer ordenamento que se pretenda 
racional nas sociedades pós-modernas. 
 
É perceptível que a incidência de tributos afeta de maneira mais significativa a grande 
parte da população, consequentemente a que detém menos recursos, sendo mais oneroso para 
essa maioria arcar com todos os impostos do que uma pequena parcela da sociedade que 
dispõe de um patrimônio mais vultuoso. Fala-se a todo momento na instituição de novos 
tributos que irão incidir de maneira direta e mais forte na camada mais pobre da sociedade, 
como a retomada recente pela reinserção da CPMF. 
Assim sendo, deve o princípio incidir sobre o contribuinte respeitando sua capacidade 
tributária, sem colocar em risco o direito que este possui em deter bens, o que faz recair em 
outro princípio de observância obrigatória na instituição do IGF, trata-se do princípio do não 
confisco. 
Segundo este princípio, o imposto não pode sobrecarregar o contribuinte de 
sobremaneira que o inviabilize de possuir tais bens tidos como fato gerador à cobrança do 
imposto. Nesse sentido, explica Sabbag (2012): 
 
Nesse passo, vale a pena recordar que o princípio da vedação ao confisco deriva do 
princípio da capacidade contributiva, atuando aquele, em conjunto com este, 
porquanto essa capacidade econômica se traduz na aptidão para suportar a carga 
tributária sem que haja perecimento da riqueza tributável que a lastreia, calcada no 
mínimo existencial. A propósito, o mínimo existencial (vital ou necessário) está 
delineado no art. 7º, IV, CF, cujo teor indica os parâmetros de quantidade de riqueza 
mínima, suficiente para a manutenção do indivíduo e de sua família, isto é, um 
limite intangível pela tributação, no bojo da capacidade contributiva. 
 
Originalmente publicado na Revista FAFIC (ISSN:2316-4328). 7ª EDIÇÃO, Vol. 8, Nª 8, Ano: 2018. 
No seguinte endereço: http://www.fescfafic.edu.br/revista/index.php/component/k2/content/10-7-edicao 
 
Assim, o princípio deve atender à capacidade tributária do contribuinte sem que isso 
afete seu patrimônio de maneira que o impeça de o deter, o que não é permitido segundo o 
princípio em questão. 
 
 
 
VIABILIDADE DO IGF 
 
Há quem discorde da instituição do IGF, apontando como um dos principais efeitos 
negativos a evasão tributária. Entretanto, conforme destaca a pesquisadora Tilbury (2016) 
apud El Jack (2012), que ao contrário do que os opositores à instituição do IGF, seria essa 
uma forma de efetivação de controle da administração tributária, elidindo a evasão fiscal, 
nesse sentido: 
 
A redistribuição da riqueza seria outro efeito benéfico do IGF, que funcionaria 
também como instrumento de controle da administração tributária, mediante o 
cruzamento de dados com base nas declarações da renda auferida, dos bens para o 
IR ou o IGF e das parcelas do patrimônio consideradas para tributações específicas. 
Haveria, assim, menor possibilidade de evasão de diversos tributos. 
 
Nessa esteira, é o que declara o pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica 
Aplicada (IPEA), Carvalho (2015), o qual enxerga no IGF uma maneira de reduzir os 
excessos de incentivos fiscais e o alto custo político que muitos municípios brasileiros têm em 
cobrar o IPTU, pelo fato de haver quando da cobrança do IGF, um abatimento naquele 
imposto, tal como ocorre nos países que já cobram esse tributo, conforme explanado alhures. 
Entretanto, tal como se vislumbra nos países que já instituíram o IGF, é preciso estar 
atento aos possíveis erros e efeitos que essa medida possa trazer, tal como ocorreu na Suécia 
com a queda do valor de mercado das ações em 5% a 10%, evitando dessa maneira incidir nos 
mesmos erros, e o estudo com o Direito Comparado é um importante instrumento nesse 
sentido, aprimorando as práticas que deram certo, e evitando atitudes que venham a atingir 
negativamente a economia internacional do país. Outro vetor importante desse tributo é 
diminuição da concentração de grandes rendas em um número reduzidíssimo de parcela da 
sociedade. 
E complementa Fazan, et al (2016), destacando que “a regulamentação do IGF fará 
com que diminua a regressividade do sistema tributário, descentralizando mais recursos para 
Originalmente publicado na Revista FAFIC (ISSN:2316-4328). 7ª EDIÇÃO, Vol. 8, Nª 8, Ano: 2018. 
No seguinte endereço: http://www.fescfafic.edu.br/revista/index.php/component/k2/content/10-7-edicao 
 
