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1 e - c o m m e r c e MÓDULO 1 Olá cursista! Bem-vindo ao curso de E-commerce. A SECTI –Secretaria da Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação Profi ssional por meio do Programa Qualifi car ES oferta cursos de qualifi cação profi ssional possibilitando aperfeiçoamento ao mercado de trabalho com foco no empreendedorismo. O curso de E-commerce é destinado a pessoas que desejam empreender, mudar de área profi ssional ou até mesmo aperfeiçoar o seu negócio já existente. O objetivo do curso é apresentar um passo a passo para a criação e gestão de uma loja virtual, desde a criação, passando pela divulgação e sua administração. Neste curso você aprenderá os principais conceitos, estratégias e práticas para que uma loja virtual consiga alcançar o sucesso da sua operação de e-commerce. Defi nir a melhor plataforma a ser utilizada, contratação e implementação de meios de pagamento, marketing digital aplicado ao e-commerce e muito mais. Para isso, preciso que dedique seu tempo à leitura dos materiais disponíveis, responda aos questionários para aplicação e fi xação do conhecimento adquirido e assista os vídeos aulas! Bons estudos e sucesso no seu negócio! 2 INTRODUÇÃO A “era digital” provocou impactos signifi cativos na sociedade. As alterações foram notórias desde os relacionamentos interpessoais aos negócios. Complementarmente, as informações quebraram barreiras de tempo e espaço fazendo com que, entre outros aspetos relevantes, os consumidores passassem a exercer maior infl uência no processo de tomada de decisão de uma organização. Segundo (Felipini, 2011, p. 3), “poucos acontecimentos tiveram tanta infl uência na nossa sociedade quanto o aparecimento da internet. Além de tornar muito mais ágil e efi ciente a forma como as pessoas se comunicam, procuram por informações e adquirem conhecimentos, possibilitou a chegada de um novo canal de comercialização chamado e-commerce”. O e-commerce, ou em português comércio eletrônico, de forma sucinta e conforme expõe Nakamura (2001), é toda a atividade de compra e venda realizada com o apoio da tecnologia. Quando o retalho online começou a ganhar popularidade, no fi nal dos anos 90, poucos poderiam prever o sucesso deste canal de vendas. O crescimento e a evolução da internet desvendaram um mundo sem fronteiras para os comerciantes expandirem os seus negócios, oferecendo aos consumidores opções mais amplas para comprar e adquirir serviços. O crescimento acentuado e a facilidade de uso destes canais passaram a exigir das empresas um grande dinamismo de forma a se reinventarem diariamente; superarem as expectativas dos clientes; acompanharem as evoluções tecnológicas e vislumbrarem as oportunidades de mercado. 3 A possibilidade de realizar negócios virtualmente proporcionou a rápida expansão de algumas empresas, na maioria das vezes, com custos reduzidos. A aposta das instituições neste tipo de negócio fez com que fossem criadas vantagens ao consumidor fi nal, oferecendo-lhe facilidade e comodidade em poder comprar diferentes produtos e contratar diversos serviços sem precisar de se deslocar até à loja física. Onde quer que esteja, basta que o consumidor tenha acesso à internet para conseguir realizar os seus pedidos. Torna-se então importante que as empresas adotem as suas estratégias tendo em conta a evolução tecnológica que as rodeia. Segundo Dionísio et al. (2012) “a presença nas redes online é cada vez mais uma condição para o sucesso empresarial” e que “as novas tecnologias comunicacionais são, cada vez mais, um instrumento de que a generalidade das empresas não pode prescindir”. O sucesso de um negócio virtual é muito mais amplo do que a efi cácia na concretização das vendas. Como qualquer outra loja física, a loja virtual precisa de ser construída sobre um modelo sólido que garanta que o negócio dure por muitos anos. Uma organização ao reavaliar as suas estratégias de negócio na internet, deve reconhecer o potencial do mercado e entender que existem diversos modelos de negócio que podem ser utilizados com essa fi nalidade. As empresas, considerando que estes modelos não são estáticos, devem ajustá-los à realidade da estrutura que possui. Desta forma, as empresas conseguem ganhar vantagem competitiva face aos seus concorrentes diretos e garantem um negócio sustentável com ganhos repartidos com os seus clientes. A temática dos modelos de negócio é discutida em diferentes domínios, como por exemplo, nos sistemas de informação, 4 na estratégia, no e-business e na gestão. Contudo, existe uma divergência na compreensão destes modelos, sobretudo entre as pessoas mais voltadas para o negócio e as mais voltadas para a tecnologia. A maioria das pessoas que decide abrir uma loja virtual acredita erroneamente que o maior custo está na compra ou aluguel da plataforma de e-commerce que vai dar suporte às operações. A realidade é que, na maioria dos casos, para que o empreendedor tenha um negócio de sucesso, este valor deve corresponder a algo em torno de 15 a 20% do total investido. Ao contrário do pensamento habitual sobre a análise crítica da plataforma a ser escolhida, a maior difi culdade na prática está na parte operacional, gestão, logística e o planejamento do negócio como um todo. Para planejar um e-commerce todas as áreas da empresa devem ser desenhadas de forma estrutural. Abrir uma loja virtual é praticamente a mesma coisa que um novo negócio no varejo tradicional. A principal diferença é o meio de acesso aos produtos/serviços que estão à venda, por isso o planejamento deve ser feito com a mesma dedicação. Se o empreendedor já possui loja física e pretende entrar no comércio eletrônico, o processo de planejamento torna-se mais fácil do que àquele de uma marca inexistente, que deseja iniciar suas operações essencialmente online. Em geral, uma marca já estabelecida possui um plano de negócios e de forma mais simplifi cada é necessário revisá-lo, considerando o estudo mais aprofundado nas variáveis do mundo digital. 