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UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

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Unidade de Terapia Intensiva 
Enfermagem 
 
 
 
→ É a pressão exercida no interior da caixa 
craniana; 
→ A PIC não é igual em todo o cérebro; 
→ A PIC é pulsátil e oscila com os ciclos 
respiratório e cardíaco; 
→ É necessário monitorar, podendo indicar lesões 
com efeitos de massa e risco de herniações; 
→ Ela é medida nos ventrículos laterais; 
→ PIC normal em adultos varia de 0 a 10 mmHg. 
 
5 PRINCIPAIS SÍTIOS DE 
MONITORIZAÇÃO: 
 
Epidural | Intraparenquimatoso | Subaracnóidea | 
Ventricular | Subdural 
 
Observação: elevações FISIOLÓGICAS podem 
acontecer devido a espirros, tosse, esforço para 
evacuar e aspiração de secreções. 
 
Normal < 10 mmHg 
Levemente elevada 11 – 20 mmHg 
Moderadamente 
elevada 
21 – 40 mmHg 
HIC grave > 41 mmHg 
 
ONDAS DA PIC: 
 
 P1 – percurssão (plexo coroide) 
 P2 – maré (tidal) (sulco dicrótico) 
 P3 – dicrótica (lado venoso da circulação) 
 
Atenção: infecções, hemorragia, obstrução do 
sistema e o posicionamento incorreto do cateter 
podem causar COMPLICAÇÕES dos sistemas de 
monitorização da PIC. 
 
→ O aumento da PIC comprime o cérebro dentro 
do crânio rígido, dessa forma, reduz o fluxo 
sanguíneo cerebral e diminui a pressão de 
perfusão cerebral (PPC); 
→ De acordo com a doutrina MONRO-KELLIE 
(atenção para questão de concurso), o aumento 
do volume de um componente intracraniano 
DEVE ser compensado por uma diminuição em 
um ou mais de outros componentes. 
 
IMPORTANTE: a PIC elevada é comumente 
associada ao traumatismo cranioencefálico (TCE) 
 
 SINAIS DE HIC: 
 
Agitação | náusea | vômito | cefaleia | redução do 
nível de consciência | déficits neurológicos focais | 
alterações pupilares. 
 
TRÍADE DE CUSHING: 
 
→ É bastante cobrada em questões de concurso 
→ Bradicardia, hipertensão e bradipneia e/ou 
alteração do padrão respiratório. 
 
EXAMES DIAGNÓSTICOS MAIS COMUNS: 
 
 Tomografia Computadorizada (TC) 
 Ressonância Magnética (RM) 
 
COMPLICAÇÕES: 
 
 Herniação do tronco encefálico 
 Diabetes Insípido 
 Síndrome de secreção inapropriadas de 
hormônio antidiurético (SIADH) 
 
TRATAMENTOS: 
 
• Monitoramento invasivo da PIC; 
• Manejo IMEDIATO para aliviar a PIC 
elevada, fazendo com que haja diminuição do 
edema cerebral, redução do volume de LCR ou 
a diminuição do volume sanguíneo cerebral; 
• Diuréticos Osmóticos; 
• Restrição de líquidos; 
• Drenagem do LCR; 
• Controle da febre; 
• Manutenção da Pressão Arterial Sistêmica 
(PAS); 
• Manutenção da oxigenação; 
• Redução das demandas metabólicas celulares. 
 
→ É indicada para pacientes com alteração 
significativa da VOLEMIA; 
→ Pode ser chamada também de pressão do átrio 
direito e reflete a pressão nas grandes veias 
torácicas e a pressão de enchimento (pré-carga) 
do ventrículo direito; 
→ O cateter venoso central deve ser instalado na 
VEIA CAVA SUPERIOR e os seus sítios de 
punção mais utilizados são: veias jugulares 
internas, subclávias e femorais; 
→ Os valores da PVC são dados pelas interações 
entre o Débito Cardíaco (DC) e a volemia do 
paciente; 
 
IMPORTANTE: pacientes com PVC muito 
elevada podem desenvolver CONGESTÃO 
SISTÊMICA com aumento da pressão venosa 
sistêmica e hepática. 
 