Estados e Municípios, desonerando a folha de pagamento das empresas e contribuindo para 
reduzir a informalidade”. 
Por outro lado, há quem discorde da instituição de maneira enérgica, é o que defende o 
estudioso Mazloum (2017), destacando que a instituição do imposto em estudo representa um 
erro triplo: moral, jurídico e econômico, além de colocar como um erro sua previsão no corpo 
da Constituição Federal, na oportunidade do art. 153, VII, e comemora a ausência desse 
tributo na legislação brasileira. E, destaca o mencionado (2017), que: 
 
A Constituição Federal de 1988, apesar de ser um primor no seu artigo 5º e seus 
incisos, estabelecendo inúmeras garantias e direitos ao cidadão, principalmente no 
que se refere à persecução penal, apresenta inúmeras sandices ao longo de seu 
extenso corpo. Dentre elas se encontra uma que, na aparência, e somente na 
aparência, parece uma proposta louvável, justa e correta, mas que na sua essência 
não passa de uma medida maldosa, injusta e errada. Trata-se do Imposto Sobre 
Grandes Fortunas, previsto no art. 153, VII da Lei Maior. Muitos são os que se 
queixam do fato deste imposto nunca ter saído do papel. Eu registro esse fato com 
alegria, pois tal imposto é um triplo erro: moral, jurídico e econômico. 
 
Destaca o pesquisador supracitado (2017) que é preciso extirpar das mentes o que ele 
denomina de “dogma de Montaigne”, segundo o qual, se um ganha, o outro necessariamente 
perde. Acrescenta que a presença do IGF traria sérios riscos à economia brasileira, que, ao 
invés de parecer uma saída, como fonte de renda extra, paralisaria a produção, aumentando 
desemprego, acarretando por fim, a escassez de produtos. Isso porque, o imposto em questão 
incidiria de maneira direta nos ativos de uma empresa, e é esse capital que garante um fundo 
de reinvestimento, contratação de mão de obra, o que diminui de maneira efetiva o índice de 
desemprego. Representa, pois, o IGF, confisco dos bens geradores de riquezas. 
Pois, além de representar uma forma de confisco de bens, representa o IGF na 
bitributação, de modo que, os fatos geradores sobre os quais poderiam vir a incidir o IGF, já 
haviam sido objeto de tributação ao longo de toda a cadeia tributária. Um verdadeiro 
retrocesso, conclui. 
 
PROJETOS DE LEI QUE VISAVAM NA INSTITUIÇÃO DO IGF NO BRASIL 
 
A primeira tentativa de se instituir o Imposto Sobre Grandes Fortunas no Brasil foi em 
1989, quando então Senador Fernando Henrique Cardoso propôs o Projeto de Lei 
Complementar nº 162. Mesmo tendo sido aprovada no mesmo ano no Senado, foi analisada 
pela Comissão de Finanças e Tributação da Câmara (CFT), 11 anos depois, e apesar de obter 
Originalmente publicado na Revista FAFIC (ISSN:2316-4328). 7ª EDIÇÃO, Vol. 8, Nª 8, Ano: 2018. 
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parecer favorávelna Comissão de Constituição e Justiça e Redação da Câmara (CCJR), foi 
rejeitado no mérito (CARVALHO, 2015). 
Em 2003, o governo propôs a PEC 41/03, na qual propunha a supressão de parte do 
artigo 153, VII CF, do termo “nos termos de lei complementar”, e com isso ser possível a 
instituição do IGF por meio de lei ordinária, não tendo sido, entretanto, pelos parlamentares. 
Foi somente em 2008, onde se propôs novamente Projeto de Lei Complementar 
visando a instituição do IGF, Projeto nº 50/2008 foi proposto pela Senadora Serys 
Slhessarenko. Nesse mesmo ano o Senador José Nery apresentou Projeto de Lei 
Complementar nº 100/2008, e o Senador Paulo Paim, apresentou o Projeto nº 128/2008. Os 
três projetos foram arquivados no Senado Federal (CARVALHO, 2015). 
Em 2011, o senador Antônio Carlos Valadares propôs o Projeto de Lei Complementar 
de nº 534, visando na criação do IGF, que tinha como fato gerador “conjunto de bens e 
direitos de qualquer natureza”, e previa a incidência do tributo nas rendas a partir de 2,5 
milhões de reais. Deveria estar excluído da incidência o imóvel residencial que não excedesse 
a 1 milhão de reais, e os bens e equipamentos de produção em trabalho autônomo de até 1,5 
milhão de reais (SUL21). Esse projeto era mais minucioso e apresentava uma tabela com 
alíquota progressiva do IGF, que variavam entre 0,5% e 2,5%, conforme fosse o patrimônio 
superior a 40 milhões de reais. O referido projeto não foi analisado pelo Senado Federal. 
Por sua vez, no ano de 2012, foi homologada a proposta legislativa de nº 130/12, 
encabeçada por nove deputados do PT. Consta no projeto a definição do que deveria ser 
compreendido como “Grandes Fortunas”, dessa forma, o artigo 3º, prevê que, “o imposto tem 
como fato gerador a titularidade de grande fortuna, definida como o patrimônio líquido que 
exceda o valor de 8.000 (oito mil) vezes o limite mensal de isenção para pessoa física do 
imposto de que trata o art. 153, III, da Constituição Federal, apurado anualmente, no dia 31 de 
dezembro do ano-base de sua incidência”. 
A iniciativa mais recente de instituir o IGF ocorreu por meio do Projeto de Lei 
Complementar nº 315/2015, novamente proposta pelo Senador Paulo Paim, do PT do Rio 
Grande do Sul. Segundo esse projeto, o imposto incidiria sobre o patrimônio das pessoas 
físicas de valor superior a 50 milhões de reais, como alívio fiscal exclui os imóveis 
residenciais e os bens de produção de qualquer valor, acrescentando os bens de consumo não 
alienáveis e os bens guardados pela cláusula de inalienabilidade, mais abrangente que o 
projeto anterior, portanto. 
Originalmente publicado na Revista FAFIC (ISSN:2316-4328). 7ª EDIÇÃO, Vol. 8, Nª 8, Ano: 2018. 
No seguinte endereço: http://www.fescfafic.edu.br/revista/index.php/component/k2/content/10-7-edicao 
 