5 E-COMMERCE A venda online é uma forma de comércio eletrônico que acontece por meio da internet. Uma oportunidade para ofertar produtos e serviços aos clientes, aproveitando a velocidade da rede e superando qualquer barreira geográfi ca. O conceito O e-commerce é uma área de investigação relativamente recente, a sua defi nição está relacionada com a defi nição de e-business. Segundo Napier (2006), “muitas pessoas usam o termo “e commerce” num sentido mais amplo: a abranger não apenas a compra e venda de mercadorias, mas também a entrega de informação, a prestação de serviços ao cliente antes e depois de uma venda, a colaboração com parceiros de negócios e o esforço para aumentar a produtividade dentro das organizações. Outros referem-se a esse amplo espectro de atividades realizadas através da internet como e-business”. 6 Turban et al. (2006), assumem que o “e-business defi ne-se como uma defi nição mais ampla do e-commerce, não é apenas a compra e venda de bens ou serviços, mas também o serviço pós-venda aos clientes, a colaboração com parceiros de negócio, a disponibilidade de formação eletrônica (e-learning), e a realização de transações eletrônicas dentro de uma organização”. O e-commerce defi ne-se como uma forma de comércio realizada através de meios digitais que permitem a transação de dados e/ou informação (Vulkan, 2003). Esta modalidade de comércio online possibilita a apresentação, divulgação e transação comercial dos bens e/ou serviços disponibilizados pelas empresas. Pode também servir de canal de distribuição quando os bens e/ou serviços comercializados são digitalizáveis e de canal de comunicação entre o vendedor e o comprador (Kuhn, 2010). Outros autores, como Solaymani et al. (2012), defi nem o ecommerce como “qualquer tipo de compra ou venda de produtos ou serviços a pequenas e grandes empresas via internet”. Em suma, é possível concluir que o e-commerce se trata de umtipo de comércio virtual, que permite as empresas e os consumidores interagirem entre si, através da compra, venda, ou troca de produtos, serviços e/ou informação. Principais vantagens e barreiras do e-commerce Com a economia global mais digital torna-se cada vez mais importante que as empresas estejam presentes nesse meio. Com adoção do e-commerce as empresas poderão benefi ciar de inúmeras vantagens, tais como: a facilidade na obtenção da informação, 7 tanto dos produtos e/ou serviços que pretende comercializar como também permite obter informação dos seus potenciais concorrentes, uma vez que esta está disponível facilmente na internet a baixos custos e a “distância de um clique” (Turban et al., 2006). Por outro lado, é também uma forma simples e barata de expor e comercializar o seu produto e/ou serviço na internet e fazer chegar a clientes espalhados pelo mundo inteiro. A criação de um website é relativamente barata e fácil se comparada a preparação de uma estrutura física. Além do website as empresas tem a possibilidade de realizar publicidade por meio da internet, através de: banners, newsletters, entre outros que possuem um alcance inesgotavelmente maior do que outdoors locais físicos em determinadas regiões ou demais campanhas de marketing tradicional. É através desta presença que as empresas poderão expandir a sua imagem e reconhecimento público permitindo, por exemplo, estarem a um mesmo nível que as grandes empresas, estreitando assim o seu relacionamento com os seus consumidores (Turban et al., 2006). No entanto, as empresas deverão estar conscientes de que a internet é um excelente meio para as suas estratégias de negócio, mas também pode ser uma ameaça para estas (Solaymani et al., 2012), isto porque os consumidores também têm ao seu dispor ferramentas que permitem divulgar no meio global da internet as suas experiências, quer estas sejam boas ou más, o que pode ser bom por um lado e por outro pode destruir a imagem e credibilidade de uma marca. O e-commerce permite ainda que a nível interno as empresas tenham ao seu dispor ferramentas que permitam o aumento da produtividade, promovendo o trabalho e a formação à distância 8 (ANACOM, 2006). Embora existam vantagens na utilização da internet como plataforma de comercialização de bens e/ou serviços, existem também limitações que se traduzem em barreiras ao e-commerce. Questões relacionadas à segurança, difi culdades na gestão de dados, custos relacionados à implementação da empresa, questões legais e o fato de os consumidores ainda não estarem familiarizados com esta forma de comércio são apontadas como algumas barreiras ao e-commerce. Para alguns consumidores que ainda não estão habituados às novas tecnologias e a transacionar bens e/ou serviços através da internet este tipo de comércio pode ser pouco