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Aula 2 PTRABALHISTA

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Direito Processual do Trabalho
 CURSO DE DIREITO - PROFESSOR ERVIDIO JUNIOR
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO I - 2020.1
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
 SOLUÇÃO DOS CONFLITOS TRABALHISTAS
Procedimentos de solução de conflito: autodefesa, autocomposição e heterocomposição
 Comissões de conciliação prévia.
DO JUDICIÁRIO TRABALHISTA
 Organização Judiciária da Justiça do Trabalho: organização, composição e funcionamento da Justiça do Trabalho. 
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FORMAS DE SOLUÇÃO DOS CONFLITOS TRABALHISTAS
AUTOCOMPOSIÇÃO – forma de solução dos conflitos trabalhistas realizada pelos próprios interessados, através da negociação coletiva, limitando seus próprios interesses e celebrando um documento de pacificação que consiste no diploma coletivo – acordo e convenção coletiva de trabalho. 
 
AUTODEFESA OU AUTOTUTELA - na autodefesa as próprias partes defendem seus interesses, lançando mão de outros meios de solução a sua disposição para forçar a outra parte a negociação.
Exemplo: Greve
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FORMAS DE SOLUÇÃO DOS CONFLITOS TRABALHISTAS
HETEROCOMPOSIÇÃO – é o meio utilizado para solucionar os conflitos decorrentes da relação de trabalho em que as partes utilizando-se de suas próprias forças não conseguem dirimi-lo, e utiliza-se, para resolução dos mesmos, de um órgão ou um agente externo e desinteressado a lide que irá solucioná-lo e sua decisão poderá ser imposta às partes de forma coercitiva.
Exemplos: arbitragem, mediação, jurisdição ou tutela e comissão de conciliação prévia. 
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ARBITRAGEM TRABALHISTA
Lei 9.307/96 – CLT Art. 507-A c/c Art. 444 e 611-A e B
Inicialmente aplicada somente como opção para os conflitos coletivos de trabalho (§2º, Art. 114, CRFB), a lei nº 13.467 (reforma trabalhista), trouxe diversas inovações para o texto da CLT, dentre elas, destaca-se no âmbito da arbitragem a previsão expressa de permitir a arbitragem em casos em que o empregado perceba uma remuneração superior a duas vezes o limite estabelecido para os beneficiários do RGPS (Art. 507-A, CLT), por entender o legislador ter esse tipo de profissional uma capacidade de negociação mais equiparada ao empregador.
Esta opção deve ser escolhida de forma expressa pelo empregado por sua iniciativa ou através de sua concordância nos termos da lei, buscando assim garantir a liberdade de escolha por parte do empregado em submeter seu contrato de trabalho a arbitragem ou não.
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MEDIAÇÃO TRABALHISTA
Lei 13.140/15 – CLT Art. 652, f c/c Art. 611-A e B
A reforma trabalhista em 2017 que trouxe o  art. 652, “f”: as Varas do Trabalho são competentes para homologar acordos extrajudiciais em matérias de competência da justiça do trabalho, criando ainda o capítulo III-A na CLT, que trata do processo de jurisdição voluntária para homologação de acordo extrajudicial, dando a segurança jurídica necessária para as partes. Também trouxe o art. 611-A ao texto da CLT, assim como o art. 611-B, e observa-se que o primeiro tem caráter positivo, ou seja, o que pode ser objeto de negociação, acordo, entre empregado e empregador, mediante convenção ou acordo coletivo, já o art. 611-B tem caráter negativo, ou seja, o que não pode ser objeto de negociação ou acordo coletivo entre as partes. 
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MEDIAÇÃO TRABALHISTA
Lei 13.140/15 – CLT Art. 652, f c/c Art. 611-A e B
Sendo assim a própria CLT, trouxe aspectos que mostram o que pode ou não ser objeto de acordo ou convenção coletiva, prevalecendo para determinadas situações o que for acordado e para outras o que está legislado. O art. 3º da lei 13.140/15 (Lei da Mediação) diz: “Pode ser objeto de mediação o conflito que verse sobre direitos disponíveis ou sobre direitos indisponíveis que admitam transação”. Ou seja, a lei permite, mesmo o direito sendo indisponível, ser objeto de mediação caso este seja ferido. O que não se permite é que o resultado de tal mediação, venha a retirar direitos garantidos. Para que seja aceito, o acordo extrajudicial não pode ter qualquer tipo de coerção de natureza econômica, moral ou física que comprometa o consenso e a validade desse negócio jurídico.
