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Projeto Integrado Multidisciplinar VII - Comércio Exterior


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Universidade Paulista - UNIP 
 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO 
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM COMÉRCIO EXTERIOR 
 
 
Go Import Comércio Importação e Exportação Eireli 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR – PIM VII 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 São Paulo 
2020 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Paulista - UNIP 
 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO 
 CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM COMÉRCIO EXTERIOR 
 
 
Go Import Comércio Importação e Exportação Eireli 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR – PIM VII 
 
Aluno: Letícia Cristina de Oliveira Santos R.A.: 0505897 
 
 
 
Projeto Integrado Multidisciplinar - 
PIM VII. 
Apresentado como um dos 
pré-requisitos para 
aprovação do bimestre vigente, no 
Curso Superior de Tecnologia em 
Comércio Exterior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
 2020 
1 
 
 
RESUMO 
O trabalho de pesquisa para o PIM VII (Projeto Integrado Multidisciplinar) tem 
como foco principal o estudo funcional da organização Go Import Comércio 
Importação e Exportação Eireli. 
Aplicando as disciplinas do curso, destacando a importância de cada 
departamento e sua influência para a empresa. Analisando os reflexos da economia 
e os principais acontecimentos no planejamento da organização, para tomada de 
decisões. 
De acordo com as pesquisas realizadas em cada uma das matérias, pode-se 
explorar as formas de processos gerenciais utilizadas pela organização, bem como 
seus formatos e seus meios, com foco em demonstrar todo o processo 
administrativo. As decisões para obter o embasamento concreto para a resolução 
do problema identificado ao longo da apresentação do projeto, permitiu estudar de 
perto como são tratados os processos de direito de navegação, negócios 
internacionais, bem como, sua importância para a existência e crescimento da 
empresa. 
Identificado neste projeto as seguintes soluções: Entendimento total do 
processo de negociação internacional baseando-se na estrutura da legislação de 
internacional do comércio mundial vigente, com foco em obter informações 
relevantes ao crescimento sustentável, e identificar a estrutura organizacional da 
empresa. 
Abordado também neste trabalho o uso da sensibilidade comercial e sua 
importância para a concretização das importacoes e exportacoes em vários 
segmentos da economia na empresa Go Import, e também foi observado a 
utilização da ética empresarial para com a finalidade de ​prezar a qualidade de vida 
pessoal e profissional dos colaboradores da Go Import. 
 
Palavras-chave: Negócios Internacionais, direito da navegação, comércio mundial, 
tomada de decisão, estrutura, processo, legislação, preços, modalidade de 
pagamentos. 
2 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO 4 
DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO 5 
1. NEGÓCIOS INTERNACIONAIS 6 
 ​2. ​DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 11 
 ​3.​DIREITO NA NAVEGAÇÃO 1​6 
CONCLUSÃO 20 
REFERÊNCIAS 2​1 
 
 
3 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
A empresa Go Import é a fonte de busca de dados referente as disciplinas 
abordadas no decorrer do bimestre no curso de Comércio Exterior. 
Por meio do Projeto Integrado Multidisciplinar e do conteúdo apresentado, o 
objetivo é unir as disciplinas de Negócios Internacionais, Desenvolvimento 
sustentável e direito da navegação. Com a finalidade de suportar tais informações, 
o projeto visa apresentar, seguindo as normas dos processos cambiais, 
adaptando-se às novas demandas do mercado. 
 Iniciaremos com uma breve apresentação sobre o desenvolvimento deste 
trabalho, e de que maneira é aplicado os meios de negócios internacionais com os 
clientes. Ao longo do projeto apresentaremos as propriedades do direito da 
navegação no comércio internacional, isto será importante para situarmos a 
empresa no cenário do mercado, sua posição e conceito diante de seus 
consumidores e por fim abordaremos a o desenvolvimento sustentável. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
 
