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AD1 Fundamentos III 2020 1 (1)

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Avaliação à Distância 1 (AD1)
DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO III
Coordenador: Prof. William Soares dos Santos
CURSO: Turismo POLO: Angra dos Reis
Aluna: Fernanda Helena 
Matr.: 16115100063 Data: 05/02/2020 
Caro(a) estudante de nosso curso de Fundamentos da Educação III, nos encontramos em um momento de avaliação. Esta deve ser sempre compreendida como um momento de reflexão e construção do conhecimento.
Para as questões que demandam uma resposta discursiva, observe as seguintes orientações:
1) ao responder as questões, procure sempre redigi-las a partir de sua própria reflexão sobre os temas propostos. Não serão aceitas respostas que contenham apenas cópias integrais de trechos dos módulos da disciplina ou de livros. As citações devem ser colocadas entre aspas e com referências;
2) coloque um título em seu texto e desenvolva-o de modo dissertativo/argumentativo, procurando seguir o formato de um texto acadêmico com início, desenvolvimento e conclusão. Defina um tema central a partir do qual desenvolverá a sua argumentação; 3) o sistema estabelece o número de 400 palavras para que você desenvolva a sua resposta.
Esperamos que as questões apresentadas possam ser úteis para a construção de saberes a respeito de temas importantes para a educação. Boa avaliação.
Quadro avaliativo da questão dissertativa:
	Entre 0,0 e 4,5:
	Texto insuficiente, apresentando muitos problemas tanto no plano estrutural quanto na articulação de ideias.
	Entre 4,6 e 5,0:
	Texto	regular,	apresentando	alguma	dificuldade	no desenvolvimento estrutural e/ou no plano das ideias.
	Entre 5,1 e 7,9:
	Texto suficiente, apresentando regular desenvolvimento estrutural e de ideias.
 (
Texto 
entre bom e excelente com clara articulação textual e de ideias, apresentando exemplos que correlacionam teoria e prática docente de modo adequado e apontando encaminhamentos.
)
 (
Entre
 
8,0 e
10,0:
)Questão:
I – Desenvolva a questão abaixo de acordo com o que é sugerido (máximo de 400 palavras).
Em nossa primeira aula abordamos a questão do estudo da história e sobre a nossa opção de trabalharmos com a perspectiva da sócio-história. Depois de já ter estudado algumas aulas, disserte sobre a importância dos saberes da história respondendo a seguinte pergunta: por que é importante que os professores tenham conhecimento histórico sobre o fazer docente?
RESP.: A História durante muito tempo teve um caráter determinado pelo tradicionalismo que levava o aluno a limitar o seu conhecimento aos grandes acontecimentos das histórias políticas e aos feitos heróicos. Esse tipo de ensino implica na preocupação de não criar questionamentos e nem debater os conteúdos estudados em sala de aula, evitando dessa forma, um posicionamento crítico e a formulação de uma história. Portanto devemos primeiro lugar, identificar as diferentes metodologias utilizadas pelos professores, no ensino de História. Os estudo nos conduz a um exercício de análise utilizando diferentes procedimentos metodológicos, tais como: revisão bibliográfica da literatura especializada, considerando também a literatura da área de História, entrevistas, observações, e sessões reflexivas, possibilitando entender a construção e reconstrução do pensamento durante o processo ensino aprendizagem. Devemos apontar um aprofundamento teórico com mais intensidade, ou seja, uma proposta para melhorar a prática escolar no ensino de História, tanto na escola como de maneira geral. Embora exista um discurso que a maioria dos professores em sua prática docente tem como base a reflexão crítica, sabemos que existem limitações no que se refere à prática em sala de aula. É isso que pretendemos identificar. O ensino da Historia como disciplina foi criado no Brasil no século XIX, junto com a criação do Colégio Dom Pedro II, no Rio de Janeiro, que em seu primeiro regulamento, de 1838, determinou a inserção dos estudos históricos no currículo, a partir da sexta série. Com isso à partir da década de 80, foi se abrindo o campo da explicação social para uma visão de totalidade histórica. Com isso alguns livros didáticos se renovaram e outros surgiram, incorporando avanços acadêmicos que contribuíram para maior criticidade na abordagem histórica. Já nos anos oitenta, principalmente nas Universidades públicas, por meio dos Exames Seletivos dos Vestibulares, passou-se a exigir do educando maior capacidade crítica na interpretação da História, diminuindo assim, cada vez mais, a necessidade de memorização dos tradicionais nomes, datas e fatos isolados de seus contextos sócio-econômicos. Esse fator contribuiu e muito no rompimento com o ensino alienado de História em sala de aula. Dessa forma, muitos professores ao incorporarem uma visão crítica de sua disciplina, deixaram de serem meros reprodutores para assumirem o papel de pesquisadores do conhecimento histórico. O aluno por sua vez, também se modificou. Em razão das mudanças internas do país, dos avanços pedagógicos e das conseqüências do contexto da revolução informacional mundial (era da informação), perdeu seu caráter de receptor passivo, na medida em que pelas mesmas razões, o professor perdia o monopólio absoluto do saber. Isso não significa que o professor desaprendeu ou que não conhece mais o suficiente para ensinar. Ao contrário, o professor aprendeu mais, exatamente pela consciência que adquiriu sobre suas próprias limitações e pela complexidade que se revelou o conhecimento histórico com os novos estudos e enfoques. Entretanto, a História deixou seu status de consolidadora do passado, tomando-se o que de fato ela é: uma ciência em construção. O papel do professor de História extrapola o conteúdo de sua disciplina, levando-o à condição de mestre e de aprendiz. Visto que, aprende-se e ensina-se História em muitos espaços e por muitos meios. Neste novo cenário, ensinar História significa impregnar de sentido a prática pedagógica cotidiana, na perspectiva de uma escola-cidadã. Devemos dizer que a escola é reprodutora, na medida em que trabalha com determinados conhecimentos produzidos e acumulados pelo mundo científico, mas transformadora, visto que promove uma apropriação crítica desse mesmo conhecimento tendo em vista a melhoria da qualidade de vida da sociedade global.
 A formação de profissionais com visão crítica do mundo em que vivem era um dos "horrores" da ditadura militar.  Um verdadeiro educador em História leva a enfatizar o seu momento histórico e relacionar com o momento atual. Deve sempre que possível, estabelecer relações com o cotidiano do aluno. Ao desenvolver atividades, procura motivar o aluno para as leituras, reflexões, esclarecimento de dúvidas, oportunizando a defesa de suas idéias, a elaborações de sínteses e/ou conclusões. Além das leituras em livros didáticos e/ou de apoio deve utilizar sempre, como subsídios, artigos de revistas, reportagens de jornais, obras literárias, letras de música, filmes os quais vão auxiliar na sistematização do conhecimento, bem como no processo ensino aprendizagem. Durante as aulas é indispensável à participação cooperativa dos alunos, sob orientação do professor, nas leituras debate, elaboração de sínteses, resenhas, seminários, e avaliações.

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