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PRATICAS CONTABEIS AULA 6

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PRÁTICAS CONTÁBEIS EM 
LABORATÓRIO 
AULA 6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profª Edenise Aparecida dos Anjos 
 
 
2 
PRÁTICAS CONTÁBEIS PARA PMEs 
CONVERSA INICIAL 
 Caro aluno, nesta aula daremos ênfase à análise dos lançamentos 
contábeis – razão contábil – por meio do processo de conformidade das práticas 
contábeis, com vistas a fornecer informação útil relevante e fidedigna acerca da 
situação patrimonial da empresa. Essa análise consiste no processo de 
conciliação das contas do razão contábil da empresa, comparando com as 
informações de bancos de dados internos (relatório de vendas ou compras, entre 
outros) e externos (extratos bancários etc.) Para isso vamos estudar os 
seguintes temas: 
1. Conciliação de caixa, bancos e aplicações financeiras; 
2. Conciliação de recebíveis; 
3. Conciliação das obrigações sociais e trabalhistas; 
4. Conciliação e apuração de impostos das esferas municipal, estadual e 
federal; 
5. Conciliação de contas de resultado. 
CONTEXTUALIZANDO 
A Contabilidade registra todos os fatos permutativos e modificativos, 
atuando como instrumento de controle das variações patrimoniais e de resultado. 
Isto posto, é de responsabilidade da Contabilidade zelar pela conformidade dos 
registros contábeis, primando pela qualidade das informações geradas. 
Por conseguinte, nesta aula, vamos estudar o processo de Conciliação 
Contábil, o qual consiste na análise de conformidade e a exatidão dos 
lançamentos contábeis por meio do confrontamento das contas do razão 
contábil, versus extratos bancários, caixa, recebíveis, folha de pagamento, 
impostos e contas de resultados, entre outros. 
Para melhor entender como esse processo se dá na prática, vamos 
contextualizar a Conciliação sob dois contextos. 
 O primeiro, a partir da perspectiva do prestador de serviços contábeis – 
escritório terceirizado, no qual o contador não tem acesso direto às 
transações da empresa. Desse modo, deve fazer a análise e controle ao 
final de um determinado período, quando do acesso dos eventos e 
 
 
3 
transações para escrituração, apuração e envio das obrigações 
tributárias. 
 O segundo, sob a perspectiva das empresas que mantêm a contabilidade 
como um departamento interno e sistemas integrados de gestão. Neste 
contexto, o departamento contábil analisa e concilia diariamente todas as 
transações. 
 As contas do razão contábil apresentadas nesta aula não esgotam o 
tratamento dado no âmbito do departamento contábil ou do escritório de 
contabilidade a todos os registros contábeis, pois tal análise deve ser 
realizada em todas as contas relevantes do ativos, como: 
 A conta razão contábil de estoques deve ser conciliada de acordo com 
o relatório de inventário físico; 
 A conta razão contábil de ativos imobilizados com as suas respectivas 
contas de depreciação, baixa, teste de recuperação; 
 A conta razão contábil de empréstimos e financiamentos, devem ser 
conciliadas de acordo com a apropriação mensal de juros (curto e longo 
prazo); 
Desse modo, pode-se observar que todas as contas movimentadas no 
razão contábil da empresa, devem ser conciliadas periodicamente, no intuito de 
se averiguar a qualidade da informação gerada para a elaboração dos 
demonstrativos contábeis. 
Em síntese, é importante observar que o processo de conciliação está 
relacionado ao fechamento de um período e deve ser analisando sob as 
perspectivas de cada organização e da forma como a contabilidade é estruturada 
(interna ou terceirizada) e, principalmente, do sistema de informação (software) 
que a empresa utiliza. 
Nesta aula, não trataremos dos aspectos legais ou apuração de 
impostos; iremos nos concentrar na conciliação dos lançamentos 
contábeis com seus respectivos relatórios e extratos advindos de bancos 
de dados distintos do banco de dados contábil da empresa. 
Vamos à nossa aula! 
 
 
4 
TEMA 1 – CONCILIAÇÃO DE CAIXA, BANCOS E APLICAÇÕES FINANCEIRAS 
As transações que ocorrem no âmbito de uma organização empresarial 
são decorrentes do desenvolvimento de sua atividade principal, por exemplo, 
uma indústria: adquire insumos, estoca, processa, gera produtos acabados, 
vende, recebe de seus clientes e paga seus fornecedores, e este é um processo 
contínuo, conforme exposto na Figura 1: 
Figura 1 – Ciclo operacional básico 
 