apelativo, fazendo com que estes optem pelo comércio tradicional offl ine (Heung, 2003) Turban et al. (2006), indica também como barreiras ao e-commerce os custos elevados na contratação de recursos humanos especializados com conhecimento nas áreas legais, publicidade, etc., que apoiem na implementação e manutenção do website. PRINCIPAIS DESAFIOS Lidar com consumidores cada vez mais exigentes e imediatistas requer atenção a desafi os logísticos e de marketing. Os eventuais atrasos que as entregas estão sujeitas e os recebimentos de feedbacks negativos dos clientes possuem forte impacto na reputação da organização. Para entender melhor os desafi os das vendas online, seguem abaixo: 9 Logística Fazer uma efi ciente gestão de estoque para controlar entradas e saídas de produtos e garantir que as entregas sejam realizadas em perfeitas condições. Entregas organizadas resultam em destinatário satisfeito, pois estarão em conformidade com o que foi solicitado e dentro do prazo pré-determinado. Marketing Saber responder clientes em tempo hábil, com ética e respeito. Especialmente, quando é recebido um comentário negativo de um produto com defeito de fabricação, por exemplo, e que passou despercebido pelo controle de estoque. É importante entender em qual ponto de venda correu a desistência do cliente e assim desenvolver estratégias de venda nestes pontos específi cos. PLATAFORMA E TECNOLOGIA Sistema responsável pelo gerenciamento e visualização da loja virtual. Plataformas das mais variadas estão disponíveis no mercado. No entanto, antes de escolher a que melhor possa lhe atender, é importante fazer a identifi cação das necessidades do seu e-commerce. Uma plataforma completa deve: Permitir que produtos sejam incluídos; 10 Gerenciar preços e estoques; Manter proteção aos dados pessoais dos clientes; Ter área de cadastro dos produtos; Ter organizadamente estruturado as etapas de pedidos, das formas de pagamento e da entrega; Manter segura a transmissão de informações; Possuir ferramentas que viabilizem a integração de outras tarefas importantes para a loja, como o marketing e a logística. As plataformas disponíveis no mercado podem ser divididas em três grandes grupos: Gratuita: é open source e oferece uma possibilidade ampla de personalização, porém ainda tem a hospedagem, a instabilidade e a precariedade no suporte e manutenção; Paga: possui vantagens pelo software mais robusto, atendimento direcionado, maior estabilidade e atualizações constantes das suas funcionalidades. Algumas opções cobram uma porcentagem em cima da venda realizada. O menor nível de personalização é um dos fatores negativos desta opção; Própria: permite uma total personalização, mas requer uma equipe dedicada a seu desenvolvimento, atualização e correção – e todos os custos que isso implica. Plataforma de Entrada é a sugestão de uso para e-commerces de pequeno e médio porte. Nesta opção, o lojista efetua um pagamento de mensal, que varia de R$ 75 a R$ 250, de acordo com as devidas necessidades do seu e-commerce: número de pageviews e quantidade de produtos ofertados pela loja. 11 TIPOS DE PLATAFORMA A confi rmação de escolha da plataforma que melhor se adéqua a sua empresa requer delimitar o público alvo que deseja atingir. A partir deste ponto inicial, começa então, a atuação virtual. Podemos utilizar três tipos de soluções em e-commerce: as plataformas open source, ou seja, de código aberto e gratuito, as híbridas onde o código open source é customizado para o cliente e as proprietárias. Plataformas de open source oferecem, a princípio, custos mais brandos, porém necessitam de customização para atender às reais expectativas dos clientes, o desenvolvimento de layout próprio e a manutenção da segurança do código requerem certa estrutura robusta de pessoal, uma equipe própria ou terceirizada que faça a gestão da empresa. Então, tais custos são muitas vezes imensuráveis e podem pesar para manter a loja no ar. Apesar dos fatos aqui citados, não desclassifi carem a plataforma open source, é importante que sejam analisados para não inviabilizarem o projeto em longo prazo. Opções boas e seguras 12 com código gratuito são oferecidas no mercado, porém existem riscos, em especial a ausência de certeza na evolução de tais códigos e com que frequência poderão ser efetuadas melhorias, isto porque a plataforma depende exclusivamente da dedicação árdua da comunidade de desenvolvedores. Em contrapartida, o benefício da plataforma de código proprietário e as híbridas estão na parte que a constante evolução da ferramenta, acompanhando sempre as tendências oferecidas pelo mercado, e a possibilidade de solicitar personalizações fazem com que as soluções para atender grupos específi cos possa ser mais assertiva, como por exemplo, para empresas de moda a especifi cidade será diferente de uma empresa de automóveis. Deste modo, as funcionalidades são adequadas de acordo com o foco do negócio para uma maior competitividade de mercado. O suporte à instabilidade de sistema é outra vantagem relevante desta plataformaproprietária. Código Próprio é contratado por uma empresa especializada em e-commerce e, constantemente, gerenciado in loco por uma equipe da empresa. É muito importante que ao entrar no e-commerce, o empresário tenha em mãos um plano de negócios. De acordo com as necessidades da empresa em questão, a escolha por uma plataforma open source ou