CURVA PVC: 
 
 Onda A: contração atrial 
 Descendente X: relaxamento atrial 
 Onda C: abaulamento da valva AV direita 
(tricúspide) fechada 
 Onda V: enchimento atrial 
 Descendente Y: abertura da valva e início 
do enchimento ventricular 
 
→ É uma pressão uniforme e oculta no interior da 
cavidade abdominal; 
→ Determinada pela elasticidade das paredes e 
pelas características de seu interior; 
→ É influenciada por: peso, posição corporal, 
respiração e atividade muscular abdominal; 
→ O valor normal da PIA é de 0 a 5 mmHg; 
→ Aumento da PIA causa diminuição da 
complacência pulmonar e aumento da pressão 
intratorácica e pleural; 
→ Pode causar edema, atelectasias e necessidade 
de mais tempo na ventilação mecânica; 
 
SÍNDROME COMPARTIMENTAL 
ABDOMINAL – SCA 
 
 É uma manifestação tardia da HIA; 
 Geralmente é associada ao CHOQUE; 
 Cursa com significativa lesão tissular, 
liberação de catecolaminas e 
vasoconstrição esplâncnica; 
 Tem o aumento sustentado da PIA > 20 
mmHg; 
 A medição da PRESSÃO 
INTRAVESICAL (PIV) é usado e 
recomendado por ser simples e de baixo 
custo; 
 A inserção de um cateter intravesical deve 
ser preferencialmente de três vias e é 
conectado a um transdutor de pressão; 
 
Para diagnosticar HIA depende de uma medição 
PRECISA e FREQUENTE da PIA. 
 
 A verificação deve ser SERIADA em 
intervalos regulares de 4 a 6 horas. 
 O intervalo de verificação é reduzido para 
pacientes com DISFUNÇÃO 
ORGÂNICA. 
 Deve ser medida ao final da expiração e 
com o transdutor zerado no nível da linha 
média axilar. Além disso deve ser realizada 
na posição SUPINA. 
 
→ Possibilita um monitoramento contínuo, 
inclusive da Pressão Arterial Média (PAM); 
→ PAM normal em adultos é entre 70-100 mmHg; 
 
INDICAÇÃO: 
 
 Pacientes com instabilidade hemodinâmica 
e/ou respiratória; 
 Necessidade de administração de drogas 
vasoativas; 
 Pacientes neurocríticos; 
 Coleta frequente de sangue arterial e/ou 
durante a infusão contínua de aminas 
vasoativas; 
 
→ O cateter de um PAI é geralmente MENOR 
que 10 cm e só tem UM lúmen; 
→ As vias de escolha mais comum: artéria radial 
e femoral. 
 
TESTE DA ONDA QUADRADA 
 
 É um teste de resposta dinâmica da 
frequência; 
 Realizado pelo sistema manual de lavagem 
(flush), liberando o soro pressurizado para 
o transdutor e observando o registro de uma 
“onda quadrada” seguida de duas rápidas 
oscilações antes de retornar à linha de base 
do registro de pressão. 
 
FATORES QUE AFETAM A RESPOSTA DO 
SISTEMA: 
 
 Qualidade do equipo de pressão; 
 Número de torneiras e de outros 
componentes; 
 Circuitos muito longos (>110 cm) 
 Coágulos ou presença de ar no circuito. 
 
→ São medicações que atuam em receptores 
localizados no ENDOTÉLIO VASCULAR 
das artérias e veias; 
→ Podem causar efeitos vasculares periféricos, 
cardíacos ou pulmonares, diretos ou indiretos; 
→ Geralmente apresentam respostas DOSE-
DEPENDENTES de efeito rápido e curto; 
→ No cuidado crítico são administrados por via 
intravenosa (IV) em infusão contínua. 
 