Assim, observa-se que estas atividades geram movimentos de entradas 
e saídas de recursos nas contas dos disponíveis de uma empresa (caixa e 
bancos), interferindo nas políticas de prazos médios de recebimentos e 
pagamentos de uma empresa. 
Por exemplo: se a empresa vende mercadorias à vista e recebe em 
dinheiro físico, este será depositado no caixa físico da empresa. No período 
estabelecido, emite-se um relatório de vendas e este é confrontado com os 
valores recebidos em caixa. 
No entanto, caso a venda seja transacionada por meio de cartão de débito 
ou crédito, estes valores não entrarão imediatamente no caixa físico da empresa. 
Estarão, neste momento, condicionados aos prazos da operadora do cartão, e, 
no período estabelecido, estes recebíveis serão debitados na conta banco. No 
final de determinado período (dia, semana, mês), emite-se um relatório das 
contas de recebíveis da empresa e este é conciliado com os extratos da 
operadora do cartão das vendas a débito e crédito e do extrato bancário para se 
 
 
5 
verificar a compensação dos valores, e assim procede-se com a baixa por 
recebimento da conta clientes do sistema da empresa. 
Este procedimento deve ser observado em todos os tipos de transações 
da empresa, como vendas (à vista, parcelados, cartões, boletos etc.), e também 
para os pagamentos de fornecedores, salários, impostos, empréstimos, 
despesas etc. Na sequência vamos entender como esse processo ocorre nas 
organizações e como se operacionalizam as conciliações da conta caixa e 
bancos. 
1.1 Conciliação dos disponíveis – caixa e bancos 
Para operacionalizar e dar prosseguimento na conciliação das contas 
contábeis, é importante que se emitam relatórios razão por contas. 
Dependendo do tipo de software-sistema utilizado, pode-se confrontar o relatório 
razão por contas da empresa com o relatório externo (fornecidos pelo 
cliente/extrato bancário). Quando a conciliação estiver relacionada com as 
contas dos disponíveis, inicia-se com o processo da conciliação bancária. 
A conciliação bancária tem por objetivo confrontar os saldos entre duas 
ou mais fontes informação para obter um saldo comum; por exemplo, a 
conciliação bancária pela confrontação do extrato bancário com o valor expresso 
na razão da empresa (Attie, 2018). Na lista a seguir estão alguns dos tipos de 
contas da razão da empresa que devem ser confrontados com os extratos 
bancários: 
 Recebíveis de cliente; 
 Transferências, compensações; 
 Aplicações financeiras; 
 Pagamentos de fornecedores; 
 Pagamento de contas; 
 Pagamento de salários; 
 Pagamentos de impostos e taxas 
 Empréstimos; 
 Despesas etc. 
A Figura 2 apresenta um modelo de extrato bancário, e, neste caso, é 
importante observar que devido ao fato de a empresa ter uma conta 
corrente em determinado banco, o relatório de extrato é da “empresa 
 
 
6 
banco”, ou seja, um valor lançado a crédito no banco, que significa saída de 
recurso da empresa banco. Quando do lançamento do extrato na conta bancos 
da empresa, o mesmo valor deve ser lançado a débito na empresa, 
representando uma entrada de recurso. 
Figura 2 – Exemplo de extrato bancário 
 
 
Vamos tomar como exemplo a despesa de telefone lançada a débito no 
extrato bancário – valorR$ 197,50: 
Lançamento contábil do extrato na empresa: 
Débito – despesas com telefone (conta de resultados) R$ 197,50 
Crédito – Conta bancos conta-corrente XXX R$ 197,50 
O mesmo processo de lançamento se dá com todas as demais transações 
constantes do extrato bancário. 
E como se dá na prática o processo de conciliação bancária? 
 Primeiramente, deve-se proceder com o lançamento dos extratos 
bancários de forma manual ou importar o arquivo (os bancos fornecem 
arquivos para este fim); 
 No caso de importação do arquivo gerado pelo banco, faz-se necessário 
o cadastramento de todos os históricos padrão e seus respectivos 
lançamentos contábeis padrão (contas razão contábil de débitos e 
créditos) para que o sistema entenda e importe o extrato do banco. 
 
 
7 
 Na sequência, procede-se a conciliação, que consiste na verificação de 
todas transações bancárias descritas no extrato e o seu vínculo com conta 
razão selecionado, fazendo a contrapartida ou a baixa. 
A Figura 3 evidencia como esse processo ocorre via sistema. Observe 
que de um lado estão os lançamentos do extrato bancário (1), e do outro, os 
lançamentos contábeis (2) da empresa. 
Figura 3 – Exemplo de conciliação 
 
Fonte: Sistema Acadêmico Account, S.d. 
Pode-se extrair da Figura 3 as seguintes informações da conciliação das 
contas no dia 01/01/2016, conforme apresentado na Tabela 1. 
 