proprietária é realizada. Assim, é importante lembrar que não dá para dissociar a necessidade de um sistema que funcione com mais fl exibilidade para segmentos que pedem mais adequações. A plataforma chamada de “pronta” ou caixinha, permite mudanças limitadas, como das cores e logo das lojas. Essa plataforma pode atender tanto micros quanto pequenos empresários, porém sem as devidas personalizações e caracterizações que podem engessar o crescimento futuro da empresa. Em suma, todo empresário precisa ter em mente que uma loja virtual 13 pode crescer em proporção ilimitada da noite para o dia, devido a ausência de limites geográfi cos para as vendas. Deste modo, é importante contratar uma plataforma que atenda às necessidades da empresa hoje, mas que também estejam aptas às demandas daqui a pelo menos cinco anos, pois toda troca de plataforma é considerada traumática para os clientes e mais ainda para a loja virtual. Modelos de cobrança de plataforma proprietária O mercado brasileiro, hoje, apresenta dois tipos de modelos de cobrança em plataformas proprietárias, o modelo de cobrança por módulos instalados e por recursos utilizados. Estes dois modelos podem ser oferecidos em nuvem (cloud computing), neste caso são conhecidos como Software as a Service (SaaS), ou instalados na sede da própria empresa. O SaaS oferece grandes vantagens em termos de redução de custos. A empresa escolhe os módulos que precisa e paga um valor fi xado para que instale e utilize o produto, no primeiro modelo de cobrança. Já o segundo modelo, permite ao empreendedor pagar por utilização, ou seja, ele pode usar serviços de todos os módulos da plataforma conforme a possibilidade de investimento e necessidade do negócio. Este modelo permite que um proprietário de e-commerce inicie o negócio com investimento reduzido. Além da tecnologia desenvolvedora de código aberto, híbrido ou proprietário, o empreendedor vai se deparar com outra escolha, a de uma agência digital que irá ajudá-lo a desenvolver a loja virtual e manter a plataforma que ele escolheu. São inúmeras opções no mercado. As agências digitais têm a vantagem de reunir profi ssionais de diferentes áreas para garantir o funcionamento do e-commerce. 14 Agências que hospedam em datacenters plataformas open source serão selecionadas para o negócio do empreendedor, enquanto outros preferem trabalhar com plataformas híbridas ou proprietárias. Também encontrará agências digitais que trabalham com as três opções à escolha do cliente. Através de datacenters, algumas agências também oferecem como serviço a infraestrutura tecnológica, ou seja, hospedam a plataforma para os clientes, dependendo do modelo de negócio desejado. Instalação da infraestrutura Existem dois modelos de infraestrutura: aquele no qual o lojista instala a plataforma em sua sede (o modelo in house), e aquele em que ele hospeda a infraestrutura com um datacenter. No primeiro caso, os custos são muito maiores. No segundo, além de um custo menor, um dos benefícios é que o lojista se concentra nos problemas do negócio e deixa a questão tecnológica para o datacenter. No modelo em que ele hospeda a infraestrutura terceirizada (no datacenter), existe uma variação de negócio em que o lojista paga apenas por uma parte do equipamento, correspondente ao uso que ele precisa. Trata-se do serviço nas nuvens, (conhecido como SaaS - Software as a Service). Este modelo permite ao usuário contratar/ alugar a solução de acordo com as necessidades de uso e o serviço pode ser escalável para suportar o crescimento da empresa. Assim, se o e-commerce crescer, poderá mudar de pacote e passa a usar um serviço que ofereça mais recursos que o anterior. A vantagem do modelo em nuvem é o custo consideravelmente menor e o fato de que não há necessidade de contratação de profi ssionais especializados em Tecnologia de Informação para a gestão. No entanto, se a empresa tem necessidades de alta segurança ou se já possui uma equipe dedicada a TI por outros 15 motivos, pode ser que seja mais interessante o modelo in house. Atente para modelos comerciais Modelo de cobrança por pageviews São encontrados três tipos de modelos comerciais praticados por agências no mercado. O primeiro tipo é a cobrança por pageviews mensais, praticado por algumas empresas brasileiras. Neste formato, o empreendedor pode escolher diferentes planos por número de pageviews e os excedentes são cobrados a parte. É preciso atentar para o fato que alguns provedores cobram inclusive pelos pageviews gerados pelo próprio lojista. Considerando que a loja decida por uma contratação de um modelo comercial por pageviews, é importante certifi car-se de que há possibilidade de mudar de plano para outro mais avançado sem pagar multas e, também, ter certeza de que a empresa possui uma grande disponibilidade de pacotes maiores em seus modelos comerciais. Modelo de Cobrança por quantidade de produtos Outra forma de comercialização de plataformas é baseada na quantidade de produtos que o lojista cadastra em sua loja. Embora este modelo limite bastante as ambições de crescimento do comércio eletrônico, pode vir a ser interessante se houver funcionalidades específi cas para determinado nicho de mercado. Modelo de Cobrança por Fee mensal e SaaS O terceiro formato de comercialização de plataformas é por cobrança 16 de fee (mensalidade fi xa sobre a infra estrutura), modelo que