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Trabalho - Telemarketing para vendas de plano de saúde - Dir do Trabalho II

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
PROFESSORA: RENATA MILANI CALDAS COELHO 
DIREITO DO TRABALHO II 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TELEMARKETING PARA VENDAS DE PLANO DE SAÚDE 
 
 
 
 
 
Ana Carolina Ávila 
Matrícula: 201807146073 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Florianópolis, 20 de novembro de 2020. 
 
Em 1919 foi criada a lei de Acidentes do Trabalho, tornando compulsório 
o seguro contra o risco profissional. Do projeto de lei sobre acidentes de trabalho 
em 1918, que foi regulamentado pelo Decreto 13.498, de 12.03.1919, onde 
surgiu a primeira lei brasileira em favor do infortúnio laboral. Sendo que antes 
dela surgir tais questões eram solucionadas pelas regras vigentes do direito 
comum. Este decreto veio a previr a obrigatoriedade pela reparação aos danos 
decorrentes dos infortúnios laborais, adotando como tese a teoria do risco 
profissional, na qual surge para o empregador o dever de reparação em razão 
de este dispor de benefícios e lucros advindos das atividades laborativas, ficando 
responsável por qualquer risco que esta possa a acarretar ao seu empregado. 
Entretanto, este decreto não previu o INSS ou qualquer outro meio que 
garantisse o pagamento de indenizações por lesões referentes a acidentes de 
trabalho, o que acabou por deixar os trabalhadores sem qualquer ressarcimento. 
 
 
Em 1923 houve a criação da caixa de aposentadorias e pensões para os 
empregados das empresas ferroviárias, marco da Previdência Social. Esta 
medida tinha o intuito de resguardar o futuro de trabalhadores envolvidos em 
uma atividade propícia a acidentes, na época havia discussão parecida sobre 
este tema na Argentina, servindo te inspiração para esta, que igualmente 
propunha a adoção de CAPs em seu país. Cada empresa ferroviária deveria criar 
sua própria CAP, que era custeada com fundos do empregador, além de 
delimitar o grau de contribuição dos trabalhadores e os benefícios oferecidos a 
quem aderisse ao plano. Após a entrada da lei em vigor, outras classes também 
começaram a lutar por benefícios semelhantes, ainda que em caráter privado, já 
que os fundos eram estruturados e mantidos pelas próprias empresas. 
 
Em 1930 houve a criação do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, 
atual MTPS. Hoje esse ministério é responsável por elaborar formas de geração 
de emprego e renda, além de emitir documentos e fiscalizar as relações 
trabalhistas no Brasil, investigando denúncias de trabalho escravo e infantil e o 
cumprimento da legislação por parte das empresas. Mas sua criação teve outro 
propósito. Quando surgiu, em 1930, a ideia era que a pasta fosse responsável 
por intermediar as relações entre trabalhadores e empresários, até sob sob a 
responsabilidade do Ministério da Agricultura. Uma das primeiras medidas do 
novo ministério neste sentido, foi criar uma nova regulamentação da atividade 
sindical, com critérios para a criação de sindicatos. 
 
 
 