 
 
8 
Tabela 1 – Conciliação bancária 
Extrato Bancário Lançamentos razão contábil Conciliação 
DEB.AUTOR. R$ 449,99 D Valores referentes a 
salários 
R$ 449,99 C SIM 
RECEBIMENTOS R$ 10.000,00 C Recebimentos Projeto 
João 
R$ 10.000,00 D SIM 
ENVIO TEV R$ 1.398,40 D Pagamento de férias – 
Funcionário Rita 
R$ 1.398,40 C SIM 
COB COMPE R$ 1.000,00 C NÃO 
Total R$ 9.151,61 Total R$ 8.151,61 
A diferença identificada – entre os saldos de R$ 9.151,61, do extrato, e de 
R$ 8.151,61 – deve ser comparada com outras datas para que seja verificado se 
o registro contábil está em período anterior, ou se por algum motivo ainda não 
foi lançado. Se ao fim do período não for localizada, deve-se auditar, a fim de 
identificar o motivo das diferenças. 
Entende-se desse modo que os saldos da conta bancos da razão contábil 
devem ser idênticos aos saldos da conta bancos conta-corrente de acordo com 
os saldos expostos nos extratos bancários. 
Tabela 2 – Conciliação bancária 
Extrato Bancário Lançamentos razão contábil Conciliação 
DEB.AUTOR. R$ 449,99 D Valores referentes a 
salários 
R$ 449,99 C SIM 
RECEBIMENTOS R$ 10.000,00 C Recebimentos Projeto 
João 
R$ 10.000,00 D SIM 
ENVIO TEV R$ 1.398,40 D Pagamento de férias – 
Funcionário Rita 
R$ 1.398,40 C SIM 
COB COMPE R$ 1.000,00 C RECEBIMENTO DE 
CLIENTES 
R$ 1.000,00 D SIM 
Total R$ 9.151,61 Total R$ 9.151,61 
A Figura 4, apresenta como exemplo um extrato já conciliado da conta 
razão contábil bancos. Por conciliado, entende-se que o saldo do extrato 
bancário do Banco X é igual o saldo da conta razão contábil Banco X da 
empresa. 
 
 
 
9 
Figura 4 – Extrato da Conta Razão Bancos Conciliado 
 
Após a conciliação bancária deve-se proceder com a conciliação da conta 
caixa. Nas rotinas contábeis é comum, na ausência da informação, efetuar-se os 
lançamentos diretamente na conta caixa, o que pode ocasionar em caixa com 
saldo credor (fato este inaceitável em contas de ativos). Para evitar esse tipo de 
ocorrência, primeiramente concilia-se as contas bancárias, contas de aplicações 
financeiras, clientes, fornecedores, impostos a recolher, salários e ordenados a 
pagar, entre outras e, finalmente, a conta caixa. 
TEMA 2 – CONCILIAÇÃO DE RECEBÍVEIS 
 Entendido como funciona o processo de conciliação das contas caixa e 
bancos, vamos agora apresentar a conciliação dos recebíveis, mais 
especificamente do controle de contas a receber. 
2.1 Conciliação de recebíveis 
A conta razão de recebíveis ou de clientes a receber representa, em 
muitas empresas, parte significativa de seus ativos circulantes, exercendo 
influência significativa em seus rendimentos (Assaf Neto; Lima, 2012) 
relacionados ao fluxo de caixa esperado pela empresa, políticas de concessão 
de créditos e cobrança da organização. Dada a importância dessa conta, vamos 
agora estudar como conciliá-la. 
Primeiramente, torna-se importante dissociar a contabilidade interna da 
terceirizada, pois a qualidade e o nível de informação não são os mesmos, uma 
vez que a contabilidade terceirizada não tem acesso direto a todo o sistema de 
informação da empresa cliente. Neste caso, o contador deve solicitar: 
 
 
10 
 Relatório de contas a receber de clientes por data de emissão e o tipo de 
venda (dinheiro, cartão de débito ou crédito, boleto, crédito da casa, entre 
outros) do período; e 
 Relatório de contas a receber por quitação/baixa das contas para 
conciliação. 
Para as empresas clientes, que atuam sob a obrigatoriedade da nota fiscal 
eletrônica, estas já carregam para o sistema as informações quanto aos 
pagamentos e à forma de pagamento (à vista ou a prazo) quando da importação 
das notas para o sistema contábil – carecendo neste caso somente do relatório 
de quitação das contas a receber. A Figura 5 apresenta um exemplo da conta 
razão de clientes – extrato da posição. 
 Data do vencimento, equivale à data de emissão da nota/cupom fiscal de 
venda; 
 Data de quitação, refere-se à data de recebimento da venda deste cliente; 
 Devem constar ainda: o valor, o código do cliente (é importante que se 
utilize uma conta para cada cliente) e o número do documento fiscal para 
que se facilite a conciliação. 
Figura 5 – Relatório da Conta Clientes 
 
 
 
