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Universidade Estácio de Sá
Curso de graduação em Pedagogia
Letícia Pires de Andrade
Pcc Fundamentos da Educação
Observar, Pesquisar e Construir o Conhecimento
 Belo Horizonte
 2021
 Professora: Regina Fatima Cuzy Azevedo
 Introdução:
 A desigualdade social e a pobreza no Brasil precisam ser enfrentadas por um amplo conjunto de Políticas e ações do setor privado, além da mobilização da sociedade de um modo geral. Pois a pobreza e a desigualdade é um problema de todos. Mas no centro desse combate, é necessário situar as políticas educacionais a todas as faixas de idade da população, especialmente aos mais jovens.
 Desigualdade Social no Brasil
 A Desigualdade Social no Brasil é um problema que afeta grande parte da população brasileira, embora nos últimos anos ela tem diminuído.
 As regiões mais afetadas pelos problemas sociais são o Norte e o Nordeste do país, os quais apresentam os piores IDH's (Índice de Desenvolvimento Humano) do Brasil.
 Resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD-2011) e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), apontam a diminuição da pobreza e, consequentemente, da desigualdade social.
Vista aérea da favela da Rocinha ao lado de condomínios de luxo no Rio de Janeiro
 
 Assim, nos últimos anos 28 milhões de brasileiros saíram da pobreza absoluta e 36 milhões entraram na classe média. Entretanto, estima-se que 16 milhões de pessoas ainda permanecem na pobreza extrema.
 Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), as transferências do Programa Bolsa Família são responsáveis por 13% da redução da desigualdade no país.
Causas e Consequências
 Embora o Brasil esteja entre os dez países com o PIB mais alto, é o oitavo país com o maior índice de desigualdade social e econômica do mundo.
Segundo relatório de ONU (2010) as principais causas da desigualdade social são:
· Falta de acesso à educação de qualidade;
· Política fiscal injusta;
· Baixos salários;
· Dificuldade de acesso aos serviços básicos: saúde, transporte público e saneamento básico.
Bairro periférico no Distrito Federal onde as condições de vida são precárias
 
 Decorrente, essencialmente, da má distribuição de renda, as consequências da desigualdade social no Brasil são observadas pela:
· favelização;
· pobreza;
· miséria;
· desemprego;
· desnutrição;
· marginalização;
· violência.
 Estudiosos propõem soluções para o problema, dentre eles: aliar democracia com eficiência econômica e justiça social.
 
 Coeficiente de Gini
 
 O Coeficiente de Gini foi desenvolvido pelo demógrafo, estatístico e sociólogo italiano Corrado Gini (1884-1965) no ano de 1912.
 O Coeficiente ou Índice de Gini mede as desigualdades de uma sociedade, por exemplo, de renda, de riqueza e de educação.
 No Brasil, em 2011, o índice de Gini na área social foi de 0,527, demonstrando o menor número desde 1960 (0,535). Na lógica do sistema de Gini, quanto mais próximo de zero, menor é a desigualdade.
 No entanto, segundo o coeficiente de Gini, a desigualdade social no Brasil teve um aumento considerável em 2017 decorrente da crise econômica.
 Ou seja, em 22 anos ela cresceu pela primeira vez, sendo o desemprego um dos maiores responsáveis. Dados atuais afirmam que a taxa de desemprego está em 12,3%, o que afeta 12,6 milhões de pessoas.
 
