Prévia do material em texto
Universidade Paulista - UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM COMÉRCIO EXTERIOR Go Import Comércio Importação e Exportação Eireli PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR – PIM VII São Paulo 2020 Universidade Paulista - UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM COMÉRCIO EXTERIOR Go Import Comércio Importação e Exportação Eireli PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR – PIM VII Aluno: Letícia Cristina de Oliveira Santos R.A.: 0505897 Projeto Integrado Multidisciplinar - PIM VII. Apresentado como um dos pré-requisitos para aprovação do bimestre vigente, no Curso Superior de Tecnologia em Comércio Exterior. São Paulo 2020 1 RESUMO O trabalho de pesquisa para o PIM VII (Projeto Integrado Multidisciplinar) tem como foco principal o estudo funcional da organização Go Import Comércio Importação e Exportação Eireli. Aplicando as disciplinas do curso, destacando a importância de cada departamento e sua influência para a empresa. Analisando os reflexos da economia e os principais acontecimentos no planejamento da organização, para tomada de decisões. De acordo com as pesquisas realizadas em cada uma das matérias, pode-se explorar as formas de processos gerenciais utilizadas pela organização, bem como seus formatos e seus meios, com foco em demonstrar todo o processo administrativo. As decisões para obter o embasamento concreto para a resolução do problema identificado ao longo da apresentação do projeto, permitiu estudar de perto como são tratados os processos de direito de navegação, negócios internacionais, bem como, sua importância para a existência e crescimento da empresa. Identificado neste projeto as seguintes soluções: Entendimento total do processo de negociação internacional baseando-se na estrutura da legislação de internacional do comércio mundial vigente, com foco em obter informações relevantes ao crescimento sustentável, e identificar a estrutura organizacional da empresa. Abordado também neste trabalho o uso da sensibilidade comercial e sua importância para a concretização das importacoes e exportacoes em vários segmentos da economia na empresa Go Import, e também foi observado a utilização da ética empresarial para com a finalidade de prezar a qualidade de vida pessoal e profissional dos colaboradores da Go Import. Palavras-chave: Negócios Internacionais, direito da navegação, comércio mundial, tomada de decisão, estrutura, processo, legislação, preços, modalidade de pagamentos. 2 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 4 DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO 5 1. NEGÓCIOS INTERNACIONAIS 6 2. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 11 3.DIREITO NA NAVEGAÇÃO 16 CONCLUSÃO 20 REFERÊNCIAS 21 3 INTRODUÇÃO A empresa Go Import é a fonte de busca de dados referente as disciplinas abordadas no decorrer do bimestre no curso de Comércio Exterior. Por meio do Projeto Integrado Multidisciplinar e do conteúdo apresentado, o objetivo é unir as disciplinas de Negócios Internacionais, Desenvolvimento sustentável e direito da navegação. Com a finalidade de suportar tais informações, o projeto visa apresentar, seguindo as normas dos processos cambiais, adaptando-se às novas demandas do mercado. Iniciaremos com uma breve apresentação sobre o desenvolvimento deste trabalho, e de que maneira é aplicado os meios de negócios internacionais com os clientes. Ao longo do projeto apresentaremos as propriedades do direito da navegação no comércio internacional, isto será importante para situarmos a empresa no cenário do mercado, sua posição e conceito diante de seus consumidores e por fim abordaremos a o desenvolvimento sustentável. 4 DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO As decisões para obter o embasamento concreto para a resolução do problema identificado ao longo da apresentação do projeto, me permitiu estudar de perto como são tratados os processos de, Negócios Internacionais, Desenvolvimento sustentável e direito da navegação, bem como a importância para a existência da empresa. Identificado neste projeto as seguintes soluções: Leis referente a legislação brasileira, noções de Direito da navegação, principais regras a seguir e problemas originados na cadeia de valor da importação do comércio exterior, instrução de três formatos de operação sistêmica e seus respectivos conceitos para contribuir para o planejamento e o controle financeiro/administrativo da organização. E através das Negócios Internacionais importância do comprimento de regaras internacionais da comercialização de produtos e serviços, de se estudar e conhecer os conceitos de tal disciplina e poder assim detectar o nível de satisfação.. Obtive os conhecimentos para a análise informacional do posicionamento atual e pode-se obter no processo de tomada de decisões na gestão dos negócios da Go Import. 