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Microbiologia e imunologia ABIOGÊNESE Alguns cientistas acreditavam que os micro-organismos se formavam espontaneamente a partir da matéria orgânica em decomposição ou putrefação, essa forma de multiplicação chamou-se abiogênese ou geração espontânea. BIOGÊNESE Outros acreditavam que as “sementes” destas criaturas microscópicas estavam sempre presentes no ar, de onde ganhavam acesso aos materiais e ali cresciam desde que as condições fossem adequadas ao seu desenvolvimento. Organismos vivos provêm apenas de outros organismos vivos, a essa forma de multiplicação dos microrganismos chamou-se biogênese.( biogênese admite que todos os seres vivos são originados de outros seres vivos preexistentes. ) Bactéria: são microorganismo unicelulares simples, onde o material genético não esta envolto por uma membrana especial(procarionte) As bactérias são organismos unicelulares, sendo menor do que uma célula eucarionte. Costumam possuir uma parede celular rígida que envolve externamente a membrana plasmática, constituída por uma trama de peptídeos (proteínas) interligados a polissacarídeos (açúcares). Essa substância é responsável pela forma, proteção física e osmótica do organismo. Algumas espécies de bactérias possuem uma cápsula uniforme, espessa e viscosa, atribuindo uma proteção extra contra a penetração de vírus (bacteriófagos), resistência à ofensiva dos glóbulos brancos (fagocitose), além de proporcionar adesão quando conjuntas em colônia. uma bactéria é basicamente constituída por uma membrana plasmática. Podendo essa invaginar, formando uma dobra (mesossomo) concentrada em enzimas respiratórias. Fungos: Os fungos podem ser unicelulares ou pluricelulares, compostos por hifas, que nada mais são do que filamentos de células que formam uma rede, chamada de micélio. Essa estrutura se estende até o alimento, realizando a absorção de seus nutrientes. Os fungos não possuem clorofila, como nas plantas, por isso não podem realizar fotossíntese, ou seja, não são capazes de produzir o seu próprio alimento. Eles soltam ao seu redor uma substância chamada exoenzima, que é praticamente igual à uma enzima digestiva. Essas enzimas digerem moléculas orgânicas do ambiente, e então o fungo absorve o seu alimento que foi digerido pelas exoenzimas. Os fungos terrestres podem se reproduzir sexuada e assexuadamente. Vírus: Formados, principalmente, por proteínas e ácidos nucleicos, os vírus são acelulados e só têm condições de realizar suas atividades vitais quando estão no interior de outras células vivas. Assim, são considerados parasitas intracelulares obrigatórios. os vírus não são reconhecidos exatamente como seres vivos. Entretanto, é consenso que são sistemas biológicos, por possuírem ácidos nucleicos em sua constituição, além de sistemas de codificação genética. O ácido nucleico pode ser tanto DNA quanto RNA, sendo que alguns poucos vírus podem possuir os dois. Em relação à reprodução, o vírus costumam infectar a célula hospedeira ligando suas proteínas virais à proteína receptora desta. Assim, acontece a multiplicação do material genético e, utilizando os ribossomos, nucleotídeos, aminoácidos e mitocôndrias celulares, eles comandam a síntese de proteínas e ácidos nucleicos, utilizando a energia oriunda do metabolismo do hospedeiro. dando origem a novos vírus que, exceto quando ocorrem mutações, são semelhantes entre si. Esses poderão invadir outras células que, possivelmente, terão seu funcionamento prejudicado. Assim, um indivíduo com seu organismo infectado apresentará os sintomas típicos da doença viral que contraiu. Controle microbiológico Agentes biocidas – causam a morte direta dos micro-organismos. Agentes biostáticos – inibem ou diminuem o crescimento e a multiplicação de bactérias. Métodos físicos de controle: Esterilização pelo calor, Esterilização por calor