 
DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO 
As decisões para obter o embasamento concreto para a resolução do 
problema identificado ao longo da apresentação do projeto, me permitiu estudar de 
perto como são tratados os processos de, Negócios Internacionais, 
Desenvolvimento sustentável e direito da navegação, bem como a importância para 
a existência da empresa. Identificado neste projeto as seguintes soluções: Leis 
referente a legislação brasileira, noções de Direito da navegação, principais regras a 
seguir e problemas originados na cadeia de valor da importação do comércio 
exterior, instrução de três formatos de operação sistêmica e seus respectivos 
conceitos para contribuir para o planejamento e o controle financeiro/administrativo 
da organização. E através das Negócios Internacionais importância do comprimento 
de regaras internacionais da comercialização de produtos e serviços, de se estudar 
e conhecer os conceitos de tal disciplina e poder assim detectar o nível de 
satisfação.. Obtive os conhecimentos para a análise informacional do 
posicionamento atual e pode-se obter no processo de tomada de decisões na 
gestão dos negócios da Go Import​. 
 
 
 
 
 
 
 
5 
1. INTRODUÇÃO A NEGÓCIOS INTERNACIONAIS: Definição e 
Princípios. 
Com a globalização, alavancada pelo desenvolvimento tecnológico, as 
operações econômicas internacionais passaram a ser uma realidade recorrente na 
esfera mundial, sendo que, nem mesmo crises econômicas, como as vivenciadas 
por diversos países europeus atualmente, foram capazes de interromper o 
crescimento das relações econômicas entre os países. 
Assim, o direito Internacional privado, passou a ter suma importância nas 
relações comerciais, já que essas transações transpassam as fronteiras nacionais. 
Tal ramo do Direito Internacional passou a conferir às pessoas jurídicas brasileiras e 
estrangeiras capacidade de efetuar contratos tanto no Brasil quanto no exterior. 
Igualmente, o Princípio da Autonomia da Vontade também deve se prestar no 
Direito Internacional Privado, atendendo o acordo entre as partes, de modo à atingir 
a finalidade do contrato internacional, que estará atrelado a mais de um sistema 
jurídico, por conta da pluralidade de nacionalidades atinentes à ele. 
Desta forma, uma vez que os contratos internacionais se ligam a mais de um 
ordenamento jurídico, as cláusulas que compõem o instrumento contratual, devem 
estar muito bem definidas, para que, na hipótese de surgimento de qualquer 
controvérsia, esta possa ser devidamente solucionada. 
A complexidade das relações contratuais internacionais, acaba por exigir que 
os empresários adquiram certos conhecimentos técnicos sobre as operações 
comerciais entre as nações, conhecimentos estes fundamentais para evitar 
prejuízos à sua empresa. 
O presente artigo visa esclarecer a definição de contrato internacional, bem 
como indicar e explicar alguns dos princípios que o regem. 
 