independe da quantidade de pageviews e de produtos cadastrados. O modelo de pagamento através do SaaS - software as a service, também é uma ótima opção para quem está começando, pois com um pequeno percentual das vendas, a plataforma está sempre atualizada com constantes implementações e novidades. Modelo de Cobrança por Uso de Recurso Este modelo é mais recente no mercado brasileiro e oferece ao usuário a possibilidade de utilização de todos os recursos existentes na plataforma sem necessidade de instalar módulos. O lojista paga somente se e quando utilizar os recursos. É similar em alguns pontos ao modelo de cobrança por fee mensal, já que o cliente pode estabelecer um fee máximo de uso e fi ca com uma mensalidade fi xa. A diferença é que há fl exibilidade de uso neste fee, que pode ser utilizado para um recurso específi co num momento e alocado para outro conforme necessidade do gestor do e-commerce. Funcionalidades da Plataforma Independente de ser uma plataforma open source ou proprietária, antes de fazer a escolha, é importante saber avaliar algumas funcionalidades-chave do e-commerce. Alguns campos são críticos para o sucesso do seu negócio, como o de cadastro, fotos, interação com o público, entre outros. 17 Cadastro de Produtos Se o e-commerce, em questão, é oriundo de uma rede física, que passa atuar também como loja virtual, o empreendedor precisa analisar se a plataforma permite a exportação da lista de produtos cadastrados. Em alguns tipos de negócios - tais como redes varejistas - este pode ser um fator essencial para reduzir custos e viabilizar operações. Além disso, independentemente de ser um e-commerce totalmente novo ou associado a uma rede física, é importante analisar, dentro do item “Cadastro”, o tamanho das informações que podem ser inseridas no campo “Descrição do Produto”. Algumas plataformas são limitadas neste aspecto e é aqui que o lojista vende o seu produto. Ainda no Cadastro, analise os campos existentes. Um boa plataforma de e-commerce precisa dos Campos “Nome do Produto”, “Categoria/ Subcategoria do Produto”, “Descrição”, “Fotos”, “Links para fotos externas”, “Quantidade em estoque”, “Estoquemínimo”, “Produtos relacionados” (importantes para cross sell), “Produtos em Oferta” (observe se a plataforma coloca palavra “oferta”), “Data de término da oferta” (é importante que a plataforma tenha este campo para trabalhar com promoções temporárias), “Preço do Produto”, “Preço em Oferta”, “Produto em destaque” e “Peso”. Outras funcionalidades interessantes ter na plataforma são Cadastro de Manual em PDF, Cadastro de vídeos e de arquivos de som. 18 Cadastro de Fotos Em geral, as plataformas são restritivas quanto ao número de fotos que podem ser publicadas. Assim sendo, se a plataforma não permitir postar muitas fotos, como acontece algumas vezes, é importante que permita pelo menos imagens por links externos. Uma boa plataforma deve permitir, no mínimo, o cadastramento de cinco imagens por produto (uma miniatura, três de tamanho médio e uma ampliada). Um recurso que vem sendo bastante utilizado é o Zoom, que dá a possibilidade de ver em detalhes um determinado produto, como por exemplo, a costura ou o bordado de uma camisa ou vestido. Este recurso oferece informações importantes que levam à tomada de decisão da compra. Depoimentos Durante o fl uxo de compras, grande parte dos consumidores são direta ou indiretamente infl uenciados, deste modo é essencial que dentro da plataforma existam campos para inserir alguns depoimentos ou comentários de clientes que compraram e usaram os produtos. Assim, os demais poderão comprar com mais segurança e certeza 19 do que estão adquirindo Usuário Ao considerar que muitos consumidores são infl uenciados por outros em suas compras, é importante ver se a plataforma que você vai escolher permite depoimentos/resenhas dos seus clientes. E, na hora de escolher plataformas, prefi ra aquelas em que possa controlar a publicação das resenhas e avaliações sobre seus produtos. Ainda considerando o ponto de vista do usuário, prefi ra as plataformas que oferecem boa usabilidade. O conceito de usabilidade é o de fácil uso e interação. Antes de escolher a plataforma do seu e-commerce, procure vivenciar o processo de compra online em uma empresa que tenha uma solução tecnológica igual àquela que pretende contratar para o seu negócio. Faça uma compra online para poder vivenciar a experiência de compra do ponto de vista do usuário. Ao abrir um e-commerce, independente do tipo de plataforma escolhida, o empreendedor precisará integrar a loja virtual os sistemas responsáveis pela gestão do estoque, a gestão fi nanceira, a contabilidade, a emissão de notas fi scais. Todos esses processos juntos correspondem ao chamado Backoffi ce do e-commerce. Backoffi ce, não é um termo novo, é usado há muito tempo em sistemas de gestão integrada (os ERPs - Enterprise Resource Planning). A diferença entre um Backoffi ce tradicional e o de 20 e-commerce é que o último integra menos processos (apenas os referidos acima) e possui especifi cidades, tais como um sistema de pagamento diferenciado. No Backoffi ce de um ERP, o pagamento e emissão de notas fi scais acontece após a entrega do produto. No e-commerce, a venda começa com o pagamento e emissão de notas, para posteriormente ser executada a entrega do produto. BUYING NETWORK E, por falar em ideias inovadoras, você