 
11 
Como se dá este processo de conciliação na prática: 
1. Emite-se o relatório de contas a receber, concilia-se com a conta caixa e 
com a conta bancos; 
2. Promove a baixa por recebimentos das contas clientes, de modo que o 
saldo da conta clientes da razão contábil seja equivalente aos saldos dos 
extratos da conta clientes da empresa. 
Cada tipo de transação deve ser analisado de acordo com suas 
especificidades, como as transações realizadas por meio de cartão de crédito 
e/ou de débito, estes devem ser conciliados de acordo com o extrato das 
operadoras da maquineta do cartão, como pode é apresentado na Figura 6: 
Figura 6 – Exemplo de extrato de operadora de vendas no cartão de 
débito/crédito 
 
Fonte: Sipag, 2017. 
A Figura 6 apresenta um extrato de uma operadora de maquineta de 
cartão, mais especificamente do dia 08/02/2017. Observe os retângulos em 
verde, pois estes evidenciam as informações referente aos tipos de vendas por 
bandeiras (como Visa, Mastercard etc.), se são vendas no débito à vista ou 
crédito parcelado. Na sequência, o valor bruto da transação, o valor descontado 
de acordo com a taxa do cartão e o valor de pagamento líquido para a empresa. 
O destaque em vermelho evidencia o valor que será creditado na conta 
bancária da empresa, ou seja, o valor consolidado de R$ 33.803,04. Como no 
extrato do banco constará apenas um valor correspondente a todas as 
transações do dia 08/02/2019, será necessário confrontar a conta razão de 
 
 
12 
clientes com os extratos bancários, concomitantemente com os extratos da 
operadora de cartões. 
2.1 Conciliação de pagamentos de fornecedores 
Do mesmo modo, que se procede com a conciliação das contas de 
clientes, concilia-se a conta de fornecedores, solicitando relatório/extrato da 
conta de fornecedores. O extrato/relatório da conta de fornecedores fornecido 
pelo cliente deve conter: 
 Número da nota, código do fornecedor, valordo documento, data do 
vencimento, data de entrada/emissão e quitação dos valores a pagar. 
Conforme extrato da conta razão de fornecedores na Figura 7. 
Figura 7 – Extrato de conta e fornecedores 
 
Na conciliação de pagamentos de fornecedores é importante que o 
contador utilize uma conta contábil para cada fornecedor, a fim de facilitar a 
identificação e a confrontação com o relatório de contas a pagar. Assim, no 
processo de análise, pode-se identificar tanto a falta de pagamento como 
também pagamentos em duplicidade. 
Em síntese: o processo de conciliação das contas razão de recebíveis e 
de pagamentos são essenciais para o controle dos fluxos de caixa da empresa, 
assim como para manter a conformidade dos registros e controles contábeis, 
 
 
13 
primando pela relevância e fidedignidade das informações geradas aos usuários 
da informação contábil. 
TEMA 3 – CONCILIAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES SOCIAIS E TRABALHISTAS 
 A folha de pagamento é contabilizada por regime de competência. Ou 
seja, o valor é provisionado no final do mês, e o pagamento é efetuado até o 
quinto dia útil do mês seguinte, no qual se deve zerar a conta de salários e 
ordenados e as contas de obrigações fiscais trabalhistas. Outro fato: deve-se 
ainda atentar-se às apropriações mensais, conhecidas como provisão de 13º 
salário e férias, que são reconhecidas mês a mês, devendo ser esse valor 
ajustado nos respectivos períodos de pagamento. Desse modo, vamos verificar 
agora a importância da conciliação das contas referentes às folhas e às 
obrigações sociais e trabalhistas. 
3.1 Conciliação das obrigações sociais e trabalhistas 
A folha de pagamento é efetuada por softwares específicos. 
Anteriormente estudamos a importância da parametrização dos lançamentos 
para a importação do sistema contábil. Assim, ao fim de cada período, verifica-
se os saldos oriundos do sistema da folha de pagamento, confrontando-os com 
a conta razão contábil de salários e ordenados. 
A conta razão de salários e ordenados e encargos (INSS, IRRF e FGTS) 
correspondentes ao período de competência (mensal) é ajustada 
automaticamente quando dos pagamentos dos salários e pagamentos dos 
encargos, conforme relatório apresentado na Figura 7. 
Observe ainda na Figura 7 – mais especificamente no dia 05/01 – que o 
saldo transportado do mês de dezembro – quando da elaboração e 
contabilização da folha de pagamento – carregando a conta de Salários A Pagar 
no valor de R$ 30.142,61; neste dia em especifico, o saldo da conta é 
confrontado com o Pagamento Dos Salários no mesmo valor de R$ 30.142,61, 
promovendo o zeramento do saldo. 
 