6 
1.2 DEFINIÇÃO DE CONTRATO INTERNACIONAIS 
Não é de hoje que a utilização do direito estrangeiro em contratos vem sendo 
manejada. Teve início com o comércio internacional, e foi se desenvolvendo ao 
longo dos anos, sendo utilizada também pelos fenícios, gregos, persas e assírios. 
Atualmente, a especificidade dos contratos internacionais se apresenta tantosob a visão jurídica quanto sob a visão econômica. Assim, “​a movimentação de 
bens e serviços através de fronteiras é o indicador econômico da internacionalidade 
do contrato​”. 
Da mesma forma, sob a visão jurídica, “​um contrato tem caráter internacional 
quando, pelos atos concernentes à sua celebração ou sua execução, ou a situação 
das partes quanto à sua nacionalidade ou seu domicílio, ou a localização de seu 
objeto, ele tem liame com mais de um sistema jurídico​”. 
Para o direito brasileiro, o contrato será considerado internacional na medida 
em que atender a estas duas óticas supramencionadas, simultaneamente. Isto quer 
dizer, o contrato deverá conter elementos que permitam conectá-lo a mais de um 
ordenamento jurídico bem como promover um “​duplo fluxo de bens pela fronteira​”. 
Aplicam-se nos contratos internacionais os mesmo princípios presentes nos 
contratos “nacionais”, tais como a boa-fé, a ​pacta sunt servanda e a autonomia da 
vontade, salvo exceções, conforme anteriormente explicitado. 
Ainda, os requisitos atinentes à um contrato interno, serão praticamente os 
mesmos para os contratos internacionais, quais sejam: a qualificação dos bens e 
das partes contratantes, as responsabilidades de ambas as partes, as cláusulas de 
arbitragem e de foro de eleição, que serão devidamente abordadas em capítulo 
oportuno. Por fim,é importante destacar a definição de contratos internacionais 
comerciais; 
“São contratos internacionais do comércio, todas as manifestações bi ou 
plurilaterais da vontade livre das partes, objetivando relações patrimoniais ou de 
serviços, cujos elementos sejam vinculantes de dois ou mais sistemas jurídicos 
7 
extraterritoriais, pela força do domicílio, nacionalidade, sede principal dos negócios, 
lugar do contrato, lugar da execução, ou qualquer circunstância que exprima um 
liame indicativo de Direito aplicável.” 
1.3 PRINCÍPIOS DO DIREITO INTERNACIONAL 
Diversos são os princípios que regem o Direito Internacional Privado, 
merecendo destaque os seguintes: 
1.3.1 Princípio da obrigatoriedade (​pacta sunt servanda)​Trata-se da 
necessidade do cumprimento do acordo de vontade que fora prévia e livremente 
pactuado pelas partes, uma vez que o contrato é lei individual, com plena eficácia e 
poder de vinculação. 
Cumpre ressaltar que o cumprimento da obrigação assumida é tão dominador 
que nem mesmo o Estado pode intervir na relação jurídica entre as partes. No 
entanto, o princípio da obrigatoriedade encontra exceções, como em eventuais 
alterações contratuais em caso de mudança no equilíbrio do contrato (​hardship​), na 
qual a parte que se encontra em desvantagem pode solicitar à outra parte que 
renegociar os termos originais do contrat​o. 
1.3.2 Princípio da autonomia das partes 
Refere-se à liberdade concedidas as partes no tocante a celebração do 
contrato para determinar o seu conteúdo. Contudo, tal autonomia não é absoluta, 
sendo limitada por questões de interesse público, já que o interesse coletivo deve 
prevalecer o interesse privado. Ademais, tal princípio é limitado primeiramente às 
normas imperativas do direito aplicável ao contrato, assim, obrigarão as partes 
apenas na medida em que não afetem as normas sobre as quais não podem dispor 
livremente e também terão prevalência às normas a respeito de foro ou mesmo de 
um terceiro Estado que sejam imperativas e aplicáveis à obrigação assumida pelas 
partes. 
 
8 
1.3.3 Princípio da boa-fé 
O princípio da boa-fé é o alicerce das obrigações, sendo que todos os 
contratantes devem agir com lealdade e confiança recíprocas. Alípio Silveiro 
esclarece como sendo o princípio da boa-fé: 
“princípio da equidade e humanidade, suprindo e sanando vícios; como critério de 
moralidade, refletindo no dever de agir com lealdade tanto na celebração do 
contrato como no cumprimento das obrigações avençadas; e como princípio 
interpretativo da norma jurídica e da vontade das partes.” 
1.3.4 Princípio da independência nacional 
Referido princípio consiste na soberania política e econômica de determinado 
país que deve prevalecer, repudiando qualquer intervenção direta ou indireta de 
outros Estados. 
1.3.5 Princípio da autodeterminação dos povos 
Intimamente ligado ao princípio da independência nacional está o princípio da 
autodeterminação dos povos, no qual o povo de um Estado tem a prerrogativa de 
tomar as atitudes que lhe são convenientes, tais como o seu destino e a forma da 
qual será dirigido. 
1.3.6 Princípio da não intervenção nos assuntos internos dos Estados 
Em regra, cada país se desenvolve da maneira que escolher, sendo 
soberano. No entanto, tal princípio admite exceções como no caso de prévia 
autorização de intervenção pelo Conselho de Segurança da Organização das 
Nações Unidas. 
 