PPRA – PROGRAMA DE PREVENÇÃ DE RISCOS AMBIENTAIS. Esta 
Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da elaboração e 
implementação do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, que 
visa à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da 
antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente controle da ocorrência 
de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, 
tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. 
As ações do PPRA devem ser desenvolvidas no âmbito de cada 
estabelecimento da empresa, sob a responsabilidade do empregador, com a 
participação dos trabalhadores, sendo sua abrangência e profundidade 
dependentes das características dos riscos e das necessidades de controle. 
Cabe aos trabalhadores: colaborar e participar na implantação e execução do 
PPRA; seguir as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do 
PPRA; informar ao seu superior a ocorrência que, no seu entendimento, possam 
implicar riscos à saúde dos trabalhadores. 
Quanto a informação, os trabalhadores interessados terão o direito de 
apresentar propostas e receber informações e orientações a fim de assegurar a 
proteção aos riscos ambientais identificados na execução do PPRA. Os 
empregadores devem informar os trabalhadores sobre os riscos ambientais que 
possam originar-se nos locais de trabalho e sobre os meios disponíveis para 
prevenir ou limitar tais riscos afim de proteger dos mesmos. 
Os PRC devem possuir procedimentos operacionais, com o objetivo de informar 
sobre os riscos da exposição e as medidas de prevenção necessárias, para as 
atividades que se seguem: identificação e qualificação do profissional 
responsável pela operação. 
O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) deverá conter, 
no mínimo, a seguinte estrutura: a) planejamento anual com estabelecimento de 
metas, prioridades e cronograma; b) estratégia e metodologia de ação; c) forma 
do registro, manutenção e divulgação dos dados; d) periodicidade e forma de 
avaliação do desenvolvimento do PPRA. Deverá também ser efetuada, sempre 
que necessário e pelo menos uma vez ao ano, uma análise do PPRA para 
avaliação do seu desenvolvimento e realização dos ajustes necessários de 
forma a estabelecer novas metas e prioridades. 
 
PCMSO – PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO SAÚDE 
OCUPACIONAL. Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece os requisitos 
para o desenvolvimento do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional 
- PCMSO nas organizações, com o objetivo de proteger e preservar a saúde de 
seus empregados em relação aos riscos ocupacionais, conforme avaliação de 
riscos do Programa de Gerenciamento de Risco - PGR da organização. 
Esta Norma se aplica às organizações e aos órgãos públicos da 
administração direta e indireta, bem como aos órgãos dos poderes legislativo e 
judiciário e ao Ministério Público, que possuam empregados regidos pela 
Consolidação das Leis do Trabalho - CLT. O PCMSO é parte integrante do 
conjunto mais amplo de iniciativas da organização no campo da saúde de seus 
empregados, devendo estar harmonizado com o disposto nas demais NR. 
Devendo competir ao empregador: garantir a elaboração e efetiva 
implantação do PCMSO; custear sem ônus para o empregado todos os 
procedimentos relacionados ao PCMSO; indicar médico do trabalho responsável 
pelo PCMSO. Inexistindo médico do trabalho na localidade, a organização pode 
contratar médico de outra especialidade como responsável pelo PCMSO. 
O médico responsável pelo PCMSO, caso observe inconsistências no 
inventário de riscos da organização, deve reavaliá-las em conjunto com os 
responsáveis pelo PGR. 
O exame clínico deve obedecer aos prazos, sendo no exame admissional: 
ser realizado antes que o empregado assuma suas atividades. Já no exame 
periódico, deve ser realizado de acordo com os seguintes intervalos: para 
empregados expostos a riscos ocupacionais identificados e classificados no 
PGR e para portadores de doenças crônicas que aumentem a susceptibilidade 
a tais riscos: a cada ano ou a intervalos menores, a critério do médico 
responsável; de acordo com a periodicidade especificada no Anexo IV desta 
Norma, relativo a empregados expostos a condições hiperbáricas; para os 
demais empregados, o exame clínico deve ser realizado a cada dois anos. No 
exame de retorno ao trabalho, o exame clínico deve ser realizado antes que o 
empregado reassuma suas funções, quando ausente por período igual ou 
superior a 30 (trinta) dias por motivo de doença ou acidente, de natureza 
ocupacional ou não. 
 
A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA, tem como 
objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo 
a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a 
promoção da saúde do trabalhador. As atribuições da CIPA são: - identificar os 
riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de riscos, com a participação 
do maior númerode trabalhadores, com assessoria do SESMT, onde houver; - 
participar da implementação e do controle da qualidade das medidas de 
prevenção necessárias, bem como da avaliação das prioridades de ação nos 
locais de trabalho; - realizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento das 
metas fixadas em seu plano de trabalho e discutir as situações de risco que 
foram identificadas. 
 
 
 
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