 
 
14 
Figura 8 – Razão analítico da folha de pagamento 
 
É importante analisar que “se” a parametrização do sistema estiver 
correta, essas contas são conciliadas automaticamente. Logo, o valor 
provisionado de R$ 28.889,57 deve ser zerado no próximo 5º dia útil do mês. 
No entanto, as contas razão das provisões de 13º salário e férias e 
encargos, devem ser ajustadas ao final do período em virtude da apropriação 
mensal, aumento de salários e dissídios, e outros eventos que ocorrem durante 
o exercício social. Observe os extratos das contas razão nas Figuras 9 e 10. 
Figura 9 – Razão analítico da conta de 13º salário 
 
 
 
15 
Observe no extrato da Figura 9 do razão analítico da conta de 13º salário 
que a conciliação dessa conta é realizada no fim do exercício, ou seja, quando 
do pagamento da última parcela em 20 de dezembro do exercício corrente. 
 Já a Figura 10 apresenta um razão analítico de férias a pagar de apenas 
um funcionário (“Vilmar Martins”), permitindo analisar a conciliação dos valores 
no período de gozo de férias – neste caso, mês de março. Na conta razão 
apresentada consta apenas um funcionário, porém a conta “Férias A Pagar”, 
pode apresentar diversos lançamentos no decorrer do exercício social e a 
conciliação dos saldos pode ocorrer mensalmente por funcionários. 
Figura 110 – Razão analítico de férias 
 
 Apresentados os exemplos, vale ressaltar a importância da 
parametrização correta dos sistemas da folha de pagamento, pois este processo 
permite a conciliação automática no sistema contábil da empresa. 
3.2 Conciliação das obrigações sociais e trabalhistas 
As contas de encargos sociais seguem a mesma linha da parametrização 
e conciliação da folha de pagamento, e estas devem ser, em sua maioria, 
acompanhadas mensalmente. A Figura 11 apresenta um extrato da razão 
contábil do imposto de renda retido na fonte a recolher. 
 
 
 
16 
Figura 11 – Razão analítico do Imposto de renda retido na fonte 
 
 Esta obrigação trabalhista é conciliada por meio do recolhimento dos 
valores retidos dos funcionários quando do pagamento no dia 20 de cada mês. 
A Figura 12, por sua vez, apresenta um extrato da conta de FGTS a 
recolher e verifica que, da mesma forma que o IRRF, essa conta é conciliada 
quando do pagamento dos encargos; neste caso, deve ser zerada até o dia 7 de 
cada mês. 
Figura 12 – Razão analítico do FGTS 
 
A conta do INSS, recebe diversos lançamentos, e deve ser conciliada por 
tipo de evento; no exemplo da Figura 13, a conciliação dos eventos de salários 
a pagar, R$ 17.771,97 é conciliada por meio do pagamento do imposto no dia 20 
de cada mês. Já os demais eventos devem ser analisados de acordo com os 
tipos de transação. 
Figura 13 – Razão analítico do INSS 
 
 
 
17 
Em síntese: a parametrização adequada do sistema da folha de 
pagamento para exportação dos lançamentos contábeis permite a conciliação 
automática dos salários e encargos sociais e trabalhistas. Todavia, cabe ao 
contador analisar constantemente sua conformidade, identificar os saldos e, 
caso haja diferença, promover os ajustes. 
Estes processos podem ser manuais? A resposta é sim, desde que se 
mantenha um controle adequado para os lançamentos contábeis da folha. No 
entanto, em virtude do volume de transações e obrigações sociais, fiscais e 
trabalhistas, as organizações devem buscar um sistema que suporte suas 
atividades. 
TEMA 4 – CONCILIAÇÃO E APURAÇÃO DE IMPOSTOS DAS ESFERAS 
MUNICIPAL, ESTADUAL E FEDERAL 
A conciliação de impostos corresponde às confrontações mais 
importantes presentes nas rotinas contábeis e fiscais. No entanto, para que se 
proceda com esta análise devemos verificar o enquadramento tributário da 
empresa quanto ao regime do imposto de renda ao qual a empresa está 
submetida, pois em empresas do Simples Nacional, lucro presumido ou lucro 
arbitrado, o cálculo do imposto é efetuado sobre faturamento e as empresas do 
Lucro Real sobre o lucro. 
Ademais, há os impostos sobre o consumo, em que devem ser 
observados os regimes tributários acerca dos impostos cumulativos e não 
cumulativos como ICMS (Imposto sobre operações relativas à circulação de 
mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual, 
intermunicipal e de comunicação), PIS (Programas de Integração Social), 
COFINS (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social), ISSQN 
(Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza). 
4.1 Conciliação dos Impostos Federais IRPJ, CSLL 
As empresas do Simples Nacional recolhem seus impostos de forma 
unificada, ou seja, por meio de uma única guia de impostos. Assim, com base 
nos valores da receita bruta (-) deduções de receita, calcula-se o valor dos 
impostos a recolher utilizando a fórmula da alíquota efetiva: (
 𝑅𝐵𝑇12𝑥 𝐴𝑙𝑖𝑞−𝑃𝐷
𝑅𝐵𝑇12
 ), 
utilizando como base os anexos do simples Nacional – I a V – (Vide Lei 
 
