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Resumo de Aula- Irrigação dos Canais Radiculares

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1 Endodontia Laboratorial II 
Instrumentação 
Irrigação e 
Aspiração 
Substâncias 
Irrigadoras / 
Curativo de 
demora 
Corrente 
Líquida 
 
Irrigação dos Canais Radiculares 
1. Sistemas de Canais Radiculares 
 25% a 35% das áreas das paredes 
internas do canal principal ficam sem ser 
tocadas pelo instrumento durante o 
preparo biomecânico; 
 50% dos sistema de canais radiculares não 
são tocados pelos instrumentos 
endodôntico durante o preparo 
biomecânico. 
A irrigação dos canais radiculares 
juntamente com as substâncias 
irrigadoras, irão realizar a limpeza 
desses sistemas de canais radiculares 
(alcançar ramificações do canal), uma 
vez que são áreas inacessíveis para a 
instrumentação. 
 
Importância da Limpeza: 
 
Meios mecânicos 
 
 
Meios Físicos 
 
 
Meios Químicos 
 
 
 
A escolha da técnica de instrumentação e 
soluções irrigadoras que permitam a 
neutralização bacteriana e inativação das 
toxinas, sem interferir no processo de 
cicatrização, é fundamental para o sucesso do 
tratamento endodôntico. 
 
2. Irrigação 
Procedimento endodôntico que visa a remoção 
de: 
 Restos orgânicos 
 Raspas de dentina 
 Microrganismos 
 Outros detritos 
 
3. Aspiração 
Ato de auxiliar a remoção do interior do canal 
fluídos provenientes patológicos ou do preparo 
biomecânico; 
 Anula a pressão hidrostática produzida pela 
irrigação; 
 Alivia a região periapical de exsudatos; 
 Elimina produtos provenientes da 
instrumentação; 
 Ajuda na secagem do canal radicular, após a 
instrumentação. 
A IRRIGAÇÃO E ASPIRAÇÃO SÃO FEITAS 
SIMULTANEAMENTE 
 São introduzidas dentro do canal radicular 
tanto a agulha irrigadora quanto a cânula 
aspiradora ao mesmo tempo. 
 
4. Irrigação – aspiração – inundação (iai) 
Princípios: 
1. A câmara pulpar e os canais radiculares (toda 
a cavidade pulpar) devem estar sempre 
inundados com solução irrigadora. 
2. Para que seja eficaz, a solução irrigadora 
deverá: 
 Estar em grande volume; 
 Ter tempo de contato; 
 Sofrer frequentes trocas. 
 
3. A agulha dever ter ponta romba (sem BISEL); 
4. A agulha irrigadora deve atingir o terço apical 
do canal radicular, ficando cerca de 2mm 
aquém do CRT e com movimentos de entrada 
e saída; 
5. A agulha irrigadora não deverá travar na luz 
do canal radicular (permitir o refluxo); 
6. Pressionar o êmbolo de forma suave; 
7. Movimentos de vai e vem no interior dos 
canais. 
Funções: 
1. Controle de uma possível infecção superficial 
da polpa (biopulpectomia); 
1 Endodontia Laboratorial II 
 Biopulpectomia: manter a 
cadeia asséptica; 
 Necropulpectomia: 
neutralizar parcialmente 
produtos tóxicos, antes de sua 
remoção mecânica 
(penetração desinfetante) 
 Manter úmidas as paredes do 
canal, favorecendo a 
instrumentação; 
 Dissolver matéria orgânica; 
 Adentrar nos túbulos 
dentinário e ramificações 
radiculares; 
 Impedir o acúmulo de raspas 
de dentina no terço apical. 
  Toalete final: remoção da 
smearlayer nas paredes 
internas do sistema de canais 
radiculares e túbulos dentinário. 
Menor 
tensão 
superficial 
Maior poder 
de 
penetração 
Maior 
limpeza 
Ambos são 
antissépticos 
Liberação de 
Cloro e 
Oxigênio 
 
2. Remoção de sangue da câmara pulpar e 
dos canalículos dentinário (hemostasia – 
biopulpectomia); 
3. Remoção da matéria orgânica (polpa) e 
inorgânica (dentina); 
4. Evitar o entulhamento de raspas de dentina 
no terço apical (irá socavar a dentina e como 
consequência, o CRT não será atingido); 
5. Neutralizar o conteúdo tóxico do sistema de 
canais radiculares e diminuir o número de 
bactérias (em casos de necropulpectomia); 
6. Ter ação lubrificante para facilitar a atuação 
dos instrumentos no interior do canal 
radicular; 
7. Facilitar o contato de medicações aplicadas 
nos canais; 
8. Favorecer a adesão dos cimentos 
obturadores; 
 
Momentos: 
Antes, durante e depois do preparo 
biomecânico e a cada troca de instrumento. 
 
 
ANTES: 
 
 
 
 
 
 
 
DURANTE: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DEPOIS: 
 
 
 
5. Soluções irrigadoras 
PROPRIEDADES DESEJÁVEIS DAS 
SOLUÇÕES IRRIGADORAS 
 Facilitar a ação dos instrumentos 
endodônticos; 
 Manter a cadeia asséptica nos casos de 
biopulpectomia; 
 Auxiliar no controle das infecções 
endodônticas; 
 Possuir ação antimicrobiana; 
 Ser capaz de adentrar nos túbulos dentinário 
e ramificações radiculares (baixa tensão 
superficial e baixo coeficiente de viscosidade) 
 Dissolver tecidos orgânicos e inorgânicos; 
 Ser BIOCOMPATÍVEL. 
6. Propriedades das soluções irrigadoras: 
1. Tensão Superficial: é a resistência que um 
líquido oferece à sua ruptura; 
 