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COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA 
Artigo 625-A a 625-H CLT
 Forma de solução de conflito individual trabalhista, pode ser instituída pelas empresas ou sindicatos, de composição paritária, com representantes de empregados e empregadores. Também podem ser constituídas por grupos de empresas ou de caráter intersindical (art. 625-A, CLT).
 Aplicam-se aos Núcleos Intersindicais de Conciliação Trabalhista em funcionamento ou que vierem a ser criados, no que couber, as disposições previstas neste Título, desde que observados os princípios da paridade e da negociação coletiva na sua constituição (art. 625-H, CLT)
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COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA 
Artigo 625-A a 625-H CLT
 Atribuição: tentar conciliar os conflitos individuais trabalhistas existentes (art. 625-A, CLT)
 Instituída na empresa = metade indicada pelo empregador e a outra metade eleita pelos empregados em escrutínio secreto (mínimo de 2 máximo de 10 membros), fiscalizado pelo sindicato da categoria profissional. 
 Haverá tantos suplentes quanto forem os titulares. 
 Mandato de 01 (um) ano, permitida uma recondução.
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COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA 
Artigo 625-A a 625-H CLT
 Art. 625-B, §1º, CLT - É vedada a dispensa dos representantes dos empregados membros da Comissão de Conciliação Prévia, titulares e suplentes, até um ano após o final do mandato, salvo se cometerem falta, nos termos da lei
Art. 625-B, §2º, CLT - O representante dos empregados desenvolverá seu trabalho normal na empresa afastando-se de suas atividades apenas quando convocado para atuar como conciliador, sendo computado como tempo de trabalho efetivo o despendido nessa atividade
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COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA 
Artigo 625-A a 625-H CLT
 Instituída pelo sindicado = constituição e funcionamento definidas em convenção ou acordo coletivo.
 
 Art. 625-D, §4º, CLT - Caso exista, na mesma localidade e para a mesma categoria, Comissão de empresa e Comissão sindical, o interessado optará por uma delas submeter a sua demanda, sendo competente aquela que primeiro conhecer do pedido.
 Causa Suspensiva: a submissão da demanda (conflito) à CCP suspende a contagem do prazo prescricional para a ação trabalhista (Art. 625-G)
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COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA 
Artigo 625-A a 625-H CLT
 FACULTATIVIDADE DE SUBMISSÃO DA DEMANDA À CCP
Art. 625-D da CLT: Qualquer demanda trabalhista será submetida à Comissão de Conciliação Prévia se, na localidade da prestação de serviços, houver sido instituída a Comissão no âmbito da empresa ou do sindicato da categoria.
Ações Diretas de Inconstitucionalidade 2139-7 e 2160-5, em medida cautelar o STF conferiu interpretação conforme o art. 5º, XXXV, da CRFB/88*, entendendo ser facultativa a submissão da demanda à Comissão de Conciliação Prévia.
*Princípio da Inafastabilidade do Controle Jurisdicional (livre acesso a justiça)
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COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA 
TRAMITAÇÃO EXTRAJUDICIAL
Partes firmaram acordo: Será lavrado um termo de conciliação (art. 625-E da CLT).
Art. 625-E, parágrafo único da CLT - o termo de conciliação é título executivo extrajudicial e terá eficácia liberatória geral, exceto quanto às parcelas expressamente ressalvadas. 
 
Acordo firmado na CCP e não cumprido: Execução Judicial 
Propositura da Ação Executiva na Hipótese de Descumprimento do Acordo - Art.876, CLT
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COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA 
TRAMITAÇÃO EXTRAJUDICIAL
Ausência de acordo: Tentativa Frustrada de Conciliação
Declaração de Tentativa ConciliatóriaFrustrada
2. Ajuizamento da Ação Trabalhista com a declaração
Art. 625, D, § 2º, CLT - Não prosperando a conciliação, será fornecida ao empregado e ao empregador declaração da tentativa conciliatória frustrada com a descrição de seu objeto, firmada pelos membros da Comissão, que devera ser juntada à eventual reclamação trabalhista. 
