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Microbiologia e imunologia resumo

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Microbiologia e imunologia 
 
 
ABIOGÊNESE 
Alguns cientistas acreditavam que os micro-organismos se formavam espontaneamente a 
partir da matéria orgânica em decomposição ou putrefação, essa forma de multiplicação 
chamou-se abiogênese ou geração espontânea. 
BIOGÊNESE 
Outros acreditavam que as “sementes” destas criaturas microscópicas estavam sempre 
presentes no ar, de onde ganhavam acesso aos materiais e ali cresciam desde que as 
condições fossem adequadas ao seu desenvolvimento. Organismos vivos provêm apenas 
de outros organismos vivos, a essa forma de multiplicação dos microrganismos chamou-se 
biogênese.( biogênese admite que todos os seres vivos são originados de outros seres vivos 
preexistentes. ) 
 
Bactéria: são microorganismo unicelulares simples, onde o material genético não esta 
envolto por uma membrana especial(procarionte) As bactérias são organismos 
unicelulares, sendo menor do que uma célula eucarionte. 
Costumam possuir uma parede celular rígida que envolve externamente a membrana 
plasmática, constituída por uma trama de peptídeos (proteínas) interligados a 
polissacarídeos (açúcares). Essa substância é responsável pela forma, proteção física e 
osmótica do organismo. 
Algumas espécies de bactérias possuem uma cápsula uniforme, espessa e viscosa, 
atribuindo uma proteção extra contra a penetração de vírus (bacteriófagos), resistência 
à ofensiva dos glóbulos brancos (fagocitose), além de proporcionar adesão quando 
conjuntas em colônia. uma bactéria é basicamente constituída por uma membrana 
plasmática. Podendo essa invaginar, formando uma dobra (mesossomo) concentrada em 
enzimas respiratórias. 
 
Fungos: Os fungos podem ser unicelulares ou pluricelulares, compostos por hifas, que nada 
mais são do que filamentos de células que formam uma rede, chamada de micélio. Essa 
estrutura se estende até o alimento, realizando a absorção de seus nutrientes. 
Os fungos não possuem clorofila, como nas plantas, por isso não podem realizar 
fotossíntese, ou seja, não são capazes de produzir o seu próprio alimento. Eles soltam ao 
seu redor uma substância chamada exoenzima, que é praticamente igual à uma enzima 
digestiva. Essas enzimas digerem moléculas orgânicas do ambiente, e então o fungo 
absorve o seu alimento que foi digerido pelas exoenzimas. Os fungos terrestres podem se 
reproduzir sexuada e assexuadamente. 
Vírus: Formados, principalmente, por proteínas e ácidos nucleicos, os vírus são acelulados 
e só têm condições de realizar suas atividades vitais quando estão no interior de outras 
células vivas. Assim, são considerados parasitas intracelulares obrigatórios. 
os vírus não são reconhecidos exatamente como seres vivos. Entretanto, é consenso que 
são sistemas biológicos, por possuírem ácidos nucleicos em sua constituição, além de 
sistemas de codificação genética. 
O ácido nucleico pode ser tanto DNA quanto RNA, sendo que alguns poucos vírus podem 
possuir os dois. Em relação à reprodução, o vírus costumam infectar a célula hospedeira 
ligando suas proteínas virais à proteína receptora desta. Assim, acontece a multiplicação 
do material genético e, utilizando os ribossomos, nucleotídeos, aminoácidos e 
mitocôndrias celulares, eles comandam a síntese de proteínas e ácidos nucleicos, 
utilizando a energia oriunda do metabolismo do hospedeiro. dando origem a novos vírus 
que, exceto quando ocorrem mutações, são semelhantes entre si. Esses poderão invadir 
outras células que, possivelmente, terão seu funcionamento prejudicado. Assim, um 
indivíduo com seu organismo infectado apresentará os sintomas típicos da doença viral 
que contraiu. 
 
