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- -1 COMUNICAÇÃO INTEGRADA UNIDADE 3 - COMUNICAÇÃO E TECNOLOGIA: COMO USAR A TECNOLOGIA PARA MELHORAR A COMUNICAÇÃO E ATINGIR RESULTADOS? Marcia Furtado Avanza - -2 Introdução Nesta unidade, serão abordadas algumas teorias dos principais pensadores sobre a evolução das teorias digitais. Tendo saído de um universo analógico, as transformações tecnológicas e suas acepções foram fundamentais para a compreensão dos processos comunicacionais nos dias atuais. Assim, nosso objetivo aqui é vislumbrar um breve histórico que possa situar você, estudante, quanto aos principais pensadores sobre o tema, bem como compreender o espaço-tempo em que está inserido. De que maneira as novas tecnologias estão desafiando a comunicação? Quais são as estratégias que podem ser utilizadas para transformar esse novo cenário que está em formação? Que reflexões são importantes com essas novas ambiências digitais que se transformam diariamente? É o que veremos ao longo das próximas páginas. Prossiga com atenção e tenha um bom aproveitamento! 3.1 Comunicação e novas tecnologias Na década de 1960, Marshall McLuhan escreveu um livro que não obteve versão em português; “Mutations 1990”. Nele, o autor afirmou que um dia todos estariam interconectados por uma rede mundial de computadores. A história comprovou a hipótese de McLuhan e —coincidentemente nos anos 1990 — o mundo observou o efeito da tecnologia aproximando distâncias com o nascimento da Internet. As ideias do pesquisador sempre se mostraram inovadoras. Não obstante, seus pensamentos e reflexões acerca dos meios de comunicação adicionaram ao campo da comunicação infinitas contribuições. A ideia de que os meios de comunicação são extensões do homem, que lhe permitem alcançar o que estava distante fisicamente, é um desses elementos. Saiba mais sobre ela a seguir! 3.1.1 Mídias Digitais Em suas obras “Understanding Media” (1962) e a “Galáxia de Gutemberg” (1964), é possível observar com clareza a forma que o autor visualiza a evolução dos meios de comunicação. No conjunto de suas ideias, o autor traça um paralelo que vai da criação da prensa, no século XV, até a interconexão por meio dos computadores. Para ele, a criação da prensa de tipos móveis foi fundamental para a ampliação da leitura, porém, transferiu a importância de aprendizados que se davam de formas multissensoriais para um único sentido, a visão. Por outro lado, já no mundo contemporâneo, essa interconexão que aproximaria as pessoas, diminuiria as barreiras e permitiria conversas em tempo real, também seria responsável por um processo cultural de aproximação denominado pelo autor de “aldeia global”. Clique nas abas, para conhecer mais sobre o tema. • Desterritorialização Nos anos 1990, debateu-se como aconteceriam as trocas culturais nesse universo em que todos estariam conectados. A ideia de , emprestada dos estudos da Geopolítica, bem como adesterritorialização globalização, permearam os escritos de sua obra. Afinal de contas, de que forma as pessoas trocariam informações em um mundo de proximidades virtuais, sem barreiras territoriais e com as telecomunicações avançando exponencialmente? • Inteligência coletiva Da mesma forma, o conceito de “inteligência coletiva” se apresentou como uma forma de pensamento • • - -3 Da mesma forma, o conceito de “inteligência coletiva” se apresentou como uma forma de pensamento que engloba, por meio das conexões digitais, signos e linguagens específicas. Assim, a ubiquidade da Internet somada aos demais aspectos também foram observados pelo autor (LEVY, 1999). • Convergência de mídia Posteriormente, o pesquisador Henry Jenkins (2009) acrescentou alguns elementos aos estudos da comunicação e suas trocas em ambiências digitais. O termo “convergência de mídias” surge para discutir a interconexão dos meios de comunicação, não somente das pessoas, mas também de quais efeitos são decorrentes nesse novo aspecto. Nesse sentido, é possível observar que a divisão do universo em radiofônico, televisivo e impresso, não faz mais sentido, haja vista que a Internet engloba todos esses diferentes formatos. Por outro lado, o pesquisador não finaliza suas ideias na observação técnica da era convergente e adiciona à pesquisa a importância do aspecto cultural e a relação com o mundo para alimentar a rede. Desse modo, o termo “convergência cultural”offline adicionou elementos fundamentais para os debates do autor (JENKINS, 2009). É interessante observar que as perspectivas de Jenkins sobre “ ” (FANDOM), por exemplo,Fanatic Kingdom demonstram como os receptores das informações se posicionam atualmente. Nos anos em que o nazismo fazia parte da lógica europeia, a Escola de Frankfurt trouxe diversos estudos que mostravam a audiência passiva e alienada diante da propaganda ideológica disseminada na época. Posteriormente, com estudos sobre a cultura, duas frentes se destacaram: Stuart Hall, com os Estudos Culturais (1960), e Jesús Martín-Barbero com a Teoria das Mediações (1980). Em ambas as pesquisas, observa-se que houve uma transição dos receptores que, nesse instante, se demonstram como ativos, capazes de compreender e debater aquilo que é transmitido pela mídia. Figura 1 - Conexão ininterrupta. Fonte: Stuart Miles, Shutterstock, 2019. Para Henry Jenkins, é essa Era Digital que transforma os fãs e os usuários em produtivos. As redes sociais, a atividade de e outros tantos aspectos do mundo da Internet permitem que as pessoas contribuam comblogging produções de conteúdos, suas ideias, análises e pensamentos. A ideia da audiência produtiva, perceba, leva a outro conceito trabalhado por Jenkins “a cultura da conexão”. Afinal de contas, se as pessoas não estiverem conectadas e interligadas — técnica e culturalmente — não existe a possibilidade de se atingir a • - -4 outro conceito trabalhado por Jenkins “a cultura da conexão”. Afinal de contas, se as pessoas não estiverem conectadas e interligadas — técnica e culturalmente — não existe a possibilidade de se atingir a “espalhabilidade”. O conceito de , cunhado por Jenkins, também deixa claro quais são os interesses de todos osspreadable media que fazem parte da ambiência digital e de como algo pode, ou não, fazer sucesso na rede, atrelando às conexões entre as pessoas o sucesso na transmissão das mensagens para que se propaguem. Além disso, Henry Jenkins trabalha com o conceito de transmídia, atrelado às evoluções digitais. A adaptação que faz com que um livro da série Harry Potter (1997-2007) se torne filme, por exemplo, fazendo-o transitar do gênero literário para o audiovisual, também é uma prática fomentada pela cultura digital. Isso porque grande parte das produções se propagam dentro e fora da indústria cultural, digitalmente. 3.1.2 Comunicação e novas tecnologias Tendo compreendido como alguns pensadores visualizam o universo digital, que se apresenta de maneira unificada e integrada, vamos analisar os impactos das novas tecnologias na prática da comunicação. Além de serem aparatos que facilitam e agilizam a forma com que a comunicação ocorre, é fundamental pensar nas mudanças práticas que acontecem em decorrência da interação com o digital. Para Galindo (2009), o rápido crescimento da Internet modifica a maneira pela qual as empresas interagem com seus consumidores. Assim, reconhecer que a Internet é parte integrante das estratégias de comunicação é o primeiro passo para essa análise. Galindo (2009) compreende que a velocidade das mudanças dessas tecnologias exige que as organizações façam constantes revisões para adaptarem seus negócios. Além disso, a multiplicidade de formas de comunicação também traz a necessidade de ampliar as formas de relacionamento com o público. O autor alerta para a necessidade de integração de várias competências comunicacionais, o que acaba se tornando a melhor forma de otimizar investimentos (GALINDO, 2009). No entanto, saiba que se trata de uma visão limitante, que se distancia das amplas potencialidades e dimensões do mercado. Se em tempos analógicos as estratégias se voltavampara os meios disponíveis, com a Internet precisamos compreender as múltiplas formas que se desdobram dentro dela. Assim, ao buscar a construção do público-alvo, é importante pensar que diferentes públicos estão nos entornos de diferentes mídias. CASO Você já deve saber que o filme Harry Potter se originou da série de livros da autora J.K Rowling, certo? Sua adaptação cinematográfica deixa clara a teoria transmidiática. Contudo, você sabia que o livro — e posteriormente também — filme “Animais Fantásticos e onde habitam” nasceu de uma ? As , ou “ ”, ou ficção de fãs, são produçõesfanfic fanfics fanfiction textuais de ficção criadas por fãs que se utilizam plataformas na Internet para escrever. O mais interessante é o fato de a ser altamente colaborativa, haja vista que diversos fãsfanfic trabalham em conjunto para a produção do material. - -5 3.1.3 A economia do olhar: dos cliques aos compartilhamentos Terra (2005) intitula o processo dessa busca por atrair olhares no campo digital como “economia do conhecimento” que, para as organizações, funciona como uma vitrine virtual de exposição. Nesse sentido, a comunicação tem um papel muito importante na democratização da informação, também na formação de grupos que, por ventura, se unem por interesses em comum, como por exemplo, as comunidades virtuais. Figura 2 - Multimídia. Fonte: Rawpixel.com, Shutterstock, 2019. Terra (2005) apresenta, ainda, algumas características da Internet quanto aos fluxos comunicacionais, entre os quais estão: conectividade; heterogeneidade; instantaneidade; velocidade; e alcance mundial. Alguns pontos fundamentais para essa discussão são elencados a seguir; clique e confira. Diálogo de um para um ou de muitos para muitos, com características de bidirecionalidade (mão dupla) e interatividade. Navegação (por meio de hipertexto), caracterizando a comunicação não linear (terra, 2005). Perceba que os pontos ressaltados mostram duas das principais transformações da comunicação digital na prática da comunicação. O primeiro evoca a e a , aspectos que se diferenciambidirecionalidade interatividade da lógica da mídia convencional em que poucos falam e muitos são receptores da mensagem. A Internet permite que o usuário interaja com a mensagem, dando a ele a possibilidade de se tornar um novo emissor e os demais em receptores. Essa trama emaranhada é o que traduz a ideia de , ou teia, justamenteweb por todos estarem