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AD1_GEO2_2021-1 (2)

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Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB
Curso(s) de Pedagogia– modalidade EAD
AVALIAÇÃO A DISTÂNCIA 1– 2021.1
Disciplina: Geografia na Educação 2
Coordenador (a): Lincoln Tavares Silva
Aluno (a): ____________________________________________________ Matr.:_____________________
Polo: ___________________________________________ 
Caro/a Estudante,
Objetivamos com a AD que você responda as questões a partir de pesquisas e leituras que venha a fazer, além
do livro da disciplina e dos textos complementares que se encontram postados na plataforma. Como você terá
um tempo para fazê-la, sugerimos que possa entendê-la como um trabalho de pesquisa. 
Assim, a AD1 será mais uma forma de estudo para a avaliação presencial.
Aplique-se e bom trabalho! As respostas desta avaliação podem ser enviadas até o dia 21-03-2021
1ª questão: (3 pontos)
As três primeiras aulas de nossa disciplina enfocam a ocupação do território brasileiro, indicando
um modelo que influencia nosso país até os dias atuais. A partir da leitura deste material, dos
textos complementares e do texto “Cosmovisão indígena e modelo de desenvolvimento”, publicado
pelo Conselho Indigenista Missionário (CIMI) e disponível em
https://cimi.org.br/wp-content/uploads/2020/01/Porantim376_JunJul_Encarte-2015.pdf, estabeleça,
de forma didática, pelo menos duas diferenças entre este modelo adotado pelos
conquistadores europeus e as formas como os povos e nações indígenas de nosso país
realizavam e realizam seus vinculos de ocoupação no mesmo território. 
2ª questão: (4 pontos)
O papel da conjunção sociedade/natureza, retartado nas auals 4, 5 e 6 possui na verdade diversas
faces. Porém, a sociobiodiversidade que possuímos em nosso território não pode ser vista como
algo eterno e indestrutível. Os diferentes interesses em tirar vantagens desta riqueza e do
patrimônio ambiental existente geram conflitos pela hegemonia de sua apropriação e uso. Com
base nas leituras recomendadas nas aulas, nos vídeos indicados e no texto adaptado a
seguir, responda ao que se questiona ao final da questão.
 
https://cimi.org.br/wp-content/uploads/2020/01/Porantim376_JunJul_Encarte-2015.pdf
Ao destruir o meio ambiente, governo Bolsonaro boicota 
a economia brasileira.
Greenpeace Brasil - 10 de junho de 2020. © Marizilda Cruppe / Greenpeace
Acordos comerciais que o próprio governo considera importantes estão
ameaçados. Veja lista de empresas e lideranças internacionais que se
manifestam contra política antiambiental no país. Exoneração de servidores,
cortes de orçamento e mudanças na regra de fiscalização de madeira são algumas
das críticas internacionais à política de Bolsonaro.
Há quem defenda que economia e ecologia são caminhos opostos e
impossíveis de serem conciliados. Este é um conceito mais do que equivocado.
Ambas palavras têm a mesma etimologia, isto é, “oikos”, do grego, casa. Mais do
que casa, neste caso, nosso lar, nosso planeta, nossa morada comum. Assim como
o volume de chuvas na Amazônia influencia a agricultura no restante do país, a
produtividade está intrinsecamente ligada ao cuidado com os recursos naturais.
Portanto, ao promover a destruição do meio ambiente, o governo Bolsonaro acaba
por causar estragos na economia do país que preside.
Não é apenas a sociedade brasileira que tem denunciado e combatido os
graves retrocessos que a política antiambiental de Bolsonaro e sua equipe vem
impondo às florestas e aos povos que nela vivem, desde que assumiu a Presidência
da República. Juntamente com parlamentares, representantes do Ministério Público,
organizações não governamentais, movimentos sociais, cientistas, imprensa e ex-
ministros de Meio Ambiente do país, importantes atores internacionais também
têm se pronunciado contra este governo que pretendia passar
despercebida sua boiada da destruição. 
O governo Bolsonaro deixa o Brasil em uma posição muito vulnerável política
e economicamente, colocando em xeque acordos diplomáticos e comerciais que o
próprio governo considera importantes, como negociações comerciais com os Estos
Unidos e o tratado entre Mercosul e União Europeia, atualmente em discussão.
Além disso, diversas empresas e associações globais ameaçam parar de comprar
 