5 1. INTRODUÇÃO A NEGÓCIOS INTERNACIONAIS: Definição e Princípios. Com a globalização, alavancada pelo desenvolvimento tecnológico, as operações econômicas internacionais passaram a ser uma realidade recorrente na esfera mundial, sendo que, nem mesmo crises econômicas, como as vivenciadas por diversos países europeus atualmente, foram capazes de interromper o crescimento das relações econômicas entre os países. Assim, o direito Internacional privado, passou a ter suma importância nas relações comerciais, já que essas transações transpassam as fronteiras nacionais. Tal ramo do Direito Internacional passou a conferir às pessoas jurídicas brasileiras e estrangeiras capacidade de efetuar contratos tanto no Brasil quanto no exterior. Igualmente, o Princípio da Autonomia da Vontade também deve se prestar no Direito Internacional Privado, atendendo o acordo entre as partes, de modo à atingir a finalidade do contrato internacional, que estará atrelado a mais de um sistema jurídico, por conta da pluralidade de nacionalidades atinentes à ele. Desta forma, uma vez que os contratos internacionais se ligam a mais de um ordenamento jurídico, as cláusulas que compõem o instrumento contratual, devem estar muito bem definidas, para que, na hipótese de surgimento de qualquer controvérsia, esta possa ser devidamente solucionada. A complexidade das relações contratuais internacionais, acaba por exigir que os empresários adquiram certos conhecimentos técnicos sobre as operações comerciais entre as nações, conhecimentos estes fundamentais para evitar prejuízos à sua empresa. O presente artigo visa esclarecer a definição de contrato internacional, bem como indicar e explicar alguns dos princípios que o regem. 6 1.2 DEFINIÇÃO DE CONTRATO INTERNACIONAIS Não é de hoje que a utilização do direito estrangeiro em contratos vem sendo manejada. Teve início com o comércio internacional, e foi se desenvolvendo ao longo dos anos, sendo utilizada também pelos fenícios, gregos, persas e assírios. Atualmente, a especificidade dos contratos internacionais se apresenta tantosob a visão jurídica quanto sob a visão econômica. Assim, “a movimentação de bens e serviços através de fronteiras é o indicador econômico da internacionalidade do contrato”. Da mesma forma, sob a visão jurídica, “um contrato tem caráter internacional quando, pelos atos concernentes à sua celebração ou sua execução, ou a situação das partes quanto à sua nacionalidade ou seu domicílio, ou a localização de seu objeto, ele tem liame com mais de um sistema jurídico”. Para o direito brasileiro, o contrato será considerado internacional na medida em que atender a estas duas óticas supramencionadas, simultaneamente. Isto quer dizer, o contrato deverá conter elementos que permitam conectá-lo a mais de um ordenamento jurídico bem como promover um “duplo fluxo de bens pela fronteira”. Aplicam-se nos contratos internacionais os mesmo princípios presentes nos contratos “nacionais”, tais como a boa-fé, a pacta sunt servanda e a autonomia da vontade, salvo exceções, conforme anteriormente explicitado. Ainda, os requisitos atinentes à um contrato interno, serão praticamente os mesmos para os contratos internacionais, quais sejam: a qualificação dos bens e das partes contratantes, as responsabilidades de ambas as partes, as cláusulas de arbitragem e de foro de eleição, que serão devidamente abordadas em capítulo oportuno. Por fim,é importante destacar a definição de contratos internacionais comerciais; “São contratos internacionais do comércio, todas as manifestações bi ou plurilaterais da vontade livre das partes, objetivando relações patrimoniais ou de serviços, cujos elementos sejam vinculantes de dois ou mais sistemas jurídicos 7 extraterritoriais, pela força do domicílio, nacionalidade, sede principal dos negócios, lugar do contrato, lugar da execução, ou qualquer circunstância que exprima um liame indicativo de Direito aplicável.” 