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ABC na emergência

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ABC na emergência 
@diaveterinario 
HISTÓRIA 
→ 1976: Dr. Styner sofre acidente com 
a família e nota a fragilidade do 
atendimento emergencial na época 
 Desenvolve o ABCDE 
→ 2019: Atualização do PHTLS 
(atendimento pré-hospitalar) 
 XABC 
 X = Hemorragia grave 
 “Mesmo que situações que 
envolvam as vias aéreas 
matem mais rápido, 
epidemiologicamente, a 
hemorragia é o que mais 
mata no trauma”. 
 
A: VIAS AÉREAS 
→ Trato respiratório superior 
→ Verificar patência de via aérea; 
 Cianose 
 Dispnéia inspiratória 
 Postura ortopneica 
 Ruídos (ronco/estridor) 
 Laringoscopia 
→ Em casos de obstrução: 
 Aspirar (liquído/secreção) 
 Intubar; 
 Procedimentos mais invasivos; 
→ Manejo Básico: 
 Fluxo direcional (“flow by”) 
 Máscara 
 Colar elisabetano 
 Incubadora 
 Bolsa 
 Cateter nasal .(sonda) 
 
A/B 
→ Auxilio de ventilação caso 
necessário 
 Quando a capnometria ou 
gasometria indica hipercapnia 
 Ambu (ventilador manual) 
 Ventilação Mecânica 
→ Fornecer oxigenioterapia; 
 
 FiO2: Fração inspirada 
 Ar ambiente: 21% O2 
→ Decisão de intubar: 
 Manejo avançado 
 Sem solução com aspirador 
 Ausência de via aérea 
patente; 
 Oxigenação inadequada por 
outras técnicas; 
 Escala de coma de 
Glasgow <8 
 Dispositivo supraglótico é uma 
opção (VGEL) 
 Escolha do tamanho dos 
traqueotubos pode ser medida 
pela narina ou espaço 
intercostal. 
 Cuidar para não fazer 
intubação seletiva (apenas um 
lado do pulmão) 
 
→ Escala de Cormack Lehane 
 Visualização da entrada da 
glote 
 Classe 1: Toda glote visível 
• intubação orotraqueal 
• dispositivo supraglótico 
 Classe 2: Visível apenas um 
pedaço da glote 
• Intubação orotraqueal 
• dispositivo supraglótico 
 Classe 3: Epiglote é visível, 
mas a entrada da glote não 
• dispositivo supraglótico 
• VA cirúrgica 
 Classe 4: Não se vê a 
epiglote e nem a glote 
• VA cirúrgica 
→ Punção cricóide 
 Ambulatorial; 
 Obtenção de via aérea 
temporária; 
• Máximo 15 a 20 min 
 Não permite ventilação 
adequada; 
• Pode induzir hipercapnia; 
 Estabilização imediata até 
separar material p/ outra técnica 
 Material: 
• Cateter 14G ou 16G 
• Ponteira de tubo 3 ou 3,5 
→ Cricoitireoideostomia 
 Ambulatorial 
 Pouco cruenta, fácil e rápida 
realização 
 Pode permanecer 48h-72h 
 Rápida cicatrização 
 Permite ventilação 
 Material: 
• Lâmina de bisturi 
• Traqueotubo (1 ou 1,5 
menor que o ideal p/ traqueia) 
 “técnica da caneta bic” 
 
 
→ Traqueostomia 
 Deve ser a última tentativa de 
obtenção e controle de via 
respiratória 
 Abertura da traquéia (em torno 
de 30% da circunferência), 
colocação da cânula de 
traqueostomia e sutura das 
camadas. 
 Bloco cirúrgico 
 Técnica bastante invasiva 
 Temporária X permanente 
 Cuidados pós operatórios 
24h/dia; 
• Umidificar- nebulização 
• Sucção e limpeza cânula 
• Troca do tubo a cada 24 h 
 