 
18 
Complementar n. 155, de 27 de outubro de 2016), no qual a empresa encontra-
se enquadrada, de acordo comsua atividade. 
Alíquota efetiva: 
 RBT12: receita bruta acumulada nos doze meses anteriores ao período de 
apuração; 
 Aliq: alíquota nominal constante dos Anexos I a V desta Lei Complementar; 
 PD: parcela a deduzir constante dos Anexos I a V desta Lei Complementar. 
Após o cálculo, provisiona-se contabilmente nas contas do passivo os 
valores referentes ao imposto do “Simples Nacional a recolher” do período (mês) 
considerando, como base, o último dia do mês. Veja o exemplo de uma razão 
contábil analítica na Figura 14. 
Figura 14 – Razão analítico da conta Simples Nacional a recolher 
 
 Observa-se por meio do razão analítico que os valores correspondentes 
ao Simples Nacional são valores conhecidos (calculados com base nas receitas 
do período), e sua baixa é automática, quando do recolhimento do imposto. 
 As empresas do lucro presumido ou arbitrado, tal qual as empresas do 
Simples Nacional, recolhem seus impostos, tomando como base o valor da 
Receita Bruta (-) deduções de receita bruta, apurando seus impostos de acordo 
com as tabelas de atividades e suas respectivas presunções de lucros. 
Já as pessoas jurídicas enquadradas no regime tributário de Lucro Real 
apuram seus impostos de acordo o LALUR (Livro de Apuração do Lucro Real), 
ou seja, recolhem seus tributos de acordo com o lucro operacional apurado no 
período (Ajuste anual - estimativas mensais ou trimestral). 
Independentemente da forma de apuração dos impostos, a contabilidade 
procede com as provisões mensais, conciliando os respectivos valores pela 
 
 
19 
baixa ou pagamento do tributo, conforme apresentado no razão analítico das 
Figuras 15 e 16. 
Figura 15 – Razão analítico de IRPJ a recolher 
 
A Figura 15 evidencia a conciliação mês a mês da provisão de IRPJ 
confrontando-a com o pagamento do imposto. Cabe neste contexto ressaltar que 
as empresas que optam por recolhimentos por estimativas mensais promovem 
um adiantamento aos cofres públicos dos valores a recolher do imposto no final 
do referido período, devendo manter um controle de apuração por meio de 
balancetes de redução ou suspensão, utilizando bases estimadas ou lucro real 
(assunto tratado nas disciplinas de contabilidade tributária). 
Assim, no fechamento do exercício, podem ocorrer duas situações 
quando do confrontamento dos valores apurados: 
1. Os valores recolhidos são superiores ao valor devido: neste caso, solicita-
se a compensação nos próximos períodos – após a transmissão do Sped 
– ECF (Escrituração Contábil Fiscal); 
2. Caso os valores recolhidos sejam inferiores ao valor devido no ajuste: a 
empresa recolhe somente a diferença do imposto. 
O mesmo procedimento se aplica a Contribuição Social Sobre o Lucro 
Líquido (CSLL), conforme se apresenta na Figura 16. 
 
 
 
20 
Figura 16 – Razão analítico de CSLL a recolher 
 
Estas informações são conciliadas no intuito de analisar a conformidade 
dos registros contábeis. Cabe ressaltar que as empresas optantes do Lucro Real 
são obrigadas a manter, via sistema, todos os seus registros contábeis, face à 
obrigatoriedade da transmissão dos arquivos por meio dos SPED (Sistema de 
Escrituração Digital), conciliando a contabilidade da empresa com as 
informações da Receita Federal. 
4.2 Conciliação dos impostos sobre consumo 
Os livros de registros de entradas e saídas de mercadorias ou registros 
de inventários das empresas têm como uma de suas funções evidenciar os 
valores das bases de cálculo dos impostos sobre consumo, circulação de 
mercadorias (ICMS), faturamento (PIS/COFINS) e a prestação de serviços (ISS). 
Para apuração destes impostos deve-se analisar o enquadramento, 
situação e classificação tributária da empresa e de seus produtos ou serviços 
(regimes diferenciados, como substituição tributária e importação, entre outros). 
Neste contexto, analisa-se os princípios da cumulatividade (lucro presumido) e 
da não cumulatividade (lucro real). 
Os impostos do regime cumulativo são calculados sobre o faturamento, 
não permitindo, em transações de compras, o aproveitamento dos créditos para 
fins de compensação quando da apuração dos impostos a recolher. 
Já os impostos do regime não cumulativo permitem o aproveitamento 
dos impostos das transações de compras, por exemplo, para compensar o valor 
devido (este assunto é tratado com riqueza de detalhes nas disciplinas de 
Contabilidade Tributária). Por exemplo: 
 
