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Larissa Neves De Angeli CBMF 1 - Odontologia Ufes 2019/2 TÉCNICAS ANESTÉSICAS POSIÇÃO DO PACIENTE · Na mandíbula: Paciente com boca aberta, a oclusal do paciente paralelo ao solo · Na maxila: A oclusal da maxila em 45 graus com o solo (o paciente fica mais inclinado do que na mandíbula) POSIÇÃO DO OPERADOR Em pé, reto, com o cotovelo na altura da boca do paciente, o paciente vai estar deitado com a oclusal paralelo ao solo se for na mandíbula ou em 45 graus se for na maxila. INSTRUMENTOS UTILIZADOS: Carpule: se abre para que possa colocar o anestubo Parte aberta no meio: enxergar a quantidade de anestésico que está sendo injetado e o refluxo de sangue. Anestubo: tampa de alumínio com diafragma na ponta, embolo de borracha que vai ser pressionando e a quantidade de anestésico (todo tubete tem 1,8mL) Agulha: · Extremidade que se adapta dentro do tubete · Intermediário que se adapta a seringa · Canhão (parte que liga o intermediário à haste) · Haste (podem ser de 3 tamanho diferentes – extra curta, curtas e longas) · Na ponta tem o bisel cortante que vai ser importante em relação a dor do paciente, ele sempre é colocado voltado pro osso pra ele vir deslizando, se faz o inverso, ele vem rasgando. Curta: 20mm / longa: 32mm Agulhas longas utilizadas apenas nas técnicas infraorbitária e pterigomandibular, todas as outras são utilizadas agulhas curtas. As agulhas vem dentro de uma caixa que por fora não é estéril, mas por dentro as agulhas são estéreis. Para abrir, deve-se girar para romper o lacre. A ponta deve ser jogada fora pois não é estéril e o que vai pra mesa é estéril. Além desses, ainda podemos contar com um armamentário adicional: · Antisséptico tópico · Anestésico tópico (benzocaína - uma quantidade mínima de anestésico tópico na ponta do cotonete de aplicação e aplicada diretamente no local da penetração por aproximadamente um minuto). · Gaze de algodão (limpa o local da injeção antes da administração do anestésico local e para secar a mucosa, auxiliando a retração para melhorar a visibilidade). · Pinça hemostática (sua função principal é a remoção de uma agulha dos tecidos moles da boca na improvável situação de a agulha quebrar no interior dos tecidos). TÉCNICAS BÁSICAS DE INJEÇÃO A maioria dos pacientes relacionam a anestesia com dor, no entanto, o administrador deve ter habilidades para que a técnica desenvolvida seja mais atraumática possível, pois a administração do anestésico local não deve ser dolorosa. Passo 1: usar uma agulha afiada e esterilizada. As agulhas estão afiadas na primeira inserção, mas a cada penetração sua afiação diminui, na terceira ou quarta aplicação pode-se perceber resistência do tecido à penetração da agulha, aumentando o desconforto pós-anestésico. Passo 2: verificar o fluxo da solução de anestésico. Algumas gotas de anestésico local devem ser ejetadas do tubete. Isso assegura um fluxo livre de solução quando for depositada na área alvo. Passo 3: posicionar o paciente. Síncope vasodepressora: desmaio comum – causada pela isquemia cerebral quando o cérebro não recebe quantidade adequada de sangue oxigenado. Na presença de ansiedade, o sangue é direcionado aos músculos esqueléticos e, na ausência de movimento muscular, o retorno sanguíneo ao coração é reduzido, diminuindo a quantidade de sangue disponível para ser bombeado pelo coração ao cérebro. Sinais: tontura, cabeça aérea, taquicardia e agitação, podendo chegar a perda de consciência. Para evitar a síncope vasodepressora, o paciente deve estar em posição supina (com a cabeça e o coração paralelo ao solo) com os pés ligeiramente elevados. Passo 4: secar o tecido com uma gaze no local de perfuração da agulha. Passo 5: Aplicar anestésico tópico no local de perfuração da agulha para minimizar o incomodo da perfuração da agulha. Deve ser aplicado com um cotonete diretamente no local de injeção e esperar pelo menos 1 minuto pra que faça efeito. Passo 6: comunicar-se com o paciente: “estou colocando um anestésico tópico de forma que o restante do procedimento seja muito mais confortável” Passo 7: Estabelecer um apoio