https://www.greenpeace.org/brasil/blog/ricardo-salles-deve-ser-retirado-imediatamente-do-ministerio-de-meio-ambiente/
produtos brasileiros por falta de garantia de que não estariam manchados com a
destruição das florestas.
Tais pronunciamentos são a forma que empresas e lideranças políticas têm
de expressar sua rejeição ao que está acontecendo no Brasil e pressionar por
mudanças.
“Quem joga contra o Brasil não são empresas, governantes de outros países ou
grupos que denunciam políticas contra o meio ambiente. É o próprio governo
Bolsonaro que, ao promover tais políticas e gerar tamanhos constrangimentos
internacionais está, lamentavelmente, boicotando o país que governa”, alerta Luiza
Lima, da campanha de Políticas Públicas do Greenpeace Brasil.
Confira, abaixo, as principais manifestações internacionais recentes de repúdio à
política do governo Bolsonaro, que joga contra a democracia, contra o meio
ambiente e contra a economia do Brasil:
1. Moção do parlamento holandês
Na semana passada (junho de 2020), o parlamento holandês aprovou uma moção
contra o acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul, alegando,
entre outros motivos, que ele não traz mecanismos de proteção à Amazônia e de
combate ao desmatamento ilegal. Desta forma, o parlamento da Holanda se une aos
da Áustria e Bélgica em aprovar moções contrárias ao acordo. No ano passado,
representantes dos governos irlandês e francês já haviam indicado que votariam
contra o tratado, em função de regras ambientais insatisfatórias propostas.
De maneira geral, é forte o clima de desconfiança dos europeus em relação ao
governo brasileiro. Um estudo recém-publicado pelo parlamento europeu faz
diversas críticas à maneira como Bolsonaro tem conduzido a pauta ambiental,
citando exoneração de servidores, cortes de orçamento e mudanças na regra de
fiscalização de madeira.
Sobre este último ponto, o Greenpeace, junto com o Instituto Socioambiental (ISA) e
a Associação Brasileira dos Membros do Ministério Público de Meio Ambiente
(Abrampa), entrou com uma ação judicial contra o governo na última sexta-feira
 
https://noticias.uol.com.br/colunas/jamil-chade/2020/06/04/confianca-do-mundo-sobre-o-brasil-esta-abalada-diz-parlamento-europeu.htm
(05/06). A ação tem o objetivo de reverter uma canetada do Ibama que pretende
facilitar a exportação de madeira nativa sem fiscalização, a pedido de madeireiras. 
2.Declaração do Comitê da Câmara dos Estados Unidos
O Comitê de Orçamento e Assuntos Tributários (“Ways and Means”) da Câmara dos
Deputados dos Estados Unidos foi mais um grupo a colocar freios nos planos
comerciais brasileiros. Sob o argumento de que o governo Bolsonaro não respeita
os direitos humanos e o meio ambiente e que a floresta amazônica “está sob séria
ameaça”, o comitê se opõe à intenção do presidente Donald Trump de fortalecer
laços econômicos com o Brasil. Em carta escrita ao representante comercial dos
Estados Unidos, os deputados disseram: “Nós nos opomos fortemente a buscar
qualquer tipo de acordo comercial com o governo Bolsonaro no Brasil. O
aprimoramento do relacionamento econômico entre os EUA e o Brasil, neste
momento, iria minar os esforços dos defensores dos direitos humanos, trabalhistas e
ambientais brasileiros para promover o estado de direito e proteger e preservar
comunidades marginalizadas”. “É uma grande ironia:Bolsonaro está melando
negociações com um país que ele mesmo se gaba tanto de ter relações próximas”,
diz Luiza Lima.
3. Carta assinada por 40 associações e empresas globais
O recado da comunidade internacional também está sendo enviado ao Congresso
Nacional brasileiro, para que tome decisões em respeito ao interesse da coletividade
e não se coloque ao lado do governo Bolsonaro na destruição do meio ambiente no
Brasil. Na véspera do dia em que o Projeto de Lei 2.633/20 (o PL da Grilagem)
estava previsto para ser votado na Câmara dos Deputados em um movimento
encabeçado pelo governo e por ruralistas, mais de 40 associações e empresas
globais dos ramos alimentício, finanças, varejo e hospitalidade, dentre elas Burger
King, Nando’s e Tesco, enviaram uma carta pedindo a deputados e senadores
brasileiros que votassem contra o projeto (que acabou saindo da pauta de votação
por ora, por pressão de diferentes setores da sociedade). Elas alegam que o PL da
Grilagem coloca em risco a capacidade das organizações de continuar a comprar do
Brasil no futuro. Um trecho da carta diz: “Queremos continuar a comprar e investir no
Brasil, bem como a ajudar a garantir que a proteção da Amazônia possa ser
economicamente produtiva para todos. Pedimos que o governo brasileiro
reconsidere sua posição, e esperamos continuar a trabalhar com parceiros no Brasil
 