 
 
9 
1.3.7 Princípio da igualdade soberana dos Estados 
Todos os Estados possuem um governo, um território e um próprio povo, de 
modo que nenhum deles é superior no cenário internacional para justificar eventuais 
desigualdades entre os mesmos. Assim, o exercício pleno de todos os direitos e 
garantias fundamentais pertencem a todas as pessoas, independentemente de sua 
raça, religião, credo, ou qualquer elemento diferenciador. 
1.3.8 Princípio da solução pacífica dos litígios entre os Estados 
Para a solução de conflitos existentes entre os Estados, deve-se utilizar de 
meios pacíficos, estes subdivididos em: diplomáticos, políticos, jurídicos e 
jurisdicionais. Para atingirem um bem maior, tal qual a paz, a humanidade deve 
cooperar entre si. 
10 
2. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
A definição mais aceita para desenvolvimento sustentável é o 
desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem 
comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. É o 
desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro. 
Essa definição surgiu na Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e 
Desenvolvimento, criada pelas Nações Unidas para discutir e propor meios de 
harmonizar dois objetivos: o desenvolvimento econômico e a conservação 
ambiental. 
O conceito de desenvolvimento sustentável foi introduzido no discurso global no 
estudo da ONU, de 1987, denominado ​Nosso futuro comum​, que traz várias 
recomendações para a sociedade, balizando-se em dois pontos essenciais: 
● Preservação do meio ambiente para as gerações que estão por vir, evitando 
o esgotamento dos recursos naturais; 
● Diminuição da fome e da pobreza, que são causa e consequência de 
desequilíbrio ambiental, junto a altos padrões de consumo atuais. 
Assim, é possível perceber que as práticas de desenvolvimento sustentável não 
estão presas apenas à conservação do meio ambiente, mas também à construção 
de sociedades sustentáveis, com equidade econômica, diversidade cultural e justiça 
social. Além, é claro, de estarem aliadas às práticas de preservação de recursos 
naturais. 
Uma das bases do conceito de desenvolvimento sustentável é a íntima 
ligação entre a destruição ambiental e a pobreza. Assim, busca-se a promoção de 
melhorias na qualidade de vida da camada empobrecida da sociedade, evoluindo, 
ao mesmo tempo, políticas de saneamento,cuidados com a saúde e combate à 
fome. 
 
11 
 
2.1 COMO ALCANÇAR O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
Para ser alcançado, o desenvolvimento sustentável depende de 
planejamento e do reconhecimento de que os recursos naturais são finitos, esse 
conceito representou uma nova forma de desenvolvimento econômico, que leva em 
conta o meio ambiente. Muitas vezes, desenvolvimento é confundido com 
crescimento econômico, que depende do consumo crescente de energia e recursos 
naturais. Esse tipo de desenvolvimento tende a ser insustentável, pois leva ao 
esgotamento dos recursos naturais dos quais a humanidade depende. 
Atividades econômicas podem ser encorajadas em detrimento da base de 
recursos naturais dos países. Desses recursos depende não só a existência 
humana e a diversidade biológica, como o próprio crescimento econômico. 
O desenvolvimento sustentável sugere, de fato, qualidade em vez de 
quantidade, com a redução do uso de matérias-primas e produtos e o aumento da 
reutilização e da reciclagem. O desenvolvimento econômico é vital para os países 
mais pobres, mas o caminho a seguir não pode ser o mesmo adotado pelos países 
industrializados. Mesmo porque não seria possível. Caso as sociedades do 
Hemisfério Sul copiassem os padrões das sociedades do Norte, a quantidade de 
combustíveis fósseis consumida atualmente aumentaria 10 vezes e a de recursos 
minerais, 200 vezes. 
Ao invés de aumentar os níveis de consumo dos países em desenvolvimento, 
é preciso reduzir os níveis observados nos países industrializados, o crescimento 
econômico e populacional das últimas décadas tem sido marcado por disparidades. 
 