interconectados e relacionados. O segundo ponto diz respeito à , que permite que o usuário se torne produtor e condutor do seunão linearidade - -6 O segundo ponto diz respeito à , que permite que o usuário se torne produtor e condutor do seunão linearidade próprio caminho de busca na rede. Esse processo quebra a lógica da busca pela homogeneidade do receptor, haja vista que o tempo e o espaço da Internet não se limitam a páginas, diagramações ou programas audiovisuais. Desse modo, o ato de se informar não ocorre de maneira linear. O usuário busca, abre outros , fecha oslinks demais, procura outros caminhos, completa com um vídeo ou sobre o assunto, entre outras inúmeraspodcast possibilidades. Essa experiência faz com que ele encontre na heterogeneidade da Internet os conteúdos que lhe interessam, quebrando as correntes que os prendiam às mídias de massa e às grandes corporações midiáticas. Esse processo de personalização da busca entrega ao usuário as ferramentas necessárias para que ele decida o que quer ver e ouvir, sendo que essa procura não se limita territorialmente. Isso permite que ele acesse conteúdos que normalmente estariam distantes fisicamente. 3.1.4 A comunicação digital nas organizações A Internet trouxe diversas potencialidades para o universo comunicacional. A expansão da comunicação sem limites, que não reconhece barreiras, capaz de utilizar diversas linguagens e explorar todos os formatos é a realidade do momento atual. E, mesmo que as conexões demonstrem as necessidades desse mundo, aonline Internet é um corpo em eterno movimento e transformação. Clique nas setas e conheça outros aspectos relacionados à comunicação digital. Por conta disso, os profissionais que desejam trabalhar com comunicação digital precisam estar atentos às mudanças tecnológicas, acompanhando as recentes pesquisas no âmbito da Inteligência Artificial e demais inovações. Somente assim será possível traçar estratégias coerentes com o que está por vir. Nesse sentido, a comunicação dentro das organizações se divide em duas esferas principais: a comunicação interna e a externa. Na primeira, cabe ao corpo de trabalho criar ações de comunicação para que os colaboradores estejam informados quanto às ações da empresa, suas escolhas, objetivos da marca, serviços oferecidos e soluções de problemas. Além disso, quanto à transparência das ações da empresa, engajamento e outros elementos também são fundamentais nesse processo. Na segunda, a marca para o público externo passa a ser o alvo das ações de comunicação. Porém, tenha em mente que a segunda estará sempre atrelada à primeira, haja vista que a visão que os colaboradores têm da empresa também é fundamental nessa construção simbólica. Terra (2005) também utiliza um termo muito explorado no mundo corporativo para diferenciar as ferramentas que auxiliam esses dois tipos de comunicação e, como sugere o prefixo “intra”, a Intranet se refere ao uso da Internet com limitações de acesso e informações voltadas para o público interno da empresa. Além disso, quando a Intranet vai além dos limites geográficos da organização, estendendo sua utilização a diferentes localidades, ela pode ser chamada de Extranet (TERRA, 2005). A Intranet oferece a possibilidade do uso da plataforma para publicação de informações corporativas, acesso ao e-mail, bancos de dados, distribuição de notícias, , informes, assessoria de informação (TERRA, 2005).clippings - -7 Figura 3 - Mundo interligado. Fonte: iQoncept, Shutterstock, 2019. Com o advento das mídias sociais, podemos adicionar as potencialidades voltadas para o Marketing digital, como produção de conteúdo, impulsionamentos, análises de métricas, , e outras práticas específicasad words ad sense das redes. Dentro das organizações, a principal característica é também a bidirecionalidade, posto que esse aspecto possibilita a interação e o feedback. Nesse sentido, um dos principais elementos para a formação da comunicação digital é a relação da organização com os elementos de inovação e tecnologia. Em segundo lugar, compreender os públicos estratégicos da organização é fundamental. O terceiro passo diz respeito a combinar esses dois aspectos e criar uma cultura com as características dos públicos para estruturar o conteúdo das informações que serão transmitidas. O passo seguinte corresponde à construção dessa estratégia e a escolha de quais as ferramentas serão utilizadas: “e-mail marketing, fóruns, , intranet, portais corporativos, ferramentas de busca, transações multimídia, website , , mensagens instantâneas etc.” (TERRA, 2006, p. 70).blogs podcasts Desse modo, o que é possível observar é que o advento da Internet trouxe novas perspectivas, novas ferramentas, mas também impulsionou o surgimento de novas estratégias que não deixam de fora as potencialidades da rede. O trabalho — referente ao mundo analógico — continua existindo, mas passa aoffline ser uma das partes da lógica da comunicação, e não mais o seu todo. Tenha em mente que essa comunicação compreende as estratégias presentes fora do mundo da Internet,offline e uma de suas principais características gira em torno do estabelecimento de relacionamentos com o público- alvo sem a mediação digital. Em contrapartida, a comunicação refere-se a todos os processos dessaonline ambiência digital, ao passo que a integrada é justamente a soma das estratégias desses dois universos. Conheça mais sobre ela no tópico a seguir. - -8 3.2 Comunicação integrada I A partir da construção de uma mensagem organizacional única, por meio de diversos instrumentos de comunicação, é possível compreendera que se refere o conceito de . Para Terra (2006),comunicação integrada cada veículo de comunicação pode oferecer benefícios exclusivos, e, mesmo com as diversas possibilidades de interação do universo digital, ele não deve se desintegrar das demais mídias, afinal, “o posicionamento digital precisa estar alinhado às demais estratégias de mídias” (TERRA, 2006, p. 72 -73). Descubra mais a seguir. 