https://www.greenpeace.org/brasil/blog/mp-da-grilagem-vira-pl-da-grilagem-e-ameaca-as-florestas-continua/
https://br.reuters.com/article/businessNews/idBRKBN23A38F-OBRBS
para demonstrar que o desenvolvimento econômico e a proteção ambiental não são
mutuamente exclusivos.”
Vale lembrar que o PL da Grilagem é a versão atual da Medida Provisória (MP)
910/19, assinada por Bolsonaro em dezembro de 2019. O texto sofreu alterações na
Câmara dos Deputados, mas o governo continua apoiando a sua essência: permitir
que terras públicas invadidas e desmatadas ilegalmente na Amazônia sejam
legalizadas.
“A Câmara dos Deputados, ao decidir avançar com medidas como as que
beneficiam a grilagem, coloca o parlamento brasileiro como corresponsável, junto ao
presidente Bolsonaro, no incentivo à destruição da Amazônia”, afirma Luiza.
4. Carta assinada por membros do parlamento europeu
Também por causa do PL da Grilagem, integrantes do parlamento europeu enviaram
carta ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia. Para os
parlamentares europeus, o projeto de lei beneficia quem invade terras da União e
causa desmatamentos criminosos. Eles demonstraram preocupação com a agenda
ambiental do Brasil, citando tanto o PL da Grilagem quanto o PL 191/20, que abre
Terras Indígenas para mineração e outras atividades exploratórias de alto impacto.
Para os parlamentares, esses são exemplos claros de projetos propostos pelo
próprio governo brasileiro e que incentivam ainda mais a destruição na Amazônia,
além de desrespeitar os direitos dos povos. Segundo eles, nosso planeta não pode
pagar por isso, especialmente durante crises globais de perda de biodiversidade e
do clima.
“Gostaríamos de considerar o Brasil nosso parceiro em um esforço conjunto por um
mundo melhor. Um mundo que protege os direitos humanos, respeita a
biodiversidade, o clima e apóia sociedades prósperas. Não conseguiremos isso com
mais desmatamento à custa dos direitos humanos. Enquanto nosso mundo está
passando por uma pandemia global sem precedentes, precisamos agir pensando no
presente e no futuro”, diz um trecho da carta.
 
5.Carta assinada por congressistas estadunidenses
Congressistas dos Estados Unidos também se manifestaram contra o PL da
Grilagem em carta endereçada a Rodrigo Maia. Liderados por Deb Haaland,
primeira indígena a se eleger para o Congresso dos Estados Unidos, e assinada por
outros 18 deputados do Partido Democrata, a carta mostra preocupação “com o fato
de o governo brasileiro ter mudado leis estabelecidas há muito tempo e
desconsiderado direitos humanos, a fim de se alinhar com os interesses da indústria
quando se trata de mineração, agricultura e projetos de infraestrutura, que levaram a
violentos ataques contra os povos indígenas em grande parte impune”.
Fonte: adaptado de https://www.greenpeace.org/brasil/blog/ao-destruir-o-meio-
ambiente-governo-bolsonaro-boicota-a-economia-brasileira/, acesso em 30 de junho
de 2020.
Após a leitura, responda ao que se pede nesta questão: 
a) Apesar da riqueza ambiental e do grande interesse comercial e econômico sobre a
biodiversidade brasileira, indique dois óbices apontados pelos parceiros globais do Brasil,
para firmar com promissos comerciais como nosso país no contexto retratado pela
reportagem.
b) Indique, associando a leitura dos capitulos 5 e 6 ao texto ora apresentado, dois potenciais
recursos naturais que possuímos e os riscos que seu uso desordenado podem causar,
trazendo prejuízos de ordem social ou ambeintal ao país e ao mundo.
3ª questão: (3 pontos)
Após a leitura das reportagens, responda ao que se pede:
 