VASOPRESSORES 
 
 Quando a reposição volêmica não é suficiente 
para normalizar a Pressão Arterial e a 
Perfusão Tecidual, recomenda-se o uso de 
vasopressores; 
 Muitos são agentes 
SIMPATICOMIMÉTICOS, ou seja, 
aumentam a PA por meio da elevação da 
Resistência Vascular Sistêmica (RVS); 
 Na UTI as catecolaminas são compostos que 
contêm um NÚCLEO CATECOL e uma 
CADEIA LATERAL AMINA; 
 Apresentam efeitos hemodinâmicos mediados 
por diferentes receptores adrenérgicos e 
dopaminérgicos. 
NORADRENALINA OU NORAEPINEFRINA: 
 
• Indicada para paciente em choque 
cardiogênico e hipotensão significativa 
acompanhada de RVS baixa; 
• Tem ação potente em receptores ALFA1, 
com pronunciada vasoconstrição e 
moderada ação BETA1 com discreto efeito 
inotrópico; 
• É mais potente do que a dopamina para 
reverter hipotensão no CHOQUE 
SÉPTICO, é então a 1° escolha nesse caso. 
 
ADRENALINA OU EPINEFRINA: 
 
• Estimula os receptores ALFA1, BETA1 e 
BETA2; 
• Indicada para parada cardíaca, 
bradicardia sintomática, hipotensão grave, 
anafilaxia e choque; 
• Em dose de 1-2 µg/min ela liga nos 
receptores BETA e aumenta a frequência 
cardíaca, a condutividade, contratilidade, 
vasodilatação e o débito cardíaco; 
• Aumentando a dosagem os receptores 
ALFA são estimulados e assim é elevado a 
RVS e a PA; 
• De maneira DOSE-DEPENDENTE 
estimula os receptores dopaminérgicos 
(DA1 e DA2), BETA-adrenérgicos 
(BETA1 e BETA2) e ALFA-adrenérgicos 
(ALFA1 e ALFA2); 
• Promove a liberação de 
NOREPINEFRINA das terminações 
nervosas simpáticas; 
• Em doses BAIXAS (< 2 µg/kg/min) causa 
vasodilatação mesentéricae renal e 
aumenta a diurese; 
• Em doses MODERADAS (2-10 
µg/kg/min) causa efeito inotrópico e 
cronotrópico positivos; 
• Em doses ALTAS (10-20 µg/kg/min) 
efeito vasopressor com consequente 
elevação da RVS. 
• Indicado para hipotensão associada ao 
choque (PAM < 65 mmHg) como uma 
droga de segunda linha, bradicardia 
sintomática refratária à atropina e 
insuficiência do ventrículo direito com 
hipotensão. 
 
DOBUTAMINA: 
 
• Catecolamina sintética com efeito 
predominantemente BETA1-adrenérgico; 
• Tão eficaz quanto a dopamina (efeito 
inotrópico positivo); 
• Droga de primeira escolha para tratar 
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA (IC) – 
sobretudo em pacientes que NÃO toleram 
terapia vasodilatadora; 
• Dose recomendada é de 2,5-20 µg/kg/min 
em infusão venosa contínua; 
• Em doses de 2,5 µg/kg/min o débito 
cardíaco e a frequência cardíaca aumentam 
e podem ocorrer diminuição da RVS; 
• Doses superiores a 10-15 µg/kg/min pode 
ampliar seus efeitos para os receptores 
ALFA1 e elevar a RVS. 
 
ISOPROTERENOL: 
 
• Catecolamina sintética produzida com 
adição de radical N-ISOPROPIL na 
noradrenalina; 
• Agonistas BETA não seletivas e afinidade 
muito baixa para receptor ALFA1; 
• Tem efeito vasodilatador, inotrópico e 
cronotrópico positivos; 
• Usado para aumentar a frequência cardíaca 
depois de um transplante cardíaco; 
• Outra indicação é para TORSADE DE 
POINTES REFRATÁRIA, superdosagem 
de betabloqueador e bradicardia simpática 
ou quando um marca-passo externo não 
está disponível; 
• Dosagem intravenosa (IV) é de 0,5-10 
µg/min por infusão contínua. 
 