firme para as mãos. A seringa deve ser empunhada de modo que se possa manter o controle completo sobre ela durante todo o tempo. Primeira empunhadura: segurar a seringa como um dardo. A primeira empunhadura serve pra ter segurança na penetração da agulha. Segunda empunhadura: segurar a seringa (orelhas) com os dedos indicador e médio, e com o polegar empurrar o “palmar” para injeção do anestésico. Passo 8: tensionar o tecido para permitir que a agulha atravesse a mucosa com resistência mínima. Tecidos frouxos são empurrados e lacerados pela agulha. Passo 9: manter a agulha fora da visão do paciente. Passo 10: introduzir a agulha na mucosa. Passo 11: avançar com a agulha lentamente em direção ao alvo. Passo 12: aspirar. Deve-se injetar uma pequena quantidade de anestésico no local e parar, para visualizar se não está em um vaso. Quando para de injetar, tem-se uma pressão negativa que faz com que o refluxo funcione. Se o anestubo ficar vermelho, um vaso foi atingido e não deve-se terminar de injetar o anestésico. Descarta o anestubo e começa de novo. Passo 13: injetar o anestésico lentamente. A injeção rápida causa desconforto por romper os tecidos onde é depositada. Passo 14: retirar a seringa lentamente. ANESTESIAS CLASSIFICAÇÃO: 1) Tronculares O anestésico local é depositado próximo a um tronco nervoso principal, usualmente distante do local de intervenção operatória. Exemplo: zigomática alta. É feita no tuber da maxila e chega na fossa pterigomaxilar, onde se tem vários nervos. Não é uma técnica muito frequente, pois muitas vezes nessa região pode pegar o oftálmico. Outro exemplo de anestesia troncular são as extraorais, que vão pegar, por exemplo, o nervo maxilar ou mandibular por inteiro. 2) Regionais Divididas, geralmente, pelo nome do nervo que elas anestesiam: · Alveolar superior posterior · Alveolar superior média · Alveolar superior anterior · infraorbitária · pterigomandibular · mentoniana · Lingual · Palatina anterior · nasopalatina Todas essas anestesias devem ser seguidas do lado (direita ou esquerda) 3) Infiltrativas terminais Pequenas terminações nervosas na área do tratamento odontológico são infiltradas com solução de anestésico local. A incisão é feita na mesma área que o anestésico foi depositado. Pegam o finalzinho do nervo. · Unitárias da maxila: onde só quer anestesiar um dente. · Incisiva (inferior): terminal do nervo mentoniano (ramo incisivo) · Bucal: anestesia o nervo bucal (não se tem unitárias da mandíbula pois o osso é muito denso) 4) Anestesia de recurso São aquelas que não são feitas sozinhas · Intraligamentar: dentro do ligamento periodontal. Exemplo: fez-se uma alveolar superior posterior para extrair um segundo molar, mas esse dente está com uma pulpite. O ph da região está baixo, então eu venho no ligamento periodontal e faz-se uma intraligamentar. Ela é de recurso pois não irá ser feita somente essa anestesia, primeiro foi feito a regional. · Intrapulpar: dentro da polpa Exemplo: abro o dente, e vai dentro da polpa para anestesiar · Pé de galinha: feita na pele, ao redor da região onde vai trabalhar. LEIS DAS ANESTESIAS São normas que toda anestesia deve seguir. Ponto de puntura: onde a agulha vai entrar Ponto de reparo: altura onde a agulha vai entrar (ex: fundo de vestíbulo na altura no segundo pre molar) 1 – A primeira empunhadura sempre precede a segunda. 2 – O ponto de puntura é na prega mucojugal (fundo de vestíbulo) 3 – O bisel da agulha é sempre voltado para o osso 4 – Inclinação da agulha de 45º em relação a superfície óssea (lembrar que a maxila já é inclinada) 5 – Volume de anestésico injetado é de 1,6mL 6 – Tempo de injeção de 2 minutos 7 – Solução mais próximo possível do nervo que se quer anestesiar Revisão de anatomia Os nervos que estão na nossa área de atuação são ramos do trigêmeo. Inferiores: Nervo mandibular Alveolar inferior, lingual e bucal. Lingual: caminha de posterior pra anterior, de cima pra baixo, paralelo ao alveolar inferior que entra no forame mandibular, o lingual continua no assoalho da boca, passa abaixo do ducto da glândula submandibular e na altura dos pré-molares ele penetra na língua, dando