úmido ,Esterilização por calor seco Imuno apreencao e processamento de material estranho Imunidade Inata: FAGOCITOSE – PAMPS – TLRs (processo de fagocitose) TLR – ( receptores tipo Toll – TLR: Toll-like receptors) reconhece o PAMP Células da imunidade inata reconhecem estruturas presentes em antígenos e que não estão presentes nas próprias células PRRs – receptores de reconhecimento de padrões presentes nas nossas células PAMPs – padrões moleculares associados a patógenos DAMPs – padrões moleculares associados a danos (alertar outras células) Antígeno defesa tipos Antígenos T-independentes: são antígenos que podem estimular diretamente os linfócitos B a produzirem anticorpos, sem a necessidade de linfócitos T auxiliares. Exemplo: Polissacarídeos são antígenos T-independentes. Antígenos T-dependentes: são aqueles que não estimulam diretamente a produção de anticorpos sem a ajuda dos linfócitos T. Diferença: Imunógeno (antígeno completo): é uma substância capaz de suscitar resposta imune específica, bem como memória imunológica; Antígeno: é uma substância que reage com os produtos de uma resposta imune específica; Lembre-se, todo o imunógeno é um antígeno, mas nem todo o antígeno é imunógeno. Para isso, o antígeno precisa ser associado a um imunógeno para desencadear uma resposta imune. Hapteno: é uma substância não imunogênica, ou seja, não desencadeia resposta imune, mas que pode reagir com produtos de uma resposta imune específica. São moléculas pequenas e incapazes de suscitar uma resposta imune sozinhas, necessitando de proteínas. Devem ligar-se quimicamente a portadores proteicos para suscitar uma resposta em anticorpos. Anticorpo Mamíferos produzem cinco classes de imunoglobulinas (Ig): IgG, IgM, IgA, IgE, e IgD. Todas se originam como receptores de anSgenos de linfócitos B (BCRs) liberados em fluidos corpóreos. Isotipo: diferentes classes de anticorpo (IgA, IgD, IgE, IgG, IgM) são determinantes antigênicos que caracterizam classes e subclasses de cadeias pesadas e tipos e subtipos de cadeias leves. Alótipos: são determinantes antigênicos especificados por formas alélicas dos gene de Ig. representam poucas diferenças nas sequências de aminoácidos de cadeias pesadas e leves de diferentes indivíduos. Mesmo a diferença de um único aminoácido pode levar a um determinante alotípico, embora em muitos casos o que tem ocorrido é a substituição de vários aminoácidos. Idiotipos: Determinantes antigênicos únicos presentes em moléculas de anticorpo individuais ou em moléculas de idêntica especificidade. Idêntica especificidade quer dizer que todas a moléculas de anticorpo têm exatamente as mesmas regiões hipervariáveis. Determinantes antigênicos criados pelo sítio de combinação de um anticorpo são chamados idiotipos e os anticorpos produzidos para os idiotipos são chamados anticorpos anti-Id. Idiotipos são os determinantes antigênicos criados pelas regiões hipervariáveis de um anticorpo e os anticorpos anti-idiotipos são aqueles dirigidos contra as regiões hipervariáveis de um anticorpo. • IgG é a imunoglobulina predominante no soro e a principal responsável pela defesa sistêmica. Principal imunoglobulina na imunidade adquirida. • IgM é uma imunoglobulina grande produzida principalmente durante a resposta imune primária. • IgA é a imunoglobulina produzida nas mucosas. É responsável pela defesa dos tratos intes\nal e respiratório. • IgE é encontrada em pequenas quan\dades no soro, sendo responsável pela imunidade contra parasitas e pela resposta em alergias. • IgD é encontrada na super]cie de linfócitos imaturos. Sua função é desconhecida. Características dos funfos espécies como os cogumelos, bolores, orelhas-de-pau e leveduras. Todos os fungos são heterotróficos, ou seja, diferentemente das plantas, não são capazes de produzir seu próprio alimento, nutrindo-se por absorção. Além de heterotróficos,os fungos são