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Embora esteja frequentemente associada às IST, ela não é exclusividade destas. Associada a um elevado risco de transmissão e aquisição do HIV. variados, c/ baixo poder preditivo do agente etiológico. Aspecto da úlcera, consistência e grau de acometimento. Presença de linfadenopatia local ou generalizada, consistência e presença de supuração. Exame físico geral com ênfase na pele, na boca e nos olhos. Infecção bacteriana sistêmica, crônica, curável e exclusiva do ser humano. Treponema pallidum A maioria das pessoas são assintomáticas. Na gestação, a sífilis pode apresentar consequências severas. Contato sexual (principal) e transmissão vertical. Maior nos estágios iniciais, diminuindo gradualmente com o passar do tempo. Isto explica-se pela riqueza de treponemas nas lesões, comuns na sífilis primária (cancro duro) e secundária (lesões muco-cutâneas) Sífilis recente (primária, secundária e latente recente): até um ano de evolução; Sífilis tardia (latente tardia e terciária): mais de um ano de evolução. 10 a 90 dias (média = 3 sem.) Cancro duro: úlcera rica em treponemas, geralmente única (pode ser múltipla) e indolor, borda bem definida e regular, base endurecida e fundo limpo. Lesão ocorre na entrada da bactéria. Acompanhada de linfadenopatia regional. : em geral de três a oito semanas, e seu desaparecimento independe de tratamento. seis semanas a seis meses após a cicatrização do cancro (as manifestações podem ocorrer em um período de até um ano ou em concomitância com a manifestação primária). roséola, principalmente no tronco e raiz dos membros, placas mucosas e lesões acinzentadas. Progridem para lesões papulosas eritemato-acastanhadas, em geral não pruriginosa. Podem ser identificados condilomas planos nas dobras mucosa. Alopecia em clareiras e madarose são achados. Desaparece em algumas semanas, independentemente de tratamento. Recente e tardia, nenhum sinal ou sintoma. A maioria dos diagnósticos ocorre nesse estágio (testes sorológicos). variável, entre 1 e 40 anos depois do início da infecção. Ocorre aprox.. em 15% a 25% das infecções não tratadas. destruição tecidual (+ comum no sistema nervoso e cardiovascular), gomas sifilíticas (tumorações com tendência a liquefação) na pele, mucosas, ossos ou qualquer tecido. Transmissão por via transplacentária (a partir do 4º mês) ou por contato direto com a lesão no momento do parto. Aborto espontâneo, morte fetal a termo, partos prematuros ou baixo peso ao nascer, RN c/ sinais sugestivos de SC (hepatomegalia, icterícia, corrimento nasal, rash cutâneo, linfadenopatia generalizada, anormalidades esqueléticas) Lesões primárias e secundárias Exame em campo escuro (eficiente e de baixo custo). • Observação dos treponemas em amostras do exsudato das lesões Pesquisa direta com material corado (sensibilidade inferior ao campo escuro) • Esfregaço em lâmina ou cortes histológicos com diferentes corantes Detectam anticorpos específicos. Os primeiros a se tornarem reagentes. Não são indicados para o monitoramento da resposta ao tratamento (permanecem positivos). Teste rápido, de hemaglutinação (TPHA), aglutinação de partículas (TPPA), micro-hemaglutinação (MHA-TP), imunofluorescência indireta (FTA-Abs), imunoenzimáticos (como ELISA). Anticorpos anticardiolipina não específicos (podem estar presentes em outras doenças), análise qualitativa e quantitativa, resultado expresso em títulos (1:2, 1:4, 1:8, etc.), queda dos títulos = indicativo de sucesso do tratamento. Reagentes uma a três semanas após o aparecimento do cancro duro. VDRL, RPR e USR. HSV 1 (predomínio de lesões perorais) e 2 (lesões genitais), DNA-vírus da família herpesviridae. Infecção sintomática: entre 13% e 37% dos casos. Período de incubação: seis dias ± Mais severa, lesões eritemato-papulosas de um a três milímetros de diâmetro, que rapidamente evoluem para vesículas sobre