 As desigualdades socioeconômicas e educacionais da minha cidade 
Cidade de Belo Horizonte,
 Capital de Minas Gerais e mais conhecida como “BH”, a cidade de Belo Horizonte tem uma extensão territorial de 331,401 quilômetros quadrados, e uma população estimada em 2019 pelo IBGE, de aproximadamente 2.375.151 pessoas, se constituindo no sexto município mais populoso do país. Quem nasce em BH é chamado de belo-horizontino.
 A história de Belo Horizonte e sua escolha como capital
 A cidade de Belo Horizonte foi fundada em 1701, quando ainda era chamada de Arraial Curral Del Rei.
 Com o fim do período da exploração do ouro, a antiga capital mineira Ouro Preto sofreu um declínio em sua economia e já não tinha mais um desenvolvimento físico-urbano correspondente à uma capital estadual, já que seus índices econômicos estavam em recessão e a cidade tinha um relevo muito acidentado que dificultava a sua ocupação.
 Desse modo, o governo mineiro decidiu transferir a capital para outro município. A partir de inúmeras sessões no Congresso do Estado e com o aval do engenheiro Aarão Reis, o arraial foi escolhido para abrigar a nova capital de Minas, pelos seguintes fatores:
· Sua posição geográfica: estava localizada no Centro de Minas Gerais;
· Tinha um relevo mais plano que Ouro Preto e uma altitude considerável – 800 metros -;
· Tinha um clima bastante ameno;
· Possuía uma rica bacia hidrográfica em seu interior;
 Com a escolha já definida, em 1893, o arraial foi elevado à condição de município e começou a ser construída, e mais tarde foi nomeada como a nova capital de Minas Gerais, ganhando o nome de Cidade de Minas. Em 1901, o governo do Estado alterou o nome para Belo Horizonte, em função da capital ter o mesmo nome de sua unidade federativa.
 A ocupação e o crescimento de Belo Horizonte
 No processo de planejamento da nova capital, foi determinado que ela abrigaria até 2000 cerca de 100 mil habitantes. Em seus primeiros anos até a década de 1920, a cidade praticamente não cresceu e ficou estagnada, muito por conta da crise mundial que atingia o país. Sua dinâmica urbana se limitava aos serviços administrativos, e à serviços hospitalares especializados no tratamento de tuberculose.
 Entretanto, foi somente a partir da década de 1940 que Belo Horizonte começou a crescer. A industrialização que chegou no país, e teve seus primórdios na Região Sudeste, chegou à Belo Horizonte e promoveu o crescimento econômico e populacional da cidade. Junto com as indústrias, foi construído o Complexo Arquitetônico da Pampulha, que hoje é o principal ponto turístico da cidade.
 Na década de 1950, com a chegada de migrantes de outros municípios e estados brasileiros, a população que na década de 1940 era de 350 mil habitantes passou a ter 700 mil. Frente a esse crescimento desordenado, a prefeitura de Belo Horizonte deu início à elaboração de seu primeiro Plano Diretor. Na década de 1960, a cidade crescia e sua paisagem se modificava radicalmente passando por um vertiginoso processo de verticalização.
 Nas décadas seguintes a cidade ganhou dimensão de metrópole nacional e continuou seu rápido crescimento populacional. Isso gerou um inchaço urbano no município e causou a ocupação de cidades vizinhas como Contagem, Betim, entre outros, originando um processo de conurbação urbana. Desse modo, em 1973, foi instituída a Região Metropolitana de Belo Horizonte, que atualmente é composta por 34 municípios, e é a terceira maior região metropolitana do país abrigando aproximadamente 5,5 milhões de brasileiros, segundo o IBGE em 2018.
 Economia de Belo Horizonte
 Em 2015, o Produto Interno Bruto do município foi de aproximadamente R$ 87 bilhões de reais, correspondendo a 16,82% do PIB mineiro sendo o quarto maior do país. Em 2016 segundo o IBGE, o PIB per capita do Estado foi de R$ 35.122,01. O IDH do município, em 2010, foi de 0,810 – alto -, segundo o IBGE.
 Belo Horizonte é considerada um dos maiores centros financeiros do Brasil. Sua economia está pautada no setor terciário, se concentrando em serviços financeiros, comércio, atividades imobiliárias, administração pública e atividades de lazer. A cidade se destaca também pelo turismo de negócios que conta com uma diversificada rede de hotéis, restaurantes, agências bancárias espalhadas ao longo da cidade.
 Problemas urbanos de Belo Horizonte
 Com o rápido crescimento populacional da cidade que excedeu o limite estipuladoem seu planejamento, fez com que o município enfrentasse muitos problemas urbanos.
 Um dos problemas característicos presente na estrutura urbana da cidade é o processo de favelização, que consiste em ocupações irregulares em encostas de morros. O problema é derivado desde o momento de fundação da cidade, em que o planejamento da nova capital não previa bairros de moradia para os operários que ocuparam áreas irregulares na periferia da cidade. Segundo o Censo de 2010, pouco mais de 300 mil pessoas moravam em ocupações irregulares no município. Outro problema é a quantidade de moradores de rua, que em 2017, era de 4.500 vivendo nessa condição.
 Outra questão crítica refere-se à mobilidade urbana da cidade. Longos congestionamentos fazem parte da rotina da capital. Segundo dados do DENATRAN em 2018, BH tem a maior taxa do país na relação veículo-habitante – 0,74 -, em uma frota estimada em 1,8 milhões de carros.
 A violência é outro problema que assola a capital, onde há preocupantes índices de homicídios, roubos e furtos na cidade. Segundo dados da Secretaria Pública do Estado, o município é o mais violento entre as capitais da Região Sudeste.
 Aspectos físico-naturais de Belo Horizonte
 Relevo
 O relevo de Belo Horizonte é bastante conhecido pela presença de morros e montanhas. A cidade possui uma altitude que pode variar ao longo de suas regiões de 700 a 1500 metros. O ponto mais alto da cidade encontra-se na Serra do Curral com 1538 metros de elevação.
Vista aérea da cidade de Belo Horizonte com a presença de morros ao fundo. Foto: Breno Saturnino / Shutterstock.com
 Hidrografia
 A cidade, apesar de estar localizada na Bacia do São Francisco, não é banhada por nenhum grande rio. Em seu interior passam vários córregos e ribeirões, em que os principais cursos hídricos são o Ribeirão Arrudas e Ribeirão das Onças. Muitos córregos na cidade foram canalizados para a construção de acessos de via rápida, o que causa muitas inundações no período chuvoso, devido à impermeabilização do solo.
 Clima
 O clima característico de Belo Horizonte é o tropical caracterizado por verões quentes e chuvosos – ocorre entre novembro e março - e invernos secos e amenos (entre abril e outubro). A temperatura média durante o ano varia entre 19 e 25 °C, e a pluviosidade anual é de 1430 mm.
 Educação na Região Metropolitana de Belo Horizonte
 A rede de ensino na Região Metropolitana de Belo Horizonte apresenta números animadores, mas que ao mesmo tempo nos mostra a fragilidade dessa área importante para o crescimento de um país.
 Números apresentados pelo site da prefeitura nos mostra que atualmente existem 1501 escolas na região metropolitana.
	 