já ouviu falar em buying network? Esse termo é usado para falar de compras coletivas no comércio eletrônico. Pode ser uma opção bastante lucrativa e inovadora para os empresários que não querem correr grandes riscos no início de suas atividades comerciais pela internet. A compra coletiva consiste na reunião de um grupo de consumidores para alcançar o menor preço possível na aquisição de um único 21 produto. Quando um número mínimo de clientes a ser reunidos é estabelecido no prazo estipulado pelo site, a oferta é ativada e os interessados recebem um cupom virtual que permite a comprovação da compra para ganhar o desconto na loja. Por que será que os preços na internet são mais baratos? Em geral, na internet existe uma redução nos custos. Não é necessário arcar com alguns gastos de uma loja física, como aluguéis e contratação de equipe de vendas; e o número de intermediários das vendas é reduzido. Esse processo denomina- se desintermediação. Como exemplo, veja o caso de uma blusa e seu custo, que varia, conforme os intermediadores até chegar ao cliente: 1. Saindo do fabricante e chegando ao cliente depois de passar por distribuidor e varejista, o cliente paga pela blusa R$ 48,50. 2. Saindo do fabricante e chegando ao cliente depois de passar apenas pelo varejista, o cliente paga pela blusa R$ 40,34 3. Saindo do fabricante direto para o cliente, ele paga pela blusa R$ 20,45 Você pode perceber que, quanto mais formas de desintermediação, mais barata fi ca a mercadoria de sua empresa! Essa é mais uma dica para você planejar sua empresa virtual. Além de criar maneiras de diminuir os custos dos produtos de sua empresa, na hora de planejar seu comércio eletrônico você deve avaliar as diferenças entre a loja física e a loja virtual e fazer delas uma oportunidade de negócio. A loja virtual e a loja física são duas formas de vender. Ambas 22 possuem vantagens e desvantagens, mas são lucrativas quando planejadas. Análise: Ao optar pelo comércio por meio eletrônico não signifi ca competir de maneira desleal com os varejistas, representantes e até com as lojas físicas? Como já foi dito, a implantação de um negócio virtual é bem lucrativo por não contar com algumas despesas de uma loja física, como aluguel, luz, água, entre outras. Então, para evitar uma futura resistência por parte dos varejistas, representantes e outros parceiros, você pode criar algumas estratégias a fi m de ganhar a aceitação de sua empresa. 23 PLANEJAMENTO Planejamento digital O planejamento digital é um roteiro capaz de informar a você se seu negócio é viável. Por meio dele você consegue analisar e planejar sua empresa virtual, descrever os objetivos dela e o que tem de fazer para que eles sejam alcançados. Além disso, o planejamento digital diminui os riscos e as incertezas que podem surgir durante a abertura de sua empresa virtual. Planejamento = Empresa lucrativa Assim como qualquer tipo de planejamento, o planejamento digital não é infalível. Mas ajuda muito a prever falhas, evitar riscos e, com isso, aumentar a chance de sucesso. Com ele, você analisa cenários, calcula preços e os compara com os da concorrência. E, ainda, analisa o lucro e o retorno dos investimentos. Plano de negócios Existem vários tipos de plano de negócios, uns mais completos e complexos, outros com menos detalhes e mais práticos. Não existe o certo e o errado, apenas o mais adequado para cada caso. Quanto mais informações houver e mais completas elas forem, melhor será para você tomar sua decisão. O importante é que você tenha um plano de negócios para utilizar como ferramenta de 24 tomada de decisões. Se você já possui uma loja física com um plano de negócios estruturado, reveja o planejamento de sua empresa e adapte-o para o comércio eletrônico. É fundamental criar e rever seu planejamento sempre, pois, assim como sua empresa é dinâmica, os dados previamente levantados sobre ela também o são. O planejamento para você, empreendedor, é importante a fi m de: defi nir ações a serem realizadas. antecipar decisões que precisam ser tomadas. organizar os objetivos de seu negócio (missão, visão, lucro, função social). identifi car os principais riscos e como minimizá-los. avaliar se a ideia de seu negócio é boa e viável, se está bem organizada e se é lucrativa. 25 Para colocar um planejamento no papel, a dica é usar um plano de negócios: 1. Faça um resumo dos pontos mais importantes, que servem de vitrine para conquistar o interesse de quem está lendo o plano de negócios. Além disso, analise o mercado e seus principais agentes, como: clientes, concorrentes e fornecedores. 2. Monte um plano decriação e operação do site: criação, manutenção, hospedagem etc. 3. Faça uma análise estratégica do negócio: forças, fraquezas, oportunidades e ameaças (SWOT). Analise como serão as integrações do backoffi ce para o comércio eletrônico. 4. Pense na comunicação visual, na interface do comércio eletrônico, no desenvolvimento do site e na usabilidade do layout. 5. Faça também um plano de atuação de marketing: produtos/ serviços, preços, promoções, políticas de comercialização. 6. Crie um plano no qual as fi nanças da empresa (investimentos, gastos, fl uxo de caixa, DRE) fi quem bem visíveis para você. 7. Pense e coloque no papel a operação da empresa: os processos, as pessoas que participarão dela e a capacidade produtiva. 