 
 
12 
2.2 SUSTENTABILIDADE 
De maneira correlata ao desenvolvimento sustentável, o conceito de 
sustentabilidade propõe que qualquer crescimento econômico aconteça não 
degradando o meio ambiente, mas preservando-o e incentivando sua conservação. 
Atualmente, aplicar a sustentabilidade em larga escala pode parecer utópico, pois 
seria necessário frear o crescimento econômico em várias frentes. 
Entretanto, é fundamental que sejam encontrados meios de avanço 
tecnológico que permitam o crescimento econômico de países subdesenvolvidos, 
sem representar ameaças ao meio ambiente. 
2.3 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NO BRASIL 
A Constituição Federal de 1988, que é válida até os dias de hoje e foi a base 
da redemocratização após o período de Ditadura Militar, prega o princípio de 
desenvolvimento sustentável em seu texto. Pela primeira vez no Brasil, foi dedicado 
todo um capítulo oficial ao Meio Ambiente. 
Assim, o artigo 225 da Constituição prega que: ​“Todos têm o direito ao meio 
ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à 
sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de 
defendê-lo e preservá-lo para os presentes e futuras gerações.” 
Assim, a Constituição Federal diz que os aspectos sociais e a necessidade 
de conservação do meio ambiente estão em consonância com o conceito mundial 
de desenvolvimento sustentável. Ao menos na teoria, a legislação brasileira é uma 
das mais avançadas no campo ambiental. 
Entretanto, ainda estamos longe de conseguir ser uma sociedade, de fato, 
sustentável. Um grande problema dos países em desenvolvimento é conseguir 
encontrar um equilíbrio entre o avanço econômico e a preservação ambiental, 
principalmente porque o modelo utilizado pelas nações hoje desenvolvidas sempre 
foi baseado na exploração exaustiva de recursos. 
13 
Assim, ao mesmo tempo em que se faz urgente preservar ao máximo o meio 
ambiente para as futuras gerações, os governos encontram, frequentemente, 
obstáculos para alinhar as expectativas de crescimento econômico e 
sustentabilidade. 
Como o Brasil ainda é considerado um dos países de maior importância 
ambiental para o mundo, principalmente pela Amazônia, a necessidade de chegar 
ao equilíbrio ambiental que permita ao país crescer sustentavelmente é um dos 
maiores desafios do governo. 
2.4 EXEMPLOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
Em larga escala, podemos citar várias políticas públicas de desenvolvimento 
sustentável, que variam de local para local. Entretanto, algumas já são sensos 
comuns, podendo se traduzir em ações como: 
● Exploração consciente de recursos naturais; 
● Preservação de bem naturais aliada à dignidade social; 
● Diminuição do ritmo de consumo; 
● Programas socioambientais de conscientização da população; 
● Reciclagem; 
● Investimento em fontes renováveis de energia; 
● Reflorestamento. 
Além dessas ações, várias outras podem ser tomadas. Entretanto, é 
fundamental que essas aconteçam tanto no âmbito governamental quanto na 
própria sociedade, por meio de atitudes individuais e localizadas. 
 
 
 
14 
2.5 OBJETIVOS E PRINCÍPIOS DO DESENVOLVIMENTO 
SUSTENTÁVEL 
A Assembléia Geral das Nações Unidas, em sua Resolução 70/1 no ano de 
2015, instituiu os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), buscando 
estabelecer ações e metas para o que se tornou, resumidamente, o documento 
conhecido como Agenda 2030. São 17 objetivos: 
● Erradicação da pobreza; 
● Fome zero e agricultura sustentável; 
● Saúde e bem-estar social; 
● Educação de qualidade; 
● Igualdade de gênero; 
O conceito de desenvolvimento sustentável é uma prática que precisa ser 
aplicada globalmente. Independentemente das fronteiras, os efeitos nocivos da 
degradação do meio ambiente são sentidos por todos, o que faz com que uma 
consciência mundial surja em prol da preservação ambiental. 
A melhor maneira de entender a importância do conceito de desenvolvimento 
sustentável é pensar nas gerações futuras. Se precisarmos utilizar recursos naturais 
para sobreviver nos dias de hoje, é fundamental ter a consciência de que as 
gerações que virão depois de nós também precisarão utilizar os mesmos recursos 
para manter sua vida. Ou seja, mais do que um discurso político ou ativista, o 
desenvolvimento sustentável é uma necessidade de primeira ordem, visando à 
preservação, em última instância, da própria espécie humana. 
 