Controle microbiológico 
Agentes biocidas – causam a morte direta dos micro-organismos. 
Agentes biostáticos – inibem ou diminuem o crescimento e a multiplicação de bactérias. 
Métodos físicos de controle: Esterilização pelo calor, Esterilização por calor úmido 
,Esterilização por calor seco 
 
Imuno apreencao e processamento de material estranho 
 
 Imunidade Inata: 
 FAGOCITOSE – PAMPS – TLRs (processo de fagocitose) 
 TLR – ( receptores tipo Toll – TLR: Toll-like receptors) reconhece o PAMP 
 Células da imunidade inata reconhecem estruturas presentes em antígenos e que não 
estão presentes nas próprias células 
 PRRs – receptores de reconhecimento de padrões presentes nas nossas células 
 PAMPs – padrões moleculares associados a patógenos 
 DAMPs – padrões moleculares associados a danos (alertar outras células) 
 
 
 
 
 
Antígeno defesa 
tipos 
Antígenos T-independentes: são antígenos que podem estimular diretamente os linfócitos 
B a produzirem anticorpos, sem a necessidade de linfócitos T auxiliares. 
Exemplo: Polissacarídeos são antígenos T-independentes. 
Antígenos T-dependentes: são aqueles que não estimulam diretamente a produção de 
anticorpos sem a ajuda dos linfócitos T. 
 
Diferença: 
Imunógeno (antígeno completo): é uma substância capaz de suscitar resposta imune 
específica, bem como memória imunológica; 
Antígeno: é uma substância que reage com os produtos de uma resposta imune 
específica; 
Lembre-se, todo o imunógeno é um antígeno, mas nem todo o antígeno é imunógeno. 
Para isso, o antígeno precisa ser associado a um imunógeno para desencadear uma 
resposta imune. 
Hapteno: é uma substância não imunogênica, ou seja, não desencadeia resposta imune, 
mas que pode reagir com produtos de uma resposta imune específica. São moléculas 
pequenas e incapazes de suscitar uma resposta imune sozinhas, necessitando de 
proteínas. Devem ligar-se quimicamente a portadores proteicos para suscitar uma 
resposta em anticorpos. 
 
Anticorpo 
Mamíferos produzem cinco classes de imunoglobulinas (Ig): IgG, IgM, IgA, IgE, e IgD. Todas 
se originam como receptores de anSgenos de linfócitos B (BCRs) liberados em fluidos 
corpóreos. 
Isotipo: diferentes classes de anticorpo (IgA, IgD, IgE, IgG, IgM) são determinantes 
antigênicos que caracterizam classes e subclasses de cadeias pesadas e tipos e subtipos 
de cadeias leves. 
Alótipos: são determinantes antigênicos especificados por formas alélicas dos gene de 
Ig. representam poucas diferenças nas sequências de aminoácidos de cadeias pesadas 
e leves de diferentes indivíduos. Mesmo a diferença de um único aminoácido pode levar 
a um determinante alotípico, embora em muitos casos o que tem ocorrido é a 
substituição de vários aminoácidos. 
 
Idiotipos: Determinantes antigênicos únicos presentes em moléculas de anticorpo 
individuais ou em moléculas de idêntica especificidade. Idêntica especificidade quer 
dizer que todas a moléculas de anticorpo têm exatamente as mesmas regiões 
hipervariáveis. Determinantes antigênicos criados pelo sítio de combinação de um 
anticorpo são chamados idiotipos e os anticorpos produzidos para os idiotipos são 
chamados anticorpos anti-Id. Idiotipos são os determinantes antigênicos criados pelas 
regiões hipervariáveis de um anticorpo e os anticorpos anti-idiotipos são aqueles dirigidos 
contra as regiões hipervariáveis de um anticorpo. 
 