B 
→ Boa respiração 
 Adequada oxigenação e 
ventilação 
 CaO2 
• Hb 
• SpO2 
• PaO2 
→ Trato respiratório inferior 
→ Importância do exame físico 
 Inspeção 
 Palpação 
 Auscultação 
→ Toracocentese 
 Dispnéia expiratória ou mista, 
restritiva, assíncrona com 
abafamento 
 Suspeita de efusão pleural ou 
pneumotórax 
 Procedimento simples 
 Diagnóstica e terapêutica 
 
 
 
 Materiais: 
• Scalp 21G 
• Seringa 10 ou 20mL 
• Torneira de 3 vias 
 Posicionamento 
preferencialmente esternal 
 Tricotomia e cuidados de 
antissepsia 
 Inserir mais dorsal em casos de 
pneumotórax e mais ventral em 
casos de efusão pleural 
 Entre o sétimo e nono intercostal 
 Bisel voltado para o lado do 
mediastino 
 Inserir na face cranial da costela, 
pois na face caudal tem 
inervação e vasos. 
→ Dreno torácico 
 Indicações: 
• Necessidade de 
toracocentese repetidas 
vezes 
• Líquidos muito viscosos 
(ex.: piotórax) 
• Pós cirurgia torácica 
 
 
C 
→ Circulação 
→ DO2 = DC x CaO2 
 DC = Débito Cardíaco (Volume 
de sangue em litros/minuto que 
deixa o coração) 
 CaO2 = Concentração arterial de 
O2 
• Quantidade de hemoglobina 
• Quantidade de oxigênio 
ligado a hemoglobina 
• Quantidade de oxigênio livre 
→ DC = FC x VS 
 FC = Frequência Cardiaca 
 
 
 VS = Volume sistólico 
(influenciado pela pré-carga, pós-
carga e contratilidade) 
• Pré-Carga = O volume de 
sangue que chega no 
coração 
• Pós-Carga = Pressão que o 
coração precisa superar 
para bombear o sangue 
• Contratilidade: Capacidade 
de contração do coração 
→ Obter acesso(s) venoso(s) 
→ Tratamento dependerá da possível 
causa do colapso circulatório 
 Bolus de fluido 
 Vasopressores, inotrópicos, 
antiarrítmicos 
 Pericardiocentese 
 Massagem externa ou interna 
 Controle da hemorragia (cirurgia 
de controle de danos) 
 Empacotamento (envolver o 
paciente como tentativa de 
compressão para diminuir 
velocidade de hemorragia 
interna, até a possibilidade de 
fazer cirurgia) 
→ Ordem do acesso vascular: 
 Veias periféricas: 
• Palpe e veja a veia cefálica 
• Se não possível, verifique a 
veia safena e/ou femoral e se 
necessário disseque 
(flebotomia) 
• Se não for efetiva, disseque 
a veia jugular 
 Coloque o maior cateter que 
possa ser seguro e confortável 
 Lavagem a cada 4h com SF ou 
sol. heparinizada (1-5 U/100mL) 
 Podem permanecer até 72h 
 Equipos- 4 dias. 
 Sangue do canhão do cateter = 
Ht%, pt, glicemia e lactato 
 
→ Cateteres periféricos: 
 
 
→ Acesso intraósseo: 
 Em situações mais graves 
 Mais frequente em neonatos 
 Indicações: Filhotes, gatos 
hipovolêmicos e pacientes em 
colapso circulatório grave; 
 Via temporária até que o acesso 
venoso seja possível; 
 Agulha de aspiração espinhal ou 
hipodérmica; 
 Locais: fossa trocantérica do 
fêmur, superfície plana medial 
proximal da tíbia, asa do íleo e o 
tubérculo maior do úmero; 
 Administração de fluidos e 
medicamentos 
→ Cateter Venoso central: Uso de 
vasopressores 
→ Cateter totalmente implantado (port-
o-cath)

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