sensibilidade dos 2/3 anteriores da língua. Bucal: caminha de superior pra inferior, de posterior pra anterior até chegar na mandíbula onde ele corre na borda anterior da mandíbula e caminha pra região vestibular. Se eu quiser anestesiar só o alveolar inferior, o melhor local é próximo do forame da mandíbula. Se quiser só o lingual, a melhor região é no trígono retromolar. Superiores: nervo maxilar Ramos alveolar superior posterior, médio e anterior, infraorbitário e palatino descendente (desce e ramifica em palatino maior e menor). TÉCNICAS REGIONAIS: MAXILA ALVEOLAR SUPERIOR POSTERIOR Nervo anestesiado: nervo alveolar superior posterior Ponto de puntura: prega mucojugal Ponto de reparo: face distal do segundo ou terceiro molar superior (se o paciente tiver o terceiro, na distal do terceiro. Se só tiver o segundo, na distal do segundo. Se não tiver o segundo, imagina o segundo.) Penetração da agulha em média de 0,5 a 1 cm (agulha curta). Como saber: se a agulha curta tem 18 cm, vai calculando uma média. A primeira empunhadura sempre precede a segunda. O ponto de puntura é na prega mucojugal O bisel da agulha é sempre voltado para o osso Inclinação da agulha de 45º em relação a superfície óssea Volume de anestésico injetado é de 1,6mL Tempo de injeção de 2 minutos Solução mais próximo possível do nervo que se quer anestesiar. Estruturas anestesiadas: · Dentes: 3º molar, 2º molar, raízes palatina e DV do 1º molar. · Osso alveolar correspondente · Gengiva vestibular da área · Porção posterior do seio maxilar Exemplo: supranumerário no palato – faz a alveolar superior posterior pois vai mexer no OSSO! A palatina maior não serviria por não anestesiar osso, apenas mucosa. ALVEOLAR SUPERIOR MÉDIA Nervo anestesiado: nervo alveolar superior médio Ponto de puntura: prega mucojugal Ponto de reparo: metade da coroa do primeiro pré-molar superior. Penetração da agulha de 3 a 5mm (agulha curta) A primeira empunhadura sempre precede a segunda. O ponto de puntura é na prega mucojugal O bisel da agulha é sempre voltado para o osso Inclinação da agulha de 45º em relação a superfície óssea Volume de anestésico injetado é de 1,6mL Tempo de injeção de 2 minutos Solução mais próximo possível do nervo que se quer anestesiar. Estruturas anestesiadas: · Dentes: 1º pré-molar, 2º pré-molar, raíz MV do 1º molar · Osso alveolar correspondente · Gengiva vestibular desta área · Asa do nariz · Pele da região · Porção lateral do seio maxilar ALVEOLAR SUPERIOR ANTERIOR Nervo anestesiado: nervo alveolar superior anterior Ponto de puntura: prega mucojugal Ponto de reparo: face mesial do canino Agulha curta A carpule está voltada pra agulha chegar no ápice do canino. O nervo alveolar superior anterior chega mais ou menos no ápice do canino. A agulha entra na mesial, pois se entrar reto no meio da coroa do canino, vai atingir a inserção do musculo. Então, pra fugir do musculo, vai pra mesial. A ponta da agulha deve atingir o ápice do canino. A primeira empunhadura sempre precede a segunda. O ponto de puntura é na prega mucojugal O bisel da agulha é sempre voltado para o osso Inclinação da agulha de 45º em relação a superfície óssea Volume de anestésico injetado é de 1,6mL Tempo de injeção de 2 minutos Solução mais próximo possível do nervo que se quer anestesiar. Estruturas anestesiadas: · Dentes: Canino, Lateral e Central · Osso alveolar correspondente (vestibular e palatino) · Gengiva vestibular · Hemi-lábio e pele da região · Porção anterior do seio maxilar - na linha média, se tem anastomose dos dois nervos. Ou seja, pra incisivos centrais, anestesiar dos dois lados. INFRAORBITÁRIO O nervo infraorbitário está mais pra anterior do que a maxila, então a primeira lei da anestesia cai por terra, pois se a punção for feita na prega mucojugal, a agulha bate no corpo do zigoma. Então, tem que afastar um pouco. Ponto de puntura: 2mm pra fora da prega mucojugal (em direção ao lábio) Ponto de reparo: metade da coroa do primeiro pré-molar superior (mesmo local que o alv. Sup. Médio, que é na prega mucojugal e em 45 graus com a maxila. O infraorbitário é 2mm pra fora da prega mucojugal e