• IgG é a imunoglobulina predominante no soro e a principal responsável pela defesa 
sistêmica. Principal imunoglobulina na imunidade adquirida. 
 • IgM é uma imunoglobulina grande produzida principalmente durante a resposta 
imune primária. 
• IgA é a imunoglobulina produzida nas mucosas. É responsável pela defesa dos tratos 
intes\nal e respiratório. 
• IgE é encontrada em pequenas quan\dades no soro, sendo responsável pela imunidade 
contra parasitas e pela resposta em alergias. 
 • IgD é encontrada na super]cie de linfócitos imaturos. Sua função é desconhecida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Características dos funfos 
 espécies como os cogumelos, bolores, orelhas-de-pau e leveduras. 
 Todos os fungos são heterotróficos, ou seja, diferentemente das plantas, não são capazes 
de produzir seu próprio alimento, nutrindo-se por absorção. 
 Além de heterotróficos,os fungos são seres eucarióticos e podem ser unicelulares, como 
no caso das leveduras, ou multicelulares, como os cogumelos. Esses últimos formam 
filamentos que recebem a denominação de hifas. 
 O conjunto de hifas forma o micélio, que pode crescer até um quilômetro em 24 horas. Em 
algumas espécies, as hifas podem formar estruturas especiais chamadas de corpos de 
frutificação. Esses corpos podem ser vistos nos cogumelos e nas orelhas-de-pau. 
 As hifas podem ser cenocíticas ou septadas. As hifas cenocíticas são filamentos contínuos 
repletos de material citoplasmático e com uma porção de núcleos. 
 As hifas septadas, como o próprio nome sugere, possuem septos que formam 
compartimentos que contêm de um a dois núcleos. Na porção mediana do septo, é 
encontrada uma abertura que permite a comunicação citoplasmática. 
 A parede celular das células dos fungos é formada por quitina, uma substância 
encontrada também no exoesqueleto dos artrópodes. 
 Os fungos podem ser classificados em quatro divisões principais: Chytridiomycota, 
Zygomycota, Ascomycota, Basidiomycota. 
 A divisão Chytridiomycota possui representantes com células que possuem flagelos em 
pelo menos um estágio do ciclo de vida. 
 A divisão Zygomycota apresenta, na maioria dos seus representantes, hifas cenocíticas. 
 A divisão Ascomycota é o maior grupo de fungos, possui hifas septadas e forma uma 
estrutura chamada asco onde se formam os esporos. 
 divisão Basidiomycota apresenta como representantes a maioria dos fungos 
macroscópicos — como cogumelos — e destaca-se pela produção do basídio, estrutura 
produtora de esporos, além de possuir hifas septadas. 
 Os fungos possuem um papel ecológico muito importante também desempenhado por 
algumas bactérias: a decomposição. Apesar de sua importância na ciclagem de 
nutrientes, essa característica afeta diretamente os interesses econômicos do homem, que 
acabam sofrendo com o apodrecimento de vários produtos, principalmente alimentos. As 
espécies que se nutrem de restos de outros seres vivos recebem o nome de 
espécies sapróbias. 
 Além de decompositores, os fungos destacam-se por suas associações mutualísticas na 
formação de líquens e micorrizas. Os líquens são formados pela associação, 
principalmente, de ascomicetos com algas verdes ou cianobactérias. Já as micorrizas são 
associações entre fungos e raízes de plantas. Nesses casos, os fungos ajudam a planta a 
obter nutrientes, tais como o fósforo, e as plantas, por sua vez, fornecem carbono orgânico 
para os fungos. 
 Economicamente, os fungos são usados para as mais variadas funções. As leveduras, por 
exemplo, são utilizadas na fabricação de pão, vinhos e cerveja em face de capacidade 
de fermentação. Existem também fungos comestíveis, como é o caso do champignon. 
Alguns fungos são usados ainda na fabricação de antibióticos, como é o caso 
do Penicillium utilizado na produção de penicilina, e como repositores da flora intestinal. 
 Alguns fungos são parasitas e podem causar doenças, que genericamente são chamadas 
de micoses. Entre as principais micoses, podemos citar a pitiríase versicolor, pé de atleta e 
a candidíase. 
 