base eritematosa, muito dolorosas e de localização variável na região genital. O conteúdo dessas vesículas é geralmente citrino, raramente turvo. Acompanhado de manifestações gerais, podendo cursar com febre, mal estar, mialgia e disúria, com ou sem retenção urinária. Linfadenomegalia inguinal dolorosa bilateral (50% dos casos). O HSV ascende pelos nervos periféricos sensoriais, penetra nos núcleos das células dos gânglios sensitivos e entra em um estado de latência. Mais comum c/ HSV-2; Menos intenso, precedido de prurido ou queimação. Raramente acompanhada de sintomas gerais. Tende a ser na mesma região da primo-infecção. Regressão espontânea em sete a dez dias, com ou sem cicatriz. Há risco de transmissão do vírus no momento da passagem do feto pelo canal de parto, recomenda-se a realização de cesariana sempre que houver lesões herpéticas ativas. Nos pacientes com imunodepressão, podem ocorrer manifestações atípicas, com lesões ulceradas ou hipertróficas de grandes dimensões, que persistem na ausência de tratamento local ou até mesmo sistêmico. Haemophilus ducreyi Cancroide, cancro venéreo ou cancro de Ducrey. três a cinco dias ±, podendo se estender por até duas semanas. Risco de infecção em uma relação sexual é de 80%. Lesões dolorosas, geralmente múltiplas, devidas à autoinoculação. Borda irregular, contornos eritemato-edematosos, fundo heterogêneo, recoberto por exsudato necrótico, amarelado, com odor fétido (tecido de granulação com sangramento fácil). 30% a 50% dos pacientes: a bact.. atinge os linfonodos inguino-crurais (bubão), unilaterais em 2/3 dos casos. Ocorre tumefação sólida e dolorosa, evoluindo para liquefação e fistulização em 50% dos casos, tipicamente por orifício único. Microscopia de material corado pela técnica de coloração de Gram: visualização de bacilos Gram-negativos típicos, de tamanho pequeno, agrupados em correntes dos tipos “cardume de peixes”, “vias férreas” ou “impressões digitais” em material coletado das úlceras genitais. Chlamydia trachomatis (sorotipos L1, L2 e L3) A manifestação clínica mais comum é a linfadenopatia inguinal e/ou femoral. Inicia-se por pápula, pústula ou exulceração indolor (desaparece sem deixar sequela). Muitas vezes, não é notada pelo paciente e raramente é observada pelo profissional de saúde. sulco coronal, frênulo e prepúcio (homem); parede vaginal posterior, colo uterino, fúrcula e outras partes da genitália externa (mulher). Homem: se desenvolve entre uma a seis semanas após a lesão inicial; é geralmente unilateral (em 70% dos casos) Mulher: a localização depende do local da lesão de inoculação; Comprometimento ganglionar evolui com supuração e fistulização por orifícios múltiplos, (linfonodos individualizados, parcialmente fundidos). A lesão da região anal pode levar a proctite e proctocolite hemorrágica. O contato orogenital pode causar glossite ulcerativa difusa, com linfadenopatia regional. Podem ocorrer sintomas gerais, como febre, mal-estar, anorexia, emagrecimento, artralgia, sudorese noturna e meningismo. A obstrução linfática crônica leva à elefantíase genital, que na mulher é denominada estiomene. Além disso, podem ocorrer fístulas retais, vaginais e vesicais, além de estenose retal. Infecção bacteriana crônica e progressiva. Klebsiella granulomatis Frequentemente associada à transmissão sexual, embora os mecanismos de transmissão não sejam bem conhecidos, sendo a transmissibilidade baixa. Incubação: 3 dias a 6 semanas ± Ulceração de borda plana ou hipertrófica, bem delimitada, com fundo granuloso, de aspecto vermelho vivo e de sangramento fácil. Evolui lenta e progressivamente, podendo tornar-se vegetanteou úlcerovegetante. Costumam ser múltiplas, configuração em “espelho”. Predileção pelas regiões de dobras e região perianal. Pseudobubões unilaterais (raro). Chance defenômenos obstrutivos linfáticos.
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