8. Pense em possíveis problemas que poderá encontrar e refl ita sobre algumas soluções para eles. Analise os canais de divulgação, de relacionamento e de vendas que sua empresa possui, pois eles talvez sejam úteis para colocar em prática seu plano de ação, caso necessário. 9. Planeje como será a logística a ser implementada: como será seu processo de abastecimento, entregas e logística reversa. Antes de todas essas defi nições, é preciso saber qual será seu novo negócio 26 de vendas via web. Veja a seguir o que você deve considerar para elaborar seu planejamento: Público-alvo ou segmento de clientes. Valores que os produtos e serviços da instituição oferecem para cada segmento de cliente específi co. Canais de vendas. Relacionamento com clientes. Receitas do comércio eletrônico. Recursos essenciais para o comércio eletrônico. Atividades essenciais para o comércio eletrônico. Parceiros essenciais. Custos. 27 O comércio eletrônico pode ser uma grande oportunidade para alavancar seus negócios. Ele está 24 horas disponível para o consumidor, de maneira ágil e sem que ele precise sair de casa para ir às compras. O negócio virtual tem o potencial de alavancar a empresa no nível de conquistar cada vez mais os mercados sem limites geográfi cos, mas para ter uma empresa neste formato virtual o planejamento é tudo. Autonomia e a rapidez no processo de decisão são a base para um e-commerce, e o planejamento prévio traz muito mais tranquilidade e agilidade para você decidir sobre as estratégias de sua empresa. Além disso, é indispensável analisar constantemente os riscos e as oportunidades do mercado e todos os setores da sua empresa. Para planejar bem seu comércio eletrônico e desfrutar de todas as vantagens que ele oferece, reúna todas as informações de sua empresa em um só lugar: no plano de negócios. Ele nasce a partir de boas ideias e oportunidades, mas para elaborá-lo é fundamental ter em mãos algumas informações: 1. Sumário executivo: resumo do plano, dados dos empreendedores e da empresa. 2. Diagnóstico de mercado: estudo dos clientes, concorrentes e fornecedores. 3. Plano de marketing: produtos e serviços, preço, promoção, comercialização (distribuição) e divulgação. 4. Plano do site: provedor de hospedagem do site, criação, manutenção, registro de domínio, meios de pagamentos, atendimento ao cliente e gestão do negócio. 5. Plano operacional: processos, pessoas, capacidade produtiva, site (criação e desenvolvimento) e negociação com os fornecedores. 28 6. Plano logístico: abastecimento, organização das várias formas de entrega das mercadorias e logística reversa. 7. Plano fi nanceiro: investimentos, gastos, estimativa de faturamento, fl uxo de caixa. 8. Construção de cenários: ações preventivas e corretivas. 9. Avaliação estratégica: análise de pontos fortes e fracos de sua empresa, oportunidades e ameaças para seu empreendimento. Se o comércio eletrônico for uma estratégia viável para sua empresa, utilize todo o conhecimento que você adquiriu ao longo deste e-book para vender seus produtos com segurança na internet. Sempre avalie a forma de se relacionar com seus clientes e a maneira como gerenciará as informações e os conteúdos do site de sua empresa, além de adequar o mix de produtos para sua clientela e capacitar seus funcionários para trabalharem uma empresa digital. 29 COMO OBTER VISIBILIDADE? Será necessário pensar sobre o capital disponível para o investimento inicial e mensal no marketing da empresa, até que ela seja conhecida. Por isso, você deve separar uma verba de marketing para reconhecimento e marca, conversão de venda e, sobretudo, retenção de clientes. Defi na o território de atuação: uma loja virtual pode ser vista por qualquer pessoa de qualquer cidade, região ou país. Por esse motivo, é necessário defi nir o território de atuação, ou seja, qual região será coberta pelo atendimento de sua empresa. Lembre-se de planejar a entrega: se será feita por frota própria, terceirizada, mista ou por Correios. 30 Como calcular o investimento mínimo? Por regra, é possível considerar que as vendas de um produto são equivalentes a 1% do número de visitas em seu site (pageviews). É considerada pageview uma visita em cada página, e um único visitante, em geral, abre cerca de 15 páginas de um mesmo negócio virtual. Por exemplo, se seu site tiver 100.000 visitantes, são 1.500.000 pageviews, o que resulta em uma estimativa de 15.000 produtos vendidos (equivalente a 1% de visitas em seu comércio eletrônico). A escolha de um nome para a loja virtual é também uma etapa fundamental. Depois de decidida a marca de sua empresa, verifi que se não existe outro empreendimento com o mesmo nome que você quer dar para seu negócio. Essa informação deve ser checada com o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). 