Dimorfismo fungico 
https://www.biologianet.com/zoologia/artropodes.htm
https://www.biologianet.com/doencas/micoses.htm
https://www.biologianet.com/doencas/pe-atleta.htm
https://www.biologianet.com/doencas/candidiase-vulvovaginal.htm
 Micoses: invasão de tecido vivo por fungo. Mic = fungo. 
 Pitiríase versicolor: causa manchas hipopigmentadas na pele. 
 Candidíase: é causada pelo agente Candida albicans. Pode ser vaginal, oral, cutânea. 
Aspergilose: causada pelos Aspergillus fumigatus. 
 A maior parte dos fungos é oportunista, e por isso, a maioria das infecções fungicas ocorre 
em pacientes imunodeprimidos, onde a resistência do hospedeiro (RH) é baixa. 
 Esporotricose: doença emergente com uma explosão de casos no Brasil. É um fungo om 
alta virulência que causa uma micose subcutânea que afeta as cadeias de linfonodos. 
Tem sua importância relacionada com gatos. 
 Meningite fúngica: Cryptococcus Neoformans é o agente etiológico. 
 Paracoccidioidomicose: é uma micose grave, profunda e pode causar morte. É 
transmitida pelo ar. 
 Dermatofitose: pele, cabelos e unhas. 
 Toxicoses: micetismos e micotoxicoses. 
 Micotoxicoses: infecções causas por toxinas de fungos filamentares (bolor). Geralmente 
são cancerígenas e não apresentam sintomas a curto prazo. Uma dessas toxinas é a 
aflatoxina (micotoxina), muito comum no amendoim, e é a substancia natural mais 
carcinogênica conhecida. 
 A cerveja comum, que leva milho na sua produção, contém diversas toxinas fúngicas 
também, já que o milho é um bom substrato para proliferação fúngica. 
 Fogo de Santo Antônio: doença fungica que afeta os pés e pode levar a amputação. É 
proveniente do esporão do centeio utilizado para fazer pães. 
 Alergias: é comum encontrarmos alergias respiratórias causadas por fungos. 
 FUNGOS A quitina é uma substancia presente na parede celular que proporciona dureza. 
Fungos são eucariontes absortivos, diferente das plantas, que realizam fotossíntese. Os 
fungos são filogeneticamente mais próximos dos humanos em relação as bactérias por 
serem eucariontes. Por conta disso, é mais difícil combater infecções fúngicas (eucarionte 
dentro de eucarionte). 
 No decorrer do tempo, as doenças fungicas apresentaram um grande aumento, devido 
a fatores que causam imunodepressão, tais como: diabetes, aids, antibioticoterapia de 
amplo espectro entre outros fatores que se tornaram mais comum nos últimos anos. 
 Reino fungi: macrofungos (cogumelos) e microfungos. 
 Microfungos: bolores e leveduras. Os bolores são pluricelulares e as leveduras são 
unicelulares 
 A ingestão de produtos embolorados não causa nenhuma consequência a curto prazo 
(como diarreia), embora possa ocorrer a ingestão de micotoxinas, que são 
carcinogênicas. Blastoconídeo gera um broto: reprodução por brotamento (leveduras). 
Os bolores são mais complexos e tem estrutura em hifas, formando a estrutura geral, o 
micélio. 
 Micélio vegetativo: hifas profundas. 
 Micélio aéreo: Micélio reprodutivo: o diagnóstico de fungos filamentosos se baseia nos 
micélios reprodutivos. 
 As alergias estão relacionadas com bolor e não com levedura, por conta cos micélios 
reprodutivos. 
 A parede celular dos bolores e das leveduras possui ergosterol, que é o alvo da maioria 
dos anti-fúngicos. A parede celular dos fungos é totalmente diferente da parede celular 
bacteriana. As drogas mais modernas atuam em açúcares (alfa e beta glucanas) 
presentes na parede celular dos fungos e é bem menos tóxico do que os que atuam no 
ergosterol. 
 Existe uma categoria de fungos capaz de transitar entre unicelular/leveduras e 
pluricelular/bolores, são os fungos dimórficos. Os fungos mais patogênicos estão neste 
grupo, como a Esporotricose, Paracoccidioidomicose, histoplasmose, coccidioidomicose. 
Histoplasmose: está relacionada as fezes de morcegos, é comum que a infecção ocorra 
em cavernas. Histoplasma capsulatum, é o fungo dessa patologia e cresce como bolor 
nas fezes do morcego no chão da caverna (25ºC) e esta é a fase infectante/fase M, que 
libera esporos e através da via aérea atinge o pulmão, que tem maior temperatura (37ºC) 
e alcança a fase parasitária/fase Y, neste ponto, o fungo se transformou em levedura. É 
um fungo termodismórfico. 
 No corpo, os fungos dimórficos são obrigatoriamente leveduras. Por isso, caso 
encontremos um bolor infectando um humano, é impossível que este seja um fungo 
dimórfico. 
 