seres eucarióticos e podem ser unicelulares, como no caso das leveduras, ou multicelulares, como os cogumelos. Esses últimos formam filamentos que recebem a denominação de hifas. O conjunto de hifas forma o micélio, que pode crescer até um quilômetro em 24 horas. Em algumas espécies, as hifas podem formar estruturas especiais chamadas de corpos de frutificação. Esses corpos podem ser vistos nos cogumelos e nas orelhas-de-pau. As hifas podem ser cenocíticas ou septadas. As hifas cenocíticas são filamentos contínuos repletos de material citoplasmático e com uma porção de núcleos. As hifas septadas, como o próprio nome sugere, possuem septos que formam compartimentos que contêm de um a dois núcleos. Na porção mediana do septo, é encontrada uma abertura que permite a comunicação citoplasmática. A parede celular das células dos fungos é formada por quitina, uma substância encontrada também no exoesqueleto dos artrópodes. Os fungos podem ser classificados em quatro divisões principais: Chytridiomycota, Zygomycota, Ascomycota, Basidiomycota. A divisão Chytridiomycota possui representantes com células que possuem flagelos em pelo menos um estágio do ciclo de vida. A divisão Zygomycota apresenta, na maioria dos seus representantes, hifas cenocíticas. A divisão Ascomycota é o maior grupo de fungos, possui hifas septadas e forma uma estrutura chamada asco onde se formam os esporos. divisão Basidiomycota apresenta como representantes a maioria dos fungos macroscópicos — como cogumelos — e destaca-se pela produção do basídio, estrutura produtora de esporos, além de possuir hifas septadas. Os fungos possuem um papel ecológico muito importante também desempenhado por algumas bactérias: a decomposição. Apesar de sua importância na ciclagem de nutrientes, essa característica afeta diretamente os interesses econômicos do homem, que acabam sofrendo com o apodrecimento de vários produtos, principalmente alimentos. As espécies que se nutrem de restos de outros seres vivos recebem o nome de espécies sapróbias. Além de decompositores, os fungos destacam-se por suas associações mutualísticas na formação de líquens e micorrizas. Os líquens são formados pela associação, principalmente, de ascomicetos com algas verdes ou cianobactérias. Já as micorrizas são associações entre fungos e raízes de plantas. Nesses casos, os fungos ajudam a planta a obter nutrientes, tais como o fósforo, e as plantas, por sua vez, fornecem carbono orgânico para os fungos. Economicamente, os fungos são usados para as mais variadas funções. As leveduras, por exemplo, são utilizadas na fabricação de pão, vinhos e cerveja em face de capacidade de fermentação. Existem também fungos comestíveis, como é o caso do champignon. Alguns fungos são usados ainda na fabricação de antibióticos, como é o caso do Penicillium utilizado na produção de penicilina, e como repositores da flora intestinal. Alguns fungos são parasitas e podem causar doenças, que genericamente são chamadas de micoses. Entre as principais micoses, podemos citar a pitiríase versicolor, pé de atleta e a candidíase. Dimorfismo fungico https://www.biologianet.com/zoologia/artropodes.htm https://www.biologianet.com/doencas/micoses.htm https://www.biologianet.com/doencas/pe-atleta.htm https://www.biologianet.com/doencas/candidiase-vulvovaginal.htm Micoses: invasão de tecido vivo por fungo. Mic = fungo. Pitiríase versicolor: causa manchas hipopigmentadas na pele. Candidíase: é causada pelo agente Candida albicans. Pode ser vaginal, oral, cutânea. Aspergilose: causada pelos Aspergillus fumigatus. A maior parte dos fungos é oportunista, e por isso, a maioria das infecções fungicas ocorre em pacientes imunodeprimidos, onde a resistência do hospedeiro (RH) é baixa. Esporotricose: doença emergente com uma explosão de casos no Brasil. É um fungo om alta virulência que causa uma micose subcutânea que afeta as