https://www.greenpeace.org/brasil/blog/ao-destruir-o-meio-ambiente-governo-bolsonaro-boicota-a-economia-brasileira/
https://www.greenpeace.org/brasil/blog/ao-destruir-o-meio-ambiente-governo-bolsonaro-boicota-a-economia-brasileira/
PIB de 2020 fecha com queda de 4,1%, revela pesquisa do IBGE
Serviços recuaram 4,5% e a indústria, 3,5%
Publicado em 03/03/2021 - 09:58 
Por Cristina Índio do Brasil – Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro
O Produto Interno Bruto (PIB) do país caiu 4,1% em 2020, totalizando R$ 7,4
trilhões. Essa é a maior queda anual da série iniciada em 1996 e interrompeu o
crescimento de três anos seguidos, de 2017 a 2019, quando o PIB (a soma de todas
as riquezas produzidas no país) acumulou alta de 4,6%.
O PIB per capita alcançou R$ 35.172 no ano passado, recuo recorde de
4,8%. No quarto trimestre, que fechou o resultado de 2020, o PIB cresceu 3,2%. Os
dados são do Sistema de Contas Nacionais Trimestrais, divulgado hoje (3), no Rio
de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Para a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, o
resultado é efeito da pandemia de covid-19, quando diversas atividades econômicas
foram parcial ou totalmente paralisadas para controle da disseminação do vírus.
“Mesmo quando começou a flexibilização do distanciamento social, muitas pessoas
permaneceram receosas de consumir, principalmente os serviços que podem
provocar aglomeração”, disse.
Retração nos serviços
Os serviços recuaram 4,5% e a indústria, 3,5%. Segundo o IBGE, esses dois
setores somados representam 95% da economia nacional. Já a agropecuária teve
alta de 2,0%.
O menor desempenho dentro dos serviços foi o de outras atividades de
serviços com retração de 12,1%. Nelas, estão incluídos os restaurantes, academias
e hotéis. De acordo com Rebeca Palis, os serviços prestados às famílias foram os
mais afetados negativamente pelas restrições de funcionamento.
“A segunda maior queda ocorreu nos transportes, armazenagem e correio (-
9,2%), principalmente o transporte de passageiros, atividade econômica também
muito afetada pela pandemia”, explicou.
Ainda no setor de serviços, as atividades de administração, defesa, saúde e
educação públicas e seguridade social registraram recuo de 4,7%, o comércio de
3,1%, informação e comunicação de 0,2%. As atividades financeiras, de seguros e
serviços relacionados tiveram movimento diferente em 2020 e subiram 4,0%, como
também as atividades imobiliárias com alta de 2,5%.
 
Na indústria, o destaque negativo da queda de 3,5% foi o desempenho da
construção (-7,0%), que voltou a cair depois da alta de 1,5% em 2019. Outro dado
negativo observou-se nas indústrias de transformação (-4,3%), influenciadaspela
queda na fabricação de veículos automotores, outros equipamentos de transporte,
confecção de vestuário e metalurgia. Eletricidade e gás, água, esgoto e atividades
de gestão de resíduos tiveram retração de 0,4%. Já as indústrias extrativas subiram
1,3%. A explicação é a alta na produção de petróleo e gás, o que compensou a
queda da extração de minério de ferro.
Os aumentos da soja (7,1%) e do café (24,4%) ajudaram a agropecuária a
crescer 2,0%. Os dois produtos tiveram produções recordes na série histórica. Mas
algumas lavouras observaram variação negativa na estimativa de produção anual,
como a laranja (-10,6%) e o fumo (-8,4%). “Isso decorreu do crescimento da
produção e do ganho de produtividade da agricultura, que suplantou o fraco
desempenho da pecuária e da pesca”, observou a coordenadora.
Famílias
Na comparação com o ano anterior, todos os componentes relativos à
demanda caíram em 2020. O consumo das famílias teve o menor resultado da série
histórica (-5,5%). Conforme a coordenadora de Contas Nacionais, isso pode ser
explicado, principalmente pela piora no mercado de trabalho e a necessidade de
distanciamento social.
O consumo do governo recuou 4,7% e também foi recorde. O motivo é o
fechamento de escolas, universidades, museus e parques ao longo do ano. Depois
de uma sequência positiva de dois anos, os investimentos - a Formação Bruta de
Capital Fixo - caíram 0,8%. A balança de bens e serviços registrou queda de 10%
nas importações e 1,8% nas exportações.
Edição: Kleber Sampaio
Fonte: adaptado de https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2021-03/pib-
de-2020-fecha-com-queda-de-41-revela-pesquisa-do-ibge, acesso em 03 de março
de 2021.
 