Sistema de complemento 
O sistema complemento é um dos principais mecanismos para que o reconhecimento 
de patógenos seja convertido em uma resposta imune efetiva contra uma infecção 
inicial. 
 
O complemento é um sistema de proteínas plasmáticas que podem ser ativadas 
diretamente por patógenos ou indiretamente através deanticorpos ligados a 
patógenos, levando a uma cascata de reações que acontecem na superfície do 
patógeno e gera componentes ativos com várias funções efetoras. 
 Via clássica - ativada diretamente pelo patógeno ou indiretamente por anticorpos que se 
ligam na superfície do patógeno; 
 Via da lectina ligadora de manose; 
 Via alternativa - fornece uma amplificação para as outras duas vias. 
 
As três vias podem ser iniciadas independentemente da presença de anticorpos, como 
parte da imunidade inata. 
Eventos iniciais 
Os eventos iniciais consistem numa sequência de reações de clivagem em que um 
produto maior da clivagem liga-se de forma covalente à superfície do patógeno e 
contribui para a ativação do próximo componente. 
 
As vias se convergem com a formação da enzima C3 convertase, que cliva C3 para 
produzir o componente do complemento C3b. 
 
A ligação de uma grande quantidade de moléculas de C3b ao patógeno é o evento 
central da ativação do complemento. 
 
Essa ligação é reconhecida por receptores de células fagocíticas, que englobam os 
patógenos opsonizados por C3b e seus fragmentos inativos. 
 
Os fragmentos menores de C3, C4 e, especialmente, C5, recrutam fagócitos para o sítio 
de infecção e os ativam por meio de receptores específicos. 
 
Juntas, essas atividades promovem a fagocitose e destruição de patógenos pelos 
fagócitos. 
Eventos tardios 
As moléculas de C3b que ligam-se a C3 convertase iniciam os eventos tardios, ligando-se 
a C5 para fazer com que esse componente fique susceptível à clivagem por C2b ou Bb. 
 
O fragmento maior, C5b, inicia a montagem de um complexo de ataque à 
membrana (MAC), o que resulta na lise de determinados patógenos. 
 
