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GOVERNANÇA CORPORATIVA, RISCOS E COMPLIANCE Centro Universitário Estácio do Ceará Prof.: Caio Honorato INTRODUÇÃO Ética Governança Corporativa Riscos Controles Internos Conformidade Compliance tripé Riscos Compliance Governança Corporativa PROCESSO ADMINISTRATIVO PLANEJAMENTO ORGANIZAÇÃO DIREÇÃO CONTROLE NÍVEIS ORGANIZACIONAIS ESTRATÉGICO GERENCIAL OPERACIONAL GOVERNANÇA CORPORATIVA CONCEITOS “Sistema pelo qual as sociedades são dirigidas e monitoradas, envolvendo os relacionamentos entre Acionistas/Cotistas, Conselho de Administração, Diretoria, Auditoria Independente e Conselho Fiscal.” (IBGC) “Guardiã de diretos das partes com interesses em jogo.” “Sistema de relações pelo qual as sociedades são dirigidas e monitoradas.” “Estrutura de poder que se observa no interior das corporações.” “Sistema normativo que rege as relações internas e externas das empresas.” (Andrade e Rosseti) origem 1 O TERMO GOVERNANÇA CORPORATIVA COMEÇOU A SER UTILIZADO NOS ESTADOS UNIDOS, NO FINAL DOS ANOS 80. 2 O PRIMEIRO CÓDIGO DE MELHORES PRÁTICAS DE GOVERNANÇA CORPORATIVA – O CADBURY REPORT – FOI DEFINIDO EM 1992 NA INGLATERRA. 3 EM 1995 FOI EDITADO O PRIMEIRO LIVRO COM ESTE TÍTULO – CORPORATE GOVERNANCE, DE R. MONKS E N. MINOW. 4 EDIÇÃO DOS PRINCIPLES OF CORPORATE GOVERNANCE EM 1999 PELA OCDE (ORGANIZAÇÃO PARA COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMEN TO ECONÔMICO). 5 LANÇAMENTO DO CÓDIGO BRASILEIRO DAS MELHORES PRÁTICAS DE GOVERNANÇA CORPORATIVA PELO IBGC (INSTITUTO BRASILEIRO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA) EM 1999. origem PRINCÍPIOS DA GOVERNANÇA CORPORATIVA IMPORTÂNCIA E BENEFÍCIOS Estrutura modelo de GOVERNANÇA CORPORATIVA Níveis organizacionais Níveis organizacionais Estratégico Toda a organização Ambiente Externo e Interno Longo Prazo Tático Departamentos / Setores Ambiente Interno Médio Prazo Operacional Cargo / Atividades Ambiente Interno Curto Prazo Níveis organizacionais Ética empresarial Ética empresarial A ética empresarial é o ramo da ética diretamente ligado às empresas, que é referente à conduta ética das empresas, ou seja, à forma moralmente correta com que as empresas interagem com o seu meio envolvente. Da mesma forma que a ética estabelece as leis que determinam a conduta moral da vida pessoal e coletiva, a ética empresarial determina a conduta moral de uma empresa, seja ela pública ou privada. A ética empresarial fortalece uma empresa, melhorando a sua reputação e tendo também um impacto positivo nos seus resultados. Uma empresa que cumpra determinados padrões éticos vai crescer, e vai favorecer a sociedade, os seus fornecedores, clientes, funcionários, sócios e até mesmo o governo. A ética empresarial é uma prática essencial de uma empresa, assim como a responsabilidade social e responsabilidade sócio ambiental. Ética empresarial Um dos grandes benefícios da ética empresarial é que ela é reconhecida e valorizada pelo cliente, sendo estabelecida uma relação de confiança. Essa relação, baseada na satisfação do cliente, vai originar lucro para a empresa, ajudando a que ela cumpra os seus objetivos. No entanto, a confiança com o cliente é uma coisa que demora algum tempo a conseguir, e pode ser perdida com algum erro cometido no âmbito empresarial. Ética empresarial A ética empresarial é a razão de ser de uma empresa, e as empresas que não funcionam de forma ética, por exemplo, tentando ganhar dinheiro fácil enganando os clientes, estão condenadas ao fracasso. Ética empresarial Discussão sobre Ética (Em alta) Interesse e valorização das empresas Tendência mundial Exigências das organizações Princípios Éticos Controles internos Conceitos (cfc) “Compreende o plano de organização e o conjunto integrado de método e procedimentos adotados pela entidade na proteção do seu patrimônio, promoção da confiabilidade e tempestividade dos seus registros e demonstrações contábeis, e da sua eficácia operacional.” Conceitos (Almeida) “O Controle interno representa em uma organização o conjunto de procedimentos, métodos ou rotinas com os objetivos de proteger os ativos, produzir dados contábeis confiáveis e ajudar a administração na condução ordenada dos negócios da empresa.” objetivos Manter