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COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA 
TRAMITAÇÃO EXTRAJUDICIAL
PRAZO DE TRAMITAÇÃO PARA TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO
Art. 625-F. As Comissões de Conciliação Prévia têm prazo de dez dias para a realização da sessão de tentativa de conciliação a partir da provocação do interessado.                     
Parágrafo único. Esgotado o prazo sem a realização da sessão, será fornecida, no último dia do prazo, a declaração a que se refere o § 2º do art. 625-D. 
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ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO
ARTIGOS 111/116, CRFB (CLT E REGIMENTOS INTERNOS)
A Justiça do Trabalho integra o Poder Judiciário conforme prevê art. 92 da CRFB/88. Os juízes do trabalho gozam das garantias inerentes à magistratura: vitaliciedade, inamovibilidade e irredutibilidade de subsídios (art. 95, da CRFB/88).
Art. 111. São órgãos da Justiça do Trabalho:
I - o Tribunal Superior do Trabalho;
II - os Tribunais Regionais do Trabalho;
III - Juízes do Trabalho (leia-se Varas do Trabalho)  
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ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO
VARAS DO TRABALHO
Art. 112 e 116, CRFB e Art. 647/669, CLT
Nas Varas do Trabalho a jurisdição é exercida por um juiz singular (art. 116 da CRFB/88), que ingressa na magistratura do trabalho para o cargo de Juiz do Trabalho Substituto, mediante concurso público de provas e títulos com a participação da OAB em todas as fases. Exige-se do bacharel de direito o mínimo de três anos de atividade jurídica e obedecendo-se, nas nomeações, a ordem de classificação.
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ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO
VARAS DO TRABALHO
Art. 112 e 116, CRFB e Art. 647/669, CLT
Art. 112. A lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por sua jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal Regional do Trabalho. 
Art. 668 - Nas localidades não compreendidas na jurisdição das Juntas de Conciliação e Julgamento, os Juízos de Direito são os órgãos de administração da Justiça do Trabalho, com a jurisdição que lhes for determinada pela lei de organização judiciária local.   
Súmula 10 do STJ - Instalada a Vara do Trabalho, cessa a competência do juiz de direito em matéria trabalhista, inclusive para execução das sentenças por ele proferidas.
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ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO
VARAS DO TRABALHO
Art. 112 e 116, CRFB e Art. 647/669, CLT
Art. 652.  Compete às Varas do Trabalho:                 
a) conciliar e julgar:
I - os dissídios em que se pretenda o reconhecimento da estabilidade de empregado;
II - os dissídios concernentes a remuneração, férias e indenizações por motivo de rescisão do contrato individual de trabalho;
III - os dissídios resultantes de contratos de empreitadas em que o empreiteiro seja operário ou artífice;
IV - os demais dissídios concernentes ao contrato individual de trabalho;
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ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO
VARAS DO TRABALHO
Art. 112 e 116, CRFB e Art. 647/669, CLT
Art. 652.  Compete às Varas do Trabalho:                 
V - as ações entre trabalhadores portuários e os operadores portuários ou o Órgão Gestor de Mão-de-Obra - OGMO decorrentes da relação de trabalho;                 
 b) processar e julgar os inquéritos para apuração de falta grave;(apurar em 10 dias a falta do empregado, e se n apurar o empregado é reinegrado e continua trabalhando
c) julgar os embargos opostos às suas próprias decisões;( embarges de declaração, tem o efeito de corrigir uma sentsença,
d) impor multas e demais penalidades relativas aos atos de sua competência; ( ou seja, se por acaso o emrpegado for fazer uma mediação, ele ´pode homlogar na justiça de trabahlo)
f) decidir quanto à homologação de acordo extrajudicial em matéria de competência da Justiça do Trabalho.   (
Parágrafo único - Terão preferência para julgamento os dissídios sobre pagamento de salário e aqueles que derivarem da falência do empregador, podendo o Presidente da Junta, a pedido do interessado, constituir processo em separado, sempre que a reclamação também versar sobre outros assuntos.   ( terão preferencia para julgamento a questão de salario e falencia)
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ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO
VARAS DO TRABALHO
Art. 112 e 116, CRFB e Art. 647/669, CLT
Art. 653 - Compete, ainda, às Juntas de Conciliação e Julgamento :               
a) requisitar às autoridades competentes a realização das diligências necessárias ao esclarecimento dos feitos sob sua apreciação, representando contra aquelas que não atenderem a tais requisições;( 
b) realizar as diligências e praticar os atos processuais ordenados pelos Tribunais Regionais do Trabalho ou pelo Tribunal Superior do Trabalho;(ou sej,a é função da vara da diligencias 
c) julgar as suspeições arguidas contra os seus membros;( suspeição do juiz
