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Discentes: Alexandre Santos Lima Júnior, Ana Beatriz Cavalcanti Barros e Santos, Carla Beatriz Clarindo Feitosa, Celso Cesário Torreão Campos, Giulia Góes Pachêco, Laura Maria Brito De Araújo, Letícia Cantuária Santana, Lorena Pereira Araruna, Luciano Feitosa D’Almeida Filho, Rebeca Cláudia Cabral Correia Módulo: Bases Celulares e Moleculares I Grupo: 1.5 Período: 1° Período Turma: Única TECIDO EPITELIAL 1) INTRODUÇÃO: ● Devido a lesão causada pela fratura exposta apresentada, ocorre o processo de regeneração e cicatrização do tecido epitelial. O reparo da continuidade dos tecidos, decorrente da lesão é o esforço dos tecidos para restaurar a função e estruturas normais. A reparação dessa lesão passa pelas seguintes etapas: fase inflamatória, fase proliferativa e fase de remodelação. 2) FASE INFLAMATÓRIA: ● Inicia-se no exato momento da lesão. ● O sangramento traz consigo plaquetas, hemácias e fibrina, selando as bordas da ferida, ainda sem valor mecânico, mas facilitando as trocas. ● O coágulo formado estabelece uma barreira impermeabilizante que protege da contaminação. Com a lesão tecidual, há liberação local de mediadores químicos da inflamação derivados de células que causam vasodilatação e aumento de fluxo sanguíneo no local e, consequentemente, sinais inflamatórios como calor e rubor. A permeabilidade capilar aumenta causando extravasamento de líquidos para o espaço extracelular, e consequente edema. ● A resposta inflamatória, que perdura cerca de três dias, e na qual ocorre a migração sequencial das células para a lesão é facilitada pelos mediadores bioquímicos que aumentam a permeabilidade vascular, favorecendo a exsudação plasmática e a passagem de elementos celulares para a área da ferida. Os mediadores bioquímicos de ação curta são a histamina e serotonina e as mais duradouras são a leucotoxina, bradicinina e prostaglandina. ● A prostaglandina é um dos mediadores mais importantes no processo de cicatrização, pois além de favorecer a exsudação vascular, estimula a mitose celular e a quimiotaxia de leucócitos. Os primeiros elementos celulares a alcançar o local da ferida são os neutrófilos e os monócitos, com a função de desbridar as superfícies da ferida e fagocitar as partículas antigênicas e corpos estranhos. ● O pico de atividade dos polimorfonucleares ocorre nas primeiras 24-48 horas após o trauma, seguindo-se de um maior aporte de macrófagos durante os dois a três dias seguintes. O macrófago, também ativa os elementos celulares das fases subsequentes da cicatrização, tais como fibroblastos e células endoteliais. 3) FASE PROLIFERATIVA: ● A fase proliferativa é composta de três eventos importantes: neo-angiogênese, fibroplasia e epitelização. Esta fase caracteriza-se pela formação de tecido de granulação, que é constituído por um leito capilar, fibroblastos, macrófagos, um frouxo arranjo de colágeno, fibronectina e ácido hialurônico. Esta fase, inicia-se por volta do 3º dia após a lesão, perdura por 2 a 3 semanas e é o marco inicial da formação da cicatriz. 3.1 Neo-angiogênese: ● Acontece a formação de novos vasos sanguíneos. Esses vasos são formados a partir de brotos endoteliais sólidos, que migram do sentido periférico para o centro, sobre a malha de fibrina depositada na ferida. A bradicinina, a prostaglandina e outros mediadores químicos oriundos dos macrófagos, estimulam a migração e a mitose das células endoteliais. Esse processo é importante para a nutrição do tecido, com uma demanda metabólica maior, pelo aumento do aporte de células, como macrófagos e fibroblastos, para o local da ferida. 3.2 Fibroplasia: ● Após o trauma, células mesenquimais normalmente quiescentes e esparsas no tecido normal, são transformadas em fibroblastos e atraídas para o local inflamatório, onde se dividem e produzem os componentes da matriz extracelular. ● O fibroblasto só aparece no sítio da lesão a partir do 3º dia, quando os leucócitos polimorfonucleares já fizeram seu papel higienizador da área traumatizada. ● A função primordial dos fibroblastos é sintetizar colágeno, ainda na fase celular da inflamação. O colágeno é o material responsável pela sustentação e pela força tênsil da cicatriz, produzido e degradado continuamente pelos fibroblastos. 