um processo sustentável de criação de valor para os acionistas Minimizar os riscos aos quais a empresa está exposta Apoio à gestão empresarial Mecanismo interno de governança corporativa Acompanhamento do adequado uso dos recursos IMPORTÂNCIA DO CONTROLE INTERNO IMPORTÂNCIA DO CONTROLE INTERNO A importância do controle interno pode ser entendida a partir do momento em que se verifica que é ele que pode garantir à continuidade do fluxo de operações com as quais convivem as empresas, assim a contabilidade dos resultados gerados por tal fluxo assume vital importância para os empresários que se utilizam dela para a tomada de decisões, (CREPALDI, 2004). Ações EFETIVAS DE controle Ações EFETIVAS de controle Comparar a realidade com o previsto Identificar os desvios se houver Analisar as causas desses desvios Implantar medidas corretivas que visam garantir a continuidade e a integridade da empresa BENEFÍCIOS benefícios Exatidão e segurança sobre as informações Auxílio na gestão/objetivos das empresas Aprimoramento dos processos Redução de custos Melhoria na qualidade dos serviços e produtos Fortalecimento para competitividade no mercado VISÃO GERAL Controle interno inconsistente Aumenta a exposição a fraudes Informações financeiras imprecisas Publicidade desfavorável Impacto negativo nos valores das ações Sanções de orgãos de controle Processos ou outras ações legais Perda de ativos Decisões de negócio sub-otimizadas Controle interno consistente Reduz potencial para fraudes Conquista (ou reconquista) a confiança dos investidores Observa leis e regulamentações Reduz o risco de perda de recursos Otimiza decisões de negócio com maior qualidade Identifica operações ineficientes Minimiza denúncias fechamento A função da contabilidade como instrumento de controle administrativo é reconhecido unanimemente. Um sistema de contabilidade que não seja mensurado e acompanhado os riscos, não esteja apoiado em eficiente controle interno pode ser inútil, pois não é possível confiar nas informações contidas nos relatórios. História do compliance surgimento A criação do Banco Central Americano, em 1913, que permitiu uma flexibilidade, segurança e estabilidade do sistema financeiro local; A crash (quebra) da bolsa de valores em 1929, que repercutiu na economia global; surgimento Em 1930, foi instituído o Banck for International Settlements (BIS), durante a Conferência de Haia. Esta instituição foi decisiva para o desdobramento do compliance, uma vez que a sua criação teve como objetivo principal a definição de políticas de cooperação entre os bancos centrais do mundo, de modo a resultar em atividades financeiras mais seguras e confiáveis; Adoção da política do governo norte-americano conhecida como New Deal, em 1932, que teve como característica a intervenção do Estado na economia, visando corrigir as falhas do mercado capitalista; Em 1945, durante a conferência de Bretton Woods, foram criados o Fundo Monetário Internacional e o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), com o objetivo de proteger a estabilidade do Sistema Monetário Internacional. contextualização CRESCIMENTO do comércio internacional (século XX); GLOBALIZAÇÃO; AUMENTO significativo no número de empresas multinacionais; AUMENTO da competição por mercados; AUMENTO da tentação de se recorrer a métodos não ortodoxos de se fazer negócios; NECESSIDADEde leis anti corrupções; SURGIMENTO do Compliance. Compliance (conformidade) Conceitos A palavra compliance é derivada do verbo "to comply" e significa em tradução livre "cumprir", "executar", "satisfazer", "obedecer". No sentido empresarial está voltado para "agir de acordo com as regras", sendo aplicáveis às esferas fiscal, trabalhista, financeira, contábil, previdenciária, ambiental, jurídica, ética etc; Conceitos Segundo Morais (2005), podemos definir compliance como o dever de cumprir regras, de estar em conformidade e cumprindo os regulamentos exigidos para as atividades desempenhadas pela organização; Segundo Manzi (2008), compliance também pode ser entendido como o "ato de cumprir, de estar em conformidade e executar regulamentos internos e externos, impostos às atividades da instituição, buscando mitigar o risco atrelado à reputação e ao regulatório/legal". Para