Pandemia impactou 70% das indústrias
Em entrevista à Revista Indústria Brasileira, o diretor do IBGE, Eduardo
Rios Neto, apresenta dados e explica a metodologia da pesquisa
quinzenal Pulso Empresa, que mostra a extensão dos prejuízos da
Covid-19
02/09/2020
A pandemia da covid-19 teve um impacto geral negativo sobre os negócios de 70% 
das empresas brasileiras, segundo pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de 
Geografia e Estatística (IBGE). Responsável pelo estudo, o diretor de Pesquisa da 
instituição, Eduardo Rios Neto explica, nesta entrevista, que “o maior percentual de 
empresas em que a pandemia teve efeito negativo estava no setor de serviços, 
seguido por indústria, construção e comércio”. Economista com doutorado em 
demografia pela Universidade de Berkeley, nos Estados Unidos, Rios Neto foi 
também professor na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) de 1980 a 
2015. Confira a entrevista completa a seguir:
REVISTA INDÚSTRIA BRASILEIRA - A pesquisa Pulso Empresa: Impacto da 
Covid-19 nas Empresas foi criada recentemente. O que levou à criação do 
estudo?
EDUARDO RIOS NETO - No Brasil, o primeiro caso confirmado de covid-19 foi no 
final de fevereiro. A partir da segunda quinzena de março, diversas medidas de 
isolamento social foram adotadas, com restrição ao deslocamento de pessoas e 
fechamento temporário de estabelecimentos não essenciais, decididos por estados e
municípios, visando preservar a população e o estresse sobre os serviços de saúde. 
Ainda no mês de março, os efeitos sobre as empresas começaram a ser percebidos 
pelos indicadores conjunturais do IBGE sobre a produção industrial, o volume de 
comércio e o volume de serviços. Ao longo de abril, dada a magnitude e 
multiplicidade de choques negativos observados na atividade econômica, notamos 
impactos em diversos setores, o que demandou um estudo específico.
REVISTA INDÚSTRIA BRASILEIRA - Que dados são coletados?
EDUARDO RIOS NETO - O IBGE desenvolveu uma gama de produtos para 
contribuir no entendimento dos impactos da pandemia na sociedade. Essa pesquisa,
de natureza experimental, tem o objetivo de identificar e acompanhar a evolução de 
 
https://ufmg.br/
https://www.ibge.gov.br/
alguns dos principais efeitos da pandemia nas empresas, principalmente as de 
pequeno porte. Ela se baseia num questionário de resposta rápida, com perguntas 
qualitativas, dirigido a um conjunto de empresas de diferentes tamanhos, segundo o 
número de pessoas ocupadas, espalhadas no território e representativas dos 
setores de indústria, construção, comércio e serviços.
REVISTA INDÚSTRIA BRASILEIRA - A primeira edição da pesquisa mostrou 
que a pandemia do novo coronavírus teve um impacto negativo sobre os 
negócios. Que dados o senhor destacaria? 
EDUARDO RIOS NETO - Nessa primeira edição, as empresas compararam a 
situação percebida na primeira quinzena de junho ao período anterior ao início da 
pandemia. Os resultados mostraram que, entre 2,7 milhões de empresas em 
funcionamento, 70% reportaram que a pandemia teve um impacto geral negativo 
sobre o negócio. Por outro lado, algumas afirmaram que a pandemia trouxe 
oportunidades, com um efeito positivo. Por segmento, o maior percentual de 
empresas em que a pandemia teve efeito negativo estava no setor de serviços, 
seguido por indústria, construção e comércio.
REVISTA INDÚSTRIA BRASILEIRA - E como ficou a produção? 
EDUARDO RIOS NETO - Em relação à produção, 63% das companhias tiveram 
dificuldade de fabricar produtos ou atender clientes, 29,9% relataram não ter havido 
alteração significativa e 6,9% informaram que tiveram facilidade, mas a maior parte 
das empresas teve dificuldades para realizar pagamentos de rotina. Nossa 
estimativa, com base na pesquisa, é que cerca de 1,2 milhão de empresas em 
funcionamento adiaram o pagamento de impostos desde o início de março, sendo 
que mais da metade considerou ter recebido apoio do governo na adoção dessa 
medida. 
REVISTA INDÚSTRIA BRASILEIRA - Em relação à indústria, quais são os 
dados pesquisados? 
EDUARDO RIOS NETO - Foram investigadas empresas de diferentes segmentos 
industriais e tamanhos, localizadas de forma espalhada no território. Os resultados 
estimados foram apresentados de forma agregada e mostraram que os impactos 
negativos foram percebidos por cerca de 73% das empresas industriais, até o final 
da primeira quinzena de junho. Entre os problemas apontados estão percepção de 
redução nas vendas, maior dificuldade na capacidade de fabricar produtos e 
dificuldades em acessar fornecedores de insumos e matérias-primas em decorrência
 