3.3 Epitelização: ● Nas primeiras 24 a 36 horas após a lesão, fatores de crescimento epidérmicos estimulam a proliferação de células do epitélio. As células epiteliais migram, a partir das bordas, sobre a área sanguinolenta, da ferida e dos folículos pilosos próximos, induzindo a contração e a neo-epitelização da ferida e, assim, reduzindo a sua superfície. ● Os ceratinócitos, localizados na camada basal da epiderme residual ou na profundidade de apêndices dérmicos, migram para cobrir a ferida. As células epiteliais movem-se desordenadamente, até as bordas, aproximando-as. ● A epitelização envolve uma seqüência de alterações nos ceratinócitos da ferida: separação, migração, proliferação, diferenciação e estratificação. 3.4 Matriz Extracelular: ● A matriz extracelular, também conhecida como substância fundamental, substituiu rapidamente o coágulo depositado no leito da ferida logo após o trauma. A principal função da matriz é a restauração da continuidade do tecido lesado, funcionando como um arcabouço para a migração celular. ● Os fibroblastos são as maiores fontes de proteínas da matriz, onde irão ordenar os feixes de colágeno produzidos, também, pelos próprios fibroblastos, além de ser arcabouço para os vasos neoformados. ● É constituída de várias proteínas,como fibrina e colágeno, proteoglicanos (ácido hialurônico e condroitina), glicoproteínas (fibronectina e laminina), água e eletrólitos. 4) FASE DE REMODELAÇÃO: ● A terceira e última fase do processo de cicatrização é a de remodelação. ● Sendo o colágeno o principal componente da derme, esta etapa constitui-se da mudança do tipo de colágeno que a compõem e de sua disposição. O colágeno tipo III, inicialmente mais abundante que o tipo I, vai sendo degradado mais ativamente com o decorrer do tempo, enquanto que o colágeno I vai tendo sua produção aumentada pelos fibroblastos. ● Junto com a substituição do tipo de colágeno, ocorre uma alteração em sua organização que muda de fibras paralelas dispostas aleatoriamente para entrelaçadas e organizadas ao longo das linhas de stress. Enquanto o fator de crescimento que deriva das plaquetas estimula maior degradação de colágeno I e síntese de colágeno III, o fator de crescimento transformante beta induz maior secreção do primeiro e sua menor degradação por aumento da expressão de TIMPs (inibidores de metaloproteinases) e menor da de metaloproteinases da matriz, sendo a remodelagem e a contração da ferida parcialmente controladas pela relação entre eles. ● A última fase do processo de cicatrização é responsável pelo aumento da resistência do tecido danificado. Ao final da primeira semana após a ocorrência da lesão, ocorre restauração de 3% da resistência da pele íntegra; da terceira semana, 30%, e de três meses, 80%. Isto reflete uma diminuição da deposição de colágeno, do número de ligações cruzadas feitas entre monômeros destasubstância e da mudança do tipo III para o I. Em cerca de um ano ou mais, a relação entre o colágeno I e III atinge proporção semelhante a anterior à ferida, entretanto a área danificada nunca atingirá 100% de sua resistência fisiológica. TECIDO CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO 1) INTRODUÇÃO: ● A regeneração é o processo que ocorre em lesões de pequena extensão, com o objetivo de recuperar estruturas perdidas a partir da proliferação de células e tecidos. ● Durante o processo de reparação, os miofibroblastos (células semelhantes aos fibroblastos, porém com maiores quantidades de filamentos de actina e miosina) se comportam como células musculares lisas e exercem uma atividade contrátil, responsável pelo fechamento de feridas após as lesões, processo conhecido como contração da ferida. ● Na regeneração, as células que morreram no momento da lesão são substituídas por células do parênquima do