A atividade dos componentes do complemento é modulada por um sistema de 
proteínas regulatórias que previnem dano tecidual como resultado da ligação 
inadvertida desses componentes às células do hospedeiro ou ativação espontânea do 
complemento no plasma. 
Marfologia e estrutura bacteriana 
A estrutura celular bacteriana é formada por uma célula procariótica (não 
possui membrana nuclear e o seu material nuclear encontra-se disperso no citoplasma), 
constituída de: 
 Membrana plasmática: Camada envoltória do citoplasma celular, constituída 
de fosfolipídeos, proteínas e estruturas como os lipídeos. 
 Citoplasma: Líquido de consistência viscosa com presença de enzimas e metabólitos. 
Grande parte do metabolismo das células bacterianas ocorre no citoplasma. 
Os ribossomos ficam espalhados pelo citoplasma. 
 Cromossomos- Composto por DNA que forma uma única cadeia circular em hélice 
dupla. Apresenta dobras, porém a camada protetora é ausente. Os cromossomas das 
bactérias estão localizados no citoplasma. 
 Plasmídeo- Estrutura em formato de fio que se diferencia de um organismo a outro e é 
utilizado na conjugação.É responsável pela auto-duplicação(forma de resistência) 
da bactéria. 
 Cápsulas-Com grande presença de água, estas cápsulas ficam ao redor da parede 
celular. Além de favorecerem a aderência ao substrato, também ajudam as bactérias a 
resistirem ao processo de fagocitose. 
 Esporos-Formam uma camada protetora em alguns gêneros de bactérias, tornando-as 
mais resistentes à mudanças ambientais que ameacem sua sobrevivência. Também 
atuam na proteção contra agentes químicos e físicos. 
 Parede Celular- Fica ao redor da membrana plasmática e tem como principais funções 
garantir a proteção celular e dar formato à célula bacteriana. Esta parede protetora é 
forte e densa. 
 Flagelo- Estes apêndices alongados e finos são compostos por 
uma proteína chamada flagelina. Esta estrutura é responsável pela locomoção de 
algumas espécies de bactérias. Portanto, nem todas as bactérias possuem flagelos. 
 Pilis - São filamentos formados por tubos curtos e em grande quantidade. Embora 
parecidas com os flagelos, não possuem função locomotora. A função das fimbrias varia 
de espécie para espécie. Em algumas, desempenha o papel de fixação em substratos e, 
em outras, exerce a troca de ADN em processos parassexuais. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lula
https://pt.wikipedia.org/wiki/Procari%C3%B3tica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Membrana_nuclear
https://pt.wikipedia.org/wiki/Citoplasma
https://pt.wikipedia.org/wiki/Membrana_plasm%C3%A1tica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Citoplasma
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fosfolip%C3%ADdeos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Prote%C3%ADnas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lip%C3%ADdeos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Citoplasma
https://pt.wikipedia.org/wiki/Enzimas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Metab%C3%B3lito
https://pt.wikipedia.org/wiki/Metabolismo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Citoplasma
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ribossomos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Citoplasma
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cromossomo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cromossomas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Citoplasma
https://pt.wikipedia.org/wiki/Plasm%C3%ADdeo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Organismo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Conjuga%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bact%C3%A9ria
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A1psula
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81gua
https://pt.wikipedia.org/wiki/Parede_celular
https://pt.wikipedia.org/wiki/Parede_celular
https://pt.wikipedia.org/wiki/Substrato
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bact%C3%A9rias
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fagocitose
https://pt.wikipedia.org/wiki/Esporos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bact%C3%A9rias
https://pt.wikipedia.org/wiki/Parede_Celular
https://pt.wikipedia.org/wiki/Membrana_plasm%C3%A1tica
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lula