VASOPRESSINA: 
 
• Promove a contração muscular lisa e 
aumenta a RVS; 
• Principal indicação clínica e como 
adjuvante da norepinefrina em paciente que 
não apresentam respostas satisfatórias ao 
uso da noradrenalina isolada em situações 
de hipotensão grave e choque séptico; 
• Pode ser utilizada também para prevenir 
distensão abdominal pós-operatória, 
diabetes insípido e hemorragia 
gastrintestinal 
 
VASODILATADORES 
 
 Diminuem a pré e a pós-carga 
 Exigem menos consumo metabólico cardíaco 
 Promove condição hemodinâmica mais 
favorável à recuperação do miocárdio 
disfuncionante 
 
NITROGLICERINA: 
 
• Causam vasodilatação periférica, o que 
diminui o retorno venoso para o coração e 
reduz a pré-carga; 
• Vasodilatação da artéria coronária 
• Melhoram o fluxo sanguíneo colateral 
• Reduzem a agregação plaquetária 
• Estimulam a perfusão para o miocárdio 
isquêmico 
• Diminuem a demanda miocárdica de 
oxigênio 
• Reduzem a isquemia, a dor torácica e o 
tamanho do infarto 
 
NITROPRUSSIATO DE SÓDIO: 
 
• Potente vasodilatador periférico com ação 
na musculatura lisa arterial e venosa; 
• Causa a diminuição da RVS, redução da 
PA e aumento do débito cardíaco (DC); 
• Indicado: emergências hipertensivas, 
controle da PA durante procedimentos 
invasivos, insuficiência ventricular 
esquerda grave, hipertensão depois de 
cirurgia de revascularização miocárdica, 
crise hipertensiva e no aneurisma 
dissecante; 
• Medicamento fotossensível 
• Dose inicial: 0,3-1 µg/kg/min 
• Dose máxima: 8 µg/kg/min 
 
MILRINONA: 
 
• Inibidor da enzima fosfodiesterase III 
• Ação agonista BETA-adrenérgica nos 
receptores cardíacos 
• Produz efeito inotrópico positivo 
• Indicada: IC grave insensível ao tratamento 
padrão com diuréticos, vasodilatadores e 
inotrópicos 
• Reduz pressão do átrio direito, a PAM e a 
RVS e vasodilata as artérias coronárias 
 
LEVOSIMENDANA: 
 
• Sensibilizador de cálcio 
• Aumenta a contratilidade miocárdica sem 
elevar o consumo de oxigênio 
• Em paciente com IC promove ganho da 
força contrátil e reduz a pré e pós-carga 
• Dose inicial indicada: 12-24 µg/kg/min IV 
em bolus durante 10 minutos seguidos, por 
infusão contínua de 0.05-0,2 µg/kg/min por 
24h. 
 
→ Padrão-ouro na avaliação dos gases arteriais 
→ Auxilia a determinar a capacidade dos pulmões 
de fornecerem oxigênio suficiente e de 
removerem o dióxido de carbono e a ventilação 
→ Avalia a capacidade dos rins de reabsorverem 
ou excretarem íons de bicarbonato para manter 
o pH normal do corpo (estado metabólico) 
→ Mede: pressão parcial de gás oxigênio (PaO2), 
saturação arterial de oxigênio (SaO2), pressão 
parcial de gás carbônico (PaCO2), o pH e o 
nível de bicarbonato (HCO3-) 
→ Resolução do COFEN n° 390/2011 normatiza 
a execução privativa pelo enfermeiro da 
punção arterial tanto para fins de gasometria 
como para monitorização de PAI, na equipe de 
enfermagem 
→ A artéria radial é usualmente utilizada, devido 
facilidade de acesso e à baixa taxa de 
complicações 
→ Se for necessário 4 ou mais coletas por dia, 
proceder à cateterização arterial, após realizar o 
TESTE DE ALLEN 
 
PARÂMETROS AVALIADOS: 
 
 pH normal: entre 7,35 e 7,45 
 Pressão arterial parcial de oxigênio (PaO2): 
80-100 mmHg 
 Pressão arterial parcial de dióxido de 
carbono (PaCO2): 35-45 mmHg 
 Bicarbonato (HCO3-): 22 a 26 mEq/l 
 Base excesso (BE): -2 a +2 mEq/l 
 SatO2: 92-100% 
 
COMO INTERPRETAR: 
 
1° - Avaliar o valor do pH (normal? Acidose? 
Alcalose?) 
2° - Qual é o fator que está influenciando o pH? 
3° - Está havendo compensação do outro sistema 
ou não? 
 