Ainda, a alíquota, reduzida se comparada aos projetos anteriores, seria de apenas 1%, 
com possibilidade de alguns abatimentos na base de cálculo, tais como os tributos incidentes 
sobre o patrimônio (IPVA, IPTU, ITR, ITCMD e ITBI). Atualmente o projeto se encontra na 
Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal. Ainda, o projeto traz ao longo de seu 
texto outras hipóteses de não incidência do tributo, como bem dispõe El Jaick (2016): 
 
Por fim o PL 315/2015 se encontra com o relator desde 24/09/2015. Tal PL indica 
nos incisos do artigo 2º § 1º o que não seria de incidência do imposto: “I–o imóvel 
de residência do contribuinte e os bens de pequeno valor, de uso doméstico, 
conforme o disposto em Regulamento; 
II os bens de produção e instalações utilizados para obtenção de 
rendimentos de trabalho autônomo; 
III- os bens objeto de tombamento ou de declaração de utilidade pública 
pelo Poder Público e os gravados por reserva legal ou voluntária para fins 
de utilização social ou de preservação ambiental; 
IV– os bens dados em usufruto a entidades culturais, educacionais, 
filantrópicas, religiosas e sindicais, ou reconhecidas como de utilidade 
pública, enquanto durar a dação; 
V– os bens cujo uso esteja interditado por posse, invasão ou esbulho 
possessório, assim reconhecido por sentença judicial e enquanto durar a interdição; 
VI – os bens consumíveis não destinados à alienação; 
VII – os bens guardados por cláusula de inalienabilidade 
 
 
Tognolli (2016), chama a atenção para o fato de que, apesar de tantos projetos de lei 
visando a instituição do Imposto Sobre Grandes Fortunas no Brasil, não teve os propositores a 
feliz ideia de anexar a estes estudos preliminares que apresentassem os impactos que sem a 
menor dúvida a criação de um imposto dessa magnitude faria sentir, o que dificulta sua 
aprovação. E prossegue afirmando (2016), que: 
 
O fato é que em nenhuma dessas tentativas de criar o IGF no Brasil foi apresentado 
um estudo preliminar sobre os impactos econômicos decorrentes da instituição desse 
novo imposto, demonstrando, assim, o nível especulativo e ideológico dos projetos. 
Os valores de base de cálculo dos projetos não são construídos a partir de dados 
objetivos. Aliás, considerando a análise comparativa, ainda é desconhecido pela 
academia qualquer estudo sério sobre um estado que tenha instituído um tributo 
semelhante e que tenha concomitantemente incrementado as receitas e preservado o 
investimento nos seus limites territoriais. 
 
Assim, a ausência de um estudo mais profundo acerca da viabilidade econômica do 
Projeto, pontos positivos e negativos passíveis de ocorrência após a instituição, dificulta sua 
compreensão e sua possível apresentação. 
 