mesmo órgão, enquanto que na cicatrização, as células são substituídas por tecido fibroso, o que chamamos de cicatriz. ● A cicatrização ocorre em lesões maiores quando o tecido lesionado é substituído por um tecido conjuntivo vascularizado, motivado por uma série de reações celulares e químicas com o objetivo de recuperar o tecido e sua integridade anatômica, mas não a sua função. ● A principal célula envolvida nesse processo de cicatrização é o fibroblasto, devido à sua capacidade de síntese de moléculas constituintes da matriz extracelular (como o colágeno e a elastina) e sua produção de fatores de crescimento que controlam a proliferação e diferenciação celular. ● As células da epiderme por exemplo, são classificadas como células lábeis. Essas células têm alta capacidade proliferativa e de divisão contínua, elas estão continuamente em replicação celular e possuem alto potencial regenerativo. 2) ROTEIRO: ● Hemostasias primária (tampão plaquetário) e secundária → Coágulo sanguíneo [matriz extracelular (MEC) provisória] → preenche a área lesada; ● Inflamação aguda → Mediadores químicos locais → recrutamento de leucócitos (neutrófilos, eosinófilos, monócitos / macrófagos, linfócitos T, linfócitos B / plasmócitos), mastócitos, fibroblastos, células endoteliais, etc; ● Macrófagos e demais leucócitos → citocinas → fibroplasia (proliferação de tecido conjuntivo) + angiogênese (neovascularização capilar) → tecido de granulação; ● Tecido de granulação → organização (fibrose progressiva) → remodelação; ● Remodelação → síntese, degradação e rearranjo da nova MEC + regressão dos vasos neoformados + redução do número de células locais → tecido conjuntivo denso = cicatriz. 3) FASE DE HEMOSTASIA: ● Essa fase apresenta a coagulação da ferida com o objetivo de estancar e minimizar a perda de sangue através da lesão. Esse processo ocorre quase que instantaneamente ao momento da injúria tecidual. Para que isso ocorra, os vasos em um primeiro momento entram em um processo de vasoconstrição, em seguida, as plaquetas vem com o importante papel de “selar” as paredes dos vasos sanguíneos atingidos. Um tampão é formado através da fibrina. A protrombina é uma proteína de coagulação responsável pela formação de coágulos, que por sua vez, mantém as plaquetas e as células sanguíneas presas na área da ferida. ● O fibrinogênio como precursor da fibrina é importante para a hemostasia secundária pela formação do trombo, favorecendo a angiogênese e a cicatrização. Além disso, o fibrinogênio em concentrações aumentadas no plasma, neutraliza as cargas negativas nas superfícies das hemácias, permitindo a agregação das mesmas, ficando as hemácias empilhadas, o que auxilia na formação do trombo, caracterizado por rede de fibrina que agrega hemácias, plaquetas, leucócitos e moléculas do plasma. ● O Fator Ativador de Plaquetas deriva de fosfolipídeos da membrana celular e é efetivado através de mastócitos e basófilos; neutrófilos; monócitos e macrófagos; endotélio; plaquetas; etc. Promove ações como: aumento da permeabilidade vascular e vasodilatação (em baixas concentrações); ativação e agregação plaquetárias; aderência leucocitária; vasoconstrição. 4) FASE INFLAMATÓRIA: ● Com a lesão, o colágeno é exposto, o que faz com que macrófagos e leucócitos (células inflamatórias), assim como células do sangue tenham acesso ao local da ferida. Antes de a cicatrização se iniciar, é necessário que o agente agressor seja eliminado por completo além de ter uma nutrição suficiente do tecido. E essa é a função da fase inflamatória, atrair células de defesa para que elas façam a limpeza do local infectado. ● Essa fase se inicia no exato momento em que houve ruptura do tecido, ocorrendo uma liberação local de mediadores químicos da inflamação, substâncias de diferentes origens (principalmente de células e proteínas do plasma sanguíneo) que induzem alguns dos eventos característicos como a quimiotaxia e a fagocitose, culminando com a vinda de células inflamatórias para o local da lesão, além de fenômenos vasculares, como o aumento do fluxo sanguíneo e a permeabilidade vascular, para estabelecer a hemostasia. O início desse processo inflamatório é sinalizado por seus 5 principais sintomas: calor, rubor, dor, edema e perda da função. ● Os monócitos secretam mediadores químicos da resposta inflamatória, como a histamina, que promove aumento da permeabilidade vascular, que, em conjunto com a redução da velocidade do fluxo sanguíneo, favorecem, respectivamente, a exsudação e a estase, promovendo o edema intersticial e a redução acentuada ou a parada do fluxo sanguíneo local. 