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SÍNDROMES ERITEMATO-DESCAMATIVAS Branca LII - síndrome eritemato-descasmativa: psoríase, dermatite seborreica, pitiríase rósea, parapsoríase, micose fungoide (linfoma cutâneo) ~ PSORÍASE - prurido (não é tão pruriginosa) + inflamatória crônica atípica - enfermidade com base genética que predispõe a pele a resposta inflamatória atípica frente a estímulos ambientais - sem etiologia definida e sem cura - desencadeantes: vírus, bactérias (amigdalite -Streptococos), parasitas * também piora após processo infeccioso - proliferação da epiderme + infiltrado linfocitário na derme (autoagressão a pele) * citocinas inflamatórias atingem os queratinócitos → pele espessa descama * circuito: ativação de queratinócitos infiltrado linfócitos ativação cél dendríticas * super-expressão do TNF-a (pró-inflamatória) - 1/3 predisposição genética - prevalência em caucasianos - orientais > negros - idade início: 16-22 ou 57-60 (picos) * jovem: > mulheres * adulto: > homens - avança para a área não pilosa – fronte (diferencial dermatite seborreica) - clínica * epiderme espessada * camada córnea espessada * processo inflamatório crônico atípico - localização * couro cabeludo: única – associado a psoríase em placas * ungueal → inflamação periungueal – única – associada a psoríase artropática e distrofia grave - formas clínicas: 1) placas (clássica) . eritemato-descamativa bem espessada . área de extensão: MMSS, MMII, tronco e região lombossacral . remoção das escamas (coçar)→ sangramento (“orvalho sangrento”)→ amplia lesão . podem formar crostas 2) invertida . áreas de dobras: inguinocrural, axila . formação de fissuras (X trat com vaselina sólida) # dificilmente há infecção secundária (citocinas ali presentes são muito fortes) 3) psoríase gutatta . várias pequenas lesões: nem todas viram placa . infecção Streptococos prévia . em crianças e jovens 4) pustulosa . as pústulas são estéreis . ação de IL5 e IL8 . palmo plantar (cavo-plantar)/ localizada # isoladas – não há associação HLA # a medida que pústula é reabsorvida, fica região eritematosa # início tardio # muito difícil tratar # correlação com tabagismo . generalizada # poliartrite inflamatória agudo, principal// esterno -clavicular # quadro febril grave # pústulas também são estéreis # progride de psoríase pregressa # progride centrifugamente → resultante: eritrodermia # na grávida: impetigo puntiforme – passa no parto # pode ser fatal 5) eritrodérmica . comprometimento de 2/3 tegumento . evolução psoríase precedente . desencadeantes: infecção, AINH, retirada corticoide, má evolução psoríase pustulosa . riscos: # perda de calor e água → aumento de distúrbios hidreletrolíticos e caquexia → aumento viscosidade sanguínea → maiores chances de trombose 6) articular . associada ao HLA-B27 . artrites soronegativas (diferencial artrite reumatoide) . 20%-34% dos pacientes . em pequenas articulações – última falange distal . monoarticular . assimétrica . diagnóstico diferencial: tofos da gota (são amarelados) - psoríase na infância * parece dermatite por fralda, mas tem lesões fora da área da fralda * NÃO poupa a face -diagnóstico * clínico * biópsia - tendência é generalizar se não tratar - tratamento * psoríase é fotossensível – máquinas de luz * corticoide tópico (NUNCA sistêmico – porque não consegue retirá-lo) * acitretina: interfere no processo inflamatório e na proliferação da epiderme * metotrexato * último caso: anti TNF-a ( bloqueio TNF-a) – medicamento dependente * hidratação constante → alta prevalência: enfermidade muito frequente → até o presente é incurável → associação com comorbidades: DM, doenças cardiovasculares, dislipidemias, HAS, obesidade, tabagismos, álcool, depressão, outras doenças autoimunes → risco cardio-vascular aumentado → alto impacto negativo na qualidade de vida
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