 
 
 
 
15 
3. INTRODUÇÃO DIREITOS DE NAVEGAÇÃO 
As aventuras marítimas sempre foram, desde os primórdios, alvo de grande 
interesse da humanidade, notadamente quanto às conquistas de novos e 
desconhecidos territórios e às suas respectivas riquezas que poderiam oferecer, 
bem como quanto ao rentável comércio marítimo de mercadorias valiosas entre 
localidades consideravelmente longínquas. Inicialmente, os empreendimentos 
relacionados à navegação eram regidos pelos usos e costumes, consolidados 
geralmente pelos grandes povos navegadores. 
Entretanto, com o passar do tempo e intensificação da atividade de 
navegação e do comércio marítimo, principalmente em razão da evolução 
tecnológica, a qual reduzia continuamente os riscos e perigos dos empreendedores, 
criava-se a necessidade de criação de normas específicas destinadas à 
regulamentação das atividades. Ao longo dos tempos, surgiram importantes códigos 
e normas para suprir a necessidade acima mencionada, os quais fincam o início da 
constituição do Direito Marítimo. 
 
3.1 DEFINIÇÃO DOS DIREITOS DE NAVEGAÇÃO 
Direito Marítimo, segundo o Dicionário de Tecnologia Jurídicade Pedro 
Nunes, é o conjunto de normas que regem as relações jurídicas relativas à 
navegação e ao comércio marítimo, fluvial ou lacustre, bem como dos navios a seu 
serviço e os direitos e obrigações das pessoas que por ofício se dedicam a essa 
espécie de atividade (Dicionário de Tecnologia Jurídica - 12ª edição. Freitas Bastos, 
1990). 
 
 
 
16 
 
3.1.2 ALCANCE DO DIREITO MARÍTIMO 
O Direito Marítimo não se resume ao estudo jurídico das operações do 
transporte por mar, vez que cogita também das pessoas e dos bens que delas 
participam. Por outro lado, o caráter internacional dos transportes marítimos, a par 
da capacidade que têm os estados de soberanamente legislar sobre questões de 
seu interesse, dá lugar a freqüentes conflitos de leis, pois não raro a lei do pavilhão 
e a lei do lugar disciplinam de maneira diversa o mesmo problema. O estudo do 
direito marítimo encerra, como visto, o de instituições de direito público e privado, 
nacional e internacional. 
Como decorrência da extensão e do particularismo do direito marítimo, 
muitos são os institutos que orbitam este peculiar ramo do Direito, podendo-se citar, 
dentre outros, o crédito marítimo, a armação de embarcação, o fretamento, a 
abalroação, o direito de passagem inocente, a fortuna do mar, as águas 
internacionais, a hipoteca naval, o registro da propriedade marítima, e etc. 
Conforme sugere o ilustre Sr. Sampaio de Lacerda, para fins propedêuticos 
deve-se considerar distribuídas as normas do direito marítimo, das seguintes 
formas: 
 
 
 
 
 
17 
3.2.1 normas de direito público marítimo, ou melhor, do direito marítimo 
administrativo e penal, compreendendo as normas relativas à Marinha Mercante, à 
Polícia dos Portos, à organização e funcionamento dos Tribunais Marítimos. 
 
3.2.2 ​normas de direito internacional marítimo: público ou privado. As 
primeiras regulam a liberdade dos mares, o direito e obrigações entre beligerantes e 
neutros. As segundas ocupam-se em solucionar os conflitos de leis derivados da 
navegação marítima. 
 