 Compensado = apesar de ter alterações, o 
pH fica na faixa normal; 
 Parcialmente compensado = pH alterado, 
porém tem outro sistema alterado para 
tentar compensar o distúrbio 
 Descompensado = Outro sistema não 
altera tentando compensar o distúrbio 
 
SINTOMAS: 
 
 Alcalose metabólica: hipóxia, turgor 
diminuído, hipotensão, hipercapnia 
(redução da frequência respiratória) 
 Alcalose respiratória: arritmias cardíacas, 
cãibras, confusão mental, parestesias 
faciais e periféricas, síncope e crises 
convulsivas 
 Acidose respiratória: rubor facial e de 
extremidade, ansiedade, delírio e tremores, 
dispneia ou bradipneia (em pacientes com 
depressão do centro respiratório), crises 
convulsivas e coma 
 Acidose metabólica: respiração profunda e 
rápida (ritmo de Kussmaul), arritmias 
cardíacas, vasodilatação arterial, redução 
da contratilidade cardíaca, vasoconstrição 
venosa. 
 
→ O equilíbrio hidreletrolítico depende de 
processos dinâmicos que são de importância 
para a vida e a homeostasia 
→ Cerca de 60% do corpo humano é composto de 
líquidos (água e eletrólitos) 
→ Maior parte desse líquido está dentro das 
células e se chama líquido intracelular (LIC) 
→ Cerca de um terço encontra-se nos espaços fora 
das células e se chama líquido extracelular 
(LEC) 
→ Múltiplos sistemas e mecanismos 
homeostáticos estão implicados na manutenção 
da composição e do volume do líquido corporal 
dentro de estreitos limites de normalidade: rins, 
coração, pulmões, hipófise, glândulas 
suprarrenais, glândulas paratireoides e outros 
mecanismos. 
→ O líquido corporal normalmente se movimenta 
entre os dois principais compartimentos ou 
espaços para manter o equilíbrio. 
→ Distúrbios hidreletrolíticos correspondem 
então à impossibilidade do organismo manter a 
homeostasia da água, cátions e ânions no 
líquido corporal. 
→ A água corporal total varia com o sexo e a 
idade. 
→ Principal fonte: ingestão oral e metabolismo de 
nutrientes. 
→ Esses distúrbios necessitam de monitorização 
rigorosa pela equipe de enfermagem 
 
DEFICIT DE VOLUME DE LÍQUIDOS 
 
 Caracterizado pela redução do LEC, 
inclusive do volume sanguíneo circulante. 
 Pode ser ocasionado por: ingestão 
inadequada de líquidos, perdas renais 
excessivas, perdas ao terceiro espaço, 
perdas excessivas de líquidos 
gastrintestinais, perdas cutâneas excessivas 
e perdas externas de líquidos. 
 
PRINCIPAIS ELETRÓLITOS 
INTRACELULARES E EXTRACELULARES 
 
 Sódio 
 Potássio 
 Cloreto 
 Cálcio 
 Magnésio 
 Fosfato 
 
LESÃO RENAL AGUDA - LRA 
 
 Rápida perda da função renal devido a lesão 
nos rins. 
 À medida que a doença progride e a taxa de 
filtração glomerular cai para <50 ml/min 
ocorrem muitas alterações. 
 Tem-se hipercalemia (ou hiperpotassemia) 
que resulta da excreção diminuída de 
potássio, acidose, catabolismo e aporte 
excessivo de potássio dos alimentos e 
medicamentos. 
 A hipercalemia constitui o distúrbio 
potencialmente fatal mais imediato 
observado na LRA. 
 Podem ocorrer arritmias ventriculares e 
parada cardíaca. 
 
→ A ventilação é um movimento repetitivo de 
entrada e saída de ar quando a troca de gases 
acontece. 
→ A VM tem o objetivo de dar suporte ao paciente 
durante um episódio de doença. 
→ Utiliza-se um aparelho (ventilador mecânico) 
para facilitar o transporte de oxigênio e dióxido 
de carbono do ambiente aos alvéolos. 
→ O ventilador mecânico é um dispositivo com 
pressão positiva ou negativa capaz de manter a 
ventilação e administrar oxigênio por um 
período prolongado. 
 