cadeias de linfonodos. Tem sua importância relacionada com gatos. Meningite fúngica: Cryptococcus Neoformans é o agente etiológico. Paracoccidioidomicose: é uma micose grave, profunda e pode causar morte. É transmitida pelo ar. Dermatofitose: pele, cabelos e unhas. Toxicoses: micetismos e micotoxicoses. Micotoxicoses: infecções causas por toxinas de fungos filamentares (bolor). Geralmente são cancerígenas e não apresentam sintomas a curto prazo. Uma dessas toxinas é a aflatoxina (micotoxina), muito comum no amendoim, e é a substancia natural mais carcinogênica conhecida. A cerveja comum, que leva milho na sua produção, contém diversas toxinas fúngicas também, já que o milho é um bom substrato para proliferação fúngica. Fogo de Santo Antônio: doença fungica que afeta os pés e pode levar a amputação. É proveniente do esporão do centeio utilizado para fazer pães. Alergias: é comum encontrarmos alergias respiratórias causadas por fungos. FUNGOS A quitina é uma substancia presente na parede celular que proporciona dureza. Fungos são eucariontes absortivos, diferente das plantas, que realizam fotossíntese. Os fungos são filogeneticamente mais próximos dos humanos em relação as bactérias por serem eucariontes. Por conta disso, é mais difícil combater infecções fúngicas (eucarionte dentro de eucarionte). No decorrer do tempo, as doenças fungicas apresentaram um grande aumento, devido a fatores que causam imunodepressão, tais como: diabetes, aids, antibioticoterapia de amplo espectro entre outros fatores que se tornaram mais comum nos últimos anos. Reino fungi: macrofungos (cogumelos) e microfungos. Microfungos: bolores e leveduras. Os bolores são pluricelulares e as leveduras são unicelulares A ingestão de produtos embolorados não causa nenhuma consequência a curto prazo (como diarreia), embora possa ocorrer a ingestão de micotoxinas, que são carcinogênicas. Blastoconídeo gera um broto: reprodução por brotamento (leveduras). Os bolores são mais complexos e tem estrutura em hifas, formando a estrutura geral, o micélio. Micélio vegetativo: hifas profundas. Micélio aéreo: Micélio reprodutivo: o diagnóstico de fungos filamentosos se baseia nos micélios reprodutivos. As alergias estão relacionadas com bolor e não com levedura, por conta cos micélios reprodutivos. A parede celular dos bolores e das leveduras possui ergosterol, que é o alvo da maioria dos anti-fúngicos. A parede celular dos fungos é totalmente diferente da parede celular bacteriana. As drogas mais modernas atuam em açúcares (alfa e beta glucanas) presentes na parede celular dos fungos e é bem menos tóxico do que os que atuam no ergosterol. Existe uma categoria de fungos capaz de transitar entre unicelular/leveduras e pluricelular/bolores, são os fungos dimórficos. Os fungos mais patogênicos estão neste grupo, como a Esporotricose, Paracoccidioidomicose, histoplasmose, coccidioidomicose. Histoplasmose: está relacionada as fezes de morcegos, é comum que a infecção ocorra em cavernas. Histoplasma capsulatum, é o fungo dessa patologia e cresce como bolor nas fezes do morcego no chão da caverna (25ºC) e esta é a fase infectante/fase M, que libera esporos e através da via aérea atinge o pulmão, que tem maior temperatura (37ºC) e alcança a fase parasitária/fase Y, neste ponto, o fungo se transformou em levedura. É um fungo termodismórfico. No corpo, os fungos dimórficos são obrigatoriamente leveduras. Por isso, caso encontremos um bolor infectando um humano, é impossível que este seja um fungo dimórfico. Sistema de complemento O sistema complemento é um dos principais mecanismos para que o reconhecimento de patógenos seja convertido em uma resposta imune efetiva contra uma infecção inicial. O complemento é um sistema de proteínas plasmáticas que podem ser ativadas diretamente por patógenos ou indiretamente através deanticorpos ligados a patógenos, levando a