3.2.1 O surgimento das mídias digitais e das redes sociais As mídias digitais dizem respeito à transposição dos conteúdos midiáticos que foram migrados para o universo . Atualmente, é possível se informar assistindo ao jornal televisivo, lendo um veículo impresso ou atéonline mesmo acompanhando a programação na rádio. Porém, as necessidades estratégicas sobre as mídias tradicionais fizeram emergir debates em torno da presença .online Assim, os antigos veículos midiáticos passaram a fazer parte da ambiência digital e começaram a produzir matérias e reportagens específicas que respeitassem a lógica desse universo. VOCÊ QUER LER? Uma nova era da sociedade de consumo está em curso, transformando novamente as relações entre marcas e pessoas, empresas e comunidades, gestores e colaboradores. Mas, afinal, o que é era pós-digital? Estamos vivendo um novo momento em que a novidade virou e ocommodity que fascinava ou amedrontava agora é lugar-comum. Leia “Marketing e Comunicação na Era Pós-Digital – As regras mudaram”, do autor Walter Longo (2018). - -9 Figura 4 - Ideias digitais. Fonte: alphaspirit, Shutterstock, 2019. Paralelamente a esse processo, outro ponto foi fundamental na formação do ciberespaço: as redes sociais. Estamos falando, é claro, das comunidades integrativas capazes de reunir pessoas de todo o mundo que começaram a surgir e aglutinar grupos com interesses diversos. Nesse sentido, as mídias que transitaram do mundo para o buscam, nesse momento, marcaroffline online presença dentro das redes sociais. Ou seja, após adentrarem a ambiência digital e aprenderem a lidar com os desafios do mundo , outras soluções precisaram responder aos questionamentos sobre a presença dasonline mídias nas redes. Por outro lado, uma vertente do marketing nasce e se desenvolve como uma das principais lógicas dentro do universo em rede. O Marketing digital trouxe a necessidade da busca por estratégias integradas também nas redes sociais em que a diversidade dos algoritmos parece mudar a cada segundo e a permanência dos desafios se mostra eterna. VOCÊ QUER VER? A animação Wifi Ralph, de 2019, traz um debate importantíssimo para a compreensão da transição do mundo analógico para o digital. O grande vilão Ralph e sua amiga Vanellope sempre estiverem em um bom posicionamento nos jogos estilo Arcade, mas a chegada da Internet transformou esse processo. A animação permite que os telespectadores visualizem o mundo dentro da digitalidade, incluindo os mecanismos de buscas e o caminho de um parasite o outro. - -10 3.2.2 Marketing Digital A atividade do marketing sempre esteve à frente das organizações, afinal de contas, maneiras de manter a marca presente em universos distintos foi e continua sendo um processo importante para as empresas. Com as transformações digitais, também houve a migração das estratégias da marca para o mundo .online Nesse contexto, o alcance do Marketing digital é incomparável. Estratégias para a geração de , ou seja, aleads captura de e-mails de potenciais compradores de um produto ou ideia, acabaram alterando as potencialidades das empresas. As planilhas e os estudos sobre retorno de investimento cederam lugar às métricas e análises algorítmicas. Os algoritmos, por sua vez, são como receitas desenvolvidas pelos programadores para solucionar problemas ou para coordenar a prática na rede. Se você possui uma página de (comércio ), por exemplo, e deseja fazer com que as pessoase-commerce online cliquem em um link específico e sejam direcionadas para uma compra, essa análise auxiliará os programadores a conduzirem os usuários. Ao mesmo tempo, as análises das métricas oferecem diagnósticos a partir da mensuração dos resultados e dos dados comportamentais dos visitantes de uma página. E é a partir do cruzamento dessas informações que é possível prever e resolver problemas que auxiliem na obtenção das metas .online 3.2.3 Comunicação integrada: ferramentas e estratégias A pesquisadora e professora da Universidade de São Paulo, Margarida Kunsch, demonstrou, ao longo dos anos, preocupações sobre a compreensão da comunicação integrada como uma filosofia capaz de nortear toda a comunicação gerada na organização (KUNSCH, 1999). Kunsch (1999) ressalta que a comunicação integrada permite o estabelecimento de uma política global, haja vista que possibilita maior coerência entre os diversos programas comunicacionais por meio de uma linguagem comum a todos os setores. Nesse sentido, é fundamental compreender como os diversos setores trabalham