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Caso 4 Penal a) O Código Penal, pelo art. 181, pre vê is enç ão de pen a para que em c om este algum dos crimes contra o patrimônio, previstos no Título II da sua parte especial, sem violência ou grave ameaça, contra cônjuge, as c endente ou descendente, desde que a vítima seja menor de 60 (sessenta) anos . A essa is enç ão dá-se o nome de escusa absolutória. Em bora o dispositivo legal refira-se a cônjuge, a verdade é que a imunidade também alcança os c as os de união estável, reconhecida por lei c om o entidade familiar (CC , art. 1.723 e s .), estabelecendo, assim , tal como no matrimônio, direitos e obrigações de ordem patrimonial. B) A analo gia é um a form a de auto- integraç ão da lei, um a form a de aplic aç ão da norma legal, um m étodo de integraç ão do s is tema juríd ic o, que pres supõe a ausênc ia de lei que disc ipline espec ificam ente a s ituaç ão que ens eja a extensão de um a norm a jurídica de um c as o previs to a um c as o não previs to, c om fundam ento na s emelhanç a entre ambos . Como não há norma regu ladora p ara a h ipótes e, em presta-s e um a lei exis tente a plicada a um c as o, para outro s im ilar. A interpretação analóg ica, ela é o proc es so de aver iguaç ão d o s entido da norma jur ídica, valendo-se de elem entos fornecidos pela pr ópria l ei, através de método d e semelhança. Ocorre sempre que o legislador apresenta uma forma casuística (fechada) seguida de um a fórmula genérica (aberta). A interpretação extensiva, é o processo de extração do autêntico significado da norma, ampliando-se o alcance das palavras legais , a fim de s e atender a real finalidade do texto. Nesta, existe um a norma regulando a hipótese, de m odo que não s e aplica a norma do caso análogo, não mencionando, tal norma, expressamente essa eficácia, devendo o intérprete ampliar seu significado além do que es tiver expresso. Objetiva Letra b
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