 
 
21 
(+) Apuração dos Impostos devidos – Fato gerador: venda de mercadorias, 
produtos ou serviços. 
(-) Impostos a recuperar – Fato gerador: aquisição de insumos e mercadorias. 
(=) Valor dos impostos a recolher. 
A Figura 17 apresenta o razão analítico das contas contábeis de PIS e 
COFINS a recolher. A conciliação desta conta se dará pela confrontação dos 
impostos a recolher e a recuperar: 
Figura 17 – Razão analítico de PIS/COFINS 
 
 O registro contábil em função do fato gerador do imposto – fora creditado 
o valor R$ 161,70 – conta PIS sobre faturamento a recolher; 
 O registro da compensação – em função da não cumulatividade do 
imposto em questão, debita-se da conta PIS sobre faturamento a recolher 
o valor correspondente a R$ 97,19, referente à compensação de PIS a 
recuperar do período; 
 Recolhimento do imposto – o valor do imposto devido no período será 
gerado pela diferença entre: R$ 161,70 – R$ 97,19 = 64,51; 
 Logo, deve-se emitir uma guia de imposto a pagar no valor de R$ 64,51, 
correspondente ao valor devido no período; 
 A conciliação da conta – zeramento, que ocorrerá de forma automática 
em função do recolhimento do imposto. 
O mesmo procedimento se aplica à conta razão da COFINS a recolher. 
Lembrando que os impostos do regime cumulativo (empresas optantes pelo 
lucro presumido) não compensam créditos de PIS/COFINS, a conciliação deve 
 
 
22 
ser confrontada contra as contas do disponíveis (caixa/bancos) quando do 
recolhimento do imposto. 
 A conciliação do razão analítico do ICMS a recolher é apresentada na 
Figura 18. Importante observar que o ICMS é um imposto de natureza não 
cumulativa. Entretanto, para sua apuração, deve-se observar a legislação 
vigente de cada ente federativo (Estado). 
Figura 18 – Razão analítico do ICMS a recolher 
 
 Outra informação que deve ser observada na conciliação do ICMS 
corresponde aos diferenciais de alíquotas em transações interestaduais e 
apropriação de impostos sobre o ativo imobilizado – CIAP (Controle de Crédito 
de ICMS de Ativo Imobilizado). 
 O Imposto Sobre Prestação de Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN), 
é um imposto de regime cumulativo devido ao município. Sua conciliação se dará 
pela análise dos documentos fiscais, fato gerador do imposto em confronto com 
as contas dos disponíveis em função do recolhimento, conforme apresentado na 
Figura 19. 
Figura 19 – Razão analítico do ISSQN a recolher 
 
 
 
 
23 
Em síntese: as questões relativas ao cálculo e apuração dos impostos são 
extensas e complexas em função dos entes federativos (União, Estados e 
Municípios). Esta declaração visa esclarecer que o foco de nossa aula se 
concentra na conciliação contábil. Isto posto, o impostos a recolher devem 
coincidir com o cálculo e apuração dos valores declarados. 
TEMA 5 – CONCILIAÇÃO DE CONTAS DE RESULTADO 
 Os temas estudados nesta aula evidenciam situações rotineiras, com 
vistas ao fechamento de um período ou exercício social. Desse modo entende-
se que a manutenção contínua das contas patrimoniais está associada 
diretamente às contas de resultados. 
Para melhor entender este contexto, vale relembrar que, durante as 
conciliações das contas razão, caixa,bancos, recebíveis, folha de pagamento e 
impostos, diversos ajustes são lançados contra as contas de resultados. Ou seja, 
ao passo que essas são confrontadas, são conciliadas às contas de resultados. 
5.1 Conciliação de contas de resultados 
As contas de resultados são contas relacionadas à dinâmica patrimonial, 
evidenciadas na Demonstração de Resultados por meio da confrontação das 
despesas contra as receitas com vistas à apuração do lucro do período. 
Neste sentido, as contas de receitas devem ser confrontadas contra as 
contas de deduções, tais como impostos incidentes sobre receitas, PIS/COFINS, 
ICMS, ISSQN, Simples Nacional, devoluções e abatimentos. A conciliação dessa 
conta razão se dá em função da conformidade da apuração dos impostos. 
Quanto à análise das contas razão de despesas, é importante se ater à 
sua definição. Para Gelbcke et al., (2018), as despesas surgem no decurso 
normal das atividades das empresas, como custos das vendas, salários e 
depreciação. Estas representam desembolso ou redução de ativos, como caixa 
e equivalentes de caixa, estoques e ativos imobilizados. 
Isto posto, a análise das contas do razão de despesas devem ser 
conciliadas com as respectivas contas que a originaram a fim de se identificar 
possíveis distorções ou classificações indevidas que possam comprometer a 
integridade dos lançamentos contábeis. 
 