1.3 PRINCÍPIOS DO DIREITO INTERNACIONAL Diversos são os princípios que regem o Direito Internacional Privado, merecendo destaque os seguintes: 1.3.1 Princípio da obrigatoriedade (pacta sunt servanda)Trata-se da necessidade do cumprimento do acordo de vontade que fora prévia e livremente pactuado pelas partes, uma vez que o contrato é lei individual, com plena eficácia e poder de vinculação. Cumpre ressaltar que o cumprimento da obrigação assumida é tão dominador que nem mesmo o Estado pode intervir na relação jurídica entre as partes. No entanto, o princípio da obrigatoriedade encontra exceções, como em eventuais alterações contratuais em caso de mudança no equilíbrio do contrato (hardship), na qual a parte que se encontra em desvantagem pode solicitar à outra parte que renegociar os termos originais do contrato. 1.3.2 Princípio da autonomia das partes Refere-se à liberdade concedidas as partes no tocante a celebração do contrato para determinar o seu conteúdo. Contudo, tal autonomia não é absoluta, sendo limitada por questões de interesse público, já que o interesse coletivo deve prevalecer o interesse privado. Ademais, tal princípio é limitado primeiramente às normas imperativas do direito aplicável ao contrato, assim, obrigarão as partes apenas na medida em que não afetem as normas sobre as quais não podem dispor livremente e também terão prevalência às normas a respeito de foro ou mesmo de um terceiro Estado que sejam imperativas e aplicáveis à obrigação assumida pelas partes. 8 1.3.3 Princípio da boa-fé O princípio da boa-fé é o alicerce das obrigações, sendo que todos os contratantes devem agir com lealdade e confiança recíprocas. Alípio Silveiro esclarece como sendo o princípio da boa-fé: “princípio da equidade e humanidade, suprindo e sanando vícios; como critério de moralidade, refletindo no dever de agir com lealdade tanto na celebração do contrato como no cumprimento das obrigações avençadas; e como princípio interpretativo da norma jurídica e da vontade das partes.” 1.3.4 Princípio da independência nacional Referido princípio consiste na soberania política e econômica de determinado país que deve prevalecer, repudiando qualquer intervenção direta ou indireta de outros Estados. 1.3.5 Princípio da autodeterminação dos povos Intimamente ligado ao princípio da independência nacional está o princípio da autodeterminação dos povos, no qual o povo de um Estado tem a prerrogativa de tomar as atitudes que lhe são convenientes, tais como o seu destino e a forma da qual será dirigido. 1.3.6 Princípio da não intervenção nos assuntos internos dos Estados Em regra, cada país se desenvolve da maneira que escolher, sendo soberano. No entanto, tal princípio admite exceções como no caso de prévia autorização de intervenção pelo Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas. 9 1.3.7 Princípio da igualdade soberana dos Estados Todos os Estados possuem um governo, um território e um próprio povo, de modo que nenhum deles é superior no cenário internacional para justificar eventuais desigualdades entre os mesmos. Assim, o exercício pleno de todos os direitos e garantias fundamentais pertencem a todas as pessoas, independentemente de sua raça, religião, credo, ou qualquer elemento diferenciador. 1.3.8 Princípio da solução pacífica dos litígios entre os Estados Para a solução de conflitos existentes entre os Estados, deve-se utilizar de meios pacíficos, estes subdivididos em: diplomáticos, políticos, jurídicos e jurisdicionais. Para atingirem um bem maior, tal qual a paz, a humanidade deve cooperar entre si. 10 2. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL A definição mais aceita para desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro. Essa definição surgiu na Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pelas Nações Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos: o desenvolvimento econômico e a conservação ambiental. O conceito de desenvolvimento sustentável foi introduzido no discurso global no estudo da ONU, de 1987, denominado Nosso futuro comum, que traz várias recomendações para a sociedade, balizando-se em dois pontos essenciais: ● Preservação do meio ambiente para as gerações que estão por vir, evitando o esgotamento dos recursos naturais; ● Diminuição da fome e da pobreza, que são causa e consequência de desequilíbrio ambiental, junto a altos padrões de consumo atuais. Assim, é possível perceber que as práticas de desenvolvimento sustentável não estão presas apenas à conservação do meio ambiente, mas também à construção de sociedades sustentáveis, com equidade econômica, diversidade cultural e justiça social. Além, é claro, de estarem aliadas às práticas de preservação de recursos naturais. Uma das bases do conceito de desenvolvimento sustentável é a íntima ligação entre a destruição ambiental e a pobreza. Assim, busca-se a promoção de melhorias na qualidade de vida da camada empobrecida da sociedade, evoluindo, ao mesmo tempo, políticas