uma cascata de reações que acontecem na superfície do patógeno e gera componentes ativos com várias funções efetoras. Via clássica - ativada diretamente pelo patógeno ou indiretamente por anticorpos que se ligam na superfície do patógeno; Via da lectina ligadora de manose; Via alternativa - fornece uma amplificação para as outras duas vias. As três vias podem ser iniciadas independentemente da presença de anticorpos, como parte da imunidade inata. Eventos iniciais Os eventos iniciais consistem numa sequência de reações de clivagem em que um produto maior da clivagem liga-se de forma covalente à superfície do patógeno e contribui para a ativação do próximo componente. As vias se convergem com a formação da enzima C3 convertase, que cliva C3 para produzir o componente do complemento C3b. A ligação de uma grande quantidade de moléculas de C3b ao patógeno é o evento central da ativação do complemento. Essa ligação é reconhecida por receptores de células fagocíticas, que englobam os patógenos opsonizados por C3b e seus fragmentos inativos. Os fragmentos menores de C3, C4 e, especialmente, C5, recrutam fagócitos para o sítio de infecção e os ativam por meio de receptores específicos. Juntas, essas atividades promovem a fagocitose e destruição de patógenos pelos fagócitos. Eventos tardios As moléculas de C3b que ligam-se a C3 convertase iniciam os eventos tardios, ligando-se a C5 para fazer com que esse componente fique susceptível à clivagem por C2b ou Bb. O fragmento maior, C5b, inicia a montagem de um complexo de ataque à membrana (MAC), o que resulta na lise de determinados patógenos. A atividade dos componentes do complemento é modulada por um sistema de proteínas regulatórias que previnem dano tecidual como resultado da ligação inadvertida desses componentes às células do hospedeiro ou ativação espontânea do complemento no plasma. Marfologia e estrutura bacteriana A estrutura celular bacteriana é formada por uma célula procariótica (não possui membrana nuclear e o seu material nuclear encontra-se disperso no citoplasma), constituída de: Membrana plasmática: Camada envoltória do citoplasma celular, constituída de fosfolipídeos, proteínas e estruturas como os lipídeos. Citoplasma: Líquido de consistência viscosa com presença de enzimas e metabólitos. Grande parte do metabolismo das células bacterianas ocorre no citoplasma. Os ribossomos ficam espalhados pelo citoplasma. Cromossomos- Composto por DNA que forma uma única cadeia circular em hélice dupla. Apresenta dobras, porém a camada protetora é ausente. Os cromossomas das bactérias estão localizados no citoplasma. Plasmídeo- Estrutura em formato de fio que se diferencia de um organismo a outro e é utilizado na conjugação.É responsável pela auto-duplicação(forma de resistência) da bactéria. Cápsulas-Com grande presença de água, estas cápsulas ficam ao redor da parede celular. Além de favorecerem a aderência ao substrato, também ajudam as bactérias a resistirem ao processo de fagocitose. Esporos-Formam uma camada protetora em alguns gêneros de bactérias, tornando-as mais resistentes à mudanças ambientais que ameacem sua sobrevivência. Também atuam na proteção contra agentes químicos e físicos. Parede Celular- Fica ao redor da membrana plasmática e tem como principais funções garantir a proteção celular e dar formato à célula bacteriana. Esta parede protetora é forte e densa. Flagelo- Estes apêndices alongados e finos são compostos por uma proteína chamada flagelina. Esta estrutura é responsável pela locomoção de algumas espécies de bactérias. Portanto, nem todas as bactérias possuem flagelos. Pilis - São filamentos formados por tubos curtos e em grande quantidade. Embora parecidas com os flagelos, não possuem função locomotora. A função das fimbrias varia de espécie para espécie. Em algumas, desempenha o papel de fixação em substratos e, em outras, exerce a