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(vias eferentes) Axônios descem desde o encéfalo ao longo da medula espinhal, através de dois grupos principais de vias, a coluna lateral da medula e a coluna ventromedial. • As vias laterais estão envolvidas no movimento voluntário da musculatura distal e estão sob controle cortical direto • As vias ventromediais estão envolvidas no controle da postura e da locomoção e estão sob o controle do tronco encefálico VIAS LATERAIS TRATO CORTICOESPINAL • 1/3 se origina na área motora primária (Brodmann 4); 1/3 se origina nas áreas pré-motora e motora suplementar (Brodmann 6); 1/3 se origina no córtex somatossensorial (Brodmann 1, 2 e 3) Neocórtex → cápsula interna → sinapse na base do pedúnculo cerebral → base da ponte → trato piramidal → pirâmide bulbar → decussação das pirâmides → trato corticoespinal lateral → região dorsolateral dos cornos ventrais e substância cinzenta intermediária → neurônios motores e interneurônios As fibras que não cruzam na decussação das pirâmides seguem ventralmente e constituem o trato corticoespinal anterior → funículo anterior e cruza comissura branca → motoneurônios contralaterais (movimentos voluntários da musculatura axial) • Maior responsável por motricidade voluntária da musculatura distal dos membros e execução de movimentos finos (como distinguir polegar de indicador) • Trauma causa paresia, lentidão ao contrair um músculo, perda da capacidade de fracionamento dos grupos musculares contraídos e o Sinal de Babinski (reflexo plantar) TRATO RUBROESPINAL Córtex frontal → núcleo rubro do mesencéfalo → decussa → se reúne com o trato corticoespinal • Durante a evolução, foi substituída pela via corticospinal direta. Giulia VIAS VENTROMEDIAIS As vias ventromediais possuem quatro tratos descendentes que se originam no tronco encefálico e terminam entre os interneurônios espinhais, controlando os músculos proximais e axiais. São eles: o trato vestibulospinal, o trato tectospinal, o trato reticulospinal pontino e o trato reticulospinal bulbar. As vias ventromediais utilizam informações sensoriais sobre equilíbrio, posição corporal e ambiente visual para manter, de forma reflexa, o equilíbrio e a postura corporal. TRATOS VESTIBULOESPINAIS • Mantêm o equilíbrio da cabeça sobre os ombros, à medida que o corpo se move no espaço, e a move em resposta a novos estímulos sensoriais • Medial e lateral Núcleos vestibulares do bulbo (recebe informações sensoriais do labirinto vestibular) → motoneurônios (recomunica equilíbrio que vem da parte vestibular do ouvido interno e do vestibulocerebelo) para cabeça, olhos e músculos extensores das pernas (medula lombar – postura correta) • O labirinto vestibular consiste em canais e cavidades no osso temporal, cheios de fluido, os quais estão intimamente associados à cóclea. O movimento do fluido nesse labirinto, que acompanha o movimento da cabeça, ativa células ciliadas que transmitem sinais para os núcleos vestibulares pelo nervo craniano VIII. TRATO TECTOESPINAL Colículo superior do mesencéfalo (recebe aferências diretas da retina, além de projeções do córtex visual, assim como aferências somatossensoriais e auditivas) → os axônios decussam → projetam-se próximos da linha média para regiões cervicais da medula espinhal (ajudam a controlar os músculos do pescoço, de regiões superiores do tronco e dos ombros) • Com essas aferências, o colículo superior constrói um mapa do mundo que está a nossa volta. • Reflexos visiomotores TRATOS RETICULOSPINAIS PONTINO E BULBAR • Inicia na formação reticular do tronco encefálico (uma complexa malha de neurônios e fibras que recebe aferências de várias regiões e participa de muitas funções diferentes). O trato reticulospinal pontino aumenta os reflexos antigravitacionais da medula. A atividade nessa via facilita os extensores dos membros inferiores e, com isso, ajuda a manter a postura ereta, resistindo aos efeitos da gravidade. O trato reticulospinal bulbar tem, contudo, o efeito oposto: ele libera os músculos antigravitacionais do controle reflexo. A atividade em ambos os tratos reticulospinais é controlada por sinais descendentes oriundos do córtex. TRATO CORTICONUCLEAR • Transmite impulsos aos neurônios motores do tronco encefálico. Brodmann 4 → joelho da cápsula interna → tronco encefálico (associada ao trato corticoespinal) → neurônios motores dos núcleos da coluna eferente somático (III, IV, VI e XII) e eferente visceral especial (nu. ambíguo, IX e X) e núcleos motores do V e do VII)
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