de saneamento,cuidados com a saúde e combate à fome. 11 2.1 COMO ALCANÇAR O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Para ser alcançado, o desenvolvimento sustentável depende de planejamento e do reconhecimento de que os recursos naturais são finitos, esse conceito representou uma nova forma de desenvolvimento econômico, que leva em conta o meio ambiente. Muitas vezes, desenvolvimento é confundido com crescimento econômico, que depende do consumo crescente de energia e recursos naturais. Esse tipo de desenvolvimento tende a ser insustentável, pois leva ao esgotamento dos recursos naturais dos quais a humanidade depende. Atividades econômicas podem ser encorajadas em detrimento da base de recursos naturais dos países. Desses recursos depende não só a existência humana e a diversidade biológica, como o próprio crescimento econômico. O desenvolvimento sustentável sugere, de fato, qualidade em vez de quantidade, com a redução do uso de matérias-primas e produtos e o aumento da reutilização e da reciclagem. O desenvolvimento econômico é vital para os países mais pobres, mas o caminho a seguir não pode ser o mesmo adotado pelos países industrializados. Mesmo porque não seria possível. Caso as sociedades do Hemisfério Sul copiassem os padrões das sociedades do Norte, a quantidade de combustíveis fósseis consumida atualmente aumentaria 10 vezes e a de recursos minerais, 200 vezes. Ao invés de aumentar os níveis de consumo dos países em desenvolvimento, é preciso reduzir os níveis observados nos países industrializados, o crescimento econômico e populacional das últimas décadas tem sido marcado por disparidades. 12 2.2 SUSTENTABILIDADE De maneira correlata ao desenvolvimento sustentável, o conceito de sustentabilidade propõe que qualquer crescimento econômico aconteça não degradando o meio ambiente, mas preservando-o e incentivando sua conservação. Atualmente, aplicar a sustentabilidade em larga escala pode parecer utópico, pois seria necessário frear o crescimento econômico em várias frentes. Entretanto, é fundamental que sejam encontrados meios de avanço tecnológico que permitam o crescimento econômico de países subdesenvolvidos, sem representar ameaças ao meio ambiente. 2.3 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NO BRASIL A Constituição Federal de 1988, que é válida até os dias de hoje e foi a base da redemocratização após o período de Ditadura Militar, prega o princípio de desenvolvimento sustentável em seu texto. Pela primeira vez no Brasil, foi dedicado todo um capítulo oficial ao Meio Ambiente. Assim, o artigo 225 da Constituição prega que: “Todos têm o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para os presentes e futuras gerações.” Assim, a Constituição Federal diz que os aspectos sociais e a necessidade de conservação do meio ambiente estão em consonância com o conceito mundial de desenvolvimento sustentável. Ao menos na teoria, a legislação brasileira é uma das mais avançadas no campo ambiental. Entretanto, ainda estamos longe de conseguir ser uma sociedade, de fato, sustentável. Um grande problema dos países em desenvolvimento é conseguir encontrar um equilíbrio entre o avanço econômico e a preservação ambiental, principalmente porque o modelo utilizado pelas nações hoje desenvolvidas sempre foi baseado na exploração exaustiva de recursos. 13 Assim, ao mesmo tempo em que se faz urgente preservar ao máximo o meio ambiente para as futuras gerações, os governos encontram, frequentemente, obstáculos para alinhar as expectativas de crescimento econômico e sustentabilidade. Como o Brasil ainda é considerado um dos países de maior importância ambiental para o mundo, principalmente pela Amazônia, a necessidade de chegar ao equilíbrio ambiental que permita ao país crescer sustentavelmente é um dos maiores desafios do governo. 2.4 EXEMPLOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Em larga escala, podemos citar várias políticas públicas de desenvolvimento sustentável, que variam de local para local. Entretanto, algumas já são sensos comuns, podendo se traduzir em ações como: ● Exploração consciente de recursos naturais; ● Preservação de bem naturais aliada à dignidade social; ● Diminuição do ritmo de consumo; ● Programas socioambientais de conscientização da população; ● Reciclagem; ● Investimento em fontes renováveis de energia; ● Reflorestamento. Além dessas ações, várias outras podem ser tomadas. Entretanto, é fundamental que essas aconteçam tanto no âmbito governamental quanto na própria sociedade, por meio de atitudes individuais e localizadas. 