d) julgar as exceções de incompetência que lhes forem opostas;( competencia territorial)
e) expedir precatórias e cumprir as que lhes forem deprecadas;( 
f) exercer, em geral, no interesse da Justiça do Trabalho, quaisquer outras atribuições que decorram da sua jurisdição.(
  
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ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAIS REGIONAIS DO TRABALHO
Art. 115, CRFB - Art. 670/680, CLT – REGIMENTOS INTERNOS
Os Tribunais Regionais do Trabalho são divididos no Brasil em 25 regiões e estão aptos a exercer a segunda instância laboral, revisando as decisões emanadas do julgador monocrático das Varas do Trabalho.(Julgar os recusos da sentenças da vara do trabalho ( competencia do tribunal r.t) 
Compõe-se de, no mínimo, sete Juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região, e nomeados pelo Presidente da República, dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, sendo:
1/5 dentre advogados com mais de 10 anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de 10 anos de efetivo serviço. 
Os demais, mediante promoção de juízes do Tribunal por antiguidade e merecimento, alternadamente.
(Ou seja, os Trts são dividios em 5 regioes, a cf preve q tem q ter um em cada estado, porém n existe (ex: norte) , o RJ s eencontra trt 1 região. SP tem 2, Brasília 1, Norte 2 estados por trt ( exe: amapa e para (1 trt para os dois). No mínimo 7 desembargadores (2º instancia)
  
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ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
Art. 111-A, CRFB - Art. 690/702, CLT - REGIMENTO INTERNO
Estruturalmente, o TST, de acordo com o seu Regimento Interno, é composto pelos seguintes órgãos: o Plenário, representando a totalidade dos 27 ministros da Corte; o Órgão Especial – composto por 14 Ministros, sendo o Presidente, o Vice-Presidente, o Corregedor, os sete Ministros mais antigos e outros sete eleitos pelo Pleno -, responsável por se manifestar acerca das arguições de inconstitucionalidade em controle difuso; a Seção Especializada em Dissídios Individuais (SDI) (faz unificar a jurispudencia; a Seção Especializada em Dissídios Coletivos (SDC)( alem de unificar a jurisprudencia ele julgar os recurosos de dissidio coletivo ; 08 (oito) Turmas; 03 (três) Comissões Permanentes (Regimento Interno, de Jurisprudência e Precedentes Normativos).( Essa é composiçao do TST. O TST é composto de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, nomeados pelo Presidenteda República após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federa )
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ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO
ÓRGÃOS AUXILIARES DA JUSTIÇA DO TRABALHO
 Art. 710/721, CLT 
 	Tanto os Tribunais, Superior e Regionais, como as Varas do Trabalho contam com os serviços auxiliares de uma Secretaria composta de um quadro de funcionários organizados em estrutura bastante complexa, no caso dos Tribunais. A esses órgãos incumbe a guarda e a execução das medidas destinadas a dar andamento aos processos, o fornecimento de informações e de certidões aos interessados, bem como a contagem de prazos e de custas processuais.( ou sej,a a função do cartório ( secretaria ) o chefe é o diretor de secretária, e tem a função de auxiliar o juizo)
 Além das Secretarias , os outros são o Distribuidor (sorteio feito pelo sistema )Nas localidades em que há mais de uma Vara do Trabalho, e também nos tribunais em que há mais de uma turma( tem distribuidor tanto na 1º instancia como na 2 º), existe um órgão distribuidor encarregado de fazer a distribuição das reclamações trabalhistas e dos processos que chegam as tribunais e os Oficiais de Justiça Avaliadores (OJA) aqueles que cumprem os mandados e diligências solicitadas pelo Juiz e pelos demais servidores da Justiça do Trabalho. ( alem das secretarias temos o distribuir e os OJA,mas tbm ele é avaliador pq tm q saber avaliar bem, ter conhecimento de avaliação.) Só o próprio oficial de justiça pode cumprir o mandado dele., Só se o juiz determinar art.721clt)
  
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ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO
Art. 127/130-A CRFB – LEI COMPLEMENTAR 75/93
O Ministério Público do Trabalho está no artigo 128 da CRFB e atua como custo legis (fiscal das leis, guardião ) em matéria trabalhista. Cabe ao MPT o manejo de ações civis de caráter público, nos limites da Justiça do Trabalho, objetivando a defesa irrestrita dos interesses coletivos, em ocasiões em que restarem desrespeitados direitos de ordem constitucional dos trabalhadores (fiscal das leis trabalhistas).(
O quadro de carreiras do MPT, esculpido no artigo 86 da Lei Complementar nº 75/93, compreende os seguintes cargos: o Procurador do Trabalho, investido através de concurso e dotado de, como os magistrados, de vitaliciedade; o Procurador Regional do Trabalho que atua junto aos Tribunais Regionais do Trabalho; e o Subprocurador Geral do Trabalho junto ao TST. O Procurador do Trabalho, diferentemente do Juiz do Trabalho, quando adentra no quadro funcional de seu órgão já é efetivado no ato de sua posse, inexistindo a figura do Procurador do Trabalho substituto.