Instituição                     
	
Quantidade de instituições
	· Escolas Municipais
	
· 188
	· Redes Convencionais
	· 191
	· Escolas Estaduais
	· 235
	· Escolas Federais
	· 4
	· Redes Privadas
	· 811
	· UMEIs
	· 72
	· Total
	· 1501
 Hoje o número de creches é insuficiente para suprir a demanda em Minas. 295 creches já receberam investimentos de R$ 190,5 milhões, mas apenas 16 estão concluídas. Estima-se que 9 mil crianças estão na fila a espera de vagas.
 O fato de o ensino da rede pública ser ainda inferior ao das redes privadas, faz com que pais que tenham condições de colocar os filhos nessas escolas particulares aumente o número de escolas da rede privada.
 Agora com as cotas, esses pais estão optando por matricular seus filhos em escolas públicas, mas será que hoje nossas escolas públicas? Fica essa pergunta para o futuro, pois com a qualidade do ensino público de hoje, evidentemente não conseguiremos responder a expectativa dos pais ao matricularem seus filhos na escola, que é sem dúvida o melhor ensino para seus filhos.
 Segundo pesquisa feita pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), Belo Horizonte possui o maior número de analfabetos entre as capitais de Sudeste, quase 3% da população. A maioria desses analfabetos relatou a falta de acesso ao ensino.
 Em uma pesquisa realizada pelo IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), Minas Gerais teve as melhores notas no ensino básico. Mas em contrapartida, o salário do professor ainda é baixo para uma profissão que se exige muito do profissional, sendo assim um motivo adicional para que os alunos sintam a escola como uma prisão, pois me colocando no lugar desses profissionais também me sentiria desmotivado no dia-a-dia do trabalho. Além disso, pesquisas feitas com 84 professores revelaram que 69,1% dos sujeitos apresentam quadros de stress causados pela convivência com a indisciplina dos alunos, baixo nível de remuneração, vida muito corrida em função do trabalho, trabalho aos sábados, pouco tempo livre para as questões pessoais e realizar várias atividades ao mesmo tempo com alto nível de cobrança. 
 É no Ensino Médio que se colhe os frutos do Ensino Fundamental, pois alunos que foram "empurrados" para o Ensino Médio vão encontrar dificuldades, e isso gera um outro problema que é o abandono da escola, pois vários alunos ao repetirem muitas vezes largam a escola, em alguns casos até por outros motivos como trabalho.
 Apesar de tudo os números nos revelam que o ensino melhorou muito nos últimos anos melhorou muito, provavelmente pelo maior investimento nessa área, que ainda é pouco comparado a países ricos.
 E por isso a importância no investimento da educação, pois só assim conseguiremos criar cidadão capazes de resolver esses problemas do país. Somente mudando a educação conseguiremos mudar uma nação, visto que a educação é o pilar de um país. 
 Conclusão:
 O Brasil tem 10º maior PIB mundial, porém fica em 8º lugar em desigualdade comparado aos outros países. Nisso podemos observar que afeta todas as áreas tanto educacionais, políticas, econômicas, financeiras entre outras atingindo diretamente a população brasileira. Já em Belo Horizonte, capital do Estado de Minas Gerais, a educação tem dados quantos animadores em relação ao número de escolas que são aproximadamente 1501,porém frágil nível educacional precisando de melhorias e mais escolas pois ficam na fila de espera somente nas creches 9 mil alunos.
Referências:
https://www.todamateria.com.br/desigualdade-social-no-brasil/ 
https://www.thecities.com.br/artigo/Brasil/Minas-Gerais/Belo-Horizonte/Hist%C3%B3ria/1763/
http://revistaea.org/pf.php?idartigo=709
http://www.belohorizonte.mg.gov.br/bh-primeira-vista/arquitetura/belo-horizonte-perfeita-juncao-do-espaco-urbano-e-da-cidade-jardim-em
http://www.fjp.mg.gov.br/index.php/docman/cei/pib/pib-municipais/767-estatistica-informacoes-5-pib-dos-municipios-de-mg-2015-siteatualizado07022018/file
https://www.infoescola.com/geografia/belo-horizonte/
https://mouse.fandom.com/pt-br/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o_na_Regi%C3%A3o_Metropolitana_de_Belo_Horizonte

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