31 GLOSSARIO Acessibilidade Na área de e-commerce, esse termo tem relação direta com as facilidades oferecidas pela loja para o usuário. É preciso atenção com a qualidade do código usado na estruturação da loja virtual e também cuidados específi cos com a produção de imagens, textos etc. Back offi ce Back offi ce são todos os processos internos que envolvem o funcionamento do e-commerce, da venda até a logística. Essas rotinas geralmente já constam na plataforma, como um módulo programado de acordo com a necessidade da loja. Mas é importante conhecê-lo bem para uma gestão mais efi ciente de todo o sistema. Capital de giro São os recursos fi nanceiros utilizados para cobrir os custos do dia a dia da empresa e para sustentá-la entre o pagamento de despesas e o recebimento da receita de clientes. Captação de recursos Obter investimentos, o que pode ser feito por meio de empréstimos bancários, agências de fomento, fundos de investimentos ou investidores-anjos. Cultura Organizacional As empresas, tal como os países, têm uma cultura única. É, por isso, crucial que as empresas divulguem de forma explícita quais são os valores que valorizam. Quando o fazem por escrito, o documento chama-se declaração de missão. Para James Collins 32 e Jeremy Porras, autores do livro Built to Last, a razão por que algumas empresas têm sucesso a longo prazo, enquanto outras acabam por desaparecer está na cultura organizacional. Nesta era de incerteza tudo deve ser posto em causa, à excepção dos valores. Esses têm de ser imutáveis. Diretrizes Instruções que norteiam o estabelecimento das ações para se alcançar os objetivos do plano. Ex: promover a melhoria da oferta de água em quantidade e qualidade nos grandes centros urbanos. E-business É “a atividade que abrange o e-commerce e envolve processos internos como produção, administração de estoques, desenvolvimento de produtos, administração de riscos, fi nanças, desenvolvimento de estratégias, administração do conhecimento e recursos humanos”. E-commerce Signifi ca, em português, comércio eletrônico. Ou seja, são lojas online que vendem seus produtos ou serviços. ERP (Enterprise Resource Planning) O termo pode ser traduzido como Planejamento dos Recursos da Empresa e refere-se às características dos softwares de gestão. Quando a loja adota um sistema ERP, todas asoperações diárias da empresa são devidamente integradas. No e-commerce, o empreendedor passa a ter mais controle do processo de gerenciamento do negócio. 33 Gestão de estoque Fazer o controle das mercadorias é uma ação estratégica para o e-commerce. Ao estruturar a loja, já é preciso resolver se optará pelo modelo compartilhado, terceirizado, descentralizado ou consignado. A escolha depende do modelo do negócio, mas é prioritário adotar uma plataforma que faça a atualização do inventário em tempo real. Investidor-anjo Os investidores anjos são profi ssionais experientes que têm capital disponível para investir em novos empreendimentos. Em troca desse capital, esperam um percentual da empresa investida. MEI Sigla para ‘Micro Empreendedor Individual‘, é a pessoa que trabalha por conta própria e se legaliza como empresário. Open source O termo open source ou código aberto se refere a softwares de código-fonte aberto. Isso quer dizer que eles podem ser usados por qualquer pessoa a fi m de criar um programa ou outro software para a sua empresa sem nenhum custo de licença. Persona É um personagem fi ctício criado para representar o cliente ideal. A persona é construída com base em dados reais de comportamento dos usuários. As personas do seu negócio podem ter uma idade específi ca ou pertencer a uma determinada faixa etária, possuir diferentes experiências profi ssionais ou não trabalhar, além de diversas preferências pessoais e expectativas. 34 Planejamento estratégico É um processo gerencial que permite estabelecer um direcionamento a ser seguido pela organização, com o objetivo de se obter uma otimização na relação entre a empresa e seu ambiente, ou seja, o planejamento estratégico é o processo que instrumentaliza a resposta que a organização precisa apresentar ao seu ambiente diante de um contexto de mudanças. Ele diz respeito à formulação de objetivos para a seleção de programas de ação e para sua execução, levando em conta as condições internas e externas à empresa e sua evolução esperada. Também considera premissas básicas que a empresa deve respeitar para que todo o processo tenha coerência e sustentação. Refere-se, portanto, ao planejamento de longo prazo e ao esforço de construção de sua viabilidade. Plano de negócios Documento que defi ne um retrato do mercado, do objetiva da empresa e quais serão as estratégias que devem ser colocados em prática para conquistar o sucesso. Plataforma Trata-se do ambiente em que a loja funcionará. Existem diversos tipos, mas todas elas são compostas por um servidor e um software com um código responsável pelo processamento das informações. Valores São conjuntos de padrões éticos que norteiam a vida cotidiana da organização e a dos seus integrantes. Exemplos: integridade, honestidade, respeito e consideração pelos clientes, cooperação e apreço pelos colaboradores. 35 Vantagem Competitiva Michael Porter demonstrou que as empresas bem sucedidas obedecem a padrões defi nidos de comportamento que podem ser resumidas em três estratégias genéricas (as fontes de vantagem competitiva sobre os concorrentes): (1) Liderança baseada no fator custo - Possuir custos mais baixos do que os rivais; (2) Diferenciação - Criar um produto ou serviço que é visto na indústria como único; (3) Focalização - Combinar as duas estratégias direcionando-as para um alvo específi co. 36 REFERÊNCIAS https://www.researchgate.net/publication/322489359_A_ Evolucao_do_E-commerce_e_as_Mudancas_dos_Modelos_de_ Negocio https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/avaliacoes- negativas-impulsionam-positivamente-reputacao/ http://www.maxpezzin.com.br/aulas/7_ADM_Administracao_de_ SI/ASI_7_eBusinness.pdf www.abradi.com.br