Observação: provas de concurso e na prática clínica 
está mais presente a VM invasiva. 
 
→ VM não invasiva utiliza pressão 
inspiratória para ocorrer a ventilação do 
paciente através da interface nasofacial e 
pressão positiva expiratória para assim 
manter as vias aéreas e os alvéolos abertos. 
→ Ventiladores de pressão positiva insuflam 
os pulmões através do mecanismo de 
acionamento mecânico, para forçar o ar 
com pressão nas vias aéreas e expandir os 
alvéolos. 
→ Geralmente a intubação endotraqueal é 
necessária ou a traqueostomia. 
→ A pressão positiva aumenta a pressão 
intratorácica e diminui o retorno venoso 
durante a inspiração. 
→ Esquema básico de um ventilador 
eletrônico: válvula de fluxo, válvula de 
exalação, transdutores de pressão e de 
fluxo, painel de controle, monitoramento e 
circuito de controle. 
 
PARA VENTILAR UM PACIENTE O 
VENTILADOR DEVE CONCLUIR 4 FASES: 
 
1. Mudar de expiração para inspiração 
{disparo} 
2. Inspiração 
3. Mudar de inspiração para expiração 
{ciclagem} 
4. Expiração 
 
INDICAÇÕES: 
 
 Insuficiência respiratória 
 Comprometimento das vias respiratórias 
decorrentes de cirurgia torácica ou 
abdominal 
 Superdosagem de fármacos 
 Doenças neuromusculares 
 Lesão por inalação 
 DPOC 
 Politraumatismo 
 Choque 
 Anafilaxia 
 Intoxicação por CO2 
 Insuficiência de múltiplos órgãos 
 Coma 
 
RESOLUÇÃO COFEN N° 639/2020 
 
→ Art. 1° No âmbito de enfermagem, é 
competência do enfermeiro montar, testar e 
instalar aparelhos de ventilação mecânica 
invasiva e não invasiva em paciente 
adultos, pediátricos e neonatos. 
→ Art. 2° No contexto do processo de 
Enfermagem, é competência do enfermeiro 
monitorar e checar alarmes e promover o 
ajuste inicial e o manejo dos parâmetros da 
ventilação mecânica tanto na estratégia 
invasiva quanto na não invasiva. 
→ §1° O ajuste inicial e o manejo dos 
parâmetros da ventilação mecânica de que 
trata o artigo 2° desta resolução devem 
ocorrer sob coordenação médica. 
→ §2° No âmbito da equipe de enfermagem, 
constitui procedimento privativo do 
enfermeiro a coleta de sangue arterial para 
fins de monitorização gasométrica e 
respiratória. 
→ Art. 3° Na montagem, na testagem e na 
instalação de aparelhos de ventilação 
mecânica, é competência do enfermeiro: 
 
I – a fixação e a centralização do tubo traqueal, 
assim como a monitorização da pressão do cuff 
(balonete) da prótese em níveis seguros e a 
averiguação quanto ao seu correto posicionamento. 
 
II – a realização e a avaliação da necessidade de 
aspiração das vias aéreas nos pacientes sob 
ventilação mecânica, de acordo com as diretrizes 
elencadas na Resolução do COREN n° 557/2017. 
 
III – a realização e/ou prescrição dos cuidados em 
relação ao orifício da traqueostomia e à integridade 
da pele periestomal. 
 
IV – a realização e/ou prescrição de higiene bucal, 
incluindo o uso do gluconato de clorexidina 0,12% 
ou outras soluções antissépticas cientificamente 
recomendadas em pacientes sob ventilação 
mecânica. 
 
V – participar da decisão, da realização e/ou 
prescrição na equipe de enfermagem dos 
procedimentos relacionados à pronação de 
pacientes sob ventilação mecânica e aplicação dos 
cuidados relacionados à prevenção dos incidentes 
associados. 
 