conjuntamente com foco nos objetivos gerais, evitando sobreposição de tarefas. “Trata-se de uma gestão coordenada e sinérgica dos esforços humanos e organizacionais” (KUNSCH, 1999, p. 75). Figura 5 - Comunicação institucional. Fonte: ESB Professional, Shutterstock, 2019. Kunsch (1999) exemplifica, ainda, os diferentes tipos de comunicações existentes que abarcam as diversas ferramentas que se integram. Clique e confira! - -11 Comunicação institucional É aquela que busca construir a credibilidade da organização de modo a influenciar política e socialmente a criação e a consolidação da sua identidade e personalidade. Ferramentas: assessoria de imprensa, propaganda institucional e editoração. Comunicação mercadológica Busca a compreensão das manifestações geradas em torno dos objetivos de vendas de uma organização. Durante muito tempo, a publicidade foi uma arma poderosíssima de conquista de públicos-alvo. Ferramentas: marketing de negócios, propaganda comercial, promoção, feiras, exposições, merchandising e entre outras mensagens persuasivas. Comunicação interna Busca propiciar meios para promover maior integração dentro da organização, compatibilizando os interesses da empresa e dos funcionários. A ideia é viabilizar a transparência, diálogo, estímulo, troca de informações e experiências em todos os níveis. Nesse momento, a pesquisadora traz o conceito de “endomarketing” que corresponde às ações de marketing voltadas para o público interno da organização com o objetivo de promover entre os funcionários e departamentos os valores que posteriormente chegarão aos clientes (KUNSCH, 1999). Ferramentas: metodologias e técnicas da comunicação institucional e mercadológica. Comunicação administrativa Se relaciona aos fluxos e às redes formais e informais de comunicação que permitem o funcionamento do sistema. Esse quadro deixa claras as etapas e ferramentas que compõem a comunicação integrada, porém, é importante adicionar a comunicação digital e suas subdivisões de ferramentas, como: Marketing digital; produção de conteúdo; regras de SEO etc. 3.3 Comunicação integrada II Além dos pontos analisados, é fundamental debater as estratégias de comunicação em períodos de crise. Nesses momentos, é fundamental compreender as melhores maneiras de utilizar a comunicação efetiva, ultrapassando em relevância as que possam ser disseminadas.fake news Um elemento fortemente abordado quando o assunto é comunicação corresponde às gestões de crises nas empresas. Para compreender esse processo, é fundamental delimitar os tipos de crises existentes para depois analisarmos as formas de lidar com eles no âmbito da comunicação. VOCÊ SABIA? O termo “ ”, cuja supressão ficou conhecida como “www”, designa aworld wide web interligação de hiperdocumentos e hipermídias no mundo digital. Em português, utiliza-se o termo “rede mundial de computadores”, mas, em inglês, é o termo que designa teia. Penseweb da seguinte maneira: da mesma forma que a teia de aranha conecta diversos pontos, a Internet possui o mesmo sentido de interconexão. - -12 3.3.1 As diretrizes da crise Bueno (2013)compreende que a gestão de crises deve incorporar processos de planejamento que privilegiam a prevenção, o esclarecimento e a mobilização das comunidades atingidas, bem como a resposta imediata do poder público e, assim, chegar a um sistema de comunicação ágil, transparente e que promova a circulação das informações. Assim, o autor elaborou um panorama sobre essas situações críticas, comumente denominadas como “desastres”, classificando-as quanto à tipologia, ao perfil, à criticidade e à intensidade. Abaixo, listamos algumas dessas explicações. Acompanhe! Quanto à causa primária, os desastres podem se subdividir em naturais ou humanos. Os desastres naturais podem ser de quatro tipos: • corpos vindos do espaço, como meteoritos; • os relacionados à geodinâmica terrestre externa, ou seja, furacões, tornados, ciclones, avalanches, nevascas, inundações, enchentes, estiagens, secas ou incêndios florestais; • os relacionados à geodinâmica terrestre interna, ou seja, terremotos, maremotos, tsunamis, ações de vulcões, erosões terrestres, marinhas ou fluviais; • os relacionados a desequilíbrios como pragas animais ou vegetais (BUENO, 2013). Por outro lado, os desastres humanos subdividem-se em três tipos: • de natureza tecnológica, que se relacionam à construção civil, meios de transporte, incêndios em instalações industriais, produtos perigosos; • de natureza social, envolvendo convulsões sociais, conflitos bélicos, degradação dos recursos naturais; • de causas biológicas, derivados da disseminação de doenças que podem ser transmitidas por fontes diversas, como água, alimentos, sangue, secreções orgânicas contaminadas por insetos ou animais. Os desastres podem ser classificados como súbitos ou de evolução aguda, de evolução crônica ou gradual ou pela conjugação de efeitos parciais. Quanto à intensidade, os desastres podem ser classificados em acidentes, desastres de médio porte, de grande porte e de muito grande porte (BUENO, 2013, p. 47). Bueno (2013) continua explicando que o planejamento de crise engloba três etapas: • prevenção da situação crítica: essa etapa inclui a análise detalhada das ameaças, compreendendo