 
Originalmente publicado na Revista FAFIC (ISSN:2316-4328). 7ª EDIÇÃO, Vol. 8, Nª 8, Ano: 2018. 
No seguinte endereço: http://www.fescfafic.edu.br/revista/index.php/component/k2/content/10-7-edicao 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Diante do que foi explanado, verifica-se que existe a viabilidade da tributação sobre 
grandes fortunas, que poderia vir a ser uma fonte de renda extra que impulsionaria a melhoria 
de serviços públicos básicos, a exemplo da saúde, educação e segurança. Entretanto, não se 
vislumbra projetos de leis que apresentem propostas pensadas, racionais e baseadas em 
estudos sérios, realizadas por profissionais capacitados na área. 
O que se pretende deixar claro, é que reformas são necessárias ao longo do 
desenvolvimento de uma sociedade, da economia de um Estado, no entanto, devem ser 
analisadas, estudadas, melhor formuladas, e não apenas impostas. 
O Direito Comparado é uma importante ferramenta para a criação do Imposto sobre 
Grandes Fortunas, uma vez que, realizados os estudos necessários, é capaz de apontar os erros 
mais comuns quando da sua instituição, quais atitudes devem ser evitadas, bem como quais 
delas merecem ser encorajadas. E as críticas de igual modo devem ser respeitadas e acolhidas, 
como maneira de aperfeiçoar qualquer projeto que se queira colocar no plano dos fatos. 
Conforme se depreende, e apesar de todas as críticas, a instituição do IGF seria uma 
excelente oportunidade de injeção financeira na economia brasileira, trazendo um respiro para 
as necessidades mais urgentes do país, sem onerar ainda mais a classe mais humilde da 
sociedade, e também a que mais sofre com a carga tributária, que no Brasil é exorbitante. 
Por óbvio, o que de fato melhoraria de maneira significativa os problemas sociais do 
Brasil, seria uma administração eficiente de toda a renda que é arrecada, visto que o país 
possui uma carga tributária dentre as mais altas do mundo, e oferece serviços públicos que 
não correspondem com o que recebe. As constantes e sucessivas operações policiais 
demonstram isso com uma clareza cristalina. 
 
REFERÊNCIAS 
 
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Brasília, DF, 05 de outubro de 1988. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/ConstituicaoCompilado.htm>.Acesso em 
15 abril 2018. 
 
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Imposto sobre Grandes Fortunas: a situação no Brasil e a experiência 
internacional. IPEA, out. 2015. Disponível em: 
https://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/viwTodos/509f2321d97cd2d203256b280052245a?OpenDocument&Highlight=1,constitui%C3%A7%C3%A3o&AutoFramed
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/ConstituicaoCompilado.htm
Originalmente publicado na Revista FAFIC (ISSN:2316-4328). 7ª EDIÇÃO, Vol. 8, Nª 8, Ano: 2018. 
No seguinte endereço: http://www.fescfafic.edu.br/revista/index.php/component/k2/content/10-7-edicao 
 
<http://www.ipea.gov.br/agencia/images/stories/PDFs/nota_tecnica/111230_notatecnicadinte
7.pdf>. Acesso em: 22 abril 2018. 
 
CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de Direito Tributário. 24 ed. São Paulo: Saraiva, 
2012. 
 
CÂMARA DOS DEPUTADOS. PLP 103/2012. Disponível em: 
<http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=963421&filename
=PLP+130/2012>. Acesso em: 22 abril 2018. 
 
EL-JAICK, Mônica Berçot. Imposto sobre Grandes Fortunas: Uma análise à luz da 
Constituição Federal. 2016. Disponível em: 
<http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=18371>. 
Acesso em 18 de abril de 2018. 
 
FAZAN, Nathália; FUGAGNOLI, Guilherme; ELIAS, Sarah. IGF – Imposto Sobre 
Grandes Fortunas. 2016. Disponível em: 
<https://nathaliafazan.jusbrasil.com.br/artigos/310144977/igf-imposto-sobre-grandes-
fortunas>. Acesso em 20 de abril de 2018. 
 
PIKETTY, Thomas. O capital no século XXI. Ed. Intrínseca, Rio de Janeiro, 2013. 
 
MAZLOUM, Nadir. O imposto sobre grandes fortunas é um erro triplo: moral, jurídico e 
econômico. 2017. Disponível em: <https://www.conjur.com.br/2017-jul-15/nadir-mazloum-
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Disponível em: <http://www.sul21.com.br/jornal/a-maioria-dos-paises-desenvolvidos-taxa-
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TOGNOLLI, Leandro. O histórico brasileiro de tentativas de instituir o Imposto sobre 
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TORRES, Ricardo Lobo. Tratado de Direito Constitucional Financeiro e Tributário: os 
direitos humanos e a tributação - Imunidades e isonomia. Renovar: Rio de Janeiro, 1999.

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