4.1 Fenômenos Exsudativos: ● Exsudação plasmática por aumento da permeabilidade vascular, predominantemente nas vênulas, levando ao edema inflamatório. As proteínas plasmáticas exsudadas promovem aumento da pressão oncótica (coloidosmótica) intersticial, o que favorece o edema inflamatório. ● Exsudação de leucócitos, que realizam a fagocitose e liberam produtos, mediadores químicos, que modulam e amplificam a reação inflamatória e, ou com ação citotóxica. ● Com a liberação dos mediadores da inflamação, os leucócitos chegam no local para destruir e fazer a limpeza dos restos celulares além de liberar mediadores químicos para atrair mais células para a proliferação do endotélio (epitélio de revestimento presente nos vasos). 5) FASE PROLIFERATIVA: ● A proliferação celular é controlada pela ação de inúmeros fatores de crescimento e pela matriz extracelular. Os fatores de crescimento são produzidos por diferentes tipos de células como: macrófagos ativados, células epiteliais e parenquimais, fibroblastos, fibras musculares lisas, mastócitos, células endoteliais, linfócitos, etc, presentes na área lesada, ou que para lá são atraídas. ● Essa fase é caracterizada pela reepitelização para produzir uma nova barreira permeável, angiogênese na formação de novos vasos e fibroplasia para reconstrução da derme. Nas primeiras 24 horas da lesão cutânea inicia-se a migração de células fibroblásticas responsáveis pela síntese de queratina para formação de um novo epitélio. A reconstrução da derme inicia-se 3 a 4 dias após a lesão inicial e caracteriza-se pela formação de tecido de granulação. ● O tecido de granulação está interligado à angiogênese (formação de novosvasos a partir de vasos pré existentes). São tecidos neoformados com células de tecido fibroso. É constituído por um emaranhado de capilares recém formados e futuramente é o que dará origem à cicatriz. Nesse tecido estão presentes um conjunto celular chamado de miofibroblastos, que são responsáveis pelo processo de contração para o fechamento da ferida. 6) FASE DE REMODELAÇÃO: ● A fase de remodelação ocorre durante todo o processo de cicatrização, que é basicamente uma “organização” da cicatriz. O colágeno que é depositado na lesão, é um colágeno menos organizado do que o colágeno de uma pele que nunca foi lesionada. Esse colágeno é conhecido como colágeno tipo III, e ele tem uma espessura mais delgada. Conforme a ferida vai se curando, o colágeno é substituído por um colágeno mais resistente e para manter a organização dessa nova matriz, o colágeno tipo III é degradado por ação de proteínas. Essa fase é extremamente importante, pois a organização caracterizada pela retirada do colágeno antigo é responsável por uma cicatrização mais efetiva. ● Importante destacar que essas fases ocorrem simultaneamente em boa parte do processo, não sendo necessariamente de maneira sequencial. O processo de cicatrização é relativamente similar em todos os mamíferos, porém existem diferenças e particularidades em cada espécie. O gato, por exemplo, tem um ritmo de cicatrização mais lento que o cão. 7) CICATRIZAÇÃO: 7.1 Cicatrização por segunda intenção: ● A cicatrização por segunda intenção é caracterizada por uma ferida grande e infectada em que os bordos da ferida são irregulares e não conseguem se aproximar devido a significante perda de tecido, isso por que as células precisam ocupar um espaço maior para que a lesão seja fechada. Os fibroblastos e as células endoteliais se lançam para o