14 2.5 OBJETIVOS E PRINCÍPIOS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL A Assembléia Geral das Nações Unidas, em sua Resolução 70/1 no ano de 2015, instituiu os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), buscando estabelecer ações e metas para o que se tornou, resumidamente, o documento conhecido como Agenda 2030. São 17 objetivos: ● Erradicação da pobreza; ● Fome zero e agricultura sustentável; ● Saúde e bem-estar social; ● Educação de qualidade; ● Igualdade de gênero; O conceito de desenvolvimento sustentável é uma prática que precisa ser aplicada globalmente. Independentemente das fronteiras, os efeitos nocivos da degradação do meio ambiente são sentidos por todos, o que faz com que uma consciência mundial surja em prol da preservação ambiental. A melhor maneira de entender a importância do conceito de desenvolvimento sustentável é pensar nas gerações futuras. Se precisarmos utilizar recursos naturais para sobreviver nos dias de hoje, é fundamental ter a consciência de que as gerações que virão depois de nós também precisarão utilizar os mesmos recursos para manter sua vida. Ou seja, mais do que um discurso político ou ativista, o desenvolvimento sustentável é uma necessidade de primeira ordem, visando à preservação, em última instância, da própria espécie humana. 15 3. INTRODUÇÃO DIREITOS DE NAVEGAÇÃO As aventuras marítimas sempre foram, desde os primórdios, alvo de grande interesse da humanidade, notadamente quanto às conquistas de novos e desconhecidos territórios e às suas respectivas riquezas que poderiam oferecer, bem como quanto ao rentável comércio marítimo de mercadorias valiosas entre localidades consideravelmente longínquas. Inicialmente, os empreendimentos relacionados à navegação eram regidos pelos usos e costumes, consolidados geralmente pelos grandes povos navegadores. Entretanto, com o passar do tempo e intensificação da atividade de navegação e do comércio marítimo, principalmente em razão da evolução tecnológica, a qual reduzia continuamente os riscos e perigos dos empreendedores, criava-se a necessidade de criação de normas específicas destinadas à regulamentação das atividades. Ao longo dos tempos, surgiram importantes códigos e normas para suprir a necessidade acima mencionada, os quais fincam o início da constituição do Direito Marítimo. 3.1 DEFINIÇÃO DOS DIREITOS DE NAVEGAÇÃO Direito Marítimo, segundo o Dicionário de Tecnologia Jurídicade Pedro Nunes, é o conjunto de normas que regem as relações jurídicas relativas à navegação e ao comércio marítimo, fluvial ou lacustre, bem como dos navios a seu serviço e os direitos e obrigações das pessoas que por ofício se dedicam a essa espécie de atividade (Dicionário de Tecnologia Jurídica - 12ª edição. Freitas Bastos, 1990). 16 3.1.2 ALCANCE DO DIREITO MARÍTIMO O Direito Marítimo não se resume ao estudo jurídico das operações do transporte por mar, vez que cogita também das pessoas e dos bens que delas participam. Por outro lado, o caráter internacional dos transportes marítimos, a par da capacidade que têm os estados de soberanamente legislar sobre questões de seu interesse, dá lugar a freqüentes conflitos de leis, pois não raro a lei do pavilhão e a lei do lugar disciplinam de maneira diversa o mesmo problema. O estudo do direito marítimo encerra, como visto, o de instituições de direito público e privado, nacional e internacional. Como decorrência da extensão e do particularismo do direito marítimo, muitos são os institutos que orbitam este peculiar ramo do Direito, podendo-se citar, dentre outros, o crédito marítimo, a armação de embarcação, o fretamento, a abalroação, o direito de passagem inocente, a fortuna do mar, as águas internacionais, a hipoteca naval, o registro da propriedade marítima, e etc. Conforme sugere o ilustre Sr. Sampaio de Lacerda, para fins propedêuticos deve-se considerar distribuídas as normas do direito marítimo, das seguintes formas: 17 3.2.1 normas de direito público marítimo, ou melhor, do direito marítimo administrativo e penal, compreendendo as normas relativas à Marinha Mercante, à Polícia dos Portos, à organização e funcionamento dos Tribunais Marítimos. 3.2.2 normas de direito internacional marítimo: público ou privado. As primeiras regulam a liberdade dos mares, o direito e obrigações entre beligerantes e neutros. As segundas ocupam-se em solucionar os conflitos de leis derivados da navegação marítima. 