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Doença de Chagas

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Pedro Acquaviva Parasitologia Básica
Doença de Chagas
→ Agente Etiológico: Trypanosoma cruzi
(mesma família do gênero Leishmania)
→ tripomastigota, Epimastigota e amastigota
→ A infecção vetorial ocorre pelas fezes do
barbeiro (Triatoma)
Descoberto por carlos chagas
→ Hoje em dia a via oral se tornou uma forma
de infecção (alimentos contaminados por
tripomastigota - Açaí, caldo de cana)
Formas de Apresentação
→ Amastigota: Presente no homem na fase
crônica da doença; Formação de ninhos na
musculatura cardíaca, do esôfago e do
intestino.
→ Epimastigota: Se apresenta no trato
gastrointestinal do vetor
→ Tripomastigota: Forma infectiva do
protozoário. Presente nas fezes do barbeiro e
na corrente sanguínea (parasitemia) do homem
infectado (na fase aguda). Essa fora não faz
reprodução
Ciclos de Transmissão:
→ Barbeiro pica o indivíduo e defeca próximo a
picada
→ A vítima coça e espelha as fezes infectadas
para a picada
→ Macrófagos englobam as tripomastigotas na
pele e são desativados por esses parasitas
→ As tripomastigotas se transformam em
amastigotas no interior dos macrófagos e lá se
reproduzem
→ O parasita se transforma novamente em
tripomastigota, rompe essa célula fagocítica e
vai até a corrente sanguínea
→ Caso um hospedeiro pique um indivíduo
nessa fase de infecção, este inseto também será
infectado pelo protozoário
→ No intestino do barbeiro o patógeno se
transforma em epimastigota e se reproduz,
voltando depois para a forma tripomastigota e
reiniciando o ciclo de transmissão
→ No ser humano, as tripomastigotas
permanecem no sangue por no máximo 40 dias
(fase aguda)
→ Com o passar do tempo, as tripomastigotas
plasmáticas são alocadas nos órgãos do
indivíduo (coração, intestino e esôfago), onde
se transformam em amastigotas e se replicam
(fase crônica).
Fase Aguda
→ Tripomastigota na corrente sanguínea
→ Duração de até 40 dias
→ Início da produção de anticorpos específicos
(meio da fase aguda)
→ Sinal de Romaña - Edema nas pálpebras que
ocorre quando o barbeiro pica a região da face
(transmissão vetorial)
→ Chagoma de inoculação - Sinal no local da
picada, quando esta não é na face. Hiperemia e
dor na região.
→ Febre, mal estar, fraqueza, esplenomegalia
ou até meningoencefalite para crianças e
imunossuprimidos
Fase Crônica
→Sintomática - Forma Cardíaca: Miocardite
crônica, progressiva e fibrosante
Lesão Vorticilar (aneurisma de ponta) →
Insuficiência Cardíaca congestiva →
Retardamento da circulação sanguínea →
hipóxia de órgãos, dispnéia, congestão visceral
→ Cardiomegalia acentuada
→Sintomática - Formas digestivas: Presença
do parasita na musculatura lisa dos órgãos
(principalmente esôfago e intestino) do sistema
digestório leva a destruição dos plexos
nervosos na região e consequentes problemas
no peristaltismo
→ Assintomática - Fase latente: Pode durar de
10 a 30 anos. Corresponde 70% dos infectados
Diagnósticos
→ Clínico: Diagnóstico com base nos sinais e
sintomas de entrada (sinal de Romaña e
Chagoma de inoculação, febre, etc) e ao longo
da doença (taquicardia, alterações de ECG).
Não é um diagnóstico fácil
→ Parasitológico: na fase aguda é utilizado o
esfregaço para identificar os tripomastigotas
na corrente sanguínea (muito funcional). Na
fase crônica pode ser utilizado o
xenodiagnóstico (induzir o barbeiro não
infectado a picar o paciente e depois verificar
se o inseto apresenta os protozoário nas fezes -
muito teórico)
→ Imunológicos: Utilizados na fase aguda e
crônica. Exames sorológicos (ELISA, IgG, IgM)
→ Molecular: PCR
Tratamento
→ No Brasil é utilizado apenas o
BENZONIDAZOL (Rochagan) para tratar a
fase aguda da doença
→Remédio injetável com tempo longo de
tratamento e injeções diárias
→ Posaconazol: Cura em casos agudos e
crônicos da doença e não possui tanto efeito
colateral. Ainda não chegou ao Brasil

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