https://pt.wikipedia.org/wiki/Flagelo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Prote%C3%ADna
https://pt.wikipedia.org/wiki/Flagelina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bact%C3%A9rias
https://pt.wikipedia.org/wiki/Flagelos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pilus
https://pt.wikipedia.org/wiki/Filamentos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Flagelos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Esp%C3%A9cie
https://pt.wikipedia.org/wiki/Esp%C3%A9cie
https://pt.wikipedia.org/wiki/ADN
1 - Morfologia bacteriana: As bactérias são seres unicelulares e procariontes, ou seja, não 
possuem membrana nuclear, apresentando o núcleo disperso no interior de sua célula. 
São seres simples que apresentam-se de algumas formas (bastonetes, bacilos etc.), 
sendo que cada tipo de bactéria sempre se apresentará de apenas uma forma - são 
monomórficas. São seres transparentes, visíveis em laboratório pela técnica de coloração 
de Gram - nome que também se dá à classificação bacteriana. De acordo com a 
coloração de Gram, são divididas em Gram negativas e positivas, sendo as positivas de 
cor roxa e as negativas, rosa. A diferença de coloração se dá graças à parede celular. 
 2 - Estrutura bacteriana: As bactérias em geral apresentam certas estruturas importantes 
para seu desenvolvimento e reprodução, além de também serem importantes para a 
utilização de métodos antibióticos. É válido saber que nem todas as estruturas estão 
presentes em todas as bactérias. 
As principais estruturas bacteriana são: 
 A)Parede celular: - é uma estrutura rígida - é a responsável pela divisão das bactérias 
em gram positivas e negativas 
 - parede celular rica em peptideoglicano 
= gram positiva - parede celular rica em lipídeo 
 = gram negativa - a parede celular da bactéria gram negativa é formada por uma 
membrana externa lipídica rica em lipopolisacarídeo; um espaço periplasmático, e uma 
membrana plasmática 
- o espaço periplasmático está localizado entre a membrana externa lipídica e a 
membrana plasmática, e é neste espaço que há peptideoglicano 
 - a membrana externa na bactéria gram negativa apresenta uma endotoxina, liberada 
quando há morte bacterina, podendo levar ao choque endotóxico 
 B)Membrana plasmática: - separa o citoplasma bacteriano do meio externo 
 - Tem constituição lipoproteica 
- Possui permeabilidade seletiva 
- Funções - transporte de solutos; produção de energia;biossíntese; duplicação do DNA; 
secreção de enzimas hidrolíticas 
C)Cápsula: - nem todas as bactérias possuem cápsula - As que possuem são mais 
virulentas* - Torna a bactéria mais resistente por fazê-la escapar mais facilmente do 
sistema imunológico (principal finalidade), além de evitar desidratação, favorecendo o 
acúmulo de água em seu interior - formada por substâncias poliméricas extracelulares - 
Essas substâncias que a constituem são pegajosas, ou seja, fornece mais facilidade de 
adesão - A cápsula ainda favorece a formação do biofilme bacteriano - capacidade 
bacteriana de crescimento em comunidades, gerando maior resistência bacteriana 
*virulência - capacidade de um vírus ou bactéria de se multiplicar dentro de um 
organismo, provocando doença; capacidade infecciosa de um microrganismo 
D)Flagelos: - são usados para a movimentação - é um filamento longo e proteico - nem 
todas possuem E)Fímbrias - nem todas possuem - estão em grande quantidade - estão 
em toda superfície bacteriana - têm função de adesão (principal, sendo a cápsula 
secundaria na adesão) - outras funções - contato entre bactérias, troca de informações 
genéticas (favorece a resistência bacteriana) 
F)Nucleoide: - é o material genético bacteriano - está livre no citoplasma, pois não tem 
membrana nuclear (procarionte) - há movimento deste material para que haja 
acomodação no interior da bactéria - contém a informação genética essencial - sem 
este DNA, sem vida bacteriana 
 G)Plasmídeo: - é um DNA fora do cromossomo - é uma molécula pequena de DNA - é 
independente - não possui informações essenciais, mas sim adicionais - é o material 
genético que é trocado entre as bactérias na conjugação (fímbrias) - plasmídeo de 
resistência bacteriana = plasmídeo R 
 H)Ribossomo: - é responsável por síntese proteica - possui subunidades 30S e 50S - há 
antibióticos que ligam-se a estas subunidades 
 