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EXERCÍCIO DA COLETÂNEA – SEMANA 2
CASO CONCRETO: Iolanda é oficial de justiça no TRT de uma determinada região e, por conta do acúmulo de serviço, está com uma grande quantidade de mandados de citação para cumprir. Convicta de que não conseguiria realizar o serviço no tempo adequado, Iolanda resolveu pedir ajuda a um técnico judiciário amigo seu que atua em uma Vara do Trabalho. Para tanto, repassou para o técnico em questão metade dos mandados que estavam em seu poder, para que ele os cumprisse e informasse o resultado, de modo que Iolanda certificasse posteriormente. Analisando a legislação em vigor e as atribuições do Oficial de Justiça, responda se a atitude de Iolanda esta correta. Fundamente. 
A atitude da oficial de justiça está
incorreta, já que todos os mandados de citação deveriam ser cumpridos pessoalmente
por ela, pois somente o juiz poderá atribuir a realização deste ato a qualquer outro serventuário..
Art. 721 - Incumbe aos Oficiais de Justiça e Oficiais de Justiça Avaliadores da Justiça do
Trabalho a realização dos atos decorrentes da execução dos julgados das Juntas de
Conciliação e Julgamento e dos Tribunais Regionais do Trabalho, que lhes forem
cometidos pelos respectivos Presidentes.
§ 5º Na falta ou impedimento do Oficial de Justiça ou Oficial de Justiça Avaliador, o
Presidente da Junta poderá atribuir a realização do ato a qualquer serventuário
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EXERCÍCIO DA COLETÂNEA – SEMANA 2
MÚLTIPLA ESCOLHA (OBJETIVA): Marque a alternativa CORRETA. 
O Tribunal Superior do Trabalho é composto por: 
a)27 (vinte e sete) ministros com mais de 35 (trinta e cinco) anos e menos de 65 (sessenta e cinco) anos, nomeados pelo Presidente da República após aprovação de 1/3 (um terço) do Senado Federal.
 b)27 (vinte e sete) ministros com idade entre 35 (trinta e cinco) e 65 (sessenta e cinco) anos de idade, nomeados pelo Presidente da República após aprovação da maioria absoluta do Congresso Nacional. 
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EXERCÍCIO DA COLETÂNEA – SEMANA 2
c)27 (vinte e sete) ministro com mais de 35 (trinta e cinco) anos e menos de 65 (sessenta e cinco) anos de idade, nomeados pelo Presidente da República após aprovação da maioria absoluta do Senado Federal. (art.111-A CF)
d)27 (vinte e sete) ministros com idade entre 35 (trinta e cinco) e 65 (sessenta e cinco) anos de idade, todos indicados pelo Tribunal Superior do Trabalho e nomeados pelo Presidente da República. 
e) 27 (vinte e sete) ministros com idade entre 35 (trinta e cinco) e 65 (sessenta e cinco) anos de idade, indicados pelo Tribunal Superior do Trabalho, nomeados pelo Presidente da República após aprovação em sabatina no Congresso Nacional. 
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