TERMINOLOGIAS USADAS NA VM: 
 
 Capacidade inspiratória (IC): volume 
máximo de gás que pode ser inspirado 
depois de uma expiração basal. 
 Capacidade pulmonar total (CPT): maior 
volume de gás que os pulmões podem 
conter no final de uma inspiração máxima. 
 Capacidade residual funcional (CRF): 
volume de gás que permanece nos pulmões 
depois de uma expiração basal. 
 Capacidade vital (CV): maior volume de 
gás que pode ser mobilizado, partindo de 
uma inspiração máxima seguida de uma 
expiração máxima forçada. 
 Ciclo ou ciclagem: finalização da fase de 
inspiração e o início da fase de expiração. 
A ciclagem pode ser regulada por volume, 
pressão, tempo ou fluxo. 
 Ciclo assistido: o ciclo se inicia com o 
esforço inspiratório, ou seja, quando o drive 
respiratório está presente, o paciente 
desencadeia o ciclo e controla a FR. 
 Ciclo controlado: os ciclos mecânicos são 
deflagrados pelo ventilador, a partir de uma 
FR previamente programada. O paciente 
não tem nenhum controle. 
 Ciclo espontâneo: o paciente continua 
acoplado ao ventilador, mas tanto na fase 
inspiratória quanto a expiratória são 
mantidas acima da pressão atmosférica, ou 
seja, os valores de FR, a duração do tempo 
inspiratório, o fluxo e o volume são 
controlados pelo próprio paciente. 
 Complacência: capacidade de distensão ou 
estiramento dos tecidos elásticos 
pulmonares, resultante da força ou pressão 
exercida pelo volume de gás durante a 
insuflação. 
 Disparo: variável que inicia a mudança da 
expiração para inspiração, abertura da 
válvula inspiratória com a válvula 
expiratória fechada. 
 Drive respiratório: estímulo respiratório 
desencadeado pelo centro respiratório 
bulbar que origina o esforço inspiratório. 
 Fluxo: quantidade de gás liberado pelo 
ventilador (em l/s) de forma automática ou 
pré-ajustada. 
 FiO2: proporção de oxigênio contida no ar 
inspirado. 
 FR: número de ciclos respiratórios 
realizados em 1 minuto. 
 Janela de tempo: tempo entre o início da 
abertura da válvula inspiratória e a próxima 
abertura da válvula inspiratória. 
 Modo ou modalidade ventilatória: forma 
como a máquina ventila o paciente, 
determinando o quanto ele vai participar do 
processo de ventilação. 
 Pressão de platô (PPLAT): medida da 
pressão no final da inspiração e antes do 
início da expiração. 
 Pressão inspiratória máxima (PIM): 
máxima pressão atingida no final da fase 
inspiratória. 
 PEEP: manutenção de uma pressão acima 
da pressão atmosférica no final da fase 
expiratória, que impede que a pressão 
expiratória retorne ao nível da pressão 
atmosférica. 
 Relação I:E: relação entre o tempo 
inspiratório e o expiratório. 
 Resistência: oposição ou dificuldade do 
gás passar no interior de um tubo. 
 Sensibilidade: ajuste necessário para que o 
ventilador seja capaz de abrir a válvula 
inspiratória. 
 Tempo de subida (rise time): tempo 
necessário para que a pressão alcance o 
valor predeterminado. 
 Tempo expiratório: tempo, em segundos, 
entre a abertura da válvula expiratória e a 
abertura da válvula inspiratória 
subsequente. 
 Tempo inspiratório: tempo, em segundos, 
entre a abertura da válvula inspiratória e a 
abertura da válvula expiratória 
subsequente. 
 Trabalho respiratório: trabalho para 
movimentar a parede torácica e os pulmões 
durante a insuflação. 
 Volume corrente (VC): volume de gás 
inspirado ou expirado em cada movimento 
respiratório. 
 Volume de reserva expiratório (VRE): 
volume máximo de gás que pode ser 
expirado depois de uma expiração basal. 
 Volume de reserva inspiratório (VRI): 
volume máximo de gás que pode ser 
inspirado depois de uma inspiração forçada 
máxima, partindo de uma inspiração basal. 
 Volume residual (VR): volume de ar quepermanece nos pulmões após uma 
expiração máxima. 
 Volume-minuto: quantidade de ar que 
passa pelos pulmões durante 1 minuto.

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