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Pr� - Clínic� III Odontometri� 1 etapa: Penetração desinfectante 2 etapa: Preparo Cervical 3 etapa: Odontometria O sucesso endodôntico vai depender de todas as etapas em conjunto. O que é? : Etapa operatória do tratamento endodôntico, onde pretende-se determinar o comprimento real de trabalho (CRT) Por que fazer? : A fim de realizar o tratamento endodôntico apenas dentro do endodonto, que corresponde aos canais dentinário e cementário. Quando fazer?: O melhor momento é após a realização do preparo cervical. Como fazer?: A partir dos métodos sinestésico, radiográfico e eletrônico. Odontometria errada pode influenciar no sucesso do tratamento endodôntico. Se eu faço uma odontometria além do forame, o paciente pode sentir dor, pode provocar hemorragia nesse paciente. Se o paciente fez uma radioterapia e eu faço um tratamento desse, tocando no osso, posso gerar uma osteorradionecrose. Consequências de uma falha na odontometria Extravasamento do material obturador. O trabalho ficou a quem (não limpou todo o canal) A odontometria seria a localização do forame apical. O forame é parapical e raramente coincide com o vértice radicular. A radiografia é uma medida aparente, ela não é uma medida real. Na imagem acima é como se fosse uma visão do ápice só que de cima. O pontinho vermelho no centro e como se fosse o forame fosse apical. Porém normalmente o forame está distante do vértice 1mm (a bola vermelha maior localizada mais para distal) Nos ILS o forame está a 1mm porém ele está mais deslocado para a palatina. Pacientes que apresentam abscessos nos incisivos laterais superiores (ILS), apresentam edema pelo palato. Os caninos superiores têm a raiz mais vestibularizada. (podem apresentar abscesso perto do olho) Raiz palatina mais para vestibular. O vértice radiográfico muitas vezes não coincide com o forame apical, por isso que a medida radiográfica não pode ser uma medida a ser 100% considerada. Como conseguir essa medida, sem causar danos aos tecidos periapicais? Anatomia Apical Em cinza : Canal dentinário Em Branco: Canal cementário. O canal dentinário é o canal em que a gente vai instrumentar de forma ativa O canal cementário a gente vai instrumentar de forma passiva. Não pode rasgar o forame. O ligamento periodontal tem uma distância média de 0,2 mm. Preparo para a odontometria Determinar um ponto de referência. Quando eu tenho uma cúspide ou uma incisal que está irregular, eu posso fazer um pequeno desgaste para deixar mais regular. Escolha dos instrumentos Se meu CAD já for 23mm eu vou usar uma lima de 25mm. Sempre pegar um instrumento maior que o CAD. Medir da ponta da coroa até a ponta da raiz. Método Sinestésico Ele é baseado em duas sensações, a sensação tátil de que chegou em algo apertado e a sensação dolorosa do paciente, após sentir a lima apertada a gente continua até o paciente sentir dor. Após o paciente sentir a dor a gente vai dizer AI -1mm. Apresenta um alto índice de falha. Métodos Radiográficos Considerações radiológicas para odontometria Cuidados com o RX - Proteger filmes com PVC - Proteger posicionador com saco plástico. As radiografias devem ser realizadas com isolamento. Técnica do paralelismo Técnica da Bissetriz Calcular a bissetriz Me basear pelo grampo, pois o grampo vai dar suporte ao filme. Técnica de Clark Faz com que os dois objetos se dissociem. Técnica de Le master Específica para molar superior. Siglas CAD = Comprimento Aparente do Dente. CAI = Comprimento Aparente do Instrumento. CRD = Comprimento Real do Dente. CRI = Comprimento Real do Instrumento. CP = Comprimento de Patência. CRT = Comprimento Real de Trabalho. Técnica de Ingle 1° etapa : Cálculo do CAD Ex: CAD = 23mm 2° etapa: Cálculo do CRI CRI = CAD - 3mm Ex: CRI = 23 - 3 CRI = 20 mm 3° etapa: Inserir lima no CRI e faz novo RX Vou medir da ponta do instrumento até o vértice - esse vai ser meu X 4° Etapa: Cálculo do X Ex: X = 4 mm 5° etapa: Cálculo do CRT CRT = + X - 1 Ex: CRT = 20 + 4 - 1 CRT = 23 mm OBS: Se o X for maior do que 2mm, deve ser realizado novo RX para confirmar o CRT. O CRT corresponde a 1mm aquém do vértice radicular radiográfico!! Técnica de Bregman Utiliza proporções entre as medidas aparentes e medidas reais do dente, com base no teorema de tales. Primeiro eu faço a radiografia. 1° etapa: Lei das proporções (Teorema de Tales) 2° etapa: Cálculo do CRD 3° etapa: Cálculo do CRT CRT = CRD - 1 mm. Método eletrônico Vantagens - Higiene Radiográfica - Rapidez e praticidade - Confiabilidade - Odontometria dinâmica Desvantagens - Custo do equipamento - Necessita treinamento Indicações - Sobreposições - Pacientes que não colaboram - Sobreposição do processo zigomático da maxila - Pacientes Gestantes Contra-Indicações - Ápices abertos - Portadores de marcapasso Utilização clínica Autoclavar clip e alça labial filme de PVC no aparelho Regras para que a gente possa utilizar o localizador - Dente isolado - Ausência de saliva e restaurações metálicas - Câmara pulpar seca e Canal radicular úmido. - Determinar CRI - Após esvaziamento, introduzir uma lima (25mm) ate o CRI. - Colocar alça labial - Ligar o aparelho - Prender clip na lima - Descer a lima até o ponto 0,0 (Apex) - Descer “stop” até a referência desejada. - Observar a medida na régua milimetrada.(-1mm) - Confirmação radiográfica do CRT. Métodos odontométricos - taxa de sucesso Sinestésico - 10 a 20% Radiográfico - 50 a 60% Eletrônico - 90 a 100% Depois da odontometria nós temos uma 4° etapa → Determinação do diâmetro anatômico (D.A) Comprimento de Patência Patência foraminal é uma manobra que consiste em ultrapassar o forame apical com um instrumento de pequeno calibre (#06 ate #20) O comprimento de patência (CP) é calculado 1mm além do CRT. CP = CRT + 1 mm
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