troca de ADN em processos parassexuais. https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lula https://pt.wikipedia.org/wiki/Procari%C3%B3tica https://pt.wikipedia.org/wiki/Membrana_nuclear https://pt.wikipedia.org/wiki/Citoplasma https://pt.wikipedia.org/wiki/Membrana_plasm%C3%A1tica https://pt.wikipedia.org/wiki/Citoplasma https://pt.wikipedia.org/wiki/Fosfolip%C3%ADdeos https://pt.wikipedia.org/wiki/Prote%C3%ADnas https://pt.wikipedia.org/wiki/Lip%C3%ADdeos https://pt.wikipedia.org/wiki/Citoplasma https://pt.wikipedia.org/wiki/Enzimas https://pt.wikipedia.org/wiki/Metab%C3%B3lito https://pt.wikipedia.org/wiki/Metabolismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Citoplasma https://pt.wikipedia.org/wiki/Ribossomos https://pt.wikipedia.org/wiki/Citoplasma https://pt.wikipedia.org/wiki/Cromossomo https://pt.wikipedia.org/wiki/Cromossomas https://pt.wikipedia.org/wiki/Citoplasma https://pt.wikipedia.org/wiki/Plasm%C3%ADdeo https://pt.wikipedia.org/wiki/Organismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Conjuga%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Bact%C3%A9ria https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A1psula https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81gua https://pt.wikipedia.org/wiki/Parede_celular https://pt.wikipedia.org/wiki/Parede_celular https://pt.wikipedia.org/wiki/Substrato https://pt.wikipedia.org/wiki/Bact%C3%A9rias https://pt.wikipedia.org/wiki/Fagocitose https://pt.wikipedia.org/wiki/Esporos https://pt.wikipedia.org/wiki/Bact%C3%A9rias https://pt.wikipedia.org/wiki/Parede_Celular https://pt.wikipedia.org/wiki/Membrana_plasm%C3%A1tica https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lula https://pt.wikipedia.org/wiki/Flagelo https://pt.wikipedia.org/wiki/Prote%C3%ADna https://pt.wikipedia.org/wiki/Flagelina https://pt.wikipedia.org/wiki/Bact%C3%A9rias https://pt.wikipedia.org/wiki/Flagelos https://pt.wikipedia.org/wiki/Pilus https://pt.wikipedia.org/wiki/Filamentos https://pt.wikipedia.org/wiki/Flagelos https://pt.wikipedia.org/wiki/Esp%C3%A9cie https://pt.wikipedia.org/wiki/Esp%C3%A9cie https://pt.wikipedia.org/wiki/ADN 1 - Morfologia bacteriana: As bactérias são seres unicelulares e procariontes, ou seja, não possuem membrana nuclear, apresentando o núcleo disperso no interior de sua célula. São seres simples que apresentam-se de algumas formas (bastonetes, bacilos etc.), sendo que cada tipo de bactéria sempre se apresentará de apenas uma forma - são monomórficas. São seres transparentes, visíveis em laboratório pela técnica de coloração de Gram - nome que também se dá à classificação bacteriana. De acordo com a coloração de Gram, são divididas em Gram negativas e positivas, sendo as positivas de cor roxa e as negativas, rosa. A diferença de coloração se dá graças à parede celular. 2 - Estrutura bacteriana: As bactérias em geral apresentam certas estruturas importantes para seu desenvolvimento e reprodução, além de também serem importantes para a utilização de métodos antibióticos. É válido saber que nem todas as estruturas estão presentes em todas as bactérias. As principais estruturas bacteriana são: A)Parede celular: - é uma estrutura rígida - é a responsável pela divisão das bactérias em gram positivas e negativas - parede celular rica em peptideoglicano = gram positiva - parede celular rica em lipídeo = gram negativa - a parede celular da bactéria gram negativa é formada por uma membrana externa lipídica rica em lipopolisacarídeo; um espaço periplasmático, e uma membrana plasmática - o espaço periplasmático está localizado entre a membrana externa lipídica e a membrana plasmática, e é neste espaço que há peptideoglicano - a membrana externa na bactéria gram negativa apresenta uma endotoxina, liberada quando há morte bacterina, podendo levar ao choque endotóxico B)Membrana plasmática: - separa o citoplasma