da pandemia. Isso fez com que seis em cada dez empresas industriais reportassem,
também, dificuldades para honrar pagamentos de rotina. 
REVISTA INDÚSTRIA BRASILEIRA - Como ficaram as vendas industriais? 
EDUARDO RIOS NETO - Na primeira rodada, referente à primeira quinzena de 
junho, em comparação ao período pré-pandemia, 65,3% das empresas industriais 
apontaram que a covid-19 causou queda nas vendas, ou seja, é um indicador de 
incidência de empresas com diminuição de vendas e não de redução na escala das 
mesmas.
REVISTA INDÚSTRIA BRASILEIRA - As empresas tiveram dificuldade de 
acesso a crédito mais barato? 
EDUARDO RIOS NETO - Foi identificada dificuldade de acesso a uma modalidade 
específica, que foi o crédito emergencial para pagamento da folha salarial, mas o 
custo do crédito para as empresas, principalmente para pequenos e médios 
empresários, não é um problema que surgiu com a pandemia.
Fonte: Adaptado de https://noticias.portaldaindustria.com.br/entrevistas/pandemia-
impactou-70-das-industrias/, acesso em 02 de março de 2021. 
Uma vez tendo feito as leituras da aula 9 e dos textos apresentados nesta questão da AD1:
a) Caracterize o modelo industrial brasileiro no que diz respeito à sua concentração e
distribuição espacial pelo território do país.
b) Diante do exposto nas reportagens e no contexto vigente de pandemia, apresente pelo
menos duas dificuldade ainda presente na capacidade industrial de atendimento
diversificado das regiões e mecessidades populacionais no Brasil..https://noticias.portaldaindustria.com.br/entrevistas/pandemia-impactou-70-das-industrias/
https://noticias.portaldaindustria.com.br/entrevistas/pandemia-impactou-70-das-industrias/
	Ao destruir o meio ambiente, governo Bolsonaro boicota
	a economia brasileira.
	Acordos comerciais que o próprio governo considera importantes estão ameaçados. Veja lista de empresas e lideranças internacionais que se manifestam contra política antiambiental no país. Exoneração de servidores, cortes de orçamento e mudanças na regra de fiscalização de madeira são algumas das críticas internacionais à política de Bolsonaro.
	1. Moção do parlamento holandês
	2.Declaração do Comitê da Câmara dos Estados Unidos
	3. Carta assinada por 40 associações e empresas globais
	4. Carta assinada por membros do parlamento europeu
	5.Carta assinada por congressistas estadunidenses
	PIB de 2020 fecha com queda de 4,1%, revela pesquisa do IBGE
	Serviços recuaram 4,5% e a indústria, 3,5%
	Publicado em 03/03/2021 - 09:58
	Por Cristina Índio do Brasil – Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro
	Retração nos serviços
	Famílias
	Pandemia impactou 70% das indústrias
	Em entrevista à Revista Indústria Brasileira, o diretor do IBGE, Eduardo Rios Neto, apresenta dados e explica a metodologia da pesquisa quinzenal Pulso Empresa, que mostra a extensão dos prejuízos da Covid-19

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