interior do ferimento e vão crescendo por meio de mitoses até se alinharem paralelamente com a superfície. O tecido de granulação vai sendo substituído por tecido conjuntivo fibroso cicatricial, e a superfície do ferimento em cicatrização vai sendo recoberta por células epiteliais, que proliferam (regeneração epitelial). TECIDO CONJUNTIVO ÓSSEO 1) INTRODUÇÃO: ● Os ossos possuem uma grande dureza devido a sua constituição (um mix de colágeno com fosfato de cálcio), mas um impacto com força suficiente pode romper o limite da resistência óssea, levando a uma fratura. O processo de cicatrização óssea (ossificação) dura entre seis e doze semanas, sendo dividido em cinco etapas, hematoma (I), inflamatório (II), calo mole (III), calo duro (IV) e remodelação (V); o tempo da reconstrução óssea pode variar, em crianças, por exemplo, ocorre mais rápido. Para colaborar com a reforma do osso é necessário que ocorra a estabilização do segmento ósseo e a nutrição sanguínea deste. 2) FASE DE HEMATOMA: ● Na fase do hematoma, quando o osso é fraturado, o sangue e outras substâncias vazam e formam um hematoma, o qual fica retido quase totalmente no periósteo. Esse periósteo pode ser movido ou retirado das extremidades do osso, quando é removido o hematoma pode extravasar para as partes moles, ficando contido por músculos, fáscias e pele. A fratura também rompe grande parte dos capilares, o que leva uma péssima ou nenhuma vascularização nas proximidades da ruptura e sem esse suprimento de sangue, os osteócitos na superfície morrem. 3) FASE DA PROLIFERAÇÃO SUBPERIOSTEAL E ENDOSTEAL: ● Nessa fase as células da superfície profunda do periósteo se multiplicam próximo a fratura, as quais precedem os osteoblastos que sedimentam a substância intercelular, formando um colar de tecido ativo que envolve cada fragmento. O sangue anteriormente coagulado não participa dessa fase da reconstrução, sendo apenas empurrado pelo tecido de proliferação para sua posterior absorção, junto a essa fase de proliferação subperiostal ocorre uma atividade celular dentro do canal medular com as células derivadas do endósteo e do tecido medular de cada fragmento. Esses tecidos crescendo ao redor de cada fragmento crescem até que se encontrem e se fundam com seus semelhantes em cada fragmento. 4) FASE DE CALO MOLE E DURO: ● Essas fases se iniciam a partir da formação de um tecido fibrocartilaginoso que serve como uma “cola”biológica. Os osteoblastos depositam uma matriz intercelular de colágeno e polissacarídeos, que logo se torna impregnada de sais de cálcio para formar o osso não amadurecido do calo da fratura, que por causa da textura é chamado de osso primário. A formação desse osso primário da rigidez à fratura. O osso primário, ou calo ósseo, é visível em radiografias e dá a primeira indicação de consolidação da fratura. O osso primário se transforma de forma gradual em um osso mais maduro, com estrutura lamelar típica, devido a ação dos osteoblastos. 5) FASE DE REMODELAÇÃO: ● Se essas trações e pressões forem idênticas àquelas exercidas sobre o osso anteriormente a fratura, o osso voltará a mesma configuração de antes, porque, apesar de também ser um tecido conjuntivo, diferentemente dos outros, o tecido ósseo consolida-se sem a formação de cicatrizes. ● O tamanho do calo varia, mas, nesse caso, tende a ser grande, pois ocorreu um deslocamento extenso. Provavelmente, o caso precisará ser fixado com alguma placa de metal, parafuso ou pino para retornar a posição anatômica e tentar retornar ao estado natural de pressões que o osso sofria antes da fratura. Quanto mais fiel à posição anatômica for a fixação, mais similar ao natural será a configuração do osso remodelado. Nos meses seguintes o osso é gradualmente reforçado. Este processo de remodelação está em atividade em todos os ossos humanos enquanto há vida. A remodelação geralmente fica bem distante do ideal em adultos, podendo ficar marcado permanentemente por uma área ou espessamento no local da fratura.
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