bacteriano do meio externo - Tem constituição lipoproteica - Possui permeabilidade seletiva - Funções - transporte de solutos; produção de energia;biossíntese; duplicação do DNA; secreção de enzimas hidrolíticas C)Cápsula: - nem todas as bactérias possuem cápsula - As que possuem são mais virulentas* - Torna a bactéria mais resistente por fazê-la escapar mais facilmente do sistema imunológico (principal finalidade), além de evitar desidratação, favorecendo o acúmulo de água em seu interior - formada por substâncias poliméricas extracelulares - Essas substâncias que a constituem são pegajosas, ou seja, fornece mais facilidade de adesão - A cápsula ainda favorece a formação do biofilme bacteriano - capacidade bacteriana de crescimento em comunidades, gerando maior resistência bacteriana *virulência - capacidade de um vírus ou bactéria de se multiplicar dentro de um organismo, provocando doença; capacidade infecciosa de um microrganismo D)Flagelos: - são usados para a movimentação - é um filamento longo e proteico - nem todas possuem E)Fímbrias - nem todas possuem - estão em grande quantidade - estão em toda superfície bacteriana - têm função de adesão (principal, sendo a cápsula secundaria na adesão) - outras funções - contato entre bactérias, troca de informações genéticas (favorece a resistência bacteriana) F)Nucleoide: - é o material genético bacteriano - está livre no citoplasma, pois não tem membrana nuclear (procarionte) - há movimento deste material para que haja acomodação no interior da bactéria - contém a informação genética essencial - sem este DNA, sem vida bacteriana G)Plasmídeo: - é um DNA fora do cromossomo - é uma molécula pequena de DNA - é independente - não possui informações essenciais, mas sim adicionais - é o material genético que é trocado entre as bactérias na conjugação (fímbrias) - plasmídeo de resistência bacteriana = plasmídeo R H)Ribossomo: - é responsável por síntese proteica - possui subunidades 30S e 50S - há antibióticos que ligam-se a estas subunidades Órgão linfoides Órgãos e células envolvidas na resposta imune Órgãos linfoides primários e secundários; Células do sistema inato e específico; Em 1mm³ de sangue periférico: 5 milhões de hemácias; 10 mil leucócitos; 200 mil plaquetas Todos estes são derivados de um único tipo de célula: célula tronco hematopoiética (CD34+). A medula óssea é responsável pela hematopoese, produzindo as células do sangue. Filgrastin CSF-G é o fator de crescimento de granulócitos que estimula a medula óssea, utilizado principalmente em pacientes que realizam quimioterapia e estão com baixa na hematopoese. A leucemia é o câncer da medula óssea e pode ser tratada com transplante de medula. A medula do doador geralmente é retirada da crista ilíaca e é recebida via corrente sanguínea e as células tronco CD34+ “sabem” que devem ir para medula óssea (caso tudo ocorra como esperado). Essa doença é caracterizada por uma medula óssea hipercelular, sem espaços. Órgãos linfoides primários: locais de produção de células de defesa: medula óssea e timo. Órgãos linfoides secundários: locais de armazenamento e ativação de células de defesa: baço, linfonodos, tonsilas, MALT (tecido linfoide associado a mucosa), tecido linfoide cutâneo. A regulação da diferenciação das células tronco é realizada por citocinas, que definem se serão precursores mieloides ou precursores linfoides. Exemplo: no caso de uma infecção viral, as células de defesa secretam interferon (citocina), que dentro das células tronco ativa genes que sintetizam proteínas que diferenciam a célula tronco para precursor linfoide. Dos precursores linfoides: Linfócito T (regulador, auxiliar e citotóxico), B, NK Dos precursores mieloides: Plaquetas (dos megacariócitos), eritrócitos, basófilos, eosinófilos e granulócito monócito (origina neutrófilos e monócitos). Maturação dos linfócitos B: é o surgimento