que serve o compliance? Para que serve o compliance? Serve para que as ORGANIZAÇÕES desenvolvam políticas para EVITAR situações de irregularidades, criando uma cultura ÉTICA = CENÁRIO EMPRESARIAL seguro de se trabalhar! Quais os benefícios do compliance? Quais os benefícios do compliance? PREVINE os riscos das empresas Proporciona SEGURANÇA e EFICIÊNCIA nos controles internos Possibilita mais QUALIDADE nos serviços prestados Características do compliance (programas) Programas de compliance nas organizações PROGRAMA DE INTEGRIDADE: Diretrizes para empresas privadas (Controladoria Geral da União – CGU); PROGRAMA DE COMPLIANCE: Orientações sobre estruturação e benefícios dos programas de compliance concorrencial (Conselho Administrativo de Defesa da Concorrência – CADE). Programa de compliance nas organizações A CGU se apresenta como o principal órgão de controle interno no âmbito do Poder Executivo Federal no Brasil. O CADE, de longa data, é um importante e sofisticado órgão de controle do sistema empresarial brasileiro, atuando tanto no modelo preventivo como no repressivo. Fases Programa de compliance nas organizações Atuação direta e apoio incondicional da Alta Direção Indicação de responsável pelo Programa de Integridade Programa de Integridade adequado às características de atuação da pessoa jurídica Criação de regras e procedimentos Comunicação Treinamento Canais de denúncias e sistema de premiação Medidas disciplinares Monitoramento Indicadores de desempenho Aplicação do programa e preocupação com os fornecedores e prestadores de serviços Importância do compliance Importância do compliance dentro de uma entidade É importante que todos estejam em COMPLIANCE Todos devem estar COMPROMETIDOS, tanto no ambiente interno como no ambiente externo das empresas Dessa forma será construído uma cultura mais ÉTICA e CONFIÁVEL VALORIZA a imagem da organização Aumenta a CONFIABILIDADE no mercado FACILIDADE no recebimento de capitais de investidores que possuem a exigência do COMPLIANCE CONFIANÇA junto aos fornecedores em virtude do trabalho de INTEGRIDADE O QUE É CORRUPÇÃO?! O QUE É CORRUPÇÃO?! É o ato ou efeito de CORROMPER. É o OFERECIMENTO ou OBTENÇÃO de vantagem indevida, beneficiando uma parte e prejudicando imediatamente outra. Inclui as práticas de suborno e de propina, a fraude, a apropriação indevida ou qualquer outro desvio de recursos por parte de um funcionário público. QUAIS OS TIPOS DE CORRUPÇÃO?! Quais os tipos de corrupção?! Corrupção Ativa Corrupção Passiva Corrupção passiva (corrupto) O ato de SOLICITAR ou RECEBER, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem. (Art. 317, do Código Penal Brasileiro). Corrupção ativa (corruptor) É o OFERECIMENTO ou PROMESSA de vantagem indevida para um funcionário público, para que este faça algo que traga benefícios ao corruptor, se omita de fazer algo que deveria ser feito, ou retarde a execução de algo de acordo com as suas funções. (Art. 333, do Código Penal Brasileiro). A corrupção ativa é sempre cometida por um corruptor, que geralmente é um agente privado. COMO O COMPLIANCE PODE SER UTILIZADO COMO INSTRUMENTO DE COMBATE A CORRUPÇÃO?! COMO O COMPLIANCE PODE SER UTILIZADO COMO INSTRUMENTO DE COMBATE A CORRUPÇÃO?! Plano de Integridade (CGU): A adoção destes programas tem caráter preventivo e ajudam a minimizar as chances de práticas antiéticas e corruptas serem praticadas, assim como corrigir os comportamentos. O AMADURECIMETO do Compliance: A fim de monitorar e evitar práticas de corrupção, esta ferramenta resulta na melhoria da imagem também das organizações públicas, uma vez que torna público o interesse em coibir estas práticas criminosas. fechamento O histórico de escândalos envolvendo a prática de ilícitos no meio corporativo acelerou a ascensão da importância do compliance nas últimas décadas. Não basta uma excelente gestão: é preciso inspirar confiança no ambiente de negócios. Credibilidade é palavra-chave, e, apesar da ponderação de riscos inerente à atividade investidora, a organização que não valoriza a ética pode se tornar menos atrativa aos investidores. Obrigado! Prof.: Caio Honorato Contato: (85) 9 9619-2520 E-mail: caio.honorato@estacio.br
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