3.2.3 normas de direito comercial marítimo ou de direito marítimo privado, ou ainda de direito civil marítimo que são as que regem a armação e expedição de navios e as relações decorrentes dos fatos inerentes à navegação. No Direito da Navegação se vê regulamentado o tráfego, visando a segurança dos fluxos de navios, e aí tem-se, dentre outras, as normas de sinalização náutica e os regulamentos internos e internacionais para o tráfego da navegação,nos portos, vias navegáveis, e no alto mar. Aqui se destaca a natureza pública,prevalecendo, evidentemente, características do direito público interno e internacional, tais como a universalidade, o particularismo a origem costumeira,a irretroatividade e a imutabilidade. O Direito Marítimo, por seu turno, ora se confronta com normas de natureza pública, ora com aquelas de natureza privada, como as que regem o comércio marítimo em geral. Por mais abrangente alcança este natureza mista, isto é, às características do Direito da Navegação acrescem-se aquelas regentes do direito privado, como por exemplo, a onerosidade, a simplicidade, a mutabilidade e a codificação, dentre outras inerentes a esse ramo do direito. Para fins didáticos, os tratadistas costumam ter em consideração a seguintes classificações; 18 3.3 DIREITO DA NAVEGAÇÃO PÚBLICO INTERNACIONAL OU EXTERNO Trata especificamente do tráfego da navegação internacional em alto-mar, e como tal é regido pelas normas internacionais, verti grátis, o Regulamento Internacional para evitar abalroamento no mar - RIPEAM, abrangendo também o Direito do Mar, isto é, a liberdade dos mares, o limite do mar territorial, zonas contíguas, zonas econômicas, e etc. 3.4 DIREITO DA NAVEGAÇÃO PÚBLICO INTERNO Ramo do Direito da Navegação cujas normas se aplicam aos atos e fatos ocorridos nas águas sob jurisdição nacional, isto é, dentro do mar territorial, águas interiores, rios, lagos, lagoas, baías,canais, portos, etc., e no limite destas 3.5 DIREITO MARÍTIMO PÚBLICO INTERNO Compreende normas de direito administrativo, penal, processual, fiscal e constitucional, aplicáveis a atos e fatos do comércio marítimo no âmbito da jurisdição nacional. 3.6 DIREITO MARÍTIMO PRIVADO INTERNO Trata-se da matéria referente ao direito marítimo comercial exercido entre praças nacionais, abrangendo normas relativas aos contratos de transporte marítimo, aluguel de navios e etc. 3.7 DIREITO MARÍTIMO PRIVADO INTERNACIONAL Trata-se da matéria referente ao Direito Marítimo Comercial exercido entre praças internacionais, abrangendo normas relativas aos contratos de transporte marítimo, aluguel de navios e etc. 19 CONCLUSÃO Conforme análises realizadas, correlacionando os dados coletados e aplicando-se a estes dados a ligação teórico-prática, pôde-se perceber que empresa Go Import Comércio Importação Eireli está bem inserida no mercado quando se fala em estratégias de Sistemáticaa da importação, pois foi possível perceber que todas as teorias relativas às disciplinas estudadas, são aplicadas de maneira estruturada e ao estilo da organização. Ficou claro um eficiente sistema de relações éticas, legislação de licitações e o plano de negócios empregado na empresa, que é fundamental para a sobrevivência de qualquer organização. Além disso ficou evidente a importância de tais processo, que vai além, para informações relevantes para a tomada de decisões da empresa. Conclui-se assim, este trabalho, atestando que a empresa citada, vai bem no que tange aos assuntos estudados neste bimestre, o que torna a empresa competitiva e bem relacionada tanto com os clientes interno, quanto com os clientes externos. 20 REFERÊNCIAS WWF. Desenvolvimento Sustentável. Disponível em: https://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/questoes_ambientais/desenvolvimento _sustentavel/ Acesso em: 1 out. 2020. STOODI. Desenvolvimento Sustentável. Disponível em: https://www.stoodi.com.br/blog/biologia/desenvolvimento-sustentavel-o-que-e-exe mplos-e-importancia/ Acesso em: 1 out. 2020. JUSBRASIL. Negócios Internacionais. Disponível em: https://lukeiner.jusbrasil.com.br/artigos/148870542/contratos-internacionais-defini cao-e-principios Acesso em: 1 out. 2020. 21 https://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/questoes_ambientais/desenvolvimento_sustentavel/ https://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/questoes_ambientais/desenvolvimento_sustentavel/ https://www.stoodi.com.br/blog/biologia/desenvolvimento-sustentavel-o-que-e-exemplos-e-importancia/ https://www.stoodi.com.br/blog/biologia/desenvolvimento-sustentavel-o-que-e-exemplos-e-importancia/ https://lukeiner.jusbrasil.com.br/artigos/148870542/contratos-internacionais-definicao-e-principios https://lukeiner.jusbrasil.com.br/artigos/148870542/contratos-internacionais-definicao-e-principios