do receptor que este linfócito terá. O receptor está presente na medula dos linfócitos. Cada linfócito tem apenas um tipo de receptor. A base do sistema imunológico é o reconhecimento por receptores. Célula tronco → Célula pró-B → célula pré-B → célula B imatura → célula B madura → 4 plasmócitos + 4 células de memória. O antígeno é um fragmento de um microrganismo que interage com o sistema imune (receptores). O timo faz o amadurecimento de linfócitos T. Também no timo, alguns linfócitos defeituosos realizam apoptose, cerca de 90% dos linfócitos morrem no processo de amadurecimento por não possuírem receptores uteis ou por serem receptores danosos ao próprio organismo (doenças autoimunes). As células entram no córtex e caminham até a medula do timo, as que são selecionadas uteis pelo organismo chegarão a medula, as demais morrem no córtex. Timócito (+TCR) → Linfócito T O timócito é uma célula intermediária entre o linfoide e o linfócito. TCR: T cell receptor; BCR: B cell receptor Tolerância central (Timo) Seleção positiva: sobrevivência de linfócitos cujo TCR se liga fracamente ao MHC durante sua ontogenia no timo. Seleção negativa: apoptose de linfócitos que se ligam em proteínas próprias presentes no timo. O sistema de defesa baseia-se em tolerar ou reagir. A ativação do linfócito T causa proliferação e estes migram para o local da infecção, essa é a resposta celular (TH1). Já no caso do linfócito B, se transforma para plasmócito (que permanece no linfonodo) e produz anticorpos que migram pela corrente sanguínea e reconhecem o antígeno, caracterizando a resposta humoral (TH2). Ambas as respostas ocorrem ao mesmo tempo. Neutrófilos: fagocitose. Eosinófilos: alergias e parasitas. Basófilos: alergia e inflamação. Sistema inato: todas células do sistema imune capazes de reconhecer padrões comuns (exceto os linfócitos). Também são responsáveis por ativar o sistema imune específico, especialmente os macrófagos e as células dendríticas, também são chamadas de células APC (apresentadoras de padrões comuns). Exemplos: macrófagos, células dendríticas, granulócitos (neutrófilo, basófilo, eosinófilo), linfócito NK. Mhc Classe 1 Coloca em sua fenda um peptídeo indicador, um sinalizador que atrai o TCD8 E esse peptídeo demonstra que essa célula está danificada, ou infectado ou uma célula tumoral, essa é uma sinalização para resposta celular. O motivo de o TCD8 saber que essa molécula de MHC é para ele é que a cadeia a3 e b2 indicam o sinal para ele, tendo assim maior afinidade geram uma interação. Formação A partir de uma molécula sinalizadora denominada ubiquitina, é sinalizado para a proteossoma alguma proteína estranha para se fragmentar a proteína ubiquitinada. Em peptídeos. TAP (transportador de processamento de antígeno) molécula capaz de bombear peptídeos pelo RER que levam a conexão do peptídeo (antígeno) a molécula de MHC. Tapazina é a responsável pela associação do TAP ao MHC e assim o polipeptídeo se liga ao MHC Após a ligação no RER do MHC ao polipeptídeo temos a ação do golgi para que se tenha uma libração do MHC a membrana celular podemos ver todo o processamento da expressão do MHC na membrana celular que iram ser conectados a vários TCD8 que iram se for o caso atacar a célula que apresente esse MHC de classe I classe 2 MHC classe II: Expressas em células APCs, como os linfócitos, os macrófagos e células dendríticas. Apresentação de peptídeos antigênicos aos Linfócitos T CD4+ (Auxiliares) Microrganismos extracelulares 2 domínios α e 2 domínios β Sítio de ligação em α1 e β1 Classe 3 MHC classe III: Proteínas C4 e C2 da via clássica, Fator B da via alternativa do complemento, Fatores de necrose tumoral (TNF-α e TNF-β), Proteína do choque térmico (Hsp 70), Enzimas 21- hidroxilase. • Citocinas: Responsáveis pelo aumento da expressão de moléculas do MHC
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