a população que pode ser afetada; • adoção de medidas que permitam reduzir os riscos; • enfrentamento do desastre: “aqui é possível analisar a implementação de um sistema que possa avaliar o impacto do desastre, bem como dar assistência às pessoas, resgatá-las e propiciar tratamento, caso seja necessário” (BUENO, 2013, p. 48). Os pontos levantados acima não estão diretamente relacionados à atividade de comunicação, porém, em um processo de prevenção e gerenciamento de crise, esses aspectos se transformam na vitrine da organização. Ou seja, a partir do momento em que se observam as devidas medidas sendo tomadas de modo a reestabelecer o ecossistema pré-crise, a imagem da organização é afetada positivamente. Obviamente a primeira etapa é justamente o processo de medidas que evitaria uma crise. Melhor do que o enfrentamento de um desastre, tomar as devidas providências para que ele não ocorra é, sem dúvida, a melhor saída. • • • • • • • • • • - -13 3.3.2 A comunicação integrada nas gestões de crise Em momentos de crises e desastres — principalmente aqueles causados por uma organização —, a dificuldade em conversar com o público de interesse ou com as vítimas do ocorrido é crescente. O fato de a mídia convencional disputar espaço com as produções anônimas das redes sociais, por exemplo, também se transforma em um fator de risco, haja vista que ambos os processos são difundidos massivamente. Dois conceitos da mídia tornam-se importantes nesse momento: as e a pós-verdade. As sãofake news fakes news mensagens difundidas — majoritariamente com interesses eleitorais ou ideológicos — que objetivam confundir a veracidade dos fatos. Ao mesmo tempo, o conceito de pós-verdade caminha ao lado dessa ideia, e faz com que as pessoas estejam propensas a recusar fatos em detrimento das verdades que carregam e do “lado” que assumem em determinados aspectos. VOCÊ O CONHECE? Você já ouviu falar em Alan Turing? Mesmo que não conheça essa importante personalidade do mundo digital, você certamente utiliza a tecnologia criada por ele. Em meio à Segunda Guerra Mundial, o matemático criou uma máquina capaz de decodificar códigos, criando, desse modo, o computador. O computador foi criado antes mesmo da televisão. Assista o filme “O jogo da imitação” e conheça um pouco mais sobre essa grande personalidade. - -14 Figura 6 - Planejamento estratégico. Fonte: Rawpixel.com., Shutterstock, 2019. Esses dois conceitos foram evocados pois fazem parte da realidade digital que permeia a comunicação integrada. Os profissionais que tiverem que lidar com desastres, crises e outros problemas frente às organizações terão que ter estratégias voltadas para esses dois elementos. Ao mesmo tempo, Bueno (2013, p. 53) demonstra que o planejamento de comunicação precisa se centrar na disseminação de informações de qualidade, angariando pessoas que compreendam os acontecimentos e se tornem porta-vozes da versão da organização sobre os fatos. Então o tripé “formar, informar e mobilizar” deve ser o foco da atenção daqueles que estão à frente das organizações. Ao mesmo tempo, o apoio da mídia como difusora das mensagens oficiais é essencial, haja vista que o alcance midiático é uma poderosa ferramenta aliada nessas situações. Por fim, em situações críticas, postula-se a “adoção de um processo de comunicação integrada, criando condições para a articulação entre vários órgãos” (BUENO, 2013, p. 56). Desse modo, é importante que os gestores assumam a responsabilidade em relação às fatalidades, acidentes e desastres que possam acometer comunidades e populações dos entornos. Por conta disso, a escolha dos canais midiáticos de credibilidade que prestarão informações também é fundamental para evitar que fontes oportunistas ou sensacionalistas se debrucem sobre o tema, gerando pânico e desinformação. - -15 3.4 Liderança e gestão de equipes Nos processos de gestão de equipes, o papel da liderança é visto como fundamental ao norteamento das funções da equipe. Porém, com as novas tecnologias, essa atividade está sofrendo modificações significativas. Veja como e por qual motivo neste tópico. 3.4.1 Gestão estratégica na comunicação Kunsch (2006) conecta à gestão a função estratégica do profissional de comunicação, ou relações públicas. Para a autora, o setor deve atuar em conjunto com outras áreas da comunicação propriamente dita, somando esforços globalmente para atingir os objetivos da organização. Clique nas abas e confira! Integração Esses objetivos devem estar claramente definidos pelo plano estratégico da organização que trabalha em parceria com todos os outros setores da empresa. A integração também é fundamental dentro da organização. Excelência n o s processos Desse modo, compreende-se que o envolvimento desse profissional na administração estratégica, bem como sua participação nas decisões da organização, é fundamental. Para buscar a excelência nos processos, o profissional de relações públicas deve fazer parte da cúpula diretiva, haja vista que as decisões podem afetar a missão, os objetivos e valores da organização (GRUNING; VERCIC; GRUNING, apud KUNSCH, 2006, p. 131). Planejamento O planejamento de relações públicas envolve a comunicação das organizações na sociedade e deve ser recorrente nas missões