 
24 
TROCANDO IDEIAS 
 No decorrer desta aula estudamos sobre a importância de se manter a 
conformidade das informações contábeis por meio da análise de conformidade 
dos registros contábeis. Neste sentido, convidamos você, aluna(o), a conversar 
com um profissional da área contábil para verificar como se dá este processo de 
conciliação, assim como verificar se existe um processo (checklist ou 
cronograma) de análise de conformidade que deve ser seguido na empresa para 
executar esta atividade. 
NA PRÁTICA 
Leia a situação proposta e resolva a questão (a resposta encontra-se ao 
final deste documento). 
O analista contábil da Empresa Conciliação Ltda, emitiu o extrato do 
banco Alfa, no dia 31 de agosto, no qual identificou uma diferença com a conta 
Razão Contábil. No processo de conciliação, foram identificados os seguintes 
fatos: 
 Recebimentos de boletos de clientes no valor de R$ 6.800,00; 
 Recebimentos da operadora de vendas no cartão (débitos/créditos), ainda 
não contabilizadas na empresa no valor de R$ 12.300,00; 
 Tarifas bancárias ainda não contabilizadas no valor de R$ 580,00; 
 Débito de despesa de material de expediente, contabilizado na empresa 
a débito de Bancos e a crédito de Despesas de Material de Expediente no 
valor de R$ 1.200,00. 
Considerando que o saldo ajustado após a conciliação bancária é de R$ 
17.320,00, a diferença entre o saldo do extrato do Banco Alfa e o saldo apurado 
na conta razão contábil do Banco Alfa antes do procedimento de conciliação será 
a seguinte: 
a. R$ 0,00. 
b. R$ 1.780,00. 
c. R$ 11.360,00. 
d. R$ 12.300,00. 
e. R$ 19.100,00. 
 
 
25 
FINALIZANDO 
Nesta aula estudamos sobre a importância da manutenção da integridade 
dos lançamentos contábeis por meio da conciliação contábil: 
 
 
 
 
Conciliação
Caixa, bancos 
e aplicações 
financeiras
Recebíveis
Obrigações 
sociais e 
trabalhistas
Impostos das 
esferas municipal, 
estadual e federal
Contas de 
resultados
 
 
26 
REFERÊNCIAS 
ASSAF NETO, A; LIMA, F. G. Curso de administração financeira. São Paulo: 
Atlas, 2009. 
ATTIE, W. Auditoria: conceitos e aplicações. 6. ed. São Paulo: Gen, 2018. 
(Minha Biblioteca). 
GELBCKE, E. R. et al. Manual de contabilidade societária: aplicável a todas 
as sociedades de acordo com as normas internacionais e do CPC. São Paulo: 
Gen, 2018. 
SIPAG – Soluções Integradas de Pagamento. Portal do cliente. 2017. 
Disponível em: <https://www.sipag.com.br/guias/guia-portal-do-cliente-
sipag.pdf>. Acesso em: 20 ago. 2019. 
 
 
 
27 
RESPOSTAS 
Gabarito: situação antes da conciliação 
Extrato Banco Alfa D C 
Conta Razão Contábil 
Banco Alfa 
D C 
Recebimentos de 
boletos de Clientes 6.800,00 
Recebimentos de 
boletos de Clientes 6.800,00 
Recebimentos da 
operadora do cartão de 
débitos, ainda não 
contabilizadas na 
entidade 12.300,00 
Recebimentos da 
operadora do cartão de 
débitos, ainda não 
contabilizadas na 
entidade 
Tarifas bancárias 580,00 Tarifas bancárias 
Débito de despesa de 
material de expediente 1.200,00 
Débito de despesa de 
material de expediente 1200,00 
 
Total 1.780,00 19.100,00 Total 6.800,00 1200,00 
Saldo 17.320,00 5.600,00 
Diferença: 11.360,00 
Conciliação: 
Extrato Banco Alfa D C Conciliação 
Conta Razão Contábil 
Banco Alfa 
D C 
Recebimentos de boletos 
de clientes 
 6.800,00 sim 
Recebimentos de boletos 
de clientes 
6.800,00 
Recebimentos da 
operadora do cartão de 
débitos, ainda não 
contabilizadas na 
entidade 
 12.300,00 sim 
Recebimentos da 
operadora do cartão de 
débitos, ainda não 
contabilizadas na 
entidade 
12.300,00 
Tarifas bancárias 580,00 sim Tarifas bancárias 580,00 
Débito de despesa de 
material de expediente 
1.200,00 sim 
Débito de despesa de 
material de expediente 
 1.200,00 
TOTAL 1.780,00 19.100,00 TOTAL 19.100,00 1.780,00 
SALDO 17.320,00 sim 17.320,00

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