Órgão linfoides 
Órgãos e células envolvidas na resposta imune 
Órgãos linfoides primários e secundários; 
Células do sistema inato e específico; 
Em 1mm³ de sangue periférico: 5 milhões de hemácias; 10 mil leucócitos; 200 mil 
plaquetas 
Todos estes são derivados de um único tipo de célula: célula tronco hematopoiética 
(CD34+). 
A medula óssea é responsável pela hematopoese, produzindo as células do sangue. 
Filgrastin CSF-G é o fator de crescimento de granulócitos que estimula a medula óssea, 
utilizado principalmente em pacientes que realizam quimioterapia e estão com baixa na 
hematopoese. 
A leucemia é o câncer da medula óssea e pode ser tratada com transplante de medula. 
A medula do doador geralmente é retirada da crista ilíaca e é recebida via corrente 
sanguínea e as células tronco CD34+ “sabem” que devem ir para medula óssea (caso 
tudo ocorra como esperado). Essa doença é caracterizada por uma medula óssea 
hipercelular, sem espaços. 
Órgãos linfoides primários: locais de produção de células de defesa: medula óssea e 
timo. 
Órgãos linfoides secundários: locais de armazenamento e ativação de células de defesa: 
baço, linfonodos, tonsilas, MALT (tecido linfoide associado a mucosa), tecido linfoide 
cutâneo. 
A regulação da diferenciação das células tronco é realizada por citocinas, que definem 
se serão precursores mieloides ou precursores linfoides. 
Exemplo: no caso de uma infecção viral, as células de defesa secretam interferon 
(citocina), que dentro das células tronco ativa genes que sintetizam proteínas que 
diferenciam a célula tronco para precursor linfoide. 
Dos precursores linfoides: Linfócito T (regulador, auxiliar e citotóxico), B, NK 
Dos precursores mieloides: Plaquetas (dos megacariócitos), eritrócitos, basófilos, 
eosinófilos e granulócito monócito (origina neutrófilos e monócitos). 
Maturação dos linfócitos B: é o surgimento do receptor que este linfócito terá. O receptor 
está presente na medula dos linfócitos. Cada linfócito tem apenas um tipo de receptor. 
A base do sistema imunológico é o reconhecimento por receptores. 
Célula tronco → Célula pró-B → célula pré-B → célula B imatura → célula B madura → 4 
plasmócitos + 4 células de memória. 
O antígeno é um fragmento de um microrganismo que interage com o sistema imune 
(receptores). 
O timo faz o amadurecimento de linfócitos T. Também no timo, alguns linfócitos 
defeituosos realizam apoptose, cerca de 90% dos linfócitos morrem no processo de 
amadurecimento por não possuírem receptores uteis ou por serem receptores danosos 
ao próprio organismo (doenças autoimunes). As células entram no córtex e caminham 
até a medula do timo, as que são selecionadas uteis pelo organismo chegarão a 
medula, as demais morrem no córtex. Timócito (+TCR) → Linfócito T 
O timócito é uma célula intermediária entre o linfoide e o linfócito. 
TCR: T cell receptor; BCR: B cell receptor 
Tolerância central (Timo) 
Seleção positiva: sobrevivência de linfócitos cujo TCR se liga fracamente ao MHC 
durante sua ontogenia no timo. 
Seleção negativa: apoptose de linfócitos que se ligam em proteínas próprias presentes 
no timo. 
O sistema de defesa baseia-se em tolerar ou reagir. 
A ativação do linfócito T causa proliferação e estes migram para o local da infecção, 
essa é a resposta celular (TH1). 
Já no caso do linfócito B, se transforma para plasmócito (que permanece no linfonodo) e 
produz anticorpos que migram pela corrente sanguínea e reconhecem o antígeno, 
caracterizando a resposta humoral (TH2). Ambas as respostas ocorrem ao mesmo tempo. 
Neutrófilos: fagocitose. 
Eosinófilos: alergias e parasitas. 
 Basófilos: alergia e inflamação. 
Sistema inato: todas células do sistema imune capazes de reconhecer padrões comuns 
(exceto os linfócitos). Também são responsáveis por ativar o sistema imune específico, 
especialmente os macrófagos e as células dendríticas, também são chamadas de 
células APC (apresentadoras de padrões comuns). Exemplos: macrófagos, células 
dendríticas, granulócitos (neutrófilo, basófilo, eosinófilo), linfócito NK. 
Mhc 
Classe 1 
Coloca em sua fenda um peptídeo indicador, um sinalizador que atrai o TCD8 E esse 
peptídeo demonstra que essa célula está danificada, ou infectado ou uma célula 
tumoral, essa é uma sinalização para resposta celular. O motivo de o TCD8 saber que 
essa molécula de MHC é para ele é que a cadeia a3 e b2 indicam o sinal para ele, tendo 
assim maior afinidade geram uma interação. 
Formação 
A partir de uma molécula sinalizadora denominada ubiquitina, é sinalizado para a 
proteossoma alguma proteína estranha para se fragmentar a proteína ubiquitinada. 
Em peptídeos. 
TAP (transportador de processamento de antígeno) molécula capaz de bombear 
peptídeos pelo RER que levam a conexão do peptídeo (antígeno) a molécula de MHC. 
Tapazina é a responsável pela associação do TAP ao MHC e assim o polipeptídeo se liga 
ao MHC 
 
Após a ligação no RER do MHC ao polipeptídeo temos a ação do golgi para que se tenha 
uma libração do MHC a membrana celular 
podemos ver todo o processamento da expressão do MHC na membrana celular 
que iram ser conectados a vários TCD8 que iram se for o caso atacar a célula que 
apresente esse MHC de classe I 
classe 2 
MHC classe II: Expressas em células APCs, como os linfócitos, os macrófagos e células 
dendríticas. Apresentação de peptídeos antigênicos aos Linfócitos T CD4+ (Auxiliares) 
Microrganismos extracelulares 
2 domínios α e 2 domínios β 
 Sítio de ligação em α1 e β1 
Classe 3 
MHC classe III: Proteínas C4 e C2 da via clássica, Fator B da via alternativa do 
complemento, Fatores de necrose tumoral (TNF-α e TNF-β), Proteína do choque térmico 
(Hsp 70), Enzimas 21- hidroxilase. 
• Citocinas: Responsáveis pelo aumento da expressão de moléculas do MHC

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