da organização. A gestão estratégica não pode se limitar às análises da estrutura dos mercados, sendo importante incorporar o pensamento estratégico na práxis do cotidiano (KUNSCH, 2006). Desse modo, podemos compreender o planejamento como parte integrante da gestão estratégica, sendo o suporte que o profissional de comunicação deve prover diante da alta direção da organização, demonstrando conhecimento sobre o cenário, ameaças e oportunidades presentes nas mais diversas situações. “Essas ações deverão atingir principalmente aqueles públicos estratégicos ( ) que transcendem o âmbito local,stakeholdersatingindo mesmo dimensões interculturais com organizações de outros países, face à realidade da sociedade global” (KUNSCH, 2006, p. 133). A autora compreende que, para administrar estrategicamente a comunicação organizacional, alguns passos são fundamentais: • revisão e avaliação dos paradigmas organizacionais vigentes e da comunicação; • reconhecimento e auditoria da cultura organizacional; • identificação e avaliação da importância do capital intelectual integral das organizações o que, para ela, nem sempre é levado em conta. Elaborar a comunicação para uma empresa ou organização pública, por exemplo, pode ser muito mais fácil, pois ela já pode prescindir de um planejamento que cumpra os tópicos da administração estratégica. Por outro lado, administrar a comunicação nas organizações pensando em todos os públicos envolvidos e partes interessadas, ou seja, , é um grande desafio que pode ser executado em parceria com a área de Marketing,stakeholders resultando em elementos, planos e programas de ações facilmente mensuráveis. Kunsch (2006) também afirma que as funções de um profissional de relações públicas ou comunicação dentro de uma organização não devem ser vistos como “perfumaria”, ou seja, não são dispensáveis, mas, sim, essenciais para a construção da imagem e também para alcançar os valores e objetivos da empresa. Para isso, a autora se • • • - -16 uma organização não devem ser vistos como “perfumaria”, ou seja, não são dispensáveis, mas, sim, essenciais para a construção da imagem e também para alcançar os valores e objetivos da empresa. Para isso, a autora se vale da pesquisa coordenada por James E. Gruning (KUNSCH, 2006), que observou a existência de três esferas ou núcleos de excelência da comunicação. Clique e confira! Núcleo de conhecimento Diz respeito à capacidade da administração estratégica e trata da comunicação assimétrica, aquela que se baseia na persuasão, e da simétrica, aquela que se baseia no entendimento. Ou seja, o administrador da comunicação não é um técnico. Núcleo intermediário Diz respeito às interações do departamento de comunicação com os demais participantes de poder das organizações. Núcleo de cultura participativa, ou cultura corporativa Baseia-se no trabalho em equipe que estimula os demais membros da organização a participarem da tomada de decisões, dispensando posições autoritárias e estimulando o livre pensamento (KUNSCH, 2006). Enfim, os resultados dos estudos concluíram que os atributos da comunicação, para que se consiga atingir a excelência, são: • o valor que o executivo principal e os membros da alta cúpula administrativa designam para a comunicação; • o papel e o comportamento do líder responsável pela comunicação; • o planejamento estratégico; • a realização de pesquisas que possam fundamentar o trabalho e que consideram a cultura corporativa (KUNSCH, 2006). 3.4.2 Gestão e liderança na Era Digital As tecnologias da informação são transformadas, e, ao mesmo passo, o corpo de trabalho também vai se transformando. Diariamente, é possível observar que os jovens chegam no mercado de trabalho com inovações, necessidades diversas e possibilidades que conversam com o tempo atual. Nesse sentido, a inserção no mundo digital se transforma em uma pauta necessária para os tempos modernos. Ao longo dos anos, serão observadas outras tantas transformações que implicarão em mudanças na práxis dos profissionais de comunicação. Pensando nisso, Bueno (2013) debateu a necessidade da criação de um novo modelo de inovação e de criação de valor chamado “ ”. Este conceito respeita o fato de pessoas oupeer production grupos autônomos se mobilizarem para propor novos produtos, processos, resolver problemas e até instaurando gamas infindáveis de bens e serviços. Clique nas setas e conheça mais sobre o tema. Essas inovações são disponibilizadas com o código aberto para que todos possam compartilhar ou utilizar em suas empresas. Assim, as redes de mídias sociais geram um ambiente que aceita esse novo tipo de posicionamento dos usuários, haja vista que esse processo revoluciona a relação das organizações com seus stakeholders. Para que os novos ambientes de trabalho compreendam as práticas e a lógica dos novos membros que estão chegando é fundamental entender a participação dos jovens e sua convivência com as mídias digitais, bem como compreender que o modo de trabalho deve ser aberto e colaborativo em todas as esferas. Bueno (2013) compreende, então, que é fundamental que as organizações redimensionem sua cultura organizacional, seu processo de gestão e a disposição das lideranças que compreendem e se comprometem com esse novo