 
2. Poder bactericida associada com 
compatibilidade biológica; 
3. Poder de dissolução da matéria orgânica; 
4. Solúvel em água; 
5. Adequada vida útil; 
6. Facilidade de armazenamento. 
7. Soluções irrigadoras utilizadas 
1. Hipoclorito de sódio (NaOCl); 
 
 
1 Endodontia Laboratorial II 
 
 Na prova: Hipoclorito de Sódio a 2,5% ou 
Licor de Labarraque. O termo Licor de 
Labarraque a 2,5% está errado. 
VANTAGENS: 
 Baixa tensão superficial; 
 Excelente ação solvente da matéria 
orgânica; 
 Amplo espectro de ação antimicrobiana; 
 Ação detergente; 
 PH alcalino = alto poder bactericida. 
DESVANTAGENS: 
 Irritação aos tecidos periapicais quando em 
altas concentrações; 
 Risco de ser injetado na região periapical e 
seio maxilar; 
 Gosto e cheiro desagradáveis; 
 Manchamento de roupas; 
 Lesões aos olhos e pele dos pacientes; 
 Reações alérgicas (perguntar ao paciente 
se tem alergia a produtos de limpeza – 
NaOCl); 
 Solução pouco estável – difícil 
armazenamento (deve ser feito em frasco 
âmbar, em locar escuro, fresco e, por no 
máximo, 3 meses); 
 Efeito corrosivo (lavar os instrumentais com 
grande quantidade de água após a 
utilização). 
2. Clorexidina a 2%: 
 Antisséptico químico; 
 Ação bactericida e bacteriostática; 
 Capaz de eliminar bactérias gram-positivas e 
negativas 
VANTAGENS: 
 Substantividade (efeito residual); 
 Amplo espectro de ação antimicrobiana; 
 Biocompatibilidade; 
 Atóxica; 
 Alto poder desinfetante 
 
 
DESVANTAGENS: 
 Incapaz de dissolver matéria orgânica; 
 Não substitui o hipoclorito de sódio. 
 
INDICAÇÕES: 
 Casos resistentes; 
 Paciente alérgicos ao hipoclorito; 
 Dentes com rizogênese incompleta; 
 Dentes com reabsorções ou forames 
arrombados. 
USO COMBINADO DE HIPOCLORITO 
DE SÓDIO E CLOREXIDINA 
 
CONTRAINDICADO 
 Causa uma interação química com 
formação de um precipitado (camada de 
cor marrom) que pode se depositar nos 
túbulos dentinário, levando a sua 
obstrução 
 
3. Detergentes: 
4. Água Oxigenada (Peróxido de 
Hidrogênio H2O2: 
5. Soro fisiológico: 
6. Água de cal: pó de Hidróxido de cálcio + 
água destilada ou soro fisiológico; 
PROPRIEDADES 
 Elevado poder bactericida; 
 PH alcalino; 
 Grande poder hemostático; 
 Hemostasia sem causar vasoconstrição 
Usado quando o hipoclorito de sódio não 
consegue ser eficaz na hemostasia do 
sangramento. Após o seu uso, volta-se a 
utilizar o hipoclorito de sódio 
7. Quelante – EDTA: promove a quelação 
(remoção) de íons cálcio da dentina por uma 
reação química. Utiliza-se no toalete final 
 
 
1 Endodontia Laboratorial II 
 
PROPRIEDADES 
 Ação descalcificadora; 
 Influência na permeabilidade dentinária e no 
selamento marginal; 
 Preparo biomecânico de canais atrésicos 
e/ou calcificados; 
 Remoção da camada de smear layer. 
 
8. TIPOS DE IRRIGAÇÃO 
 Irrigação com aspiração simultânea; 
 Sistema ultrassônico: 
 AGITAÇÃO ULTRASSÔNICA PASSIVA 
AUP 
 PASSIVE ULTRASSONIC IRRIGATION 
PUI 
 Agitação do líquido irrigador no interior do 
canal por meio de vibração; 
 Potencializa os efeitos das soluções 
irrigantes. 
DEVE SER REALIZADO NO FINAL DO 
PREPAROBIOMECÂNICO 
 Promove maior redução de debris e 
smearlayer do que a irrigação 
convencional. 
 
Utilizaremos a EASY CLEAN para a ativação 
das substâncias químicas 
 Lima de plástico que promove a limpeza das 
paredes dos Sistemas de Canais 
Radiculares através da agitação mecânica 
das substâncias químicas e do atrito de suas 
lâminas no interior do canal, principalmente 
no terço apical. 
 Ela pode ser utilizada durante e depois do 
preparo ou somente depois do preparo; 
 Deve ser usada com movimentos rotatórios 
(motor elétrico ou micromotor) 
 
9. TOALETE FINAL (PROTOCOLO DE USO DA EASY 
CLEAN) 
1. Inundar a cavidade pulpar com NaOCl; 
2. Introduzir a Easy Clean com o stop de 
borracha 2mm aquém e acionar, fazendo 
movimentos de vai e vem durante 20 
segundos; 
3. Aspirar; 
4. Inundar com EDTA; 
5. Easy Clean por mais 20 segundos; 
6. Aspirar; 
7. Inundar com NaOCl; 
8. Easy Clean por mais 20 segundos; 
9. Aspirar; 
10. Inundar com EDTA; 
11. Easy Clean por mais 20 segundos; 
12. Inundar e irrigar abundantemente com 
soro fisiológico; 
13. Aspirar e secar; 
14. Irrigar com clorexidina; 
15. Aspirar e secar; 
16. Curativo de demora ou obturação do 
canal radicular.

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