3.2.3 ​normas de direito comercial marítimo ou de direito marítimo privado, ou 
ainda de direito civil marítimo que são as que regem a armação e expedição de 
navios e as relações decorrentes dos fatos inerentes à navegação. 
No Direito da Navegação se vê regulamentado o tráfego, visando a 
segurança dos fluxos de navios, e aí tem-se, dentre outras, as normas de 
sinalização náutica e os regulamentos internos e internacionais para o tráfego da 
navegação,nos portos, vias navegáveis, e no alto mar. Aqui se destaca a natureza 
pública,prevalecendo, evidentemente, características do direito público interno e 
internacional, tais como a universalidade, o particularismo a origem costumeira,a 
irretroatividade e a imutabilidade. 
O Direito Marítimo, por seu turno, ora se confronta com normas de natureza 
pública, ora com aquelas de natureza privada, como as que regem o comércio 
marítimo em geral. Por mais abrangente alcança este natureza mista, isto é, às 
características do Direito da Navegação acrescem-se aquelas regentes do direito 
privado, como por exemplo, a onerosidade, a simplicidade, a mutabilidade e a 
codificação, dentre outras inerentes a esse ramo do direito. 
Para fins didáticos, os tratadistas costumam ter em consideração a seguintes 
classificações; 
18 
3.3 DIREITO DA NAVEGAÇÃO PÚBLICO INTERNACIONAL OU EXTERNO 
 Trata especificamente do tráfego da navegação internacional em 
alto-mar, e como tal é regido pelas normas internacionais, verti grátis, o 
Regulamento Internacional para evitar abalroamento no mar - RIPEAM, abrangendo 
também o Direito do Mar, isto é, a liberdade dos mares, o limite do mar territorial, 
zonas contíguas, zonas econômicas, e etc. 
 
3.4 DIREITO DA NAVEGAÇÃO PÚBLICO INTERNO 
Ramo do Direito da Navegação cujas normas se aplicam aos atos e fatos 
ocorridos nas águas sob jurisdição nacional, isto é, dentro do mar territorial, águas 
interiores, rios, lagos, lagoas, baías,canais, portos, etc., e no limite destas 
3.5 DIREITO MARÍTIMO PÚBLICO INTERNO 
Compreende normas de direito administrativo, penal, processual, fiscal e 
constitucional, aplicáveis a atos e fatos do comércio marítimo no âmbito da 
jurisdição nacional. 
3.6 DIREITO MARÍTIMO PRIVADO INTERNO 
Trata-se da matéria referente ao direito marítimo comercial exercido entre 
praças nacionais, abrangendo normas relativas aos contratos de transporte 
marítimo, aluguel de navios e etc. 
3.7 DIREITO MARÍTIMO PRIVADO INTERNACIONAL 
Trata-se da matéria referente ao Direito Marítimo Comercial exercido entre 
praças internacionais, abrangendo normas relativas aos contratos de transporte 
marítimo, aluguel de navios e etc. 
 
 
 
19 
CONCLUSÃO 
Conforme análises realizadas, correlacionando os dados coletados e 
aplicando-se a estes dados a ligação teórico-prática, pôde-se perceber que empresa 
Go Import Comércio Importação Eireli está bem inserida no mercado quando se fala 
em estratégias de Sistemáticaa da importação, pois foi possível perceber que todas 
as teorias relativas às disciplinas estudadas, são aplicadas de maneira estruturada e 
ao estilo da organização. 
Ficou claro um eficiente sistema de relações éticas, legislação de 
licitações e o plano de negócios empregado na empresa, que é fundamental para a 
sobrevivência de qualquer organização. Além disso ficou evidente a importância de 
tais processo, que vai além, para informações relevantes para a tomada de 
decisões da empresa. 
Conclui-se assim, este trabalho, atestando que a empresa citada, vai 
bem no que tange aos assuntos estudados neste bimestre, o que torna a empresa 
competitiva e bem relacionada tanto com os clientes interno, quanto com os clientes 
externos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
REFERÊNCIAS 
WWF. ​Desenvolvimento Sustentável​. Disponível em:         
https://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/questoes_ambientais/desenvolvimento
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https://www.stoodi.com.br/blog/biologia/desenvolvimento-sustentavel-o-que-e-exemplos-e-importancia/
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