modo de trabalho. “Esse novo modelo de liderança afina-se com os novos tempos, mas é fundamental • • • • - -17 esse novo modo de trabalho. “Esse novo modelo de liderança afina-se com os novos tempos, mas é fundamental perceber que mesmo empresas tidas como modernas ainda exibem práticas administrativas derivadas de um processo de gestão autoritário” (BUENO, 2013, p. 65). Bueno (2013) compreende, ainda, que as mídias sociais e o perfil dos jovens acabam revolucionando o mercado de trabalho e exigem novas propostas de comunicação interna. Contudo, as mudanças vão além disso; liderança, relacionamento entre funcionários e diversas transformações no dia a dia estão ocorrendo. As demandas da geração Y interferem diretamente em sua forma de trabalho. Por conta disso, é fundamental compreender que essas mudanças na forma de ver o mundo, inclusive, interferirão na rotina e na comunicação dentro da organização (BUENO, 2013), sendo os processos de liderança impactados diretamente por essas questões. Os líderes não podem exercer suas funções de forma autoritária, mas também não podem ser centralizadores, arcaicos e muito menos não compreender a relação dos jovens com seus , porsmartphones exemplo. Ao mesmo tempo, desloca-se as questões referentes às máximas do trabalho que eram computadas por horas para a qualidade das entregas. Não é importante compreender ou fiscalizar onde os funcionários trabalharam (daí surge a importância do em suas rotinas) e muito menos quanto tempo se levou para ahome office construção das atividades. O fundamental, nesse debate é a entrega e a qualidade daquilo que foi feito. Bueno afirma que a “comunicação interna transcende os limites e espaços estabelecidos para o trabalho e incorpora a lógica das mídias digitais em suas rotinas” (2013, p. 67). Atualmente, a comunicação interna é pública e saiu dos sistemas clássicos de relacionamento com os públicos internos. “Os jovens têm sinalizado para a importância de duas posturas novas a serem observadas na administração moderna: a flexibilidade organizacional e a descentralização do poder” (BUENO, 2013, p. 67). Além disso, esses dois universos se unem com a economia do conhecimento, ao passo que se baseiam na inovação, na gestão participativa e na criação de condições para o efetivo comprometimento dos públicos internos. Bueno (2013, p. 68) compartilha que algumas novas regras devem ser incorporadas, como: • respeitar o fato de que os clientes e funcionários têm poder; • compartilhar sempre para construir confiança; • alimentar a curiosidade e a humildade; • manter a abertura responsável; • perdoar os fracassos. Atualmente, percebemos que o modelo atual de gestão contraria essas questões justamente por entender que o poder deve ser descentralizado, como se ele fosse fundamental para manter a estabilidade dentro da organização, ou até mesmo a governabilidade. Para Bueno (2013), esse modelo que enxerga que as informações devam ficar enclausuradas acabam impedindo mudanças e sendo resistente quanto às ideias divergentes, ao pluralismo de opiniões e também à absorção de novas formas de trabalho. E nesse novo universo de trabalho que os gestores tradicionais acabam sendo avessos às transformações e rejeitam, inclusive, a inclusão das novas tecnologias. O relacionamento com os chefes, abertura para executar trabalhos e o suprimento das buscas pelo desenvolvimentopessoal dos funcionários é outro ponto que deve ser atingido. Assim, os funcionários se motivam permanentemente com a liderança quando ela consegue alinhar os objetivos da organização e as necessidades desses grupos de indivíduos. Síntese Chegamos ao final desta unidade. Aprofundamos nosso conhecimento sobre gestão de equipe e comunicação integrada. Nesta unidade, você teve a oportunidade de: • compreender a evolução das teorias digitais; • compreender como se estruturam os fluxos comunicacionais na Era Digital; • aplicar a comunicação digital nas organizações; • • • • • • • • - -18 • aplicar a comunicação digital nas organizações; • aplicar comunicação integrada; • compreender o histórico de surgimento das redes sociais e mídias digitais; • verificar como se desenvolve gestão e liderança na Era Digital. Bibliografia BARBERO, J. M. . Rio de Janeiro: UFRJ, 2006.Dos meios às mediações BARBIERI, U. F. : a aprendizagem da liderança e da inovação. São Paulo:Gestão de pessoas nas organizações Atlas, 2013. BUENO, W. da C. . Barueri, SP: Manole, 2015Comunicação empresarial e sustentabilidade BUENO, W. da C. . 2013. , São Bernardo doGestão e estratégias de comunicação em situações críticas C&S Campo, v. 34, n. 2, p. 41-66, jan./jun. 2013. BUENO, W. da C. Comunicação interna e liderança aberta: os desafios de incorporar a geração Y e as mídias sociais. , v. 19, ano 10, 2013.ORGANICOM GALINDO, D. . Vol. 1: A comunicação integrada de marketing e seu caráterComunicação organizacional multidisciplinar. São Paulo: Saraiva, 2009. HALL, S. idade. São Paulo: Lamparina, 2014. Identidade Cultura na pós modern JENKINS, H. . São Paulo: Aleph, 2009.Cultura da Convergência KUNSCH, M. Planejamento e gestão estratégica de relações públicas nas organizações contemporâneas, Anàlisi: , n. 34, p. 125-139, 2006. 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