paralelo ao osso) Penetração da agulha: 2 a 3 cm (agulha longa) A primeira empunhadura sempre precede a segunda. O ponto de puntura é 2mm pra fora da prega mucojugal O bisel da agulha é sempre voltado para o osso Inclinação da agulha é PARALELO à coroa do dente Volume de anestésico injetado é de 1,6mL Tempo de injeção de 2 minutos Solução mais próximo possível do nervo que se quer anestesiar. No início, o ideal é palpar o forame até achar, ir com a agulha paralelo a coroa do primeiro pre molar, 2mm pra fora da prega e sobre. O dedo fica no forame pra não passar com a agulha e atingir a órbita. Estruturas anestesiadas: · Dentes: incisivo central, incisivo lateral, canino, 1 e 2 pré-molares, raiz MV do primeiro molar · Todo o osso correspondente · Gengiva vestibular · Asa do nariz · Hemi-lábio superior · Pálpebra inferior · Pele da região · Porção lateral e anterior do seio maxilar. MANDÍBULA PTERIGOMANDIBULAR Duas técnicas: um tempo / dois tempos Nervos anestesiados: nervo alveolar inferior (intenção) e lingual. Ponto de puntura: fosseta virtual do trígono retromolar. Ponto de reparo: trígono retromolar. Penetração da agulha: 2 a 2,5 cm (agulha longa) A primeira empunhadura sempre precede a segunda. O bisel da agulha é sempre voltado para o osso Volume de anestésico injetado é de 1,6mL Tempo de injeção de 2 minutos Solução mais próximo possível do nervo que se quer anestesiar (entrada do forame mandibular) Técnica de um tempo: O forame mandibular geralmente está meio caminho entre a borda anterior e a borda posterior da mandíbula, entre a incisura e a base. A carpule fica na altura dos pré-molares do lado oposto, a agulha penetra no trígono retromolar (na base – fosseta virtual), vai entrando até atingir o osso. Quando atingir o osso, volta um pouco, troca a empunhadura e injeta o anestésico. Se a mandíbula do paciente for mais aberta, chega a carpule mais para trás (altura dos molares). Técnica de dois tempos: Primeiro tempo: Colocar a carpule na oclusal dos dentes do lado que vai ser anestesiado (vai entrar no mesmo lugar, fosseta virtual do trigono retromolar). Depois de penetrar, vai bater no osso (língula – entrada do forame). Segundo tempo: depois que bate no osso, gira a carpule para a direção dos pré-molares do lado oposto sem tirar a agulha do lugar. Muda a empunhadura e injeta. Estruturas anestesiadas: · Dentes: hemi-arcada do lado anestesiado. · Todo osso alveolar correspondente. · Gengiva de 2pm até incisivos (porque os molares quem inerva é o bucal) · Hemi-labio inferior · 2/3 anteriores da língua. MENTONIANA Penetrar dentro do forame!! – pega o nervo mentoniano e o incisivo. A posição do operador é atrás do paciente, visto que a abertura do forame é de posterior pra anterior. Se não for assim, só anestesia o lábio, pois não entra no forame e não anestesia o ramo incisivo. Ponto de puntura: 2mm pra fora da prega mucojugal Ponto de reparo: pré-molares inferiores (localização do forame pode ser por palpação ou radiografia) Penetração da agulha: 5mm dentro do forame mentoniano A primeira empunhadura sempre precede a segunda. O bisel da agulha é sempre voltado para o osso Volume de anestésico injetado é de 1,6mL Tempo de injeção de 2 minutos Solução mais próximo possível do nervo que se quer anestesiar Pra uma extração, deve-se anestesiar o mentoniano e o lingual. Técnica pra ser feita uma vez, pois ela incha e não da pra palpar mais o forame. Se errar, fazer a pterigo. Estruturas anestesiadas: · Dentes: Segundo pre-molar, primeiro pre-molar, canino, incisivo lateral e incisivo central. · Osso alveolar correspondente · Gengiva vestibular · Hemi-labio · Pele do mento LINGUAL Nervo anestesiado: nervo lingual Ponto de puntura: assoalho da boca Ponto de reparo: distal do segundo molar, na interseção do assoalho de boca e a gengiva lingual. Penetração média da agulha: 0,5cm (agulha curta) Buscar a perpendicularidade da agulha em relação ao osso. A primeira empunhadura sempre precede a segunda. Volume de anestésico injetado é de 1,6mL Tempo de injeção de 2 minutos Solução mais próximo possível do nervo que se quer anestesiar (entrada do forame mandibular) LINGUAL PARCIAL: Ponto de puntura: na interseção do assoalho de boca, próximo a região em que se quer trabalhar. Exemplo, quer trabalhar apenas em canino, não precisa fazer uma lingual total. Onde é feito o ponto de reparo, anestesia-se dali pra frente. Estruturas anestesiadas: · Gengiva lingual da região · Assoalho de boca · 2/3 anteriores da língua ANESTESIAS PALATINAS Geralmente deixadas por último pois são as que mais doem. PALATINA ANTERIOR (maior) Nervo anestesiado: nervo palatino anterior (ou maior) Ponto de puntura: forame palatino maior – como calcular o forame: meio caminho distancia da borda da gengiva até a rafe palatina Ponto de reparo: face distal do último dente na arcada, há meia distância entre a margem gengival e a rafe palatina mediana. Penetração da agulha: máximo 3mm Volume de anestésico injetado: 0,2mL (porque não tem espaço – e é o que sobrou do anestubo). Injeção mais lenta possível (não chega a 2 minutos pois o volume é menor) - também pode ser parcial, dependendo da altura em que for feita. Estruturas anestesiadas: · Mucosa palatina do terceiro molar até primeiro pré-molar (pra dente e osso, precisa das alveolares superiores posterior, média e anterior) NASOPALATINA Nervo anestesiado: nervo nasopalatino Ponto de puntura: forame incisivo Ponto de reparo: papila incisiva Penetração da agulha de no máximo 5mm. Volume injetado de 0,2mL A injeção é lenta com a solução dentro do forame nasopalatino Estruturas anestesiadas: · Mucosa de canino a canino. NASOPALATINA PARCIAL: entre o canino e o pré-molar, é a união de dois processos embrionários. Então, as vezes ao se trabalhar no canino ou no pré-molar, deve-se anestesiar parcialmente a palatina maior, pois as fibras da região se conectam. INCISIVA Quando não consegue fazer a mentoniana pegando o ramo incisivo. É um tipo de técnica infiltrativa. Ponto de puntura: prega muco jugal. Ponto de reparo: face distal do incisivo central inferior. Penetração da agulha de 3mm (agulha curta) A primeira empunhadura sempre precede a segunda. O bisel da agulha é sempre voltado para o osso Volume de anestésico injetado é de 1,6mL Tempo de injeção de 2 minutos Solução mais próximo possível do nervo que se quer anestesiar É a única técnica infiltrativa na mandíbula. Ao lado da sínfise para pegar o ramo terminal do nervo. Estruturas anestesiadas: · Dentes: incisivo central e lateral · Osso correspondente · Gengiva vestibular · Pele Geralmente é uma complementação da mentoniana + lingual. BUCAL Infiltrativo terminal. Ponto de puntura: 2mm pra fora da prega mucojugal Ponto de reparo: face distal do último dente na arcada Penetração máxima da agulha: 3mm Volume injetado de 0,2mL Geralmente é uma complementação da pterigo (usa os 1,6mL na pterigo e 0,2mL na bucal) Estruturas anestesiadas: · Gengiva vestibular dos molares inferiores. ANESTESIAS DE RECURSO Recurso quando as outras não estão funcionando, elas não caminham sozinhas. INTRALIGAMENTAR: indicada pra dentes com pericementite. Injeção entre o dente e o osso, no ligamento periodontal. INTRAPULPAR: funciona pra dentes com pulpite. Abre o dente (como na endo) – com a anestesia que não está funcionando. Coloca a agulha dentro do canal do dente pra conseguir extrair. PÉ DE GALINHA: na pele, pra pequenas lesões superficiais, geralmente pra fazer biopsia. Faz ao redor da lesão, coloca a agulha e volta injetando. DENTES ANESTESIAS MOLARES SUPERIORES ALVEOLAR SUPERIOR POSTERIOR + PALATINO MAIOR PRIMEIRO MOLAR SUPERIOR ALVEOLAR SUPERIOR POSTERIOR + ALVEOLAR SUPERIOR MÉDIO + PALATINO MAIOR PRÉ MOLARES SUPERIORES ALVEOLAR SUPERIOR MÉDIO OU INFRAORBITÁRIA + PALATINO MAIOR CANINOS SUPERIORES ALVEOLAR SUPERIOR ANTERIOR OU INFRAORBITÁRIA + NASOPALATINA INCISIVOS SUPERIORES ALVEOLAR SUPERIOR ANTERIOR OU INFRAORBITÁRIA + NASOPALATINA MOLARES INFERIORES PTERIGOMANDIBULAR + BUCAL PRÉ MOLARES INFERIORES PTERIGOMANDIBULAR OU MENTONIANA + LINGUAL CANINOS INFERIORES PTERIGOMANDIBULAR OU MENTONIANA + LINGUAL (parcial) INCISIVOS INFERIORES MENTONIANA + LINGUAL (parcial